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Capítulo 48

1921palavras


O estranho era que ela estava inclinada para a frente, mas não caía, apesar de não segurar em nada para poder se apoiar.

Mas, logo que o susto inicial passou, acabou notando que algo a segurava com força pelo braço, a puxando para trás.

-Audrey! Você está bem?

Escutou aquela voz inquisitiva logo atrás de si, mas agora em um tom totalmente diferente do costumeiro. Era urgente e muito preocupado.

Virou vagarosamente a cabeça para trás, vendo Colin sentado no mesmo lugar, com uma das mãos a se segurar através da janela aberta, e a outra esticada em sua direção, a segurando com firmeza.

Ele tinha a salvado!

-Audrey!?

A chamou novamente, visivelmente preocupado, ávido por uma reposta.

Engoliu em seco, anuindo em concordância, querendo deixar claro que não havia se machucado, apesar do susto que passara.

Não demorou muito para o ouvir conversando com o cocheiro que se aproximou tão exasperado quanto o outro, abrindo ainda mais a janela para que tivesse maior visibilidade.

-Meu senhor! O senhor está bem? - o homem inqueria desesperado. - Me desculpe! Não consegui desviar do enorme buraco! - exclamava olhando em todas as direções.

-Está tudo bem, Faust. Apenas me ajude a tirar a dama daqui de dentro - Colin tratou de falar sério, logo a puxando mais para perto de si, a afastando da porta escancarada.

-Sim senhor! Venha, senhorita, a ajudarei a sair - o mais velho falava apressado, esticando as mãos para dentro do pequeno espaço, ajudando o Wallace a trazê-la para perto da janela.

-Vamos a tirar por aqui, tudo bem? - Colin a inqueriu prestativo, tendo sua face agora muito perto da sua.

Ao olhar em seus olhos, não viu nada do costumeiro ar frio e esnobe. Ele estava completamente diferente do normal.

Audrey tinha consciência que estava quase sentada em seu colo, mas nada disse, pois, a situação era delicada e não era momento para pensar em tais besteiras. O importante era poder sair dali sem maiores problemas.

Assim, apenas se limitou em acenar em concordância, permitindo que o homem que estava do lado de fora, a segurasse pela cintura, assim a passando pela pequena abertura. Deu graças por ser pequena e magra, conseguindo passar com certa facilidade pela fresta, tendo apenas a saia de seu vestido a se prender na lateral, se rasgando.

Mas, não se importou. Aquilo era o menos importante. Poderia o arrumar depois ou se não houvesse mais jeito, não lhe faria tanta falta, tinha várias outros a sua disposição.

Finalmente sentiu seus pés se apoiarem no chão firme, se sentindo aliviada, conseguindo respirar de fato. Mesmo assim, apenas conseguiu murmurar um pequeno agradecimento ao homem, que se limitou apenas a se voltar para a carruagem, que estava tombada de lado.

Ficou a observar por enquanto que eles tentavam arrancar as laterais da janela, e assim facilitar a saída de Colin, que era bem maior do que ela, e assim teria dificuldades de passar pela abertura. Tal ação demorou uns bons minutos, até que, finalmente, viu a cabeleira negra despontar e o mesmo sair por ela.

Suspirou aliviada, percebendo apenas naquele instante que estava prendendo a respiração, com todo o nervosismo que sentia.

-O senhor está bem? - o cocheiro inqueriu, olhando temeroso para o Wallace que era uns bons centímetros mais alto.

-Sim Faust, estou bem. O que aconteceu? - viu quando seus olhos voltaram a ser frios e analíticos, deixando claro o desagrado que sentia.

-Bem, infelizmente não vi o buraco na estrada e a roda acabou caindo no mesmo. Era muito grande e ela acabou se quebrado, levando a carruagem a tombar de lado. Quase não consegui parar, os cavalos se assustaram e o peso extra acabou pesando muito.

-Os cavalos se machucaram? - disse por fim, olhando mais à frente, para os dois garanhões negros que resfolegavam irritadiços por ainda estarem presos àquele transporte.

-Não, senhorita. Ambos estão bem, mas muito assustados.

-Ainda bem - murmurou dando a volta para olhar melhor o estrago, pisando nas poças de água a sua volta e na lama negra e densa, que tratou de grudar em seus sapatos e na barra da saia.

Ambos a seguiram, também vendo a enorme roda partida em duas. Com toda a certeza não teria concerto, estava destruída.

-O que faremos agora? - Colin inqueriu olhando a sua volta, vendo apenas um enorme descampado em ambas as direções, a se perder de vista, com a estrada completamente deserta.

Seguiu seu olhar, percebendo que seria difícil de conseguir uma ajuda, já que não havia nenhuma construção a vista e, com toda a certeza, não deveria ter uma a léguas.

Olhou desanimada para o céu escuro com nuvens densas, deixando mais do que claro que o dia estava se findando e que logo começaria a chover.

-Bem. Como falta pouco para o crepúsculo, não conseguiremos nenhum tipo de ajuda por agora. Podemos tentar deixar a carruagem de volta em pé, para passarmos a noite e nos protegermos da chuva - o senhor Faust tratou de falar, segurando com nervosismo o chapéu entre as mãos, o deixando extremamente amassado.

-Acha que conseguimos? - Colin inqueriu analisando com nítida atenção o estrago a sua frente, não se sentido nem um pouco satisfeito ao constatar que seu malão havia caído barraco abaixo, com todos os seus pertences.

-Bem, podemos tentar.

-Certo, mas onde o apoiaremos? Sem roda o mesmo não vai continuar em pé - disse ao constatar óbvio. Não havia nada para que pudessem usar de apoio.

-Isso é um problema. Teremos que procurar por alguma coisa. Algum tronco largo ou algo do gênero.

-Acho melhor desistirem. Será perda de tempo - disparou ao observar a bela madeira negra e esculpida a reluzir a sua frente. Tinha uma leve noção de que aquilo deveria pesar horrores.

-Não há escolhas. Vamos tentar - Colin decretou por fim, retirando o casaco de linho grosso no tom negro, o depositando sobre uma cerca do outro lado da estrada.

Nada disse, se limitando a se afastar e ficar a observar ambos os homens a tentarem erguer o veículo. Mas, depois de um bom tempo a realizarem tentativas falhas, chegaram a conclusão de que não conseguiriam.

-Eu avisei - não pôde deixar de alfinetar o outro, que lhe lançou um olhar estreito e desgostoso, nada satisfeito com suas palavras.

- O que faremos? - o Wallace inqueriu para seu empregado, que suspirou pesaroso, tentando pensar em alguma solução.

-Bem, conseguimos o afastar um pouco do barraco, o que significa que não há mais perigos de queda. Podemos passar a noite dentro dela sem nenhum problema - o mesmo disse analítico.

- O que? Você está sugerindo que voltemos lá para dentro? Só pode estar delirando! - disparou nem um pouco feliz.

-É isso ou ficar aqui de fora no escuro - Colin rebateu visivelmente desgostoso.

-Não mesmo! Não entro aí dentro por nada! - falou certa de si, cruzando os braços a frente do corpo, deixando claro que ninguém a convenceria do contrário.

-Você é quem sabe. Mas, tenho certeza de que quando a noite cair e a chuva começar, a senhorita vai desejar estar do lado de dentro. Só não sei se irei aceitar - retrucou, tentando tirar o barro como podia de sua calça de boa alfaiataria. Mas achava difícil. A roupa estava arruinada.

Sorriu internamente. Pelo menos havia algo no qual o mesmo estava a perder.

- O que foi? Está me achando bonito? - o ouviu inquerir insolente, a trazendo de volta a realidade, acabando por perceber que estava a encará-lo por um tempo demasiadamente logo.

-Não me enche - retrucou mal-humorada, se afastando.

Tais palavras não agradaram, a deixando possessa de raiva, fechando a expressão de imediato.

Ponderou em aceitar o plano, mas quando veio em sua mente a perspectiva de ficar em um lugar pequeno e fechado, no qual deveria se equilibrar para não cair, não agradou em nada.

Ainda mais se tivesse que compartilhar tal lugar com ele durante toa a noite. Isso seria um desastre!

É claro que o cocheiro também compartilharia do mesmo espaço, mas isso não a tranquilizava em nada. Não podia conceber a ideia de passar uma noite ao lado dele no meio do nada. Tinha que fazer alguma coisa para sair dali naquele momento.

-Faust, vamos ajudar a senhorita a entrar na carruagem - Colin disparou ao outro, que concordou.

-Não se preocupe, não pretende entrar aí dentro - Disse certa de si, logo se voltando para o mais velho. - A estalagem se encontra muito longe daqui? - inqueriu decidida a seguir o plano que surgia em sua mente.

-Bem, ainda falta uns bons quilômetros para a alcançarmos.

-Tudo bem. Eu irie até lá e pedirei que enviem o socorro - falou decidida, rumando até os cavalos, começamos a soltar um deles de suas amaras.

-O que? - Colin se aproximou afoito, parecendo nada satisfeito com o plano.

- Isso mesmo que ouviu. Vou seguir viagem até a estalagem e direi que precisam de ajuda - cada vez que pronunciava tais palavras, estava mais certa de que deveria o fazer.

-Só pode estar louca. Não ouviu Faust dizer que ainda falta muito para chegar? - ele retrucou furioso.

-De cavalo será bem mais rápido.

-Não tenho certeza, senhorita. As estradas durante a noite são perigosas e traiçoeiras, ainda mais para uma dama sozinha em um corcel. E, ainda falta uns cinquenta quilômetros até a estalagem. Levaria a noite inteira - O mais velho disse receoso, tentando a persuadir do contrário.

-Não se preocupe. Sou uma ótima amazona e tenho olhos afiados - disparou, conseguindo soltar o cavalo, se preparando para subir no mesmo.

-Nem pense nisso - o Wallace disparou, a segurando pelo braço.

-Nem ouse pensar que terá alguma autoridade sobre mim, senhor Wallace. Pretendo seguir com o meu plano, queira o senhor ou não.

-É perigoso.... - murmurou ainda a segurando, olhando profundamente dentro de seus olhos.

-Não precisa se preocupar. Sei me cuidar sozinha. Agora, se o senhor me der licença, tenho que partir de imediato, para conseguir chegar a estalagem o mais rápido possível - disse rispidamente, afastando o braço do aperto, se segurou na sela, se lançando para cima do corcel, sentou com um pouco de dificuldades pelas saias, mas no momento não se importou.

-Mandarei alguém vir os resgatar - concluiu, esporeando o cavalo para que avançasse.

Se sentiu feliz de imediato com tal conquista. Estaria sozinha!

É claro que seria idiota se não admitisse que estava com medo de andar durante a noite naquela estrada, mas tinha que ter feito isso. Não suportaria a ideia de passar uma noite ao lado dele.

Suspirou satisfeita, mas logo o sorriso morreu no seu rosto ao ouvir um galope logo atrás de si.

Se virou assustada, o vendo se aproximar rapidamente de si, montado no outro cavalo.

Xingou em pensamentos, raivosa, não conseguindo acreditar que ele estava a seguindo.

-O que pensa que está fazendo? - cuspiu revoltada, parando de andar para olhá-lo.

-Estou a acompanhando.

-Não preciso de sua companhia - retrucou desgostosa, quase babando de ódio.

-Se pensas que irei deixá-la sozinha a andar por estradas desertas, no meio da noite, está muito enganada. Não farei isso.

-E o que lhe importa o meu bem-estar?

-Disse a duquesa que cuidaria da senhorita, e pretendo cumprir com o que foi prometido. Então, se a senhorita insiste em seguir em tal empreitada desesperada, a acompanharei, por mais precipitado e idiota que isso seja.

Apenas bufou com tais palavras, as aceitando. No final das contas, sabia que se sentiria muito mais tranquila se estivesse acompanhada.

Assim, apenas lhe deu as costas, esporeando o cavalo para que voltasse a trotar em um ritmo mais acelerado, desejando o deixar para trás.

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