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→ Capítulo 8

Seokmin tomou outro gole do copo d'água, deixando um longo suspiro ecoar pela pequena sala logo após, Jeonghye e Hyunjin encaravam-no atentamente, à espera de respostas.

— Eu confesso, fui eu... Eu sou o responsável pelo acidente dos Kamal, e pelo sequestro da Byunmin. — Respirou fundo junto á sua confissão. — Mas não é o que parece, eu juro.

— Ah, guarda essa história pro juiz, diz logo: onde você a escondeu, e por qual razão você fez isso? — O Hwang elevou a voz, sem paciência.

— Eu não tive escolha. —O Lee baixou o olhar, sentindo as lágrimas preencherem seus olhos novamente. — Jeonghye-ssi, lembra do que eu disse? Sobre a minha mãe? — A mulher assentiu, confusa. — Ela está em estado grave e... Os médicos têm quase certeza de que ela falecerá.

— Contou isso só pra nos deixar com pena, foi? — Questionou ela, tentando manter a compostura.

— Por favor... — Seokmin voltou a encará-los, tristonho. — Estou na faculdade há um bom tempo, e visito minha mãe com frequência no hospital. De alguma forma, o médico dela descobriu que eu estudo Engenharia da Computação e me perguntou em que nível eu estava. — Jeonghye ouvia tudo atentamente. — E então, ele me disse para ajudá-lo a causar um acidente. Fiquei incrédulo e com medo, saí correndo do hospital, mas logo recebi uma mensagem dele em que... — O garçom cobriu o rosto com as mãos antes de concluir.

— Que... — Murmurou Hyunjin.

— Dizia que, se eu não o ajudasse não ia acabar bem para a minha mãe. — O Lee admitiu.


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Carros da polícia percorriam as ruas em alta velocidade, logo atrás, estava o carro de Shotaro, estando este ao volante, acompanhado por Hyunjin, concentrado no celular.

— Vira à direita! — Diz o Hwang, e o Osaki rapidamente o obedeceu.


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— Como, "não ia acabar bem"? — Indagou Jeonghye, confusa.

— Ele só disse isso. Até cogitei ligar pra polícia mas... Tinha muito medo do que ele podia fazer com a minha mãe. — Seokmin ditou, limpando as lágrimas em suas bochechas. — Fui obrigado a aceitar. Estava tão estressado que, naquela noite, bebi mais do que o esperado e esse braço quebrado foi um fruto do acidente. — Ele continuou, envergonhado. — As coisas saíram do controle; e quando pensei que tudo estaria acabado com o acidente e tudo mais, ele me ligou de novo há alguns dias, e me obrigou a sequestrar uma criança.

— Misericórdia. — Murmurou o detetive Hwang.

— Eu disse que não faria, que minha parte do acordo estava cumprida, mas ele continuou usando minha mãe como chantagem, então... Ele escondeu a Osaki Byunmin em uma casa na favela de Guryong.

A favela de Guryong, uma das áreas mais pobres de Seul, um lugar antigo que retrata bem a situação do país de anos atrás, longe da riqueza que a capital exibia.

— Você lembra qual era a casa? E qual o nome desse médico? — Perguntou Jeonghye.

— A casa, se não me engano, era uma que tinha uma daquelas plaquinhas de "saída" na frente. Quanto ao nome dele, acho que era algo com "Han", "Park" alguma coisa "Han". — Disse o garçom. Com isso, um nome veio à cabeça de Jeonghye, e ela se apressou em ditá-lo:

— Park Woohan?

— Isso! Esse mesmo. — O Lee assentiu.

— Onde já ouvi esse nome? — A detetive levantou-se, procurando em sua memória a tal informação. — Ai meu Deus.


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O celular de Shotaro começou a vibrar, e ele, antes de atender a ligação, verificou o horário: oito e meia da noite. O nome de Sungchan brilhava na tela, e o homem não demorou mais em atender.

Estamos entrando em Gangnam, acho que consigo ver a Vila Guryong daqui. — Disse o Jung ao celular.

— Eu consigo ver também! — Concordou o oficial.

Em outro carro, logo atrás, estava Jeonghye com os olhos focados no trânsito e, seguindo o carro de seu chefe, sua mente estava voando, ainda pensando na conversa que tivera mais cedo.


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Chaeryeong encarava a detetive com confusão, tentando assimilar suas palavras, sem entender o propósito daquela pergunta.

— Como assim, "comportamento estranho"? — Perguntou a recepcionista.

— Qualquer coisa fora do normal, ele... Ele faz coisas estranhas? Como é o jeito dele? — Questionou a Yang, colocandoos dedos no bolso da calça.

— Bem... Sempre o achei meio estranho, na realidade. Woohan não é de falar tanto, mas sei que ele não teve uma vida fácil. — A mulher suspirou. — Parece que o pai foi processado e sua família toda perdeu tudo, então ele sempre teve que se esforçar o dobro para conseguir colocar comida em casa quando criança, sabe?

— Nossa.... —Jeonghye não esperava por algo como aquilo. — Sinto muito por ele... Mas... Ele tem algum comportamento a mais? Faz coisas estranhas? — Perguntou ela novamente.

— Suponho que sim. Durante o período em que Heuning Kai ficou internado, ele parecia dar atenção ao dobro pro garoto, e cá entre nós, outras funcionárias me contaram que, quando passaram pelo corredor, viram pela janela do quarto Woohan olhando fixamente pro paciente enquanto ele dormia. Bem bizarro. — Respondeu a recepcionista.


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Uma Duster branca estacionava em frente a um escritório em Itaewon, sendo aberta a porta de trás por Huening Kai que carregava uma sacola da Il Gelato By Baik and Cavallaro, com um sorriso animado nos lábios. O Huening pensou em fazer uma visitinha surpresa à Jeonghye, que provavelmente estaria ali àquela hora.

— Obrigado, senhor, ajudou muito. — Disse o rapaz para o motorista.

— Não foi nada, Huening. Se cuide, okay? — Completou o senhor e o Kamal assentiu, adentrando ao prédio.

Assim que entrou, notou o silencio, algo inesperado para ele em um lugar assim. Logo, dirigiu-se ao balcão do recepcionista, um senhor com cabelos brancos e olhar entediado no rosto.

— Boa noite? — O rapaz disse com a voz serena, porém temeroso. O homem mais velho o encarou, sorrindo com simpatia.

— Oh, boa noite! Como posso ajudar?

— A Yang Jeonghye está? Eu queria muito falar co — Respondeu Kai, coçando a nuca.

— Sinto muito, ela saiu há pouco tempo com o senhor Hwang. Pareciam apressados. — O funcionário observou.

— Poxa, sério? — Assentiu o outro. — Entendo. Sabe pra onde eles foram?

— Pelo que entendi, iriam procurar a filha do Osaki na vila Guryong. Devem estar a caminho de lá. — Pelo tom de voz, o Kamal percebeu que não era coisa boa.

— Esse lugar não é perigoso? — Perguntou Kai, preocupado.

— É o que dizem, mas nunca estive lá. — Respondeu o senhor, sincero.

— Jeonghye...

O rapaz saiu disparado pela porta que entrou, olhando ao redor, encontrando o carro do motorista que o levara até ali.

— Senhor! — Chamou em desespero. O carro em questão seguiu até ele, e Kai entrou, afivelou o cinto. — Me leva pra Guryong, em Gangnam, por favor, depressa. — Pediu o rapaz, recebendo um olhar confuso do motorista. — Por favor, me leve. Juro explicar tudo depois. — Sem nem ao menos tocar novamente no assunto, o funcionário deu partida, voltando a dirigir pela rua.


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A viatura de polícia estacionou em frente a entrada da vila indicada, acompanhada por Shotaro e Jeonghye, que estacionaram um pouco mais afastado dos demais.

Hyunjin abriu a porta do Audi preto, seguido pelo seu chefe e notando a Yang encostada no próprio crossover prata.

— Acho bom estarem certos a respeito disso. — Ouviram a voz de Sungchan, ao longe. — Não tenho tempo pra perder assim.

— Pode acreditar em nós. — O Hwang disse, antes de encarar a parceira. — Entendeu o plano, né? — Ela assentiu. — Tem certeza de que quer que eu vá?

— É preciso. Se eu for, ele vai me reconhecer na hora. — A detetivesuspirou profundamente. — Vamos, seja forte, você pode fazer isso. — Bagunçou o cabelo do amigo, que sorriu fraco.

A equipe adentrou o local cuja rua tinha poucas pessoas, e as casas eram, em sua grande maioria, feitas de taipa e barro e telhados feitos de chapas de ferro enferrujadas.

Depois de muito caminhar, finalmente se depararam com a tala da casa. Hyunjin encarou Jeonghye, gesticulando para que a mulher se dirigisse para a porta dos fundos, e ela assim o fez. Shotaro e Sungchan ficaram afastados, completamente alertas para qualquer movimento brusco.

O Hwang respirou fundo e bateu na porta e, após alguns minutos, foi atendido por um Woohan, insatisfeito e fedia a álcool.

— O que você quer, hein? — Perguntou o Park, grosseiro.

— Boa noite, senhor. Me chamo Hwang Hyunjin, sou estudante e gostaria de fazer uma pesquisa rápida. — Disse o detetive, tentando, ao máximo, não transparecer o nervosismo.

— Não, tchau. — Antes que pudesse fechar a porta, Hyunjin o parou com o pé.

— É sobre a situação aqui na Vila Guryong. Gostaria de convencer o governo a dar mais atenção a este lugar, será rápido, eu prometo. — O Park pensou por um momento e logo abriu a porta, fazendo um gesto para que o rapaz continuasse.

Enquanto isso, a detetive Yang observava o interior da casa através da janela, um cômodo que, com certeza, era a cozinha. As paredes estavam acabadas, com apenas um fogão e uma geladeira no canto. Ela pegou um clipe de dentro do bolso, logo mexendo nele e enfiando na fechadura, abrindo a porta traseira com todo o cuidado.

— Byunmin? — Disse o mais baixo possível, encontrando a menina encolhida no canto do quarto. — Byunmin! — Jeonghye abriu um sorriso e aproximou-se da Osaki, ajoelhando ao seu lado. — Olha pra mim, vamos sair daqui! — A criança levantou a cabeça, assustada.

— Unnie! — A menina abraçou Jeonghye com força, chorando baixinho. — Estou com medo, eu quero o meu pai...

— Fica calma. Vou te levar pra casa e vai ficar tudo bem, mas preciso que confie em mim, okay? — Byunmin assentiu, escondendo o rosto no ombro da mais velha.

Ao levantar-se, a Yang acabou batendo a cabeça em uma prateleira que não notara, fazendo barulho.

— O que foi isso? — Logo, ouviu a voz de Woohan e passos se aproximando.

— Droga. — Jeonghye saiu correndo com a menina nos braços.


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Kai saiu do carro em desespero, em busca de Jeonghye. O carro da detetive estava próximo à entrada da Vila Guryong, cheia de fitas de "não ultrapasse". Ele logo deu um passo, mas o motorista o segurou pelo ombro.

— Mas a Jeonghye... — Tentou argumentar, sendo interrompido pelo funcionário.

Sons de tiros foram ouvidos, cada vez mais altos, assustando o Kamal, desejando ser forte por si mesmo e pela pessoa que amava.

— Por favor, fica bem... — Murmurou baixinho, fechando os olhos com força, apertando as mãos em súplica.


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Jeonghye corria por todos os lados, tomada pelo desespero. Sem encontrar, a saída, como se estivesse andando em círculos, Byunmin ainda chorava, completamente assustada em seu ombro e mesmo nunca tenha se imaginado naquela situação, não podia parar para pensar, não com os sons dos tiros chegando cada vez mais perto.

— Jeonghye! — Ouviu uma voz conhecida mas não era de nenhum dos policiais ou dos detetives, nem de Seokmin ou Woohan.

— Espera... — Parou, alarmada.

— Jeonghye! — O grito soou mais alto e a mulher correu na direção da voz, Woohan, no entanto, a encontrou e continuou correndo em sua direção, atirando e errando por pouco. — Yang Jeonghye! — Ela continuou correndo, ainda ouvindo os tiros de Woohan.

— Passei a minha vida aqui, eu conheço esse lugar bem mais do que você! — Ouviu o Park gritar e engoliu em seco, apertando Byunmin contra o seu corpo.

— Jeonghye! — Finalmente avistou o dono daquela voz, uma que não tinha medo. Kai estava na entrada, barrado pela fita de "não ultrapasse".

— Kai! — Jeong acelerou o passo, passando por entre as fitas e recebida pelos braços do mais novo ao seu redor.

— Hye! — Apertou ele a Yang contra o seu corpo, ouvindo seu choro.

— Kai, o que tá fazendo aqui? Corre! — Gritou Jeonghye, separando-se do abraço, encarando o Huening confusa.

— Mas o que tá...

— Yang Jeonghye! — Dessa vez, não era a de Kai. Era a voz de Woohan.

A mulher virou-se, observando o Park que tinha uma arma mirada em sua direção. Paralisada de medo, ouviu um tiro, dando de costas e tentando proteger a criança em seus braços,

O tiro, no entanto, não veio.

A Yang abriu os olhos e cobriu a boca, assustada. Kai estava em sua frente parado, sentindo algo vermelho manchar os seus dedos. Com os olhos arregalados, o rapaz olhou o buraco da bala em sua pele, e então para a mulher à sua frente, antes de dar um passo em falso e desabar no chão.

— Kai! — Jeonghye ajoelhou-se, com as lágrimas escorrendo por suas bochechas. Byunmin ainda tinha os olhos fechados, com medo.

Os demais policiais se encaminharam até Woohan, algemando este que se debatia ao ser levado para a viatura.

— Byunmin! — Shotaro correu em direção à filha, que se soltou dos braços da Yang, pulando nos braços do pai, que já estava aos prantos. — Meu amorzinho... — Apertou a menina contra o seu peito, que chorava com a cabeça apoiada em seu ombro.

— Alô? Precisamos de uma ambulância, rápido! — Jeonghyeye ouviu Hyunjin falar ao celular, em desespero. — Você não tá entendendo, houve uma perseguição e um homem foi baleado!

Ela permanecia ajoelhada ao lado de Kai, segurando sua mão com força. O Kamal a encarava com os olhos marejados, porém, deu um sorriso fraco e levou uma das mãos ao rosto da menor, acariciando sua bochecha.

— Jeongie... — Pronunciou ele com a voz fraca. — Eu... Eu am... — A dor pareceu ficar mais intensa, arrancando um gemido de dor do Huening que, devido à perda de sangue, desmaiou, fraco.

— Kai! — A detetive quase gritou, ainda chorando em desespero. — Por favor, fica comigo! — Disse com a voz embargada. — Por favor, eu... Eu não posso te perder de novo...

Alguns moradores da rua estavam ali, assistindo à viatura de polícia sair pela rua, a sirene do carro chamava a atenção dos demais habitantes de Gangnam.

De repente, uma ambulância foi avistada, e foi preciso o esforço de Hyunjin e Sungchan para tirar Jeonghye de perto de Kai, socorrido pelos médicos.


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O dia nasceu, os pássaros cantavam e o céu estava cheio de nuvens.

Woohan estava sentado em uma das cadeiras na sala de interrogatório, sem foco no olhar, como se não sentisse nada, mesmo que seus pulsos e estivessem machucados por conta das algemas.

— Acho que sabe por que está aqui. — Ouviu a voz de Sungchan, sem encará-lo. — Por que fez tudo o que fez?

— Por que eu responderia essa pergunta? — Indagouo Park, apertando os punhos.

— Você não tem mais nada a perder, e tanto você quanto eu sabemos que, em breve, você vai pra detrás das grades. — Disse o policial, encontrando o olhar de Shotaro pela janela da sala, junto a outros voltando o olhar para Woohan.

O criminoso suspirou profundamente e levantou a cabeça e olhou para o outro com deboche.

— Todos devem achar que... Eu sou um completo psicopata, e fiz tudo isso apenas para gerar caos. — O Park riu, irônico. — Mas, na minha vida toda, nunca nem se incomodaram em perguntar o que eu tava sentindo. — Suspirou. — Minha família sempre foi bem estruturada, meu pai era uma ótima pessoa e tinha o emprego mais incrível para mim. Ele era designer de jogos, e eu sempre ficava tão impressionado quando o acompanhava no trabalho. — Abaixou a cabeça, sério. — Ele era o "queridinho" do chefe, o senhor Kamal, e então o filho do chefe, Kai Kamal Huening chegou, meu pai ficou responsável por instruí-lo.

Sungchan ouvia tudo com atenção, perguntando-se aonde aquilo ia parar.

— Alguns meses depois, meu pai foi processado. — Woohan continuou. — O senhor Kamal percebeu que boa parte da grana tinha sido desviada da conta da empresa, sei lá como isso funciona, e, depois de um tempo, perceberam que o exato valor que tinha sido desviado estava na conta do meu pai. — Respirou fundo. — Ele jurou ser inocente e, um dia, ouvi a conversa do senhor Kamal, com alguém ao telefone. Minha ficha caiu: ele tinha armado aquilo tudo pra cima do meu pai e, mesmo com todo o nosso esforço, ele perdeu. — Uma lágrima silenciosa escorreu pelo rosto do homem. — Meu pai dedicou vinte anos da vida dele naquela droga de empresa, só pra ser chutado pra fora. Eu só queria me vingar dele, Kaleo Kamal Huening era um criminoso. Eu fiz um favor à humanidade.

O policial Jung pressionou os lábios um contra o outro.

— Você tem noção de que conseguiu ser bem pior do que esse homem, certo? — Woohan encarou Sungchan. — Você chantageou um cara que estava desesperado pra conseguir o tratamento da mãe, provocou um acidente que matou três pessoas e deixou um garoto órfão e desmemoriado, obrigou o seu "refém" a sequestrar uma criança e a usou de chantagem apenas para não pagar pelo que fez como deve, e ainda pensa que o que fez é "um favor à humanidade"? — O Park tinha um olhar reflexivo quando dois outros policiais, altos, ambos de cabelos castanhos e uniformes completos apareceram na porta. — Podem levá-lo.

Os dois puxaram Woohan para levantá-lo, o levando em direção à cela. Sungcham novamente encarou o Osaki, e recebeu um sorriso e um sinal de joinha, retribuindo o gesto.

Nós conseguimos.


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E lá estavam eles, novamente, no hospital.

O quarto ainda parecia o mesmo, com Kai deitado na cama, um soro ligado à veia e o local afetado pelo tiro completamente enfaixado. Jeonghye estava sentada ao seu lado, segurando sua mão com cuidado, observando o rosto pálido do rapaz inconsciente.

— Eu sinto muito. — A detetive fungou. — Por que você não ficou em casa? — Abaixou a cabeça, culpada. — Não sei se você consegue me ouvir agora. — Apertou a mão dele com os lábios trêmulos. — Por favor, me diz que você vai ficar bem, eu... Eu ainda preciso te mostrar o mundo, ainda preciso dos seus abraços desengonçados e... Ainda preciso de você comigo.

A Yang fechou os olhos, limpando as lágrimas. Kai apertou a mão alheia, e piscou, sentindo-se fraco, focando o olhar em Jeonghye.

— Jeongie... — O rapaz pronunciou baixinho.

— Kai! — A mulher abraçou Kai, aliviada, que mesmo confuso, fez carinho no cabelo macio dela.

— O que eu tô fazendo aqui? — Perguntou assim que a Yang separou-se do abraço.

— Você não lembra? — Indagou a detetive. — Você foi baleado...

O Kamal lembrou-se, arregalando os olhos e tentando sentar na cama, sendo impedido pela mais velha.

— Você precisa repousar. — Jeonghye o advertiu.

— Hyehye, v-você tá bem? — Perguntou Kai, preocupado. — Ele te machucou?

— Não, não, eu tô bem. — A Yang segurou a mão dele. — Você me salvou... Se não fosse você... — A mulher baixou o olhar, encarando sua mão junto a do Kamal. — Obrigada...

O Huening deu um sorriso fraco e levantou a mão, a levando à bochecha de Jeonghye, fazendo um carinho ali.

— Não precisa agradecer... — Pronunciou. — Eu sabia... Que faria qualquer coisa por você, desde o momento em que te reconheci. — Ele pegou a mão da mulher, tendo o olhar de Yang em si.

Jeonghye sentiu as bochechas esquentarem ao perceber a proximidade de Kai, sentiu a pontinha do nariz de Yang roçar no seu.

— Jeongie... — O Kamal pronunciou em um sussurro, logo tomando a atitude de unir seus lábios em um selar calmo e carinhoso.

O beijo transbordava muitas coisas, felicidade, animação, nostalgia, e principalmente, amor, que ressurgiu naquele fatídico dia em que se encontraram.

Logo se separaram, abrindo os olhos com toda a calma, deixando sorrisos bobos escaparem.

— Jeonghye... — Kai começou a falar, corando mais com o que estava prestes a dizer. — Eu... Eu amo você.

A Yang ficou surpresa, mas sorriu d abraçou o rapaz, deixando algo em seu peito. Kai então pegou o pequeno envelope e abriu, dando um sorriso bobo ao ler "você é meu herói" em um papelzinho com várias estrelinhas desenhadas.

— Eu também amo você, Kai... — Disse Jeonghye, arrancando outro sorriso bobo do rapaz.

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