Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 21

1530palavras


Estava cansado.

O dia tinha sido bastante exaustivo com todo o trabalho que tivera no escritório de contabilidade e advocacia do tio.

Ocupava o cargo mais alto, lugar que o tio cedera para ele quando sua saúde não era mais a mesma, confiando em suas habilidades para administrar os negócios da família.

Desde então, era ele que lidava com os negócios, e isso significava que tinha que passar o dia a trabalhar.

Naquele momento acabava de entrar em casa, com a luz do sol já baixa e as sombras crescendo ao seu redor.

Seguiu pelo corredor escuro, em direção ao seu escritório, que ficava no andar inferior, ao lado da sala de visitas.

Entrou no cômodo, suspirando em desânimo ao visualizar um pequeno monte de cartas dispostas em cima da mesa de mogno preta.

Tal visão o desanimava, pois, significava que teria que dispensar mais algumas horas para resolver todos os assuntos pendentes daquele dia.

Retirou o paletó preto, juntamente com a gravata de mesmo tom, ficando apenas com a blusa branca por baixo.

Não hesitou em levantar as mangas até os cotovelos para se sentir mais confortável.

Na verdade, ansiava por um belo banho relaxante, e trocar suas roupas para uma mais limpa e menos quente. Mas, teria que deixar tal desejo para mais tarde.

Olhou rapidamente o cômodo a sua volta. As velas já tinham sido acessas pelos empregados que já sabiam de seu costume, assim sempre se adiantando a ele.

A luz pálida projetava sombras a sua volta, se misturando a luz fraca que entrava pela janela, mostrando o dia que se findava gradativamente.

Viu duas poltronas de estofado azul-escuro com detalhes entalhados em ouro, disposta a frente de sua mesa impecável, sem nenhum objeto fora do lugar, assim como seu próprio assento, que era um pouco mais largo e confortável, e, mais ao lado, uma enorme estante repleta de livros.

Olhou para a lareira que estava apagada no momento, já que ele só gostava de acendê-la durante o inverno, quando os dias eram bem mais frios e o calor emanado por suas chamas não o faziam suar de calor.

Rumou para a escrivaninha, se sentando e logo pegando os envelopes, ávido para terminar o mais rápido possível.

Reparou que o primeiro envelope era de papel timbrado, bastante caro e de boa qualidade, indicando que não se tratava de uma carta de trabalho.

Viu uma letra rebuscada e bastante elegante impressa na folha de rosto, estando endereçada a ele.

Não hesitou em romper o lacre de cera vermelho, logo começando a ler seu conteúdo.

Suspirou ao terminar de ler, notando que tinha perdido um longo minuto a ler aquele mísero convite de evento social proposto pela baronesa e primeira dama.

Em poucas palavras, a baronesa Uzumaki o convidava para participar de um evento realizado na casa de campo da família, dali a quinze dias, com duração de três dias.

Não se interessou pelo assunto, como sempre o fazia, mas sabia que tinha que ter o mínimo de respeito e responder, declinando o convite.

Pegou a pena de escrever e o tinteiro, pronto para começar a rabiscar vagas palavras em seu bloco de anotação, quando acabou escutando a porta ser aberta e por ela entrar o seu mordomo.

- Com licença, senhor Wallace, mas o duque está a solicitar sua presença, imediatamente.

Achou estranha a convocação repentina do tio, mas não demorou a concordar, se levantando.

Podia continuar tal tarefa mais tarde. Se o duque o chamava, deveria ser algo importante.

- O senhor se encontra no jardim dos fundos - Jeff o avisou, mantendo a porta aberta para que passasse.

Não demorou para sair pela porta dos fundos, vendo um enorme jardim com grandes e antigas árvores, além de flores de todos os tipos, perfumando o ar quente com seu aroma agradável.

Ainda não estava escuro, e o caminho de pedras que o conduzia para o coreto central era bastante visível.

Logo chegou na pequena construção de madeira, com seus bancos acolchoados e uma mesa de centro repleta de quitutes.

Seu tio estava sentado, olhando de forma séria para um ponto fixo com seus olhos acinzentados, como sempre o fazia.

Era praticamente impossível reparar que ele estava passando por uma doença grave, que nem se quer o permitia mais andar, já que sua feição era impassível e superior, com seus cabelos impecavelmente alinhados, e a roupa de cara alfaiataria.

A única coisa que conseguia ver eram as leves manchas de olheiras que indicavam que o mais velho não conseguia dormir muito bem devido as fortes dores que sentia por todo o corpo.

- O senhor me mandou chamar? - inqueriu se postando a sua frente, reparando pela primeira vez na presença da prima, Davina , sentada mais ao canto, com um vestido simples de cetim, e um xale por cima, para se proteger da friagem noturna.

Ela segurava uma carta a mão.

- Sim. Chamei para dizer que Davina recebeu um convite da baronesa Roberts. Mas, não posso permitir que a mesma vá sem uma companhia. Por isso o chamei. Para que possa acompanhá-la.

Fechou a expressão no mesmo instante, bufando de desgosto. Não acreditava que tinha sido chamado até ali para um assunto irrelevante.

É claro que sabia que a prima não podia participar de tais eventos sem uma companhia, e entendia a preocupação do patriarca, já que não queria que sua filha mais velha se envolvesse em algum escândalo. Mas, Colin achava que aquilo não tinha nada a ver com ele.

- Eu acho que....

- Pense no futuro de sua prima - foi cortado de imediato, recebendo um olhar frio e penetrante. - Todos nós devemos fazer sacrifícios.

- Não posso abandonar o escritório por três dias consecutivos. O senhor sabe disso. Seria um desastre - disse o mais lógico. Não podia se dar ao luxo de faltar ao trabalho por algo tão banal.

- Sim. Mas, acredito que sendo o gerente e futuro dono do lugar, você possa faltar alguns dias. Coloque alguém no seu lugar. Tenho certeza que não vai encontrar problemas com isso.

- Não confio em ninguém.

- Por favor, Colin - a jovem se pronunciou com uma voz baixa e hesitante, mas não menos suplicante. Seus olhos eram solícitos e esperançosos.

Suspirou novamente, massageando as têmporas. É claro que ele sabia que podia faltar por alguns dias ao trabalho, mas aquele não era o único motivo para não querer ir ao evento.

Ele simplesmente odiava tudo o que dizia respeito a alta sociedade e tudo que vinha com ela.

Odiava aqueles eventos, com toda aquela pompa e conversas triviais daqueles homens que tinham parado no tempo.

Odiava tudo aquilo, e, mais ainda, odiava ter que ficar a conversar ou dançar com cada moça que aparecia a sua frente, fingindo interesse, e de suas mães que não paravam de o perseguir, na esperança de conseguirem um bom arranjo matrimonial.

Tudo aquilo o irritava profundamente.

- Por favor! - Davina implorou novamente.

- Vou pensar no assunto - disse olhando para o mais velho, que anuiu em concordância.

- Ótimo. Decida-se logo.

Anuiu, dando as costas e saindo em direção a casa, disposto a voltar para seu escritório. Mas, logo escutou passos ecoando atrás de si, vendo sua prima se aproximando furtivamente.

- Colin, espere.

Não queria, mas se obrigou a tal, parando e se virando a espera de que continuasse.

- Colin, você tem que aceitar ir. Como esse é o meu primeiro ano inserida na alta sociedade, não devo ficar faltando aos eventos - falava ansiosa, com seus olhos brilhantes em expectativa.

- Não sei. Você sabe que odeio esses eventos.

- Por favor. Tem que considerar ir. Por mim. Por favor!

- Não sei o porquê de tanta ansiedade. A única coisa que posso lhe dizer no momento é que vou pensar. Mas, não posso garantir nada - disse por fim, se vendo vencido pelo olhar de tristeza e sofrimento que lhe era direcionado.

- Obrigada - ela disse sorrindo largamente. - Mas, por favor, pense com bastante carinho.

Balançou a cabeça em concordância, dando as costas e voltando a andar, disposto a não ficar mais na presença da prima, ou sabia que ia acabar cedendo se continuasse a vê-la com aqueles olhos chorosos e pidões.

Davina sabia como manipulá-lo, e isso era um problema.

De qualquer forma, no final das contas seria ele que decidiria se iam ou não.

Se não estava disposto a ir, podia apenas dizer isso, e estaria tudo acabado.

Mas, tinha prometido à prima que iria pensar, e assim o faria. Mas, não conseguia ver nada que fosse o suficientemente agradável, para o fazer ir até tal lugar.

A única coisa que surgia em sua mente era a perspectiva de ver a Green se dando mal com o plano daquelas garotas.

Pensar nisso o fazia sorrir minimamente. Aquilo, pelo menos, seria algo no qual o faria se divertir.

Mas, não sabia se seria o suficiente para o fazer sair de casa, empreitar uma longa viagem, e depois se ver preso em uma casa de campo por três longos dias, cercado por aquelas pessoas que o irritavam.

No final das contas, talvez não fosse mesmo. Sentia muito pela prima, mas não achava que tanto sacrifício valesse a pena.

E, ela teria várias outras oportunidades.

Aquilo seria o melhor a se fazer.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro