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Capítulo 20

Trago para vocês mais um capítulo. Espero que gostem.

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2400palavras


Voltaram a cavalgar, indo para uma região mais afastada da cidade, onde se localizava a taverna The Crow, no qual eles gostavam de apelidar como o clube dos cavaleiros.

Local onde os homens da alta sociedade costumavam frequentar para se divertirem, bebendo, jogando e farreando com as mais lindas mulheres.

Conforme iam se aproximando do lugar, seu espírito ficava mais leve, mais feliz, até esquecendo aos poucos o pequeno dissabor de instantes.

Quando parou na frente do estabelecimento, que já estava iluminado devido à noite que tinha acabado de cair, não pôde deixar de sorrir largamente. Se sentia em casa.

Amava aquele lugar.

Conforme se aproximava da entrada de tijolos gastos e porta de madeira pequena, que não chamaria a atenção de ninguém que passasse por ali durante o dia, sentia o cheiro de cigarro, do álcool e do som de risos e gritarias.

Aquele ambiente era maravilhoso. O seu paraíso particular.

Andrew o seguia de perto, neutro como sempre.

Sabia que o ruivo também frequentava bastante o lugar, já que na maioria das vezes era na sua companhia, mas também sabia que ele não era tão fã do local.

Não o entendia, já que aquele era o único lugar no qual podia ser ele mesmo sem ter ninguém o olhando e julgando.

Como não gostar de um lugar assim?

Adentrou no recinto, vendo várias mesas já ocupadas por diversos senhores distintos, que se divertiam juntos durante a noite, mas que fingiam não terem se visto durante o dia.

Tudo o que diziam ou faziam ficava naquele lugar.

Rumou para o balcão repleto de bebidas, se direcionando para um garçom que os cumprimentou alegremente:

- Boa noite, senhores? O mesmo de sempre?

- Para mim, sim. E você, Andrew? - inqueriu para o outro que balançou a cabeça em concordância.

O garçom logo começou a preparar as bebidas com maestria e agilidade.

- Meu amigo já chegou? - inqueriu olhando a sua volta à procura do colega.

- Sim senhor. Ele está em uma sala privativa. Irei pedir para que um dos empregados os acompanhem até lá. Logo pedirei que levem as bebidas.

Agradeceu cortês, seguindo para os fundos do salão, no qual havia um corredor com algumas portas espalhadas. Não demorou muito para seu guia abrir uma das portas, dando espaço para entrarem.

Viu Charlie sentado em uma poltrona mais ao fundo, bebendo de um copo.

Sua roupa consistia de uma blusa preta, assim como as calças e as botas de cano alto, a única peça de roupa que se diferenciava do resto do conjunto era o casaco da cor azul-marinho.

O moreno apenas os lançou um olhar analítico, falando logo em seguida:

- Demoraram.

- É claro que não. Foi você que chegou cedo demais - disse se sentando em uma poltrona a frente do colega, sendo seguido por Andrew, que sentou ao seu lado.

- O que estavam fazendo? - Charlie inqueriu desinteressado, como sempre.

- Antes de vir para cá, passamos na casa do Colin. Por isso nos atrasamos - o ruivo falou tranquilamente.

- Não estamos atrasados - reclamou, querendo deixar claro que estava no horário combinado.

- E o que foram fazer lá?

- Fomos chamar aquele idiota para a reunião. Mas, você acredita que ele teve a audácia de me despachar como se eu fosse um tipo de inseto? - disse indignado, bufando da lembrança do ocorrido. - Mas, talvez seja melhor assim. Que ele se vire se algo acontecer a ele - concluiu satisfeito, torcendo mentalmente para que o Wallace se desse mal, para que pudesse rir descaradamente de sua desgraça.

- Bem, por que estamos aqui? - Andrew inqueriu, ansioso para saber o que loiro estava tramando daquela vez.

- Não se preocupe, se está tão ansioso para descobrir, já irei contar.

Se levantou para começar o seu belo discurso, mas acabou sendo interrompido por um dos garçons que trazia suas bebidas.

Se serviram de forma silenciosa, não querendo dizer nada na presença de estranhos.

Quando teve certeza que estavam novamente sozinhos, bebericou de seu copo de gim, satisfeito com o sabor que preenchia seus lábios, deixando escapar um sorriso travesso.

- Voltando ao assunto anterior... - disse dando uma volta pelo recinto, chamando a atenção para si. - Estamos aqui, Andrew, para falarmos de mulheres - terminou alvoroçado e animado.

- Não acredito que me trouxe até aqui por isso. Vou embora! Estou fora de casa desde cedo e preciso ir embora - o ruivo disse desanimado, revirando os olhos em tédio, se levantando para sair.

Chase se posto a sua frente, o empurrando para voltar a sentar, verbalizando de forma enérgica e exacerbada:

- Espere aí. Não terminei de falar. Porque todo mundo hoje está com essa mania de não me deixar concluir as coisas? Que irritante.

Charlie apenas riu de lado, bebericando de sua cerveja preta sem dar muita importância ao espetáculo que seu amigo interpretava.

- Então diga logo. E pare de reclamar - o ruivo disse sério, se ajeitando no assento.

- Não vamos falar de qualquer mulher. Vamos falar de garotas bem vistas pela sociedade. E, sim, a sua irmã está envolvida nisso - concluiu lançando um olhar sabichão ao ruivo que arregalou os olhos de imediato.

- Leone? O que Leone tem a ver com suas libertinagens? - esbravejou, não parecendo gostar do rumo da conversa.

- Relaxa. Não é nada do que você está pensando.

- E o que estou pensando? - o outro retrucou começando a ficar nervoso.

- Relaxa. Minha irmã também está envolvida.

- Scarlet? Isso é muito estranho, até mesmo para você - Andrew disse com a testa franzida, fazendo uma expressão de enojado.

- Charlie? Dá uma ajudinha aqui, vai - choramingou para o moreno que estava silencioso, o olhando com um olhar pidão.

- Ele está querendo dizer que sua irmã e a dele estão aprontando alguma coisa.

- Como assim? - Andrew inqueriu desconfiado.

- No baile da tia Anna, Scarlet veio falar comigo sobre um plano de tentarem unir a Audrey com o jornalista.

- E, porque ela falou isso para você?

- Porque ela pensou que eu fosse sua irmã - disse contrariado, sabendo o que aconteceria logo a seguir.

Não demorou muito para ouvir as gargalhadas reverberarem a sua volta, fazendo chacota com sua cara.

- Está bem. Já entendi. Vamos parar com isso.

- Não acredito! Como, diabos, sua irmã o confundiu com Leone? - Andrew o questionou entre risos, secando o canto dos olhos.

- E vou lá saber!? Minha irmã é louca. Não tem como saber o que se passa na cabeça daquela lá. Não tem mais concerto.

- Acho que ela quis dizer que você é afeminado, isso sim - Charlie debochou, rindo do próprio comentário.

- Para isso você serve para abrir a boca né? Vai sonhando. Sou um perfeito amante e nenhuma mulher nunca reclamou.

- Na sua frente - o moreno retrucou divertido.

- Ok. Estamos perdendo o foco, fugindo do assunto principal - disse tentando encerrar com aquela algazarra.

- Ele tem razão, Charlie. Mas, ainda não entendo, o que nós temos a ver com isso?

- Como assim ainda não entendeu? Não percebe? Se não nos cuidarmos, podemos ser os próximos. Elas podem se volta contra nós, e tentar nos jogar para cima da garota - falava de forma escandalosa, chocado com a lerdeza do ruivo.

- Elas não vão fazer isso - Andrew disse desacreditado.

- Pelo menos não com o Chase. Você devia se acalmar, todo mundo sabe que você não presta - o moreno disse decidido a seguir o caminho do humor, o infernizado por isso.

- Engraçadinho. Mas, não é somente comigo que estou preocupado. Também me preocupo com meus amigos. Por isso que estou aqui realizando essa reunião, para pensarmos em alguma coisa para evitar que isso se volte contra nós.

- Não acha que está sendo um pouco dramático? - Andrew inqueriu se servindo de mais um gole de vinho.

- É claro que não. Isso é muito sério. Temos que tomar as devidas precauções ou teremos garotas loucas em nosso encalço. Isso seria um desastre - disse exasperado, gesticulando com os braços.

- Nós entendemos que você não gosta muito de ter mulheres o perseguindo. Mas, isso não tem a ver conosco. Não é mesmo, Andrew?

- Não começa - disse rosnando, lançando um olhar matador ao moreno, que riu aberto com a expressão do amigo. - Você deveria estar muito preocupado, Charlie. Não entende que você é o mais prejudicado aqui?

- E, porque acha isso? - o ruivo disse interessado nas teorias loucas do amigo.

- Ora, porque nós sabemos que elas só estão fazendo essa loucura porque o pai das Greens teve a brilhante ideia de obrigar as filhas a se casarem por ordem de nascimento. Não percebe, Charlie? Tenho certeza que tem dedo daquela sua namoradinha nisso. Ah, se tenho. Ela está desesperada para o agarrar de vez, e não vai desistir tão fácil.

- Ela realmente me contou sobre a condição imposta pelo pai.

- Viu? É disso que estou falando. Aquelas garotas são perigosas e estão tramando para fazer com que a a menina se case logo com você. Por isso tem que ficar bem esperto e preocupado.

- Ok, mas não entendo o que tenho a ver com isso? - Andrew disparou interessado.

- Como não? É nosso amigo e pode nos ajudar. Além do mais, pensa que não sei que anda de gracinha para a Green do meio? A loirinha. Pois, fique esperto, porque logo você vai estar no meio dessa confusão também. Guarde o que eu digo. E mais rápido do que você pode pensar, já que elas também precisam encontrar um par para a menina. E você anda facilitando bastante.

- Ok - disse rindo anasalado, se servindo da bebida. - Mas, qual o problema? Não entendo o seu desespero.

- Como não entende? Pelo amor de Deus, Andrew! Essas meninas estão piores que as matronas, que ficam correndo desesperadas para conseguirem casar suas filhas. Casamento! Me arrepio só de pensar nisso - falava de forma exagerada, quase aos berros, fingindo sofrer um calafrio com a ideia.

- Não exagere. Porque detesta a ideia de casamento?

- Como não? Deus me livre de casamentos. Se um dia eu quiser morrer de forma lenta e entediante, posso fazer isso muito bem de outra forma. Ainda mais se for ao lado de uma única mulher que vai envelhecer de forma rabugenta e nada agradável. Não, obrigado. E, é por esse motivo que vamos agir. Não podemos deixar o caminho livre para a tal Celine. Temos que ajudar Charlie a se livrar dessa enrascada.

- Você disse todas as mulheres, então quer dizer que também pensa isso de sua própria mãe? Acredito que não seria nada agradável se ela soubesse que pensa assim dela - Charlie comentou divertido.

- É claro que não! Minha mãe é diferente. Meu pai teve sorte, porque ela é a única que está envelhecendo bem.

- E nossas mães? - Andrew inqueriu se referindo a sua própria mãe e a de Charlie, não muito feliz por Chase estar insinuando que suas mães eram desagradáveis.

- Ok. Nossas mães são as únicas que não se enquadram nesse quesito. Mas, mesmo assim, os chiliques que minha mãe sofre a cada segundo do dia nada me agrada. E, todas as vezes que vejo Scarlet tendo seus ataques, sofro de pena do azarado que um dia vier a desposá-la.

- Tudo bem - Charlie murmurou não muito interessado, com Andrew o seguindo na atitude.

- Vão ou não vão ajudar? - inqueriu sem muita paciência, os olhando com intensidade.

- Você quer isso, Charlie? - o ruivo olhou atentamente para o moreno, interessado na resposta.

- É claro que ele quer. É muito novo para essas coisas de casamento. Tem ainda a vida inteira pela frente e pode conhecer muitas mulheres belíssimas. Que pergunta mais idiota - Chase se intrometeu entrando entre os dois, desviando a atenção do ruivo para si. - E, então? Vai ajudar?

- Tanto faz - Andrew disse por fim, dando de ombros, perdendo todo o interesse no moreno ao seu lado.

- Ótimo. Então, vamos começar a agir. Vamos ficar de olho nessas garotas. Tenho certeza que as amiguinhas delas também devem estar envolvidas. É tudo um grande complô. Vamos ficar de olho nelas e descobrir o que estão aprontando, assim vamos intervir quando for necessário.

- E como vamos fazer isso? - Andrew inqueriu novamente, terminando de beber o último gole da bebida, depositando o copo na mesa de centro.

- Isso é fácil. Você fica bem atento com as atitudes de sua irmã. Vou fazer a mesma com a minha. Charlie pode averiguar a prima dele e também a namorada. Uma hora ou outra uma delas vai deixar escapar alguma coisa, e aí, vamos estar prontos para agir.

- Ok.

- Ótimo! - disse animadamente, sorrindo largo, batendo as mãos em animação, logo se servindo de mais um pouco de bebida.

- É só isso? Então vou embora - Andrew disse, se levantando.

- Mas, já? - o loiro inqueriu surpreso.

- Sim. Como já disse, faz tempo que estou fora de casa, tenho que voltar logo.

- Tudo bem.

- Penso que deveria fazer o mesmo, Chase. Pelo que me disse, acredito que o senhor seu pai não vai gostar que chegue muito tarde hoje.

- O que aconteceu? - Charlie questionou com um olhar de interesse.

- O de sempre. Discuti novamente com meu pai.

- O que aprontou dessa vez?

- Nada. É sempre o mesmo assunto. Ele querendo que eu tome jeito e comece a tomar conta dos negócios. Mas, será que ele não percebe que ainda não estou pronto para isso?

- E quando você vai estar?

- Não sei. Mas se querem saber, tenho inveja de vocês. Não são os filhos mais velhos, vocês não têm obrigações e deveres com nada. São livres para fazer o que bem entenderem.

- Não diria que é bem assim, mas está certo quanto aos tipos de compromissos. De qualquer forma, já estou indo - Andrew disse, gesticulando com a cabeça para se despedir, saindo logo em seguida.

Chase suspirou, bebendo o último gole da bebida, sentindo o álcool descer ardendo por sua garganta.

- Ele tem razão, acho que vou embora também! Melhor encarar a fera agora do que amanhã. Vai ficar? - perguntou para Charlie, o olhando de soslaio, sorrindo animado.

- Vou logo que terminar de beber - o moreno respondeu levantando o copo que ainda estava cheio da bebida. - Não precisa esperar.

- Você quem sabe. Mas, na hora que for embora, vê se não se engana e acaba entrando em uma porta errada - disse de forma maliciosa, sorrindo faceiro, logo depois se despedindo e saindo.

Não queria ir embora naquele momento, mas, por hora, era o melhor a se fazer.

De qualquer forma, estava disposto a evitar que qualquer ideia que Scarlet e de suas amigas dessem certo.

Nunca deixaria seus amigos se casarem.

Aquela era uma sentença de morte... Uma morte lenta e tenebrosa.

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