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Capítulo 14

2300palavras


Audrey se esgueirava pelo meio da multidão, andando as margens do salão, na tentativa de se manter oculta.

Estava nervosa.

A última coisa que queria naquele momento era ter que ver aquele homem.

Mas, contra todas as probabilidades ele tinha aparecido. O que foi um espanto.

Nunca antes tinha o visto comparecer a algum evento. E tal fato a fazia se sentir despreocupada e, assim, poder apreciar das festividades.

É claro que ela não era uma grande fã de festas, mas só por saber que não corria o risco de ter a desagradável surpresa de ter que se deparar com o Wallace, fazia com que se sentisse despreocupada para perambular pelo recinto sem o perigo de ter que encontrá-lo.

Mas, agora ele estava lá. E isso a enfurecia.

Na verdade, nada do que estava acontecendo naquela noite estava certo.

Desde o momento que entrara naquela casa não conseguia entender o que acontecia a sua volta. Apesar de todos parecerem normais, ao seu ver, algo de muito errado estava acontecendo.

Primeiramente, acabou por ver Lucas, seu melhor amigo e confidente, presente na festividade. O que foi um grande espanto. Já que ele nunca era convidado para os eventos, devido a sua baixa classe social.

Se não bastasse isso, ainda tinha o fato de que ele não tinha a contado sobre o convite, o que a deixava extremamente irritada e magoada pela falta de consideração.

Sempre contava tudo ao amigo, nos mínimos detalhes. Não importava o que fosse, sempre o contava. Mas, aparentemente, esse não era o seu caso. E descobrir isso a magoou.

Queria o questionar, saber o porquê de não ter a contado. Mas parecia que todos a sua volta estavam conspirando para impedir que isso acontecesse.

Já tinha perdido a conta de quantas vezes naquela noite tinha tentado se aproximar dele sem sucesso algum.

Sempre tinha alguém a interrompendo com alguma conversa trivial ou algum tipo de pedido. E quando não era isso, era Lucas que estava ocupado a conversar ou dançar com alguém. O que era uma surpresa, já que ele era muito tímido e péssimo na dança.

Mas, o que mais a surpreendeu foi ver sua irmã, Vivien, a dançar com ele.

Nunca imaginou que a irmã faria isso. Ainda mais depois de ter falado que não estava se sentindo bem, e pedido para que buscasse algo para beber. Mas, quando os viu juntos a dançar, percebeu que tinha sido apenas uma desculpa fajuta para afastá-la.

Ficou com tanta raiva da loira por ter a feito ir à procura de um pouco de água, que simplesmente resolveu se ocultar no meio da multidão para que ninguém mais a encontrasse.

E assim, ficou a observar, a procura de alguma brecha para poder finalmente conversar com o amigo.

Mas, se não bastasse tudo isso, Davina resolveu aparecer do nada e começar a falar coisas sem sentido algum relacionadas a Lucas, parecendo ter algum interesse no rapaz.

Ficou bastante curiosa quanto a isso, já que nunca tinha imaginado que a Wallace pudesse ter algum interesse nele.

Na verdade, achava que ela nem ao menos sabia que Lucas existia. Tinha ficado bastante curiosa por aquele assunto, e estava disposta a continuar o diálogo, quando o viu.

Sentiu de imediato seu sangue sumir da face e seu coração parar. Começou a tremer de raiva. Simplesmente, não conseguia permanecer no mesmo ambiente que ele sem se sentir mal. E, assim, estava fugindo.

Detestava fugir, mas era o que fazia naquele momento. E não se envergonhava. Preferia se afastar para que não corresse o risco de perder a compostura.

Naquele momento, estava parada ao lado de uma enorme janela aberta do segundo andar, com suas enormes cortinas a balançar suavemente ao vento.

Percebeu que tinha um vão entre a cortina e a janela, que permitia que alguém entrasse ali e não fosse visto. Era um esconderijo perfeito! Além de bem arejado, permitindo com que tivesse uma vista deslumbrante do enorme jardim, que naquele momento estava pouco movimentado, sendo iluminado pela luz da lua.

Não pensou duas vezes antes de se esconder ali, encostando no parapeito da janela, observando a bela paisagem a sua frente. Aquele jardim era magnífico. Se a noite já era tão bonito, na luz do dia deveria ser perfeito.

Sorriu minimamente com tal visão, se esquecendo dos dissabores de instantes.

A brisa suave beijava sua face, jogando os fios de seus cabelos para trás, fazendo com que sua pele se arrepiasse com a sensação.

Fechou os olhos para saborear a sensação, se desligando dos ruídos a sua volta. Aquele lugar era perfeito e se amaldiçoava por não ter o descoberto antes.

Não sabia quanto tempo ficou ali a admirar aquela beleza. Estava se sentindo bem melhor e poderia ficar ali por horas. Mas, sabia que deveria sair e ir procurar pelas irmãs. Já estava tarde e logo deveriam ir embora.

Resolveu sair daquele pequeno refúgio e voltar para todo aquele alvoroço.

Segurou o tecido grosso do cortinado nas mãos, as deslizado para o lado a procura da saída. Mas, acabou por enroscar seus pés no tecido que se acumulava no chão a sua volta, fazendo com que perdesse um pouco do equilíbrio, caindo.

Jogou os braços para a frente, na tentativa de encontrar algo para se apoiar. Mas, para seu completo azar, acabou por trombar em uma pessoa que estava do outro lado do cortinado.

Com um pouco de custo conseguiu se livrar dos panos que a rodeavam, olhando a sua frente determinada a pedir desculpar para quem quer que fosse que tivesse se esbarrado.

Mas, as palavras ficaram presas na garganta ao notar de quem se tratava.

Engoliu em seco, fechando a expressão de imediato ao ver aquelas orbes acinzentadas e enigmáticas a olhando com intensidade.

Como podia ser tão desastrada ao ponto de cair logo em cima dele?

O destino só podia estar de brincadeira com ela.

Ficou o encarando por alguns instantes, mas não demorou a se sentir desconfortável, ao perceber que Colin não desviaria seu olhar com tanta facilidade.

Assim, limitou-se a olhar para os lados, por enquanto que ajeitava o tecido de sua saia que estava um pouco amarrotado.

Estava apenas a analisar a melhor estratégia para uma fuga.

Mas, para seu completo azar, ele não parecia estar muito disposto a deixá-la ir com muita facilidade, já que não tinha se afastado um centímetro.

Percebendo que eles pareciam estar muito próximos para o seu gosto, começou a ficar incomodada, mas lhe faltava forças para sair daquela posição.

-Não vai dizer nada? - ele inqueriu por fim, com sua costumeira voz fria e indecifrável.

- E porque eu deveria? - retrucou, tentando se manter calmar, apesar de já estar começando a sentir a raiva borbulhando dentro de si.

- Porque a senhorita, por acidente, acabou esbarrando em mim. Penso que seria educado se, pelo menos, pedisse desculpas.

- Bem, você disse muito bem. Foi por acidente. Não tive culpa, por isso penso que não devo pedir nada - falou de forma bastante petulante o fazendo arquear uma sobrancelha.

- Entendo - ele disse tranquilamente, olhando acima de si, para algo as suas costas.

Não demorou muito para o sentir se aproximando mais.

Tal aproximação a impeliu para trás na tentativa de se afastar, até sentir suas costas esbarrarem com algo duro. Percebeu que tinha voltado para perto da janela, atrás das cortinas.

Mas, naquele momento ela não estava mais sozinha.

Engoliu em seco, não gostando do que poderia acontecer, já que estavam ocultos aos olhos de todos.

Colin ainda a olhava serenamente, apensar de seus olhos terem se estreitado, como se estivesse a analisando nos mínimos detalhes.

- O que pensa que está fazendo? - inqueriu nervosa, mas determinada a se manter firme e não permitir que fosse dominada.

-Apenas olhando pela janela.

-O que? Não seja sínico. Está olhando para mim. Na verdade, não sei qual deve ser a intenção do senhor ao fazer isso. Mas, pode ter toda a certeza que não irei permitir - falou rapidamente, empinando o nariz em um visível desafio.

-Do que está falando? Como se eu tivesse algum interesse - disse, deixando um sorriso transparecer em sua face, não demorando a voltar a falar. - Não é porque você está vestindo um vestido que a deixa até que apresentável que eu vou ter algum interesse - completou, sorrindo debochado, a olhando com intensidade dentro dos olhos, a espera de uma resposta.

E lá estavam eles mais uma vez, a se provocar com as nada delicadas trocas de farpas.

- O que quer dizer com isso? - questionou nervosa.

-Que a senhorita não deve ficar pensando em tais possibilidades apenas por estar apresentável. Não me deixo levar por tão pouco - disse se aproximando um pouco, fazendo com que seus corpos quase se encostassem, por enquanto que se inclinava um pouco, para deixar seus rostos mais próximos.

Não conseguiu evitar um leve rubor surgir em sua face, a desconcertando por alguns segundos.

O que ele falou tinha sido um elogiou ou um insulto?

Vindo dele só podia ser um insulto.

Agora estava mais vermelha do que nunca, mas devido à raiva que sentia. Acabou por cruzar os braços a frente do corpo para tentar se controlar, virando-se de costas para olhar para a vista lá fora.

A sensação de o ter tão perto de seu pescoço só a incomodava ainda mais, e nem mesmo o vento que a atingia tinha o efeito de tranquilizá-la.

- O que está fazendo aqui? - perguntou receosa.

- Imagino que o mesmo que a senhorita. Estou me escondendo atrás desse incrível cortinado - falou zombeteiro, brincando com a situação.

-Não é isso que estou inquerindo. Perguntei o que está fazendo nesta festa já que nunca comparece a nenhuma? - esbravejou, segurando o parapeito na tentativa de transmitir um pouco do nervosismo para aquela estrutura.

- Não sabia que tinha notado minha ausência durante todo esse tempo. Acho que devo me sentir lisonjeado - ele disse próximo de sua orelha a deixando estática.

- Pois, saiba que isso é um conhecimento geral e que sua presença não faz nenhuma falta. Além do mais, não gosto dessa aproximação. Gostaria que se afastasse, por favor - disse em um rosnado, não o olhando.

- Porquê? - o ouviu inquirindo, ainda perto o suficiente para lhe provocar um leve arrepio.

De todas as sensações que ele lhe causava, a que mais detestava e sentia repúdio, era dos pequenos arrepios que não conseguia controlar todas as vezes que o viu sorrindo de forma debochada, ou quando a olhava com intensidade, ou até mesmo da tonalidade de sua voz. Isso era o que a fazia se sentir mais revoltada e prestes a matá-lo.

-Ora, pois pensas que sou o que para agir de tal forma? - falou em um rompante, não querendo mais prolongar tal assunto, se virando rapidamente, o olhando com puro ódio. - Pois quero que saiba que não sou uma mulher qualquer para que possa agir de forma nada honrosa. Se afaste ou irie aprontar um escândalo. E imagino que o senhor não queira isso.

- Está certa. Realmente não quero - ele disse sério, a olhando com intensidade por alguns instantes, antes de se afastar alguns passos. - Me perdoe pela falta de cortesia. Não penso que seja uma mulher qualquer. Estava apenas tentando provocá-la por não ter tido a educação de pedir desculpas pelo ocorrido de instantes. Mas, me parece que o orgulho a consome. De qualquer forma, já estou indo - terminou de falar lhe dando as costas e sumindo através do cortinado.

Ficou olhando de forma estática para a cortina a balançar tranquilamente, tentando se acalmar.

Todas as vezes que trocavam alguma palavra, terminava assim. Um ou outro acabava ficando nervoso ou chateado. E, parecia que naquele momento era ela que tinha perdido a batalha.

Suspirou pesadamente, voltando seu olhar para a bela paisagem a sua frente, se perguntando o que tinha feito para merecer tudo aquilo.

O que ela tinha feito para merecer tais dissabores, tais desagradáveis momentos?

Sempre que o via se sentia péssima, arrasada. Seu dia simplesmente acabava. Ele era a pior coisa em sua vida.

Ele tinha se tornado a pior coisa em sua vida, sendo que já havia existido um tempo onde tinha pensado que ele tinha sido a melhor de todas as coisas.

Riu sem graça do pensamento. É claro que naquela época tinha se enganado, e teve sorte de perceber a tempo, antes que sua vida fosse arruinada por sua presença.

As vezes pensava que ainda estava sendo destruída. Mas se conseguisse se manter o mais longe possível, conseguia viver normalmente e de forma tranquila.

Suspirou novamente, tomando coragem para voltar ao salão. Não queria mais vê-lo e ficaria ali o tempo que fosse necessário, para não correr o risco de se esbarrarem novamente.

Nem que para isso fosse preciso que ela ficasse ali até que o último convidado fosse embora. Não estava mais disposta a sequer encontrar Lucas.

Poderia conversar com ele no outro dia. Isso seria a melhor coisa a se fazer.

Naquele momento não estava com a cabeça no lugar, e quando conversasse com ele, queria estar bem atenta para o indagar sobre tudo o que estava acontecendo.

Sabia que tinha algo muito estranho acontecendo e não se surpreenderia se tivesse o dedo das irmãs nisso. As conhecia muito bem para saber que eram capazes de fazer o que fosse preciso para conseguir o que queriam. E, sabia muito bem que naquele momento o que elas mais desejavam eram encontrar alguma solução para o problema que o pai delas tinha criado. A única coisa que não conseguia entender era onde Lucas se encaixava em tudo isso.

Mas, não iria demorar a descobrir. Iria conversar com o amigo para descobrir tudo o que estava acontecendo.

Amanhã mesmo iria falar com ele. E, a única coisa que podia torcer era para que o Wallace não tivesse nada a ver com aquilo, e o que aconteceu tinha sido apenas um infeliz incidente.

♡♡

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!

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