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06| Royalty

Alguns dias se passaram desde a estreia da nova temporada do We Got Married, onde, a cada sexta feira a MBC lançava ao ar interações fofas e divertidas entre Yang Jungwon e Shin Karin.

Naquele dia, o idol e a jovem tinham ido ao cinema para assistir um novo filme de comédia que havia lançando. Todos conseguiam ver o quanto eles estavam confortáveis lado a lado, pareciam que já se conheciam à muito tempo. E a personalidade de Karin combinou tanto com a de Jungwon que, internamente, ele desejou tê-la conhecido a mais tempo.

Após de ver o filme eles foram até um restaurante e estavam atacando um rodízio de comida japonesa.

— Eu sempre quis vir em lugar como esse. — Karin comenta com os olhos fixos em toda aquela comida em sua frente.

— Você nunca veio?

— Fala sério! Minha classe média não me permite vir em lugares tão luxuosos.

— Ah. — Ele observa Karin começar a comer primeiro e quase sorriu ao ver a expressão fofa no rosto dela.

— Comer isso aqui em um restaurante é bem diferente do quê comer em casa.

— Quantas peças você acha que consegue comer?

— Do jeito que meu apetite é eu tenho até vergonha de responder essa pergunta.

— Tenho dinheiro suficiente para pagar tudo o que você quiser comer, e no final estará tão satisfeita que se esquecerá de ficar tímida ao meu lado.

Ai papai — Karin larga os hashi's e esconde o rosto nas mãos. Sempre quando ela menos esperava Jungwon dizia uma bomba em tom de flerte e aquilo a fazia surtar. — Esse homem vai me matar.

— Acho que sei o quê isso significa. — Ele falou e ela tira as mãos do rosto, ainda rindo e com as bochechas vermelhas, e aponta para ele.

— Shiu, você não sabe não! Você sequer conseguiu pronunciar direito as frases que tentei te ensinar em português.

Jungwon sorriu e pegou o celular quando Karin parou de olhar para ele.

Ele ficou um tempo ali e depois de um tempo começou a rir. Karin o encarou sem entender.

— Que foi? — Ele larga o celular e começa a comer.

— Nada... Eu só não pensei que algo tão simples te afetaria. — Jungwon comenta inocentemente. — Não Karin, eu não vou te matar.

Os pequenos olhos negros da garota se arregalaram.

— Vi a tradução.

— Não acredito nisso... Vai dar uma de espertinho pra cima de mim?

— Talvez.

— Ah é? Então traduz isso aqui: Jungwon você acha engraçado causar surtos nas pessoas não é? Você se diverte nos fazendo, ou melhor, me fazendo agir que nem uma doida? — Karin jogou os cabelos para trás, tirando os cachos dos ombros. Um gesto selvagem adicionado à uma expressão debochada. — Tá se achando o gostosão, né? Ótimo, parabéns, por quê você realmente é. Você me olha como se pudesse ver minha alma, dá uma gastura. Qualquer pessoa esconderia em qualquer buraco que se abrisse, de tanto constrangimento. — Karin colocou os cotovelos na mesa, olhando fixamente para o Yang, que estava focado em tudo o que dizia. — Mas sabe de uma coisa? — Seu tom de voz mudou. — Eu até que gosto disso em você. Em como você é pra' frente. Eu gosto desse jeitinho que me olha, gosto da sensação sabe? — Ela riu. — Lógico que você não sabe, você nem sabe o que tô dizendo. Posso estar falando uma cacetada de besteira e você não ia estar nem percebendo.

Jungwon não fazia a mínima ideia do que aquele tanto de coisa que de repente saiu da boca de Karin significava. Ele dessa vez nem conseguiu prestar atenção em algo específico para jogar no tradutor.

Ele apenas observou a forma como Karin falava. O jeito como ela gesticulava e como o tom de voz dela tinha se tornado mais grave e, de alguma forma, mais interessante também.

O olhar dele desceu um pouco, até parar nos lábios dela. O idioma era estranho, mas ao mesmo tempo parecia fofo a forma que ela pronunciava as coisas.

Sua atenção vagou pelo formato de seus lábios e como eles se movimentavam a cada palavra que Karin dizia.

Ele subiu o olhar quando ela ficou em silêncio

— Desculpe, pode repetir? Do início se possível.

Karin olhou para a comida na mesa, se perguntando internamente se ele havia entendido a parte em que ela disse que gostava da sensação quando ele a olhava assim. Sua pele chegava a se arrepiar.

Não, aquilo era errado, Karin não podia pensar em Jungwon daquela maneira.

Droga de pensamento intrusivo!

Era errado, era muito errado. Eles estavam virando amigos, nada além disso, ela não podia confundir a liberdade que ele sentia ao falar com ela como flerte. Até por que, para Karin, era impossível que Yang Jungwon flertasse com ela. Ela era apenas uma fã, ele certamente só estava sendo ele mesmo. Isso, só isso.

Se bem que...

O que aconteceria se um dia Jungwon descobrisse a identidade de Karin? O que ele faria se descobrisse que a Gatinha Apaixonada era a própria Karin? Aquilo ia destruir a relação dos dois. Só de imaginar isso o corpo de Karin estremeceu. Ela apertou os olhos, enquanto mastigava a comida. Um misto de nervosismo e arrependimento tomando conta de seu corpo.

— Você está bem? — Jungwon a pergunta preocupado.

— Esse sushi me fez lembrar que tenho muitas coisas pela qual me arrependo.

— O sushi? — Ele come um sem tirar os olhos dela. — Oh... Tem muita pimenta.

Ela sorri fraco.

— Tem muita coisa pela qual se arrepende Karin?

— Tenho. Incontáveis.

— Quer desabafar comigo?

— Me arrependo de ter começado por algo tão picante.

— Dois.

— Sua vez.

— Oh, hum, me deixe pensar.

— Não vale ser algo sobre a comida, eu já falei por nós dois.

Jungwon pensou e pensou até um sorriso estranho aparece em seu rosto.

— Do que se arrepende senhor Yang?

— Acho que de ter conhecido o wattpad.

Karin engasga.

— Wattpad?

— Isso, é uma plataforma de leitura. Você conhece?

— J-já ouvi f-falar...

— Não sei se ficou sabendo, mas escreveram sobre mim. Uma tal de Gatinha apaixonada.

— Eu vi os cortes da live... — Resmungou.

— Fico chocado em como aquela garota pôde fazer aquilo. Ela escreveu uma história onde eu e Jay hyung... Bom.. Tínhamos um certo relacionamento. — Ele estava visivelmente desconfortável — Não é a primeira vez que as engenes supõem que eu e ele estamos juntos. Credo... Consegue imaginar? As pessoas te shippando com seu amigo e colega de trabalho?

— Acha que o shipp foi o motivo dela ter feito isso?

— Não consigo imaginar qual outro motivo a levou fazer isso.

— Até onde sei... Existem autores que escrevem coisas chamativas para atrair a visão de leitores ou afastar os críticos. — Tentou parecer convincente, e Jungwon arqueou a sobrancelha.

— Críticos?

— Haters. Quando são muitos, pode fazer o autor se sentir pressionado e ansioso, o levanto a postar o que não quer para ganhar respeito.

— Ganhar respeito me fazendo passar vergonha? 35 mil pessoas leram aquilo, a minha imagem tá manchada.

— Tá tão ruim assim?

Jungwon parecia um pouco estressado. Karin estava ferrada em tantos modos que suas pernas até tremiam.

— É só... Eu não sou daquele jeito, Karin. Eu não faria o que ela escreveu... Tipo, eu sou hetero.

— Sei...

— Tô falando sério, Karin. Eu gosto mesmo de mulher. Tem toda aquela restrição de relacionamento junto ao contrato para não manchar a imagem da empresa, por quê a maioria das fãs desse país são bizarras e não podem ver a gente vivendo a nossa vida como uma pessoa normal que querem fazer um baixo assinado para nos tirar do grupo... Mas isso não muda o fato de que eu realmente quero namorar quando sentir que estou pronto para entrar em algo sério, com a mulher que eu amar e quando eu ter capacidade de proteger ela desse ambiente ruim que é a vida privada de um artista novo. — Ele parou de falar de repente, parecendo repensar em tudo aquilo que saiu de sua boca.

— Isso foi um baita de um desabafo.

— Desculpa, andei guardando tanta coisa que na primeira oportunidade de falar sobre minha vida pessoal eu já desabafei...

— Vocês não tem um psicólogo ou algo assim na empresa?

— Não é questão de ter psicólogo ou não, é sobre ter alguém que eu me sinta confortável pra conversar que eu sei que não vai espalhar as coisas para os outros da empresa.

— E você... Se sente confortável comigo?

— Por algum motivo, sim. Totalmente confortável. Eu não me arriscaria em falar qualquer coisa sobre minha vida pra uma fã, mas você não é só uma fã Karin. Eu sinto que posso confiar em você.

Karin deu um sorriso fraco sem desviar o olhar de Jungwon, mas por dentro ela ainda carregava o peso de ser a dona do perfil que ele mais odiava na Internet.

— Jungwon... Eu não vou mentir pra você... Eu não sou a pessoa mais agradável desse mundo ou a mais inteligente... Mas eu me sinto honrada em ter sua confiança, de verdade. E por mais que eu não seja perfeita, você pode ter certeza que eu sempre irei ouví-lo e te dar a minha total atenção sempre que você precisar de mim.

— Obrigado Karin. Bem, vamos voltar a comer, temos um longo caminho pela frente. — Ele deu uma risada.

Apesar de não se sentir tão bem como antes, Karin fez o máximo para não deixar transparecer.

Jungwon confiava nela, e fazia anos que ela não sabia o que era ter alguém que acreditava nela. Karin respira fundo tentando acalmar aquele aperto no peito e se agarrou ao presente.

Se Yang Jungwon colocou sua confiança nela, de maneira nenhuma ela poderia perdê-la.

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