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Capítulo 60

3226palavras


Se sentia muito animada, na verdade, estava radiante.

Depois que os convidados foram embora, decidiu que o melhor a fazer seria ir para o seu quarto.

— Estou me sentindo cansada, vou me retirar.

Apesar de não ser verdade, já que se sentia em alerta, o corpo energizado, mas queria ir para o quarto.

— Claro querida — o pai murmurou a dispensando.

Se levantou em um rompante, segurando no braço da irmã, a chamando com o olhar para que a acompanhasse.

Vivien, sem pestanejar, a seguiu.

Foram direto para o quarto e quando adentraram no mesmo, não conseguia mais se conter.

— Vivi, estou muito feliz!

— É mesmo? Nem parece. Mas, se está feliz, também fico. Mas, posso saber o porquê? — a loira disparou retirando seus ornamentos.

— Ora, mas que pergunta é essa? Estou feliz porque finalmente as coisas estão dando certo — disparou sorridente, se sentando à frente da escrivaninha, pegando uma folha para escrever um recado.

— Acha isso?

— É claro. Audrey está noiva e logo vai se casar. E só vai faltar você para que assim eu fique livre para me casar com Charlie — falava animadamente, ainda a escrever.

Esperou que a mais velha comemorasse ao perceber sobre o que estava falando, mas a loira nada disse e o silêncio acabou por chamar a atenção.

Olhou no espelho, vendo o reflexo da irmã que parecia estar pensando, não muito animada.

— O que foi? — questionou se voltando para ela.

— Não tenho tanta certeza disso, Cell.

— O que quer dizer?

— Não acho que esse arranjo matrimonial agrade Audrey.

— E tem alguma coisa que a agrade? — disparou desgostosa.

— Você sabe que isso não é certo — a mais velha murmurou.

— Pare com isso, Vivien! — ralhou bufando, lacrando o recado, logo em seguida tocando a sineta para chamar uma das empregadas.

— Bem, só estou pensando...

— Deixe de besteiras. Audrey não sabe o que quer da vida. Tenho certeza que isso será o melhor para ela.

— Não teria tanta certeza assim.

— Como não? Ela vai se casar com o futuro visconde. Terá um título de nobreza e uma grande fortuna. Ela vai ter mais sorte do que nós duas juntas.

— Bem, pensando por esse lado, é verdade, mas...

— Mas, nada! Pensei que estivesse do meu lado!

— E estou!

— Então pare de pensar assim, até porque quando Audrey se casar, você pode se casar com Andrew.

— E quem disse que quero me casar com ele?

A olhou incrédula, disparando:

— Isso é óbvio, já que está apaixonada por ele.

— Quem disse que estou apaixonada por ele?

— Vivien!

— Tudo bem! Mas, quem disse que ele quer se casar comigo?

— Não precisa se preocupar com isso. O interesse dele é óbvio. Durante o jantar até fez questão de se sentar ao seu lado. É só uma questão de tempo até que seja oficializado o cortejo.

— Mas, o pai dele disse que não permitiria outro relacionamento entre nossas famílias — disparou irritada.

— Ele disse isso apenas para aborrecer nosso pai. Todo mundo sabe que os dois não se dão muito bem. Mas, tenho certeza que se Andrew demonstrar seu interesse, o visconde vai ceder ao desejo do filho.

— Não teria tanta certeza. Ele parecia muito convicto — murmurou não muito confiante em suas palavras.

— Não precisa se preocupar. Tenho certeza disso. Vocês dois vão ficar juntos.

A loira ficou quieta a analisar suas palavras, abrindo e fechando a boca, parecendo querer falar algo, mas sem conseguir formular as palavras.

Quando estava prestes a falar algo, foram interrompidas pela empregada que adentrou no quarto.

— Por favor, me ajude com as roupas — Vivien disparou para a moça que se prontificou a realizar o serviço.

— Sim, senhorita.

— Não vai se trocar? — a loira questionou ao notar que ainda estava com suas vestes do jantar.

Sem lhe dar atenção, pegou o recado, o entregando a empregada.

— Por favor, entregue esse bilhete com grande urgência ao destinatário — completou a entregando um pequeno papel com seu nome. — E diga que é urgente. Estou o esperando.

A mulher a olhava desconfiava, parecendo que ia retrucar, assim concluiu o pedido a estendendo seus brincos de pérolas.

— Sim senhorita — por fim falou aceitando o suborno sem reclamações saindo do quarto.

— O que está fazendo? — a loira inqueriu chocada.

— Estou enviando um recado a Charlie — disse simplesmente.

— Para que?

— Para contar as novidades.

— A esta hora? Não podia esperar até amanhã?

— Infelizmente, não. Estou muito animada e precisava contar a ele as novidades o quanto antes.

— Você deu os seus brincos! — acusou transtornada.

— É claro. Como esperava que a empregada fizesse o que estou pedindo de boca fechada? — questionou de sobrancelha arqueada.

— Já fez isso antes?

— Sim. Sempre que preciso de algo que prefiro que fique em sigilo, a peço tais favores.

— Você compra o seu silêncio, isso sim!

— Não a ouvi reclamar.

— Não acredito — murmurou indignada.

— Ah, minha querida irmã, deixa de ser tão ingênua.

Vivien nada disse, mas sua indignação era evidente a encarando em descrença.

Nem se importou, lidaria melhor com a irmã mais tarde, agora tinha coisas a tratar.

Olhando pela janela do quarto não demorou muito para ver uma carruagem bastante familiar parar a entrada da casa.

Sorriu em satisfação, se apressando para pegar o casaco para se proteger tanto da friagem noturna quanto dos olhares curiosos.

— O que pensa que está fazendo? — a mais velha disparou se levantando e postando a sua frente para impedi-la de continuar.

— Estou de saída. Charlie está a minha espera.

— O quê? — disparou em um grito, logo baixando o tom de voz para não chamar a atenção. — Está louca?

— Deixe de drama, Vivien. Será um breve encontro. Apenas conversaremos um pouco e prometo que logo estarei de volta.

— Isso é muito arriscado. E se alguém a ver?

— Pode ficar tranquila quanto a isso. Ninguém notará a minha breve ausência. E posso confiar cegamente em minha querida irmã, que não dirá nada a ninguém.

— É claro que não vou contar, mas é perigoso e muito irresponsável de sua parte. Como sua irmã mais velha, tenho o dever de adverti-la e também impedi-la de fazer uma loucura.

— Deixe de besteiras. Estou atrasada — forçou passagem a afastando para o lado.

— Celine!

— Já disse que não precisa se preocupar. Logo estarei de volta — concluiu saindo do cômodo.

a irmã não a seguiu, apesar de ser nítido o seu resmungar de reprovação por enquanto que fechava a porta.

Como o esperado, a casa estava deserta. Todos os seus integrantes se encontravam em seus aposentos.

Mesmo assim, não querendo dar chances ao azar, seguiu cautelosamente, evitando ao máximo produzir algum som. Após alguns minutos atingia com maestria a cozinha vazia.

Colocou o casaco, puxando o capuz na cabeça para que ninguém a reconhecesse. Abriu a porta dos fundos que estava destrancada, como tinha combinado com antecedência com a empregada.

Saiu no quintal parcamente iluminado pela lua, seguindo próximo a lateral da casa, se favorecendo das sombras projetadas pela construção.

Não demorou muito para chegar à calçada e até o veículo parado mais além.

Ao se aproximar, acenou para o cocheiro que a reconheceu de imediato, batendo com o chicote na madeira da carruagem. Quase que no mesmo instante a porta se abriu e uma mão surgiu para ajudá-la a entrar.

A segurou com força, entrando no veículo, que imediatamente teve sua porta fechada, sentindo o solavanco com seu movimento repentino.

Sorriu ao ver a figura do seu amado a sua frente, sentado de maneira displicente.

— Charlie — sussurrou timidamente, retirando o capuz da cabeça.

— Minha querida — retribuiu docilmente a direcionando um sorriso de canto que a fez perder o chão. — Sente-se mais perto — concluiu segurando em sua mão para que pudesse se sentar ao seu lado.

A aproximação repentina a deixou rubra, com um calor a subir pelas entranhas.

Estavam tão próximos!

— Vim assim que recebi o recado. Aconteceu algo? — o moreno inqueriu analítico.

— Não... Quer dizer, sim! Mas é uma boa novidade — falou animada.

— Acredito que seja, se não pôde esperar até amanhã.

— Sim! — disparou afoita.

— Então me conte, pois estou ficando curioso.

— Bem, você não vai acreditar no que aconteceu! Acredita que Audrey vai se casar? Ela ficou noiva de Douglas — disparou sem rodeios afoita por transmitir a novidade.

— Mesmo? — ele murmurou após uns segundos de silêncio.

— Sim! Mas o que foi? Pensei que fosse ficar feliz com a notícia — comentou perdida, não entendendo a falta de reação positiva do amado.

— Acredito que deve ficar feliz por sua irmã. Mas, não entendo o porquê de ficar tão animada e ansiosa por me contar.

— Como assim? Não percebe que, com esse casamento, logo iremos nos casar também?

Ele a olhou por alguns segundos apenas a pensar, logo colocando os dedos sobre sua face com ternura, a acariciando.

— Minha querida, é claro que entendo e fico muito animado com a novidade, mas se esqueceu que ainda tem Vivien para se casar, antes que nós dois o possamos fazer? E, pelo o que me lembro, ela não tem pretendentes.

— Isso não é um problema. Essa questão logo será resolvida — disse mais tranquila ao perceber que ele apenas estava pensando em sua irmã que ainda não estava comprometida.

— Não?

— Não! Vivien está mais do que encaminhada.

— Não sabia disso. Com quem? — perguntou, parecendo muito interessado em sua resposta.

— O Andrew— respondeu sem rodeios.

— Andrew? Mas ele não me disse nada sobre. Tem certeza disso?

— É claro. Eles estão apaixonados e é questão de tempo para pedir a mão da minha irmã em casamento. E assim, finalmente estaremos livres para nos casar — falava apressada, ávida por dizer todas aquelas boas notícias.

Sabia que estava exagerando um pouco ao dizer que a irmã e o ruivo estavam perdidamente apaixonados, mas sabia do interesse de ambos e tinha total certeza do que falava.

— Isso é novidade.

— Sim! Não percebe que o nosso sonho de se casar está prestes a se realizar? Isso não é maravilhoso? — seus olhos brilhavam em expectativa.

— É claro — falou simplesmente olhando a sua volta ainda mais pensativo.

— O que foi? Aconteceu algo? — perguntou desanimando-se.

- Não. Porque acha isso?

— É porque estás diferente. Não parece tão feliz com as novidades.

— É claro que estou feliz. É apenas impressão sua. E, confesso que estou um pouco surpreso com a notícia. Pensei que Andrew fosse meu amigo e me contaria sobre seus interesses.

— Não fique assim. Talvez ele apenas não quer fazer alarde — comentou ao notar que estava chateado com a falta de consideração do amigo. — Esqueça disso. Temos que ficar felizes.

Ele ponderou, mas logo anuiu em concordância.

— Tem razão meu amor, devemos comemorar — comentou sedutor, acariciando novamente sua face.

— Sim. Mas não tem como. Está de noite e todos os lugares decentes estão fechados.

— Tem razão, mas podemos comemorar aqui mesmo nesta carruagem.

— Mesmo? Mas não vejo como — comentou pensativa.

— Assim, ficando bem juntinhos — sussurrou perto dos seus lábios, a deixando mortificada.

Sabia que deveria estar vermelha como uma pimenta, e o calor que surgia dentro de si a tirava o fôlego.

— Co... Como? — gaguejou sem conseguir formular uma frase coerente.

Se sentia uma boba por agir de tal maneira. Queria parecer madura e de atitudes, mas sempre que Charlie estava por perto seu cérebro derretia, a deixando completamente sem a capacidade de raciocinar direito.

— Shh. Não diga nada, minha amada Celine — falou depositando um dedo sobre seus lábios.

Nada mais conseguiu pensar, perdida em seus profundos olhos negros.

Se deixou levar por sua presença forte e inebriante perdendo completamente o ar e o último resquício de sanidade ao sentir seus lábios se tocando.

Foi algo divino que a arrematou para as mais altas nuvens. Estava maravilhada com seu toque macio e delicado.

Aquela já era a segunda vez que se beijavam, mas a sensação ainda era a mesma, a de perder o chão e se deixar perder em seus braços.

O beijo que inicialmente era contido, logo se tornou urgente. Seus lábios se entrelaçavam ávidos para poder experimentar mais o sabor do outro. 

 Sentiu quando sua língua invadiu sua boca, a deixando com um princípio de vergonha, mas logo a atiçando a imitar seus movimentos. Era algo novo e fascinante. Não sabia que um beijo podia ser tão profundo e arrebatador.

Seus corpos colados começavam a suar, mas não se importava, ansiosa por sentir mais do seu gosto. Do seu toque.

Sasuke não demorou para passear as mãos por seus braços, segurando em sua cintura, a causando arrepios.

O beijo se aprofundou cada vez mais, sentia um fogo a consumindo por dentro. Estava desesperada por mais, e sentia que Charlie queria o mesmo.

Ele a puxou para mais perto de si, quase se sentando em seu colo. Sem pestanejar retirou sua capa para ter mais contato.

Suspirou em descrença quando ele afastou seus lábios. Estava ofegante, mas não estava pronta para parar. Ele também não estava, sem ao menos lhe dando tempo para abrir os olhos ele a beijou novamente, logo depois, como um explorador, começou a beijar seu pescoço.

Um forte arrepio a acometeu, soltando um gemido quem nem sabia que o continha.

Aquela sensação era nova, única, e incrivelmente sedutora.

Sabia que devia parar, mas não o faria, queria sentir mais.

Como nada fizera para impedir seus movimentos, ele continuou a se aventurar por aquela pele aveludada.

Seus corpos clamavam por mais contato.

Sem aviso, ele dedilhou os dedos por sua panturrilha, subindo gradativamente a saia até a altura das cochas, a apertando com força, depois desceu com maestria uma de suas meias-calças.

Sentir o toque na parte interna de sua perna a fez arrepiar. Isso a inebriava, a deixando completamente perdida.

Seguro de si, ele se aventurou um pouco mais a puxando para seu colo, apertando com força suas nádegas.

Se sobressaltou com o movimento brusco, arregalando os olhos.

Aquilo era muito errado, sabia disso.

E mesmo contra todos os seus desejos, deveria pará-lo antes que algo acontecesse.

— Cha... Char... Charlie — murmurou tentando afastá-lo.

Ele nada disse beijando seu colo, próximo demais dos seios.

— Charlie, não — disse mais firme o afastando com delicadeza.

— O que foi? — ele inqueriu com olhos anuviados de desejo, perdido.

— Não podemos continuar. Não é certo. — falou ainda mais firme, se sentando no banco, arrumando como podia o vestido desalinhado.

— Não precisa se preocupar. Nos amamos e vamos nos casar — comentou acariciando seu rosto.

— Mesmo assim, se alguém descobrir será um escândalo, no qual nenhum de nós precisamos.

— Não estava gostando?

— É claro que estava! — se apressou a falar não querendo o magoar.

Ele sorriu faceiro, dando uma piscadela que a ruborizou.

— Mas não é questão de gostar, mas sim do que é certo. E o que estamos fazendo é errado.

— Tem razão. Mas não consigo me manter longe por muito tempo.

— Nem eu. Por isso, o melhor a se fazer é me deixar em casa.

— Tem certeza? — inqueriu chateado.

— Sim. Não podemos arriscar que alguém me veja. Para todos os fins, estou dormindo no meu quarto.

— Tudo bem. Se é o que deseja — falou batendo na janela da frente comunicando ao cocheiro que os levassem de volta.

Sorriu agradecida, segurando em sua mão com ternura.

— Logo ficaremos juntos para sempre — comentou sonhadora o fazendo sorrir.

Não demorou para chegarem a sua casa. Charlie a ajudou a colocar a capa e com um doce beijo no rosto a conduziu para fora da condução.

Prestou atenção a sua volta com cuidado para ter certeza que não era observada, adentrou na casa fria e escura sem dificuldades já que a empregada deixou a porta aberta.

Se esgueirou com cautela pelos cômodos, evitando emitir ruídos.

Sem enrolar, entrou em seu quarto aliviada por estar segura e longe de problemas.

— O que pensa que está fazendo? — escutou uma voz feminina logo atrás de si a assustando.

Quase gritou, mas se conteve, com medo de acordar todos da casa.

Se virou vendo uma loira furiosa parada a sua frente, segurando uma vela próxima ao rosto.

— Vivien! Quer me matar do coração? — disparou tentando se acalmar, se desviando da irmã para chegar a sua cama.

— Não me respondeu. O que pensa que está fazendo, Celine? — a loira esbravejou possessa.

— Fale baixo ou alguém vai escutar — advertiu receosa.

— Aconteceu alguma coisa? — a loira inqueriu desconfiada.

— Não, porque acha isso? — disparou desentendida.

— Devido a sua expressão assustada e arfante.

— Talvez deva ser por causa do susto que me deu.

— Não é por causa disso — comentou desconfiada.

— Pode ter certeza que foi — disparou ainda tentando se acalmar.

Sabia que estava abalada com todos os contatos físicos que tivera com Charlie. Seu corpo ainda queimava, com o peito a arfar e tinha quase certeza que deveria estar ruborizada, mas Vivien nunca deveria sonhar sobre tais intimidades.

— Eu... Eu não acredito que saiu com Charlie a essa hora da madrugada — voltou a falar, sussurrando revoltada, sendo nítido sua raiva.

— Não seja dramática. Só fui contar para ele as novidades, nada demais.

— Nada demais? Você está louca, Celine? Bateu com a cabeça? E se alguém os vissem? O que acha que aconteceria? — disparou desgostosa, bufando em indignação.

— Não precisa se preocupar, ninguém nos viu.

— Não tem como garantir.

— Ninguém vai saber que fui eu, já que estava com uma capa a ocultar meu rosto. Se por acaso alguém viu algum movimento na casa, pode muito bem pensar que se tratava de uma empregada. Como disse, não precisa se preocupar.

— Você é impossível. Imagine o escândalo que tais encontros podem causar — ainda não estava satisfeita querendo lhe dar mais sermões.

— Não seja tão dramática. Sabe o que penso? Que está com inveja por não ter a coragem que tenho para ir atrás do homem que ama — disparou cansada das palavras da irmã.

Percebeu seu semblante mudar de imediato, ficando possessa de raiva, se aproximando furtivamente, ficando a centímetros de si.

— Meça suas palavras ou irei desferir um belo tapa em sua face para ver se consigo impor um pouco de juízo em sua cabecinha oca. Me respeite, pois, sou sua irmã mais velha. Nunca mais fale comigo assim ou juro que não vou mais colaborar com suas tramoias mirabolantes e contarei tudo aos nossos pais — disparou possessa com olhos vermelhos de fúria.

— Não ousaria fazer isso — sussurrou assustada não conseguindo acreditar nas palavras da irmã.

— Não? Quer me testar?

— É claro que não — se apressou a falar com medo que a irmã começasse a dar um grande escândalo e acordasse a todos.

— Então me respeite.

— Desculpa, não quis dizer isso.

— Sei que não. Só quero que me escute pois apenas quero o seu bem. Não seria nada bom se algo assim caísse na boca das pessoas. Seria um desastre para a sua reputação e para toda a nossa família em geral.

— Não acredito que algo assim pode acontecer — comentou em dúvida.

— Não mesmo? — inqueriu com uma sobrancelha arqueada.

Suspirou resignada concordando com a irmã.

— Me promete que não vai fazer mais isso? E que vai me contar tudo?

— Sim, prometo — concordou receosa, não gostando muito da ideia, mas sabia que o melhor a fazer era aceitar os pedidos da irmã naquele momento.

— Que bom. Você é uma menina muito boa, só precisa de um pouco de juízo.

Sorriu em concordância finalmente conseguindo retirar as vestes e deitar na cama para poder descansar.

Sabia que tinha agido por impulso com a ansiedade de contar as novidades ao amado e que tinha sido má com a irmã. Sabia que merecia o sermão da mais velha e que dali em diante deveria ter muito mais cuidado para encontrar Charlie.

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