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ESCRITO POR VANCHERJK

SEOUL, 06:40AM.

O mais velho dos dois presentes fora o primeiro a acordar. Yoongi se encontrava exausto. Passou a noite cuidando de Jungkook, o cio lhe afetou de forma intensa; os esforços que ele havia feito no trabalho, pioraram sua situação. Passar por cima do repouso, quando você claramente precisa de um, depois do cio, é perigoso.

Mas, Jungkook não tinha tempo para se permitir ter descanso. Talvez até tivesse recorrido aos supressores, para parar o cio. Porém, quando Nayeong também entrou no cio junto a si, e chamou não só por ele como por Yoongi, o lúpus de olhos vermelhos não teve outra opção.

Yoongi sentia os ombros pesados, o corpo grande cairia a qualquer momento e ele estava a beira de um colapso. Ficou por horas acordado, e quando finalmente o lúpus melhorou, não conseguiu de maneira alguma voltar a dormir. Era impossível voltar à dormir, quando o caos acontecia ao redor dos três.

Saber que não só ele, como Nayeong, estavam sendo ameaçados por Sungjae, um arrepio subiu-lhe pela espinha. Pensar na possibilidade de perder os dois amores de sua vida, era uma das coisas que perturbavam sua mente.  

Lembrar do olhar choroso e culpado de Nayeong, e o olhar de desespero de Jungkook, perturbavam claramente sua mente. Ele não conseguia esquecer, jamais esqueceria aqueles olhares. 

Lembrar do olhar de Nayeong, era como reviver seu olhar na primeira vez que ele se descontrolou. Era como trazer a tona uma das suas piores lembranças, ele não gostava nada daquilo. Por não gostar, que sentiu seu peito se apertar.

Colocando a mão em frente ao peito, segurando com força a camiseta, ele suspirou. Controlando-se para que as lágrimas não caíssem pelos seus olhos. 

Não fazia muito tempo que havia deixado o quarto, para que pudesse preparar um café. Sentia que os dois estavam dormindo profundamente e que por isto, poderia se entregar às lágrimas. Mas, a dor em seu peito era tanta, que se o fizesse, não pararia mais.

Desde pequeno ele sempre fora assim. Reservado até demais. Sempre mantendo os próprios sentimentos para si, acumulando-os até que por fim, explodisse. Explodiu uma vez, perto de Nayeong. As consequências não foram muito boas, e ele prometeu a si mesmo que não aconteceria de novo.

Mas, infelizmente não era muito fácil.

Abrir-se para Nayeong e Jungkook, ainda lhe exigia muito. Contar suas dores para alguém, mesmo que fossem as duas pessoas que ele mais confiava nesta vida, era difícil. Não queria que ele se preocupassem, não queria que eles sofressem junto a si. Era demais.

Sentiu seu peito apertar ainda mais, sentindo também, as bochechas ficarem quentes e os olhos arderem. Realmente, Deus tinha seus preferidos e provavelmente, ele não seria um deles.

O alfa suspirou, terminando o café e apoiando as mãos sobre a bancada. Olhou para a janela, vendo as nuvens altamente fechadas. Possivelmente uma tempestade cairia. 

Uma surpresa e tanta, já que na vida dele, a tempestade acabava de começar.

— Alfa? — Piscou algumas vezes ao ouvir a voz baixinha e cautelosa de Nayeong. Sorriu, sentindo um pouco de paz em seu peito. Ela parecia bem, devido a sua voz. 

Em passos leves, Yoongi se virou, encarando sua menina. Ela estava encolhida, dentro da camiseta de Jungkook e usava suas meias pretas. Os cabelos bagunçados e as bochechas vermelhas, o canto da boca levemente sujo de pasta de dente. Ele sorriu, amável demais para alguém como ele.

E pela quinta vez, em sua vida. A insegurança batia em suas costas e preenchia todo seu coração angustiado. 

Ela era boa demais para participar de uma vida tão bagunçada quanto a dele com Jungkook. Era impossível não se sentir abalado, quando o amor da sua vida se encontrava ali, tão sorridente para si. Mesmo com toda as coisas que haviam acontecido.

O alfa suspirou. Passando as mãos sobre o rosto. Sentiu a presença de Nayeong, assim como sentiu as mãos dela em sua cintura e o beijo casto em seu pescoço.

— Eu posso sentir sua angústia, alfa. — Disse Nayeong. Apoiando a cabeça em seu peito, abraçando-lhe pela cintura logo em seguida. — Eu entendo seus sentimentos, sei também que isso está lhe despertando gatilhos. 

— Nayeong..— A híbrida apenas encostou o indicador no lábio de Yoongi, que se calou.

— Me deixe terminar, amor. — sorriu, simplista e paciente. — Eu te amo, Yoonie. Já não é a primeira que você escuta isso e não será a última. Você é meu alfa, e eu te amo na mesma intensidade que amo Jungkookie. Eu escolhi ficar com vocês, eu amo vocês. — Ela sorriu novamente, os olhos tornando-se pequenos devido ao sorriso gigante. Yoongi sentia que iria chorar — Eu sei que você está cansado alfa. Sei que dói, por que, também dói mim. 

— Eu me sinto fraco. Não posso fazer nada. Sentir-se impotente é muito pior do que tudo que já senti. — Suspirou, controlando-se para não chorar. Agarrando-se ainda mais a sua menina, que apenas o abraçava forte.

— Você não é fraco, Yoonie. Você só foi forte demais. — Ela sorriu, pacientemente, brincando com os fios de cabelo de Yoongi. — Eu estou aqui, Yoonie. Assim como você esteve para mim e sempre estará. Pode chorar amor, alivie o que há dentro de você. 

Diante das palavras ditas por Nayeong, o alfa se encolheu. Encolheu-se e foi acolhido pelos braços pequenos, mas, fortes o suficiente de Nayeong. 

Os dois foram levemente ao chão. Abrigando-se nos braços da híbrida – que o abraçou fortemente – o alfa chorou. Perdendo-se nos próprios soluços e deixando toda aquela angústia escapar pelos seus olhos.

Estava doendo, sufocando, machucando. E dos dois, Yoongi sempre fora o mais difícil em expor seus sentimentos.

Ele era o equilíbrio, enquanto os dois, sempre estavam expondo tão facilmente o que sentiam. Explodindo, como Yoongi costumava dizer.

Mas, naquele momento ali, ele precisava de amparo. E foi amparado por sua menina, que apenas beijou-lhe os cabelos e ouviu seus soluços até que só restassem suspiros.

Nayeong afagou os cabelos de Yoongi pacientemente, acolhendo-o em seus braços. Dando tempo a ele, pois era apenas isso que ele precisava. Tempo e paciência.

— Sabe quando eu soube que você já me amava, oppa? – Viu ele negar pacientemente, enquanto soluçava fraquinho e apertava-a ainda mais pela cintura. Escondendo seu rosto no peito de Nayeong — Quando vi seus olhos. Eles brilhavam em um azul tão intenso. Eu fiquei com medo no início, mas, foi diferente. Seus olhos me mostraram muito mais além do que o puro descontrole. Você se descontrolou, porque guardava muito dentro de você. E quando disse para mim, pela primeira vez que me amava, eu já sabia. E eu te amei, desde aquela primeira vez que vi seus olhos alfa.

— As vezes eu me pergunto por que tenho que merecer tanto vocês, mas, infelizmente não consigo obter a resposta. – Em soluços, Yoongi se permitiu dizer. Erguendo o rosto e encarando sua híbrida, que sorria apaixonada para si. 

— Talvez numa vida passada, quem sabe. A resposta que sempre resume nossa existência é o amor, alfa. – Ela sorriu, tão lindamente quanto das outras vezes. — Eu te amo. Você é o meu anjo, que vem para me salvar todas as vezes. Mesmo em outras vidas, eu vou amar vocês.

— Você me deixa sem jeito com essas declarações, e eu achando que só o Jungkook tinha essas proezas. — Yoongi corou, afundando nos braços de Nayeong novamente, que riu, enquanto enchia os cabelos do alfa de beijos.

— Então, ponto para mim. — riram juntos, até escutar passos na cozinha. 

— Hyung, saeng..— A voz manhosa e chorosa que eles tanto conheciam deu as caras na cozinha. Os dois riram, enquanto tentavam se recompor depois do ocorrido de algumas horas atrás. 

Devagar Yoongi e Nayeong se levantaram do chão, observando a cara um tanto confusa de Jungkook, que coçou a nuca e suspirou.

– Não são nem nove horas ainda e vocês de safadeza. E pior, nem me chamaram. — Resmungou, cruzando os braços e sentando-se na cadeira em frente à bancada — Eu sou renegado nessa casa.

— Seu drama também chegou mais cedo, não é amor? — Yoongi sorriu por sua vez, servindo uma xícara de café bem quente para o alfa, que basicamente ronronou pelo cheiro gostoso. 

Ele vestia apenas a calça de moletom, nu da cintura para cima e os cabelos completamente bagunçados. Fora a cara fofa, igualmente com a de Nayeong depois de acordar.

— Jungkookie, não é bem assim. — Nayeong por sua vez, se sentou na bancada, mexendo nos cabelos do alfa que ronronou ainda mais. Como um gatinho dengoso. Yoongi sorriu pela visão, e logo se sentou ao lado de Jungkook rindo. — Não estávamos fazendo safadezas, você sabe que a gente não faz nada quando você não está junto.

— Não sei não. — Fez um bico e tanto Nayeong, quanto Yoongi riram. 

— Pare de ser mimado, alfa. — Irritada, Nayeong cruzou os braços, roubando a xícara de café de Jungkook que a encarou avidamente. 

— Lá vamos nós. E não é nem nove horas ainda. — Yoongi suspirou, observando os dois trocarem farpas. Até Nayeong acertar um tapa na cabeça de Jungkook. — Eu acho que eu namoro dois adultos, não duas crianças. Parem com isso, os dois.

— Mas, alfa.. 

Yoongi negou.

— Hyung..

Yoongi negou de novo.

— Vocês dois não podem ficar se estapeando assim, em plena manhã. Vamos, parem. — Sério, observou os dois que suspiraram. — Agora, deem um beijinho de reconciliação. 

O alfa mais velho riu, mas, apenas observou a cena dos dois dando um beijinho de reconciliação. E foi ali, que ele percebeu que não poderia perder aquilo. 

Mesmo as birras pela manhã, a falta de disposição dos dois e vários outros itens que Yoongi poderia passar o dia listando. Ele não poderia perder aquilo, eles.

Seu coração batia de tanto amor pelos seus dois saengs. Com toda certeza, ele daria a vida pelos dois. Seu coração pertencia aos dois, e sim, ele se sentia completo. Pensar na possibilidade de perdê-los, atormentava sua cabeça. E novamente, ele se encontrava suspirando.

Nayeong e Jungkook que se encontravam empurrados, pararam no exato momento. Se entreolhando entre si, aproximando-se o máximo que podiam do outro. Nayeong sentou-se no colo do alfa e Jungkook abraçou os dois pela cintura. Recebendo carinho na cabeça.

— Não quero perder vocês. — Yoongi foi o primeiro a dizer. Estava lhe doendo o peito. — Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos perder isso aqui, não podemos perder o que temos.

— Não vamos perder hyung. — Jungkook suspirou, abraçando ainda mais forte os dois amores de sua vida. Ele suspirou, o coração batendo acelerado.

Três é a nossa contagem. Sempre será. Vamos passar por essa juntos, não vamos? — A híbrida sorriu, recebendo aceno dos dois juntos. — Juntos somos fortes e Sungjae não pode tirar isso de nós. 

— E ele não vai. — Ambos sorriram juntos. 

— Minha omma pode ajudar. Ela sempre sabe o que fazer, fora que meu appa conhece advogados e pessoas de confiança que podem facilmente colocar Sungjae na cadeia. — Yoongi contou, como se estivesse fazendo um pequeno mapa mental.

Seria perigoso, eles sabiam. Ir contra a família Jeon, que são tão conhecidos quanto o próprio filho, era perigoso. Mas, era um risco que eles estavam dispostos a correr.

Todos precisavam ser fortes. Abaixar a guarda e dar poder a Sungjae para realizar o que quisesse, era algo que estava fora de cogitação.

Os três se amavam. Era nítido na expressão, nos trejeitos, nas palavras, nas ações. Era como se o universo tivesse entrado em consenso e decidido que as almas gêmeas seriam eles. Era como uma pequena luz no fim do túnel.

Eles eram amantes. Talvez, em vidas passadas tenham se amado ainda mais forte que esse amor que existe entre eles. A promessa de amor verdadeiro e de se encontrar em outras vidas, talvez ela não seja tão difícil de encontrar assim. Afinal, se o universo entrou em colapso, os escolhidos da vez foram eles.

Entre dúvidas e perguntas, poucas respostas eles tinham. Mas, respostas estas suficientes. 

— Nayeong, você precisa estar atenta. Eu não deveria pedir-lhe isso meu amor. — Yoongi suspirou, encarando o rosto da híbrida que se encolheu sob seu toque. — Mas, Sungjae não vai desistir. Ele vai ir até o final se ele está mesmo disposto a jogar sujo. Precisa estar preparada. Ele vai usar do fato de se parecer com nosso Jungkook, para enganar você. 

Sua força é a que nos mantém fortes. Ou você se esquece de quando o caos se instalou em nossas vidas, você foi a nossa força? — Jungkook suspirou. Não queria ter de pedir isto a sua menina, mas, em um momento como aquele. Eles precisariam. — Você é uma híbrida de gato. Seus instintos são muito melhores que os meus e que os de Yoongi. Se você sentir que está em risco, qualquer coisa, saia. 

— Estão me assustando assim. — O bico choroso que se firmou nos lábios da híbrida, machucou um pouco mais o coração dos dois presentes. 

Meu amor. Você fica sozinha a maior parte do tempo nessa casa grande. Não vamos estar aqui para ajudá-la. — Yoongi suspirou, beijando as bochechas salientes da híbrida, que ronronou. — Só pedimos que se mantenha segura e mantenha a casa segura. Se não conseguir se proteger e se farejar algo errado, corra. 

— Eu não queria me sentir assim. — A híbrida soluçou, encolhida. — Eu passei por tanta coisa. Nós passamos por tanta coisa para ter que viver assim, alfas. — Nayeong soluçou, Jungkook e Yoongi suspiraram.

— Nós vamos ficar bem, amor. — Jungkook sorriu, adorável como sempre. Abraçando os dois e se aconchegando naquele abraço, mesmo que desajeitado.

Porém, um aroma diferente fez alfa mais velho suspirar. Diferentemente dos dois que estavam perdidos nas próprias sensações e nos desafios, Yoongi sabia bem o que era aquele aroma.

Não era estranho. Era doce e vinha diretamente da híbrida. Enquanto beijava seus cabelos, sentia o aroma invadir suas narinas. Sentiu seu lobo se remexer, ao mesmo que incomodado, familiarizado.

O aroma não era como o de Nayeong, mas, tinha uma pequena mistura. Yoongi não entendia muito bem o que aquilo significava, por Deus, ele havia perdido todas as aulas de genética e de como funcionava os híbridos. 

Mas, uma das coisas que ele conseguia se lembrar, era que aromas diferentes e doces, em um híbrido que acabara de passar por um cio. Significava que o indivíduo estaria em um início de gestação

E aquilo bastou, para que os olhos pequenos de Yoongi se arregalassem. Não seria possível, ou, seria?

Por via das dúvidas, preferiu se manter em silêncio. Esperaria até o momento em que possíveis sintomas surgissem. Era estranho, já que só ele sentiu. Por que Jungkook não sentiu também?

Era estranho, mas, ele preferiu se manter em silêncio e aproveitar o carinho que ganhava dos dois.

— Vocês dois vão ter tempinho para ficar comigo hoje, não é? — Manhosa como sempre, Nayeong perguntou. 

— Todo tempo do mundo, bebê. — Sorriram juntos e se voltaram ao mesmo grude de antes. Beijos trocados para lá, beijos recebidos para cá. Chamegos, carinhos, até que quando perceberam, os três se renderam ao mais puro desejo de se sentir.

Os arfares vindo do quarto anunciavam muito do que estava acontecendo. Entre toques pacientes até os mais brutos, os três se amavam.

E em meio a um dia nublado, repleto de sensações duvidosas, eles dividiram promessas e declarações de amor silenciosas que somente eles podiam sentir.

Três pessoas unidas pelo destino, tocadas pela lua e pelo mais puro dos amores já sentidos. E antes dali, sob a luz da lua, em suas formas mais necessitadas, uma criança foi concebida.

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