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Capítulo 57

1983palavras


Depois de intermináveis três horas, finalmente o recital tinha chegado ao seu fim. E, para a completa surpresa de zero pessoas, tinha sido exatamente igual a todos os outros: longo e maçante e sem talento algum. 

Agora estavam no salão a se servir de comes e bebes ao som de uma banda muito mais agradável aos ouvidos cansados.

Não costumava ser má, mas naquele momento tinha achado chato e desinteressante. E, tinha outras coisas para ocupar a cabeça, como se esconder de Douglas, que, para seu completo desespero, tinha notado a sua presença em um intervalo de tempo muito curto para o seu gosto.

Estava a se esconder do mesmo entre grupos de pessoas a conversar no meio do salão, e de qualquer canto minimamente escondido. E, ao mesmo tempo que tentava se esconder do Stewarts, tentava encontrar Colin, para saber se o mesmo estava bem.

Não queria conversar com ele. Na verdade, o ideal seria que o visse de longe, sem que o mesmo nem ao menos notasse sua presença. Isso seria o suficiente para sanar suas dúvidas.

Como suas esperanças de ver o Wallace e concluir que o mesmo tinha melhorado, foram destruídas, já que o mesmo não comparecera ao evento, se viu obrigada a se aproximar de Davina para saber sobre o mesmo.

Não demorou muito para encontrá-la sozinha a se deliciar com alguns quitutes. Sua vestimenta consistia em tecidos de seda rosa bem claro, com um tecido transparente em cima, com rendas florais douradas bordadas à mão. A gola alta e as mangas longas não impediam a exposição de sua pele em meio a renda, que adornava esses locais. Seu tronco estava bem destacado por conta da presença do espartilho, realçando suas curvas. A saia longa, com a crinolina embaixo, possuía renda apenas na barra, deixando em evidência o delicado tecido rosa. Parecia uma princesa!

Como faria para se aproximar sem levantar suspeitas?

 Não podia simplesmente a perguntar sobre o primo. Isso seria muito estranho.

Mas, sabia que daria um jeito, se aproximando de forma furtiva para que ninguém notasse seus movimentos.

E como quem não quer nada, postou-se ao seu lado, chamando a atenção.

A cumprimentou com um singelo sorriso que de imediato foi retribuído.

-Como está? – perguntou formalmente.

-Bem, e a senhorita? – respondeu de forma educada e serena.

-Também estou ótima.

-Que bom.

Ficaram em silêncio por alguns segundos no qual Audrey aproveitou para se servir de um quitute por enquanto que pensava em como continuar a conversa.

-E a ideia de se tornar professora? Ainda está valendo? – sabia que o assunto era de interesse da morena, por isso resolveu abordá-lo.

-É claro. Não desistirei com tanta facilidade.

-Fico feliz em saber. Então, o que está pretendendo fazer para ingressar nos estudos?

-Essa é uma boa questão. Depois da nossa conversa, tive coragem para falar com os meus pais sobre os meus desejos. Mas, isso não os agradou muito – murmurou desanimada.

-Entendo. É uma pena. Mas, nada é fácil no começo. Também não recebi o apoio que desejava ter na época em que decidi me tornar professora. Mas, apesar dos obstáculos, segui decidida a realizar meu sonho. E assim o fiz. No final eles acabaram tendo que aceitar.

-Tem razão. Não posso desistir com tanta facilidade. Continuarei insistindo. Nem que para isto eu tenha que seguir o meu caminho sozinha – era visível a determinação em seus olhos.

Sentiu orgulho de imediato.

-Isso não será preciso. Poderá contar comigo. Na verdade, ajudarei no que for preciso. Assim que chegar em casa, escreverei uma carta ao diretor do instituto em que estudei, a recomendando a uma vaga.

-Faria isso por mim? – questionou se animando.

-Com toda certeza.

-Obrigada!

-Não precisa agradecer. Não estou fazendo nada demais.

Sorriu feliz com a alegria da mais nova, recaindo em um silêncio reconfortante por alguns minutos. Tempo o suficiente para pensar em algo para falar sobre o que desejava.

-E como estão as coisas em casa?

-Não diria que está tudo maravilhosamente bem, mas está ok.

-Ah, sim. Então, quer dizer que algo está acontecendo?

-Bem, você sabe... Com toda a questão da doença de meu pai, que vem piorando a cada momento, isso acaba deixando todos nós muito sobrecarregados. Minha mãe, coitada, nem me lembro a última vez que a vi saindo de casa. E Bonnie, tão nova, mas com um fardo enorme de ajudar a mãe a cuidar do próprio pai. E Colin. Bem... é Colin.

Prestou o dobro de atenção a menção de seu nome, logo se desanimando ao notar que nada mais conseguiria se não ousasse a realizar perguntas mais invasivas.

E, é claro que não as faria.

Não estava disposta a arruinar ainda mais sua reputação, que nos últimos tempos estava bem abalada.

-Nem sequer posso imaginar tal situação. Sinto muito. Desejo que dias melhores se aproximem.

Não gostava muito do senhor Wallace, já que no passado sofrera um bocado em suas mãos. Mas, sabia que a doença do mesmo, além ser rara e muito misteriosa, também era dolorosa. Sabia que o mesmo estava a pagar por todos os pecados. Por isso, não estava disposta a maldize-lo. Realmente desejava sua melhora, ainda mais por tal situação fazer com que todos a sua volta também sofressem.

-Muito obrigada pelas palavras.

Sorriu solícita, segurando com carinho em seu antebraço, logo depois se afastando para lhe dar um pouco de espaço.

Sabia que não iria conseguir muito mais, e não queria aborrecê-la.

Saiu andando sem rumo, praticamente desistindo de sua missão. Estava frustrada. Isso era um fato. Mas, deveria saber quando desistir.

Andou distraída por algum tempo, até acabar por ver mais ao longe, seu melhor amigo, Lucas.

Não pôde evitar deixar um sorriso matreiro surgir na face. Queria conversar com ele já que não o via há algum tempo. Mas ele estava entretido a conversar com uma moça de pele clara, cabelos castanhos e olhos escuros.

Se ateve a observar curiosa, para saber de quem se tratava. Após analisar por algum tempo, concluiu que não a conhecia, apesar de estranhamente lhe parecer familiar.

Tentou forçar um nome, mas nada surgia. Por fim acabou desistindo, se contentando apenas a observar o amigo a olhá-la com admiração.

Estranhou tal atitude vinda do amigo.

Agora, mais do que nunca, queria falar com ele para saber o que estava acontecendo.

Assim, ficou a espionar até finalmente a ver se afastar.

Nem sequer lhe deu tempo para respirar, se aproximando sorrateira por trás, o cutucando no ombro sem pudor algum.

O mesmo a olhou desentendido, logo deixando um sorriso escapar ao notar que se tratava dela.

-Audrey! – exclamou eufórico.

-Eu mesma. Como está? Faz dias que não nos vemos.

-É verdade. Estava novamente viajando a trabalho. Londres.

-Sim, meu pai comentou. E quando voltou?

-Hoje mesmo.

- E já está com ânimo para comparecer a um recital?

-Bem... Ossos do ofício.

-Mesmo?

-Sim. Depois que a condessa me convidou para cobrir seu evento, todas as outras senhoras estão me convidando com o mesmo intuito.

-Isso não é nenhuma novidade. Todos gostam de chamar a atenção.

-Sim, mas como está? Fiquei sabendo do boato. E, de imediato achei ridículo e sem fundamento algum. Um absurdo!

-Sim, mas não gostaria de falar sobre isto no momento – disse séria, deixando claro seu descontentamento.

-É claro. O que preferir.

-Ok. Me acompanhe – segurou em seu braço, o arrastando para fora do salão, para o jardim anexo, que estava muito mais fresco e livre de olhares e ouvidos curiosos e fofoqueiros.

Sabia que levar Lucas para um canto afastado poderia reacender os corações maldosos dos fofoqueiros, que poderiam voltar a atacá-la. Mas, no momento estava farta de tudo.

-Então, pode falar – quando estavam bem afastados, o convocou, o virando para si, o encarando analítica.

-Perdão? O que?

-Isso mesmo. Pensa que irá se livrar com tanta facilidade de mim?

-Desculpe, mas não estou entendendo –disparou completamente perdido.

-Já que não sabe, tratarei de lhe explicar. O vi conversando com uma dama bem afeiçoada.

Ele abriu a boca para falar, mas o cortou de imediato.

-E, não pense em me enganar. Pois vi seu olhar de bobo apaixonado.

-Como você é sensível – fingiu aborrecimento.

-Estou mentindo?

-Não, não está. Estou completamente apaixonado por ela.

Sorriu feliz com a notícia, se atirando em seus braços para parabenizá-lo pelo ocorrido.

-Não acredito! Estou tão feliz por você! – gritava pela felicidade que sentia pelo amigo, não se importando com o mini escândalo que proporcionava.

Por enquanto que o abraçava fortemente, olhou para cima, tendo o vislumbre de um homem alto a olhá-la. Se sobressaltou, se separando de imediato do amigo para olhar com maior atenção naquela direção, não vendo nada além de uma sacada com sua janela fechada.

-Não acha que está exagerando? – Lucas ria de sua atitude, logo ficando mais sério ao notar sua alteração de humor. – O que foi? – inqueriu preocupado.

-Hã? Nada não – respondeu balançando a cabeça para desanuviar seus pensamentos.

Tinha sido apenas sua imaginação, nada além disso.

Mas, e se não fosse?

-Tem certeza? Ficou séria de repente – voltou a perguntar, ainda não estando satisfeito com suas palavras.

-Sim, estou bem. Mas, como ela se chama?

- Alden.

-É um belo nome. Onde se conheceram?

-Na festa da duquesa Roberts. Durante o jantar ela se sentou ao meu lado e começamos a conversar. De imediato me interessei por ela. Alden é uma mulher muito inteligente e interessante. Além de linda, é claro – falava apaixonadamente.

-Ah, acho que me lembro de ter a visto lá – comentou ao se recordar de ver o amigo sentado ao lado de uma garota a conversar animadamente. – Fico muito feliz por você.

-Obrigado.

-E, sobre o que te pedi aquele dia. Descobriu alguma coisa? – resolveu mudar de assunto.

-Sinto muito, mas não descobri nada. Confesso que não tive tempo, mas prometo que irei investigar.

-Tudo bem, não se preocupe.

-Mas, Audrey?

-Sim?

-Acho que deveria prestar mais atenção nas meninas.

-Nas meninas? Por quê? – questionou perdida.

-Olha, não posso afirmar nada, mas estou achando muito estranho o fato delas sempre aparecerem no jornal e ficarem pelos cantos aos cochichos.

-Elas sempre aparecem por lá?

-Sim. Mais ou menos umas três vezes na semana. Sendo que antes nem sequer as via passando na porta.

-Entendo – murmurou desacreditada.

-Como disse, não tenho nada a comprovar. É só um sexto sentido, por assim dizer. Só estou achando estranho essa nova rotina. Mas, também não quer dizer nada.

-Não, é claro. Você tem razão – falava no automático pensando que a ideia era um absurdo.

-Se quiser, posso ficar de olho.

-Olha, Lucas. Sei que você tem boas intenções, mas não posso acreditar que minhas irmãs estejam envolvidas nisso. Na verdade, não consigo acreditar que alguém esteja. No final das contas, talvez seja somente algo de minha cabeça. Apenas isso.

-Entendo sua incredulidade. Eu também me sentiria assim. Mas, também não se pode descartar a possibilidade.

-É claro. Mesmo assim... Deixa isso para lá.

-Tudo bem. A decisão é sua. Mas, tem certeza?

-Tenho sim. Mas, obrigada pelo aviso.

 Não conseguia conceber tal ideia. Seria muito absurdo.

A cada momento que falava, olhava atentamente na direção da janela, em busca de algo.

Tal atitude não passou despercebida por Lucas.

-Está acontecendo algo? – inqueriu olhando desconfiado na mesma direção.

-Não há nada.

-Audrey... Te conheço muito bem para saber quando há algo errado.

Suspirou derrotada, falando o que lhe afligia.

-Você sabe como o senhor Wallace está?

- Wallace? – questionou perdido.

- Colin – disse o nome em bom som para deixar claro.

-Não. Não sei como ele está. Por que do interesse? – estava desconfiado, parecendo não acreditar no que ouvia.

-Bem, quando o vi pela última vez, não estava tão bem. E, apesar de não nos darmos bem, não sou uma pessoa horrível! Não desejo que o pior aconteça.

-Por isso, gostaria de saber como ele está? Por ser uma pessoa de boa índole e coração?

-Exatamente! – concordou sorrindo de canto.

-Infelizmente, não sei sobre tal assunto.

-Já reparou que para um jornalista, você quase sempre não sabe de nada? – falou em tom brincalhão.

-Ai! Assim me magoa – fingiu estar afetado, de boca aberta de choque, apesar do olhar zombeteiro.

Riu alto, o acompanhando na brincadeira.

-Se quiser, posso tentar descobrir – concluiu, mais sério.

-Obrigado, mas não precisa. Agora, preciso ir. Alden deve estar sentindo a sua falta.

-É mais fácil que eu esteja.

-Então, vamos!

O apressou a voltarem para o salão, pois se quisesse saber se tal visão era verdadeira, deveria ir até o local.

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