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→ Capítulo 1

   — Kai Kamal Huening, né...? — Perguntou a si mesma. — Por que acredito que já ouvi esse nome antes? — Só então Jeonghye percebeu o celular vibrando ao seu lado, ela pegou o objeto, logo após, dando um pequeno sorriso ao ler o nome estampado no visor. — Esse moleque me ama, só pode. — Murmurou antes de atender, então a figura de cabelos loiros apareceu na tela de seu celular. — E aí?

Fala aí, Jeongie. — Ela revirou os olhos ao ouvir a voz de Hyunjin. — Tudo bem? Chegou em casa bem?

— Cheguei, e você?

Tô bem, também. — Respirou antes de prosseguir a fala, apoiando a cabeça no travesseiro. — Enfim, como foi lá com o chefe? Você saiu e nem se despediu direito, poxa. — Yang riu, ao ver o bico nos lábios do amigo transmitido pela chamada de vídeo.

— Na real, nem eu sei, mas agora tô responsável pelo tal caso Kamal. Sobre aquele que aconteceu na entrada de Seul que a gente comentou mais cedo, lembra? — Suspirou, ao lembrar-se daquela conversa. — Pra falar a verdade, nem sei como começo. Não pego um caso assim faz um bom tempo, sei lá... — Sua voz pareceu frustrada.

Hum... O senhor Osaki lhe deu mais algum detalhe sobre o caso?

— Ele disse que o corpo do cara que estava no volante do caminhão que colidiu com o carro não foi encontrado, ele provavelmente tá vivo e se escondendo em algum lugar. Porque, querendo ou não, ele também fez parte do acidente e matou uma família quase toda. Além do mais, encontraram garrafas de soju quebradas dentro da cabine, então ele estava dirigindo bêbado. — Respirou, antes de continuar. — E pra completar, preciso ajudar o tal Kai a recobrar a consciência e, cara, você não vai acreditar.

Diz aí.

— O garoto é herdeiro da Key Studios, tem noção disso, Hyunjin?

Menina... Com isso não se brinca. — Disse sério.

— Tô brincando não, eu juro! O senhor Osaki que disse e, pelas informações que ele passou, não acho que ele tenha mentido. O sobrenome do CEO bate com o sobrenome do garoto, Shotaro disse que provavelmente vai passar no notici...

Jeonghye apoiou o celular entre uma das mãos, enquanto Hyunjin reclamava como uma criança do outro lado da linha. A garota caminhou em passos leves até a cozinha, abriu a geladeira com a única mão livre que lhe restava e pegou a jarra de leite gelado. Todavia, antes que Yang pudesse procurar um copo, reparou que havia deixado a televisão ligada no cômodo ao lado.

Ela se afastou da cozinha e rodeou o balcão de mármore branco até chegar na sala, foi quando notou que um noticiário estava sendo anunciado no canal. Levantou uma das sobrancelhas, assim que leu a manchete da notícia e achou extremamente familiar seu conteúdo.

— Boa noite a todos. — Começou a jornalista. — Bem, como muitos já sabem... Essa manhã, dia catorze de fevereiro de dois mil e vinte e um, no bairro Seocho-gu em Seul, Coreia do Sul, morre Kaleo Kamal Huening, que muitos conhecem por CEO da Key Studios e também sua esposa e filha, Mahina Kamal e Alyssa Kamal. O único sobrevivente foi seu filho mais velho. No momento, o jovem está internado no hospital central de Seul, está consciente, mas não lembra de nada antes do acidente que foi efetivado pela colisão do carro de sua família com um caminhão que chegava em Seul. O motorista do veículo de grande porte ainda não foi encontrado, a polícia segue investigando...

— Você ouviu, Hyunjin? Agora acredita? — Perguntou Jeonghye para o amigo que ainda aguardava na chamada de vídeo, eufórica.

— Calma, calma, acredito agora. — O Hwang faz bico. — Bem... Como você vai começar a investigação, então?

— Cara, essa é a questão né... Hum... Talvez eu vá ao hospital amanhã, agora... O que se fala pra alguém que acabou de perder os pais e não lembra mais de nada? — Indagou Jeonghye, arrancando uma expressão indecifrável de Hyunjin.

— Acho que... Sei lá, nunca fiz isso antes. — Fez um bico pensativo nos lábios.

— Bem, resolvo isso amanhã. Preciso dormir logo, preciso ir cedo pro hospital que fica meio longe daqui. — Disse, meio distante e bocejando de sono. — Vou dormir, vê se dorme cedo. — Disse a Yang, com um ar autoritário.

— Credo, assim você parece a minha mãe! — Franzindo o cenho, Hyunjin reclamou.

— Você sabe que eu posso te colocar de castigo, se continuar implicando comigo, né? — Jeonghye riu, antes de voltar a bancar a irmã mais velha.

— Sim, senhora. — Hyunjin se curvou levemente, ainda na chamada e concordou sem hesitar. — Boa noite, noona.

— Boa noite, pirralho. — E assim, sorrindo pela brincadeira fora de hora, eles encerraram a chamada. Ela depositou o celular na bancada da televisão e suspirou fundo, Yang gostava de se comportar como se fosse a irmã mais velha de Hyunjin, ainda que não fosse verdade, porque assim conseguia se sentir menos vazia. Era quase como ter uma família.

Mas a ligação acabou e, com ela, os sentimentos bons também se foram. Jeonghye estava solitária de novo e com um problemão para resolver.

A garota tirou a sua máscara facial e a jogou em uma das lixeirinhas no canto do quarto. Logo, desligou as luzes e deixou apenas a luz do abajur de tomada, que tinha o formato de uma raposa, era como sua única companheira nos dias frios e confusos como aquele. Yang programou o despertador do celular para despertar às seis da manhã e abraçou a raposa-vermelha de pelúcia que tinha em cima dos seus travesseiros, fechando os olhos.

E como em todas as noites, sentiu a pequena raposinha retribuindo o seu abraço.


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Como sempre, as ruas de Seul eram bem movimentadas durante a manhã, mesmo com o tempo estando tão nublado. Seocho-gu estava cheia de carros da polícia por todos os lados, alguns em frente às casas, mas a maioria estava estacionada numa área isolada pela fita de segurança.

Um rapaz de cabelo castanho com pele clara, usando a mesma farda preta de todo o resto da equipe, saiu de um dos carros e foi direto até uma pequena menina com um ursinho nos bracinhos, ela parecia bem assustada. A garotinha estava sendo amparada por uma policial que, assim que percebeu a presença do homem o encarou, séria.

— Chan, ela diz que viu algo estranho. — O mais alto arqueou a sobrancelha parecendo atento, a mais novinha, porém, nada disse, arrancando um suspiro seu e logo se ajoelhou na frente da criança e olhou em seus pequenos olhos.

— Oi, qual o seu nome? — Nenhuma palavra, ele segurou outro suspiro. — Olha, serei bem honesto com você, soube do acidente de ontem, estou errado? — A pequena assentiu, ainda apreensiva. — Olha só! Ela é esperta. — A criança deu um sorriso pequeno. — Então... O homem mau que causou aquilo pode estar solto por aí e não queremos que ele faça aquilo de novo, né? — Ela assentiu, o rapaz colocou os dedos dentro do bolso no peito de sua camisa. — Olha aqui. — Mostrou o distintivo, ela então apertou os olhinhos e leu o que estava escrito: "Jung Sung-chan".

Jung Sungchan, um dos policiais responsáveis pelo caso Kamal, apesar de ser bem responsável, haviam certas vezes que acabava deixando a emoção falar mais alto que a razão, também era do tipo de pessoa que se aprofundava ao máximo que podia para resolver tudo.

— Esse é o meu nome! — Apontou para si mesmo, colocando uma mão no próprio peito, e sorriu para a menina. — Eu te disse o meu nome, agora pode me dizer o seu? — Pediu, apoiando o rosto nas mãos, a menina apertou mais o ursinho nos braços e pareceu pensar.

— Osaki Byunmin... — Disse baixinho, mas alto o suficiente para o oficial ouvir.

— É um nome muito bonito! — Sorriu, sendo retribuído. — Osaki Byunmin, o que acha dos policiais?

— Ah, acho que eles são legais. — Respondeu simplista.

— Hum, interessante, e já pensou em ajudar eles? — Ela negou. — Então, você pode ajudar agora se quiser! Você quer? — Assentiu sorrindo. — Então me diz... Ontem de manhã, você viu algo de diferente por aqui? — A menor colocou o dedo no queixo.

— Bem... Ontem eu acordei bem cedinho, o motivo é segredo. — Olhou para os lados e então chegou bem perto do ouvido do policial e sussurrou. — A verdade... É que a tia preparou um bolo tão gostoso e eu queria muito comer, e aí acabei acordando mais cedo para pegar o bolo escondido. — Sungchan riu soprado.

— O bolo era de quê? — Pergunta.

— Chocolate com cobertura de chocolate e morango! — Lambeu os lábios ao lembrar.

— Hum, que delícia. — Sorriu junto a garota. — E o que mais?

— Hum. — Pensou de novo. — Ah! Eu peguei uma cadeira para tentar alcançar a bancada, mas aí escutei um barulho estranho. Eu pensei ser a tia acordando, mas aí eu ouvi lá de fora, subi na cadeira e olhei pela janela e foi aí que eu ouvi uma explosão. — Fez gestos com as mãos. — Daí um monte de gente saiu de casa e correu para alguma direção, aí eu fui acordar a mamãe. — Respirou fundo.

— Só? Não viu mais nada? — Perguntou, recebendo um aceno negativo como resposta. — Tudo bem, obrigado, Byunmin, toma aqui. — Tiro um pequeno pedaço de papel do bolso e pegou um adesivo dourado em formato de distintivo, colando-o no ombro da garotinha. — Gostei de você! — Afagou os seus cabelos, ouvindo sua risada. — Volta para sua tia, tá bem? — Osaki bateu continência e correu pela calçada até em casa.

— Nada, ainda! — A sua colega policial falou alto e bufou, desapontada, seu parceiro de equipe Sungchan suspirou e se levantou.

— Iniciamos a investigação tem menos de algumas horas, não é assim tão fácil, tá legal? — Justificou Sungchan, dando de ombros. — Enfim, talvez os outros tenham dado mais sorte que nós.

— Hum. — Um bico se formou nos lábios da policial que logo avistou um dos colegas de longe que se ajoelhava e pegava algo do chão. — Olha quem tá ali! — Ao ouvir o grito entusiasmado, o rapaz aloirado se levantou e se virou para encarar os outros dois.

O rapaz que se aproximou deles era um policial renomado no grupo, de fama reconhecida, do tipo de pessoa que levava o trabalho bem a sério, mesmo sendo meio estressado na maior parte do tempo, mas fazia o máximo para continuar de cabeça erguida.

— Ah, e aí? Alguma coisa? — Perguntou ele, com um sorriso que logo se desfez ao receber um aceno negativo de ambos.

— E você? Achou algo? — Questionou o Jung, o segundo policial então mostrou um saquinho que tinha em mãos com algo bem quebrado dentro. — O que é isso...?

— Cara, não sei. — respondeu ele, frustrado, sua colega de serviço pegou o saquinho de suas mãos. — Ei! Você tá sem luva! — ele protestou, mas foi ignorado.

— Hum, parece... Uma chave de carro? — Olhou para o parceiro Jung, confusa. — Olha, Sung, a chave, os botões estão bem quebrados, mas dá para ver um pouquinho, olha.

— Dá aqui! — o policial carrancudo pegou novamente o saquinho que havia sido tirado de suas mãos. — Wow, parece mesmo.

— Pessoal! A chefe quer todos na delegacia, pra ontem! — Gritou, uma das oficiais superiores do departamento de investigações de Seul, de dentro do carro. Os três colegas suspiram frustrados e seguiram em direção aos seus automóveis.

Sungchan abriu a porta e deixou escapar um longo suspiro, segurando-se para não bater a testa na buzina do volante, aquilo tudo estava acontecendo tão rápido e eram tantas coisas ao mesmo tempo que ele começou a sentir sua cabeça doer, junto ao medo de não dar conta de tudo.

Medo de dar tudo errado.

O policial respirou fundo e deu partida no carro, seguindo os demais em direção à delegacia.


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Não muito longe dali, um crossover prata acabava de chegar no estacionamento do hospital. Depois de muito vagar para encontrar uma vaga, Jeonghye finalmente conseguiu estacionar o seu carro, logo o destravando e pegando seu celular, saindo de dentro do automóvel. Alguns segundos de caminhada foram o suficiente para chegar na recepção do local, onde havia uma garota um pouco mais alta, os cabelos ruivos, cacheados e a pele clara, em seu jaleco estava escrito "Son Chaeryeong".

— Bom dia! Em que posso ajudar? — Perguntou ela, com a voz meiga, sorrindo.

— Bom dia! — Curvou-se por educação. — Eu sou Yang Jeonghye, da agência de detetives do senhor Osaki Shotaro, estou aqui porque fiquei encarregada do caso Kamal, queria tentar falar com o Kai Kamal Huening.

— Ah sim! Me disseram que você viria, quarto cento e trinta, à esquerda, quase no fim do corredor. — Disse a ruiva, fazendo gestos com as mãos.

— Obrigada. — Saiu caminhando pelo corredor e olhando para os lados.

Finalmente chegou em frente à porta, por algum motivo estava mais nervosa que o normal, fazia tempo que não era chamada para nada, chegava até a ser frustrante. Mas, agora que foi chamada para resolver algo, por que estava assim?

E por que sentia que algo mais a esperava atrás da porta?

Mesmo apreensiva, ela bateu na porta três vezes, respirando fundo.

— Você consegue, você consegue... — Pensou, ao ver a maçaneta girando.

A porta se abriu, revelando um homem de cabelos castanhos e jaleco branco, sua expressão mudou de neutra para confusa ao ver a detetive.

— Sim...? — Indagou o médico.

— Bom dia, você é... — Apertou os olhos para ler o nome na plaquinha do jaleco. — Park Woohan, né?

— Sim, e você é...?

— Sou Yang Jeonghye, da agência de detetives do senhor Osaki Shotaro, hum, deduzo que você seja o responsável pelo paciente Kai Kamal Huening, estou certa? — O homem pareceu processar a informação.

— Wow calma lá. — Começou meio surpreso. — Primeiro, como sabe disso?

— A moça da recepção me disse o número do quarto, o resto foi tudo intuição. — Deu de ombros.

— Okay. Segundo, o que quer com meu paciente? — Questionou, com uma sobrancelha levantada.

— Bem, fiquei responsável pelo caso Kamal, a polícia está cuidando da maior parte das coisas e não deixam nada para que eu possa investigar. — Dramatiza. — E, também, além de ter que pegar o culpado, também fui encarregada de tentar ajudá-lo a recuperar a memória, fora que o pai era o dono daquela empresa, qual mesmo? — Fingiu pensar. — Ah, sim Key Studios, ou seja, não tem mais ninguém para ficar no lugar dele, na empresa, acho que sabemos onde isso vai dar, né? Várias pessoas desempregadas, famílias passando fome... Bem, deve já saber até onde eu quero chegar. — Respirou fundo. — Enfim, só preciso de alguns minutos com ele, será que eu posso?

Park passou bom tempo pensando no que dizer, aquela moça baixinha tinha uma língua bem afiada, impressionante.

Então, no fim, suspirou derrotado e acabou apenas dando espaço para que a mulher entrasse no quarto. Jeonghye observou cada cantinho do quarto, até que seus olhos bateram na figura sentada encolhida na maca, olhando para fora da janela.

— Kai, você tem visita. — Diz Woohan, o rapaz se virou e olhou para a Yang e, por um momento, seus olhares se cruzam.

O jovem tinha olhos castanhos, assim como o cabelo que era um pouco mais escuro e meio ondulado, possuía a pele bem pálida, parecia que não comia a um bom tempo. A expressão de Kai era de pura confusão, o que, consequentemente, o deixou mais fofo do que era.

No momento em que o viu, Yang percebeu que aquele garoto, desmemoriado e confuso, traria grandes mudanças para sua vida.

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