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10| Moonstruck

❝ Eu me apaixonei pelo Sol, mas era previsível. Ele, com todo o seu charme e encanto simplesmente se apossou do meu coração e da minha mente. Era a estrela mais bela que já vi, a mais radiante em todos os sentidos. Olhando para ele eu me sentia bem, sentia como se ao seu lado era onde eu deveria estar.

Mas eu comecei a pensar de repente...
Ele realmente me queria ali? Eu merecia estar ao seu lado? Justo eu? Não sou brilhante como as outras estrelas que o cercam, não sou delicada ou a mais bonita do nosso Sistema Solar. Muito menos a mais inteligente.

O amor nem sempre traz boas consequências.

Uma vez me disseram que se eu não mudasse o meu jeito ninguém iria se interessar por mim. Eu nunca tive interessada em relacionamentos de qualquer forma, não até você chegar.

Por mais que eu fale milhares de coisas boas ao seu respeito, a realidade continua me atingindo como um soco no estômago.

Não podemos ficar juntos.

Destinada a te conhecer, porém, destinada a observá-lo de longe.

A verdade é que não nascemos um para o outro como eu costumava achar. Eu não posso tocá-lo, não posso abraçá-lo e não posso beijá-lo. Isso está realmente acabando comigo.

Eu quero tocá-lo, quero ansiosamente segurar em suas mãos e sentí-lo perto de mim.

Eu quero abraçá-lo, quero sentir o calor do seu corpo esquentando o frio do meu e preenchendo meu vazio.

Quero sentir sua respiração rente a minha pele e deslizar minhas mãos em seu corpo, em seus cabelos...

Eu quero beijar seus lábios incansavelmente, quero até mesmo beijar o seu corpo e sentir o seu gosto. Anseio a sensação do seu toque em mim.

Mas eu não posso fazer nada disso.

Talvez a única coisa que eu mereça é olhar para você de longe, como costumava fazer. Não quero prejudicá-lo mais do quê já prejudiquei com minhas ações, apesar de não ter sido a minha intenção. Eu juro que nunca quis chateá-lo, mas me deixei levar e fiz coisas das quais me arrependo. Eu deveria ter contado a verdade quando tive a chance, mas eu tive tanto medo que você se afastasse...

Eu nunca fui a mais esperta de qualquer forma, e você sabe disso.

Então eu o observo de longe e contemplo todo o seu glamour, luz e calor.

Não sei por quê você permitiu que nós nos aproximássemos, não sei por que você deu tantos laços no meu coração e agora sou obrigada a ir para longe.

Justo quando eu queria cuidar de você.

Meu Sol, por favor,

deixa eu me tornar algo mais do que só um Eclipse. ❞

[...]

Menos de vinte quatro horas longe um do outro foi o suficiente para deixar o clima tenso quando se encontraram. Após ler aquele texto Jungwon se apressou em se arrumar e retornar para onde Karin estava, eles precisavam conversar.

Ele estava com os lábios entreabertos mas não se atrevia a dizer algo, não por enquanto. Seus olhos desceram pelo corpo de Karin ao notar que, pela primeira vez, ela não estava com um pijama todo coberto.

A parte de cima era uma regata, e a parte de baixo era um short curtinho, todo estampado com morangos.

— Eu... Não achei que fosse voltar hoje. — Ela resmungou e cruzou os braços timidamente.

Os olhos de Jungwon voltaram para os dela.

— Eu sinto muito Jungwon, não foi minha intenção te chatear. Sei que minhas desculpas não vão tirar de mim a culpa, e eu nem quero que tire. Eu assumo, é verdade, eu fiz aquilo por interesse. Interesse nos leitores, em agradar as pessoas que me criticavam, principalmente na primeira versão daquela fanfic, nos seguidores, na fama... Vou assumir a responsabilidade. Eu apaguei Querido CEO e prometo que nunca mais vou escrever algo assim novamente e...

— Você postou de novo.

— O quê?

— Você publicou. Você escreveu.

— Está falando sobre...

O rosto da morena ganhou um tom de vermelho. Ela desviou o olhar para o chão.

— Eu posso explicar.

— Eu não quero ouvir suas explicações. Agora é a minha vez de falar.

Jungwon andou na direção da garota, assustada ela deu passos para trás até sentir a parede atrás de si. Jungwon havia a encurralado.

— Eu venho passado por tanto estresse e nada que eu faço é suficiente pra eu me sentir melhor. Eu arrumei confusão com um pessoal antes de desfile e discuti depois. Acho que se os garotos não estivessem lá eu ia estar completamente ferrado, por que a minha vontade era de partir pra cima. Eu fiquei surpreso por descobrir que você tinha escrito todas aquelas coisas, mas eu estava de saco tão cheio que a minha cabeça parecia estar prestes a explodir a qualquer momento. — Ele estava começando a ficar vermelho, mas era impossível desvendar que tipo de expressão era aquela em seu rosto. — Eu vi que você apagou a fanfic e vi que um monte de gente te perguntou sobre o assunto e você não respondeu ninguém. Mas eu achei um link. Você não avisou nada para seus leitores mas eu vi.

— O quanto você leu? — Ela perguntou receosa.

— Tudo.

— A-Aquilo era s-só... só... — Ela gaguejou e gaguejou, incapaz de formular direito a frase. Jungwon estava muito perto e seus olhos faziam arrepios correr por sua pele.

— Um rascunho? Se era só um rascunho eu me pergunto o que raios ia continuar a sair dali.

— Olha... — A voz dela sumiu quando Jungwon colocou as mãos na parede, uma em cada lado do rosto dela, a impedindo de fugir.

— Sinceramente, Shin Karin? Eu odeio tudo o que você escreve. — Ela engoliu em seco e seus olhos marejaram. — Mas sabe o que eu odeio mais? Eu odeio como você consegue ter controle completo sobre mim.

Os olhos dela se arregalaram. O que ele estava dizendo?

— O quê?

Ela estava dormindo? Estava em um sonho ultra realista?

Era uma paralisia do sono? Só podia ser, em algum momento aquele Jungwon ofegante ia se transformar em alguma criatura medonha e...

Espere, Jungwon ofegante?

Karin foca nos lábios de Jungwon, ele respirava pela boca como se tivesse corrido uma maratona.

— Você é pertubadora. Tudo o que você faz é. Mesmo fazendo nada você apossa de uma forma tão louca da minha mente que eu até esqueço os motivos da minha falta de sossego. Eu me sinto um louco Karin, completamente louco. E quando eu li Eclipse eu...

Ele tirou uma das mãos da parede e levou o rosto dela, a obrigando a olhar para ele.

— Você é tão maldosa. — Ele havia lido Eclipse, aquele era seu fim. Nunca na sua vida Karin passou por tanto constrangimento e tensão ao mesmo tempo. — Você é cruel. Eu estou tão... furioso.

— Des...

— Não. Sem desculpas.

Jungwon estava começando a suar de tensão.

— Eu me sinto um idiota em estar fazendo isso dessa forma, mas você não me dá outra escolha Karin, então...

A frase seguinte ele diz enquanto encarava para os lábios da mais velha.

— Por favor, faça comigo a mesma coisa que você disse que queria fazer naquela droga de fanfic.

— O quê?!

— Eu preciso que faça exatamente aquilo. Eu te imploro.

Aquilo era loucura. Karin pensou ter passado dos limites com as fanfics, mas Jungwon pareceu desconhecer até o que significava aquela palavra.

— O que aconteceu com você? — Só aí ela percebeu que estava ofegante. E ele nem tinha feito nada ainda.

Ainda.

— Você aconteceu... Karin você não me conhece. — Ele sussurra.

Ela arrepiou mais uma vez. O clima estava tão frio, mas o corpo de Jungwon estava tão quente que ela sequer se importou. Ela estava mergulhando naquele olhar intenso e perdendo todas as estribeiras com ele.

— Jungwon...

— Por favor... — Ele suplicou, encostando seu rosto em sua clavícula. Ela sentiu a respiração quente dele em sua pele de forma falhada. Ele estava totalmente entregue. Necessitado de seus comandos.

— Eu vou ficar maluca. — Ela murmurou para si mesma, de olhos bem fechados. Ela queria aquilo? Muito. E por mais que achasse que não merecesse, Jungwon estava literalmente implorando para tê-la.

Ele levantou a cabeça e esperou uma resposta dela.

Karin não responde com palavras, mas fica na ponta dos pés com toda a coragem que tinha em seu corpo e dá um selinho nos lábios de Jungwon. Aquela era a resposta que ele precisa.

Ele a segura pela cintura e a ergue, depois segue a carregando até o sofá. Ao sentar permaneceu com Karin em seu colo com um olhar intenso para ela, as bochechas vermelhas e o corpo se eriçando.

É, Karin definitivamente ia ficar maluquinha da cabeça. E jungwon ficaria se dentre os próximos cinco segundos não a beijasse de uma vez.

A morena colocou timidamente as mãos nas bochechas de Jungwon, com a carícia recebida ele fechou os olhos. Aquele o toque dela o fazia derreter, ele nunca se sentiu tão dependente quanto naquele momento.

Ele abriu os olhos e segurou uma das mãos dela, vendo os curativos, resultado do acidente enquanto cozinhava. Ela deu um gemido baixo de dor.

— Dói muito? — Ela assente, então ele leva sua mão até os lábios e a beija. O coração de Karin bateu mais rápido e ela se ajeita em seu colo. — Me desculpa. Eu não queria ter te tratado mal.

— Não tem por que pedir desculpas, você não fez nada além de falar a verdade... Eu sinto muito pelas coisas que escrevi sobre você.

— Era o menor dos meus problemas.

— Então... Não está mais com raiva de mim?

— Estou furioso... Mas a gente pode resolver isso. — A outra mão ele usa para colocar na nuca da garota, a trazendo para mais perto.

Jungwon então toma para si os lábios de Karin. As mãos de Karin estavam nos cabelos de Jungwon, fazendo carinho. O toque era tão suave que Jungwon estava a ver estrelas, e seus lábios eram tão doces que era como se ele estivesse a se esbanjar de algodão doce. A língua dele passeava pelos lábios da morena querendo aproveitar o máximo daquela interação deliciosa que estavam tendo.

O beijo que se iniciou de uma forma afoita foi ficando mais calma, mas ainda assim de um jeito necessitado. Ele a segurava com força contra seu corpo, temendo perder o contato em algum momento.

— Eu... — Ela falou ao se separar dele. — Não sei se quero... Bom...

— Eu prometo que não vou cruzar nenhuma linha que você impôr. — Colocou uma mecha cacheada atrás de sua orelha. — Eu só quero ter você comigo, você não tem que fazer o que não quer, e eu não vou te obrigar a isso.

Karin deu um pequeno sorriso e Jungwon sorriu de volta. Como ela amava aquele sorriso.

Ele a coloca deitava no sofá e abraça seu corpo, descansando mais uma vez seu rosto em sua clavícula e sentindo o cheiro da pele dela. Aquela tinha se tornado uma das partes favoritas do corpo dela. As mãos de Karin fizeram carinho nos cabelos de Jungwon e ele suspirava satisfeito contra sua pele.

Era a melhor coisa que ele já experimentou e sentiu que podia ficar ali para sempre.

E naquela noite, pela primeira vez em tanto tempo, Jungwon dormiu bem. Afinal de contas, ele dormiu nos braços dela.

Ela nunca foi só um Eclipse.

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