Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 52

1514palavras

Estava tranquila, sentindo uma paz reconfortante que a envolvia por completo. Se sentia tão bem como há dias não se sentia, pois, seu sono não fora regado a pesadelos. Na verdade, não sonhara com nada e isso foi reconfortante.

Pressentiu a claridade invadir seus olhos, e mesmo estando com suas pálpebras cerradas, ainda a incomodava.

Tinha acabado de acordar, percebendo que não estava na devida posição, logo sentindo suas costas reclamarem. Mas, não foi isso que lhe chamou mais a atenção, mas sim o apoio de cabeça. Não se recordava de que travesseiros se mexessem.

Achou estranho, virando a cabeça para o outro lado, logo ouvindo uma voz reverberando:

-Está confortável? - se assustou, abrindo os olhos de imediato com a voz baixa, mas rouca, a inquerido, se deparando com olhos acinzentados a encarando de volta, com um nítido sorriso de deboche.

Audrey se sobressaltou ao perceber que estava apoiando a cabeça sobre seu peito, se levantando apressadamente, finalmente se recordou de tudo que tinha acontecido, percebendo que tinha acabado por cair no sono no quarto, com Colin.

Não conseguiu evitar o rubor, ficando envergonhada com toda a situação.

-Pelo jeito, parece que estava muito confortável. Diria até que agradável - ele voltou a falar zombando consigo, a deixando com raiva.

-Não diga asneiras - retrucou revoltada o olhando com severidade.

Apesar da expressão séria estampada na face, por dentro se sentia aliviada por ver que o mesmo parecia estar bem melhor, com o rosto um pouco mais corado, e os lábios em uma boa tonalidade.

Sem se importar, depositou a mão em sua cabeça, percebendo que a temperatura estava igual a sua. Suspirou aliviada ao constatar que o mesmo estava bem melhor.

-Que gesto carinho é esse, senhorita Green? Estou começando a estranhar tais atitudes - falou brincalhão, sorrindo de canto.

-Bem, se está com ânimo para brincadeiras, então significa que já se curou - retrucou mal-humorada, conseguindo como reposta apenas um sorriso presunçoso.

Bufou indignada, disposta a lhe direcionar uma bela de uma resposta, mas acabou por ouvir passos se aproximando, chamando a atenção para a entrada. Se sobressaltou, pois sabia que naquele momento não deveria estar em uma situação muito apresentável.

Tentou se levantar para disfarçar, acabando por reparar que ambos estavam de mãos dadas.

Colin também notou o contato, arqueando a sobrancelha em dúvida, a deixando ainda mais constrangida, puxando a mão de seu aperto, finalmente se vendo livre.

Não podia acreditar que tinha passado a noite deitada sobre o mesmo e ainda por cima de mãos dadas.

Aquilo era absolutamente muito comprometedor.

E se alguém tivesse visto?

Se sua mãe descobrisse algo do gênero, aprontaria um escândalo, obrigando que o Wallace fizesse uma retração.

Nem queria saber o que aconteceria se o assunto se espalhasse pela cidade. Seria alvo de inúmeras fofocas descabidas e estaria arruinada.

Para sua sorte, estavam em um lugar afastado e sem conhecidos e isso poderia ser facilmente esquecido. Só precisava contar com a boa vontade do Wallace para não dizer nada a ninguém.

-A senhorita já se levantou? - viu Inês aparecer em seu campo de visão, um pouco afoita.

-Sim, e acabei vindo o ver - disse tentando despistar.

-Ah, veja bem, parece que está bem melhor - falou se aproximando da cama, aferindo a temperatura, o avaliando.

Aproveitou a deixa para se afastar e não chamar mais a atenção, apesar de ficar observando a mais velha a olhá-lo, para ter certeza de que estava tudo bem.

-Bem melhor agora. Acredito que o pior tenha passado. Agora só precisa de um pouco de descanso e estará revigorado.

Anuiu em concordância, vendo Colin a olhando intensamente. Sem nada para falar, apenas acabou saindo do quarto, não estando disposta a permanecer no lugar.

Acabou reparando que a chuva da noite passada havia cessado e que o sol brilhava forte no céu, indicando que o dia seria claro e quente. Foi até a cozinha, vendo a mesa repleta de quitutes, sentindo o estômago reclamar de fome. Sem pensar, acabou se servindo, não se importando com a etiqueta.

Não demorou muito para a senhora aparecer no seu campo de visão, nitidamente mais contente.

-Me desculpe, estava com fome e resolvi pegar algo para comer - falou ficando constrangida pelo flagrante.

-Não precisa se desculpar. Estava aí para a senhorita se servir. Mas, estou muito feliz pela recuperação do rapaz. Mesmo assim, apesar de ser forte, acabou passando por um forte baque e precisará de um pouco mais de tempo descansando para poder se recuperar completamente.

Apenas concordou, sentindo uma ávida necessidade para sair ao ar livre e colocar todos os pensamentos conturbados em ordem.

-Posso dar uma volta? Preciso espairecer um pouco - disse esperançosa.

-Claro. Suas roupas já estão limpas e secas. Se quiser se trocar primeiro.

Concordou, logo se levantando e indo para um dos quartos, se trocando o mais rápido que podia, logo dando desculpas para sair da casa.

Reparou que a casa ficava envolta por parcas árvores e que o resto era um descampado com a relva alta e dourada. Decidiu explorar um pouco o lugar, visualizando a silhueta de montanhas.

Andava sem uma direção específica. Apenas queria andar, pois assim, quem sabe, sua energia fosse gasta em tal atividade e não iria perder o tempo a ficar pensando em besteiras.

Seu coração estava muito agitado e precisava de algo para se acalmar.

Não demorou muito para se aproximar de uma elevação rochosa, e a escalou sem nenhuma dificuldade, logo chegando à beira de um despenhadeiro. Sentiu a brisa suave beijar-lhe a face, tirando de imediato toda a tensão. Respirou mais aliviada, fechando os olhos para sentir tal sensação, a deixando muito mais calma.

Sorriu, se sentindo revigorada, deixando todos os pensamentos indesejados de lado, ficando a pensar apenas em si mesma e naquele momento de paz.

Não saberia dizer por quanto tempo ficou naquele lugar a divagar para lugares longínquos e desconhecidos. Mas, já podia sentir sua pele queimando devido ao contanto constante do vento frio contra a pele desnuda. Mesmo assim, não se importava, estava satisfeita por tais sensações.

Estava pronta para voltar para a casa, quando acabou por ouvir pedras serem esmagadas logo atrás de si.

Se virou para saber de quem se tratava, se surpreendendo por vê-lo ali.

Colin parou de andar naquele instante, ficando uns bons metros afastado de si. Seu cabelo teimava em bater em sua face, o obrigando de tempos em tempos afastá-lo.

-O que está fazendo aqui? Não deveria estar descansando? - questionou desconfiada e temendo que o mesmo acabasse por passar mal novamente.

-Sim, tem razão. Eu deveria. Mas, acabei dando uma escapadinha. Precisava de um ar mais fresco - Comentou dando de ombros, olhando a sua volta parecendo pensar.

-Pois não deveria. Ainda está se recuperado - estava preocupava, por mais que odiasse, isso era um fato que não conseguia mais disfarçar.

-Não se preocupe. Logo voltarei para os meus aposentos. Apenas vim lhe avisar que o rapaz foi atrás de uma carruagem no vilarejo, para que possa nos levar para casa - tinha dito tais palavras, mas parecia que o mesmo estava a querer dizer outras, e as remoía em pensamentos.

-Ok - concordou, tentando deixar claro que não queria mais estender a conversa.

-Certo. Irei voltar.

Aquiesceu, se virando de costas para não o olhar mais.

-Eu sei o que fez por mim. E, também sei que estou em dívida com a senhorita. Como devo agradecer por tal gesto?

Sua voz rouca reverberou alto, fazendo seu coração se acelerar e quase perder o ar.

Sem conseguir se segurar, voltou a olhá-lo, surpresa com as palavras.

-Agradecer seria o suficiente - se ouviu dizendo, sentindo que seu coração iria falhar ao ver sua expressão séria e sem nenhum sinal do costume deboche e zombaria.

-Pois bem. Então assim será. Muito obrigado por tudo - concluiu a deixando perdida, pois imaginara que devido a seu orgulho, nunca a agradeceria.

Queria dizer algo, mas naquele momento as palavras faltaram, ficando apenas a encará-lo sem saber o que fazer.

Ele apenas anuiu parecendo desconcertado, e dando as costas, foi embora.

Não sabia o que sentir. Sabia que o odiava e que que nunca mais confiaria nele. Mas eram aqueles momentos que a fazia ter dúvidas, inúmeras incertezas sobre o seu verdadeiro caráter.

Tudo seria muito mais fácil se ele sempre fosse um babaca que ficava a irritá-la diariamente, pois teria a total certeza de que ele de nada valia.

Mas, tais atitudes e a amizade, que tivera com o mesmo no passado, faziam com que se perguntasse se seus julgamentos eram corretos.

Estava começado a duvidar de si mesma, pois ficava preocupada com ele, mesmo que não querendo.

Estava com muita raiva de si mesma naquele momento, irritada, pois não conseguia parar de pensar nele.

Se estava bem, se tinha realmente se recuperado. E, ao mesmo tempo, se sentia aliviada, pois sabia que ficaria tudo bem.

E mais do que tudo, sentia raiva de si mesma por estar se traindo ao ficar pensando nele daquela maneira.

Audrey sabia que deveria tomar uma atitude o quanto antes para conseguir o tirar da cabeça, ou enlouqueceria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro