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12| Paranormal love

Pra alguém que sempre soube o que queria, do quê gostava e o que sentia, Jungwon estava completamente sem rumo agora. Ele não entendia mais a si mesmo e nem conseguia colocar pra fora o que queria. Uma barreira rígida foi erguida impedindo de organizar suas ideias.

Ele sabia que quando olhasse para o mar ele iria lembrar dela. Mas ali, caminhando pela praia, ele não só se lembrava dela como se recordava de como Karin parecia ser outra pessoa na última vez que se viram.

Jungwon para de caminhar e fixa seu olhar no mar.

Antes ele não tinha entendido em como ela tinha mudado em tão pouco tempo, mas agora ele entendia. Ou achava que entendia.

Jungwon se sentia culpado. Ele se sentia a pessoa mais egoísta da face da Terra.

Karin o acolheu e cuidou dele, em seus braços ele se sentia mais leve, sentia que o fardo pesado de ser um líder tão jovem tinha se aliviado de seus ombros. Ele se sentia cuidado e de certa forma protegido. Mas tudo o quê conseguiu pensar — e oferecer — para a Shin era uma forma de ficarem juntos para continuar com aquele relacionamento sem compromisso.

Ela merecia mais do que isso, muito mais! E ter noção justo no último momento que Karin não estava bem o manteve acordado durante várias madrugadas.

Ele tinha feito ela se sentir usada quando ela merecia todo o amor do mundo.

Jungwon chegou a conclusão de que não a merecia.

De quê adiantou falar tanto sobre melhores tratamentos que ele deveria receber no trabalho, se justo com a garota que ele gostava ele foi um sem noção?

Sim, ele gostava dela, mas ele não soube dizer o que sentia por justamente não entender o quê sentia.

Jungwon nunca tinha se sentido assim. Parecia algo paranormal em como ao lado dela ele tinha se sentido... Bem.
Bem de um jeito diferente. Um jeito que ele nunca experimentou antes, mas tinha gostado.

Ele sentia falta dela. Faria de tudo para ouvir a voz dela o chamando, ou então, ouví-la resmungando alguma coisa em português, mesmo ele não fazendo a mínima ideia do que ela estava dizendo.

Ela disse que o amava.

Karin o amava de todo o coração.

Ele sempre sonhou com o momento em que alguém o amasse, não pela fama ou pelo que tinha a oferecer. E sim por ele ser ele, com todas as qualidades e imperfeições que ele possuía, e ele sabia que tinha, muitas. E agora que essa pessoa apareceu, e não qualquer uma, e sim a garota que fazia 100% o seu tipo e que ele era doido por ela... Ele a deixou escapar de suas mãos por falta de cuidado.

Jungwon queria vê-la. Por mais que ele tinha a magoado, saber que ela escondia por trás daquele sorriso tristeza e dor, acabava com sua paz.

Jungwon abre o perfil da Gatinha Apaixonada. Karin não tinha postado novas histórias, apenas atualizado algumas. Eclipse não estava mais disponível para leitura.

Ele rola pelas mensagens do mural. Ainda tinha umas mensagens perguntando o que aconteceu com "Querido CEO", mas ela não respondia ninguém que tocava no assunto, em relação a essa fanfic só havia uma mensagem dela fixada.

Querido CEO, a versão fanfiction bl de "O CEO que me amava" foi excluída, como muito tempo deveria ter sido.
Espero que entendam.

Ninguém tinha entendido.

Jungwon se lembrou das palavras dela no dia em que jantaram naquele restaurante.

"— Existem autores que escrevem coisas chamativas para atrair a visão de leitores ou afastar os críticos."

E as palavras seguintes.

"— Quando são muitos, pode fazer o autor se sentir pressionado e ansioso, o levando a postar o que não quer para ganhar respeito. "

Karin nunca quis escrever aquilo. Ela tinha revelado para ele. De alguma forma, "O CEO Que Me Amava" a versão original da fanfic não foi bem recebida. Jungwon queria muito saber do que ela se trata.

Querido CEO e Eclipse eram muito diferentes. A única coisa que tinham em comum, além da autora, era a ortografia perfeita. Mas tirando isso... Nada.

Querido CEO era uma bomba. Explícito de um jeito terrível e não havia nada de sentimentos de nenhuma das partes.

Mas Eclipse... Ela tinha escrito com a alma. Uma melancolia e que adentrava o ser de cada leitor e o fazia refletir sobre tudo. Principalmente sobre o amor.

Mas abaixo, antes de todos os comentários reclamando sobre o sumisso da fanfic, havia vários comentários que foram respondidos por ela.

Comentários estes a desejando feliz aniversário.

Tudo ficava cada vez pior e Jungwon se sentia mais e mais culpado.

Foi então que ele tomou uma decisão.

[...]

Jungwon procurou todos os Pet-Café's daquela cidade e entrou em todos eles, perguntando sobre uma funcionária específica. Ele já tinha passado em cinco, sem obter resposta.

Ele retorna ao carro e checa o Google mais uma vez. Agora só faltava uma. Um tal de Café Miauravilha. Só podia ser aquele.

Ele deu partida no carro e dirigiu até o endereço indicado. Ao chegar no lugar ele coloca o boné e a máscara, antes de adentrar o local.

Tinha uma boa quantidade de pessoas e alguns gatinhos deitados confortavelmente em alguns cantos, perto das pessoas. Duas garçonetes andavam para lá e para cá levando pedidos, mas nenhuma delas era Karin. Ele segue adiante e se senta em uma banqueta no balcão, respirando fundo devagar e esconde o rosto das mãos.

— E o pedido da mesa dois? — Uma das garçonetes para ao lado dele, sem prestar atenção no mesmo, e pergunta para alguém que surgia da cozinha. — Aquela senhora está perguntando toda hora se não tem como fazer esse Frappuccino mais rápido. 

— E eu lá tenho botão de aumentar a velocidade?

Jungwon reconhece a dona da voz.

— O garçonete! — Uma senhora grita da mesa dois. — Cadê meu pedido?

Deixa eu ver se no meu bolso! — Ela grita de volta em português, ignorando a careta da colega de trabalho. Karin ajeita o copo e em movimentos rápidos finaliza o pedido. — Pronto.

— Graças a Deus! — A moça suspira e enfim vai atender à cliente.

Karin faz uma careta antes de se dirigir para a lateral do balcão, sem reparar exatamente em quem estava ali.

— Boa tarde, senhor. Posso anotar o seu pedido?

Jungwon não responde de imediato, estava maravilhado e sem palavras por finalmente ver Karin depois de algum tempo sem contato.

Notando o silêncio ela enfim olha para o cliente. Apesar da máscara, Karin reconhece quem estava ali, na sua frente. Ela nunca se esqueceria daqueles olhos arredondados e brilhantes.

— O quê... faz aqui? — Ela pergunta baixo, quase sussurrando.

— Eu... — Ele resmunga tentando organizar as palavras. — Eu vim conversar.

— Como me achou?

— Não foi fácil. — Ele dá uma risadinha nervosa.

Karin respira fundo e observa o movimento na cafeteria.

— A gente pode conversar?

— Desculpa, eu tenho muito trabalho.

— Tudo bem, eu entendo. Na verdade eu estava pensando em esperar.

— Esperar?

— Até o expediente terminar. Eu vou ficar por aqui e depois quando você estiver disponível... — Karin não precisou pensar muito, ela sabia que eles precisavam mesmo conversar.

— Tudo bem.

Jungwon esperou até o momento de fechar as portas da cafeteria para conversar com Karin. Como estava tarde ela aceitou que ele a levasse casa, chegando lá ela pediu que ele entrasse.

— Não foi fácil te encontrar, pra isso eu precisei rodar a cidade inteira passando por todos os Pet-Café e buscando seu nome. — Jungwon inicia. — Eu precisava muito te ver.

Karin balança a cabeça e diz sem olhar para ele.

— Eu queria pedir desculpas.

Aquilo Jungwon não esperava.

— Do quê está falando?

— A última vez que nos vimos. Eu não deveria ter explodido daquele jeito com você. Eu só falei um monte de coisa sem contexto e... Acho que eu sobrecarreguei demais.

— Não diga isso. — Jungwon segurou em sua mão a surpreendendo e aquilo fez com que olhasse para ele. — Não diminua o que você está sentindo eu consigo ver nos seus olhos o quão mal você está.

— Os olhos mentem Jungwon.

— Não os seus. Sabia que dizem que os olhos são as janelas da alma? E o seu olhar está tão... apagado.

— Está mesmo?

— Não está, na verdade ele sempre esteve assim. Eu só não era esperto o suficiente pra conseguir ver além dele.

Karin abaixa o olhar e tenta se desviar, mas Jungwon continua segurando em suas mãos.

— Eu sinto muito por não notar antes. Eu me sinto horrível ao não ter percebido ou suspeitado.

— Essa conversa com foco no que eu sinto é realmente necessária? Jungwon eu não estou assim por sua causa, eu só sempre fui assim.

— É necessária sim. Quando eu estava mal você ofereceu o seu colo pra mim...

— É diferente Jungwon. Eu nunca quis revelar como eu me sentia.

— Por quê continua mentindo pra si mesma?

Karin paralisou.

— Você não desabafou só por causa da minha proposta sem noção naquele dia. Você disse que queria chorar no colo de alguém. Disse que estava quebrada e que precisava de alguém para ajudá-la a se curar.

— Por quê se importa tanto com o que eu falei?

— Por que eu gosto de você! Eu não consegui me expressar direito por que não sabia o que estava sentindo mas... Agora eu entendo esse sentimento que carrego no peito. Karin...

Karin encosta as costas no sofá e solta um longo suspiro de olhos fechados.

— Eu não fiz nada pra merecer uma pessoa tão especial, mas você apareceu e eu me sinto o homem mais abençoado desse mundo. Eu te deixei uma vez, mas me recuso a te deixar de novo.

As palavras de Jungwon faziam uma bagunça no peito da morena. Mas sua mente e seus sentimentos estavam em guerra. Desde que se entende por gente ela cria essa barreira do limite, uma forma de se proteger das decepções. E por mais que ela tenha ultrapassado essa barreira uma vez e tenha conseguido falar com palavras claras o que sentia, ela ainda estava presa.

Ela acreditava fielmente de que Jungwon se cansaria dela e iria embora.

— Eu não sei o quê dizer... — Ela consegue dizer.

— Mas eu sei o quê fazer.

Karin ouve ele se levantando e depois sentado bem mais próximo, praticamente colado nela. Ela abre os olhos no momento em que ele coloca as mãos em seu corpo e a puxa, rapidamente a colocando em seu colo. Jungwon faz com que ela deite a cabeça em seu peito e, com todo o cuidado, a aninha em seus braços.

— Você não precisa dizer nada agora, noona. Eu vou ficar aqui do seu lado e não vou te deixar sozinha.

Jungwon sente o corpo dela estremecer sobre o seu, Karin esconde o rosto em seu peito enao consegue conter as lágrimas. Jungwon a abraça apertado e repete para ela várias vezes "eu estou aqui".

Quando ela consegue se acalmar, Jungwon volta a falar.

— Eu amo você. Por favor, me dá mais uma chance.

— Quer estar comigo mesmo sabendo que isso pode te fazer perder fãs?

— A única que eu não aceito perder é você.

— Tem certeza disso...?

— Nunca tive tanta certeza de algo na minha vida.

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