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04| She's crazy ( but she's mine )

Karin e Jungwon pareciam ter ficado mais à vontade quando começaram a comer, o assunto estava fluindo com mais facilidade.

— Então você nasceu aqui, foi embora pro Brasil, cresceu lá e voltou pra cá na época do fundamental 2? — Jungwon falou após o término do relato de Karin, era tantas informações que o jovem estava fazendo um esforço para seguir toda a linha de raciocínio ao mesmo tempo em que comia do seu lanche.

— Uhum. — Karin resmungou.

— Ter que estudar em um outro idioma foi difícil?

— Na verdade não. Minha mãe sempre cobrou de mim um coreano perfeito, afinal tanto eu como ela nascemos aqui.

— Entendo agora. — Eles jogam o lixo em uma lixeira perto de onde estavam sentados. — Eu tenho mais uma dúvida.

— Pode perguntar. — Jungwon brinca com seus dedos e tenta o máximo não parecer desrespeitoso ao perguntar.

— Em algum momento você teve dificuldade em se inturmar por ser...

— Diferente? — Ela completa, e Jungwon fica aliviado ao ver que aquele assunto não era nem um pouco desconfortável para Karin. — Não tive muita dificuldade em me inturmar. Mas já ouvi alguns comentários chatinhos sim.

— E aí? O quê fez?

— Nada.

— Nada? — Eles pararam de andar e Karin olhou ao redor decidindo para qual barraca de comida iria migrar.

— É. Eu só ignorei e segui minha vida.

— Bom, tecnicamente você fez alguma coisa. — Jungwon brinca e arranca um sorriso da morena. Ela joga os cabelos para trás.

— Pra mim foi algo, para os outros não foi. Mas isso foi no início de qualquer forma, já faz um bom tempo em que não ouço perguntas do tipo "se você é coreana, por que tem essa cor?" ou "por que seu cabelo é assim?". — Jungwon concorda com um gesto leve de cabeça.

Eles compraram um espetinho de carne e voltaram a sua caminhada.

— Quantos anos você tem?

— Vinte.

— Somos da mesma idade então. — Jungwon aponta para os dois.

— Pois é. — Na verdade ela era bons meses mais velha, mas aquele fato não era relevante. Não ia fazer diferença nenhuma. Karin olhou na direção dos câmeras ao longe. — Estou um pouco pensativa sobre as câmeras. Não tenho costume com elas, você não se sente meio sem privacidade?

— No início era estranho, mas já me acostumei. Além disso eles não filmam tudo, só o que tá no roteiro.

— Menos mal então.

Quando o passeio deles pelo parque chegou ao fim, o diretor do programa conversou com os dois e explicou como as coisas iriam funcionar. Tinha um roteiro, assim como Jungwon havia dito. Em horas específicas uma pequena equipe iriam até a casa onde eles iam ficar para gravar algumas cenas. Também estava no roteiro alguns passeios que também seriam filmados.

— Então relaxem, fiquem a vontade e sejam vocês mesmos. — Foi a última coisa que o diretor falou para eles quando os deixaram na porta da casa.

Jungwon e Karin pararam para admirar o local antes de entrarem. Era uma casa de dois andares cheia de flores, eles puxaram as malas para dentro enquanto subiam as escadas.

Sem muita dificuldade eles guardaram suas coisas, cada um em seu respectivo quarto. As mobílias eram adoráveis, a combinação dela com as cores das paredes e a vista das janelas fazia daquela casa um lugar extremamente confortável.

Estava no finalzinho da tarde quando Jungwon surgiu na sala de cabelos molhados e uma toalha nos ombros.

Ter aquela visão de Jungwon após o banho, sem nenhum tipo de maquiagem ou filtro era algo que ia muito além da imaginação de Karin. O fato do cantor ser ainda mais bonito que o normal sem fazer o mínimo de esforço para isso deixou Karin com os olhos brilhando, borboletas no estômago e um sorriso bobo nos lábios.

— Está ocupada?

— Na verdade não. — Ela aponta para a tv mostrando o programa que assistia.

— Eu estava pensando se a gente não podia ir fazer uma caminhada.

— Eu achei que as gravações das nossas saídas iam começar daqui a alguns dias.

— E vão, mas não é disso que estou falando.

Jungwon despreocupadamente se senta no braço do sofá.

— Estou te chamando pra caminhar comigo. Nada de staffs ou equipe de filmagem... só você e eu. Só nós dois.

— Meu Deus do céu. — A frase em português saiu carregada, como se Karin tivesse ficado sem ar.

— O que isso significa? — Jungwon resmunga com o semblante confuso.

— Quer dizer que eu aceito caminhar com você. — Desconversou e um pequeno sorriso de satisfação apareceu naquele rostinho bonito.

Para Karin Jungwon era uma graça e até agora os dois surtos que ela teve foram sem pé nem cabeça. Por um momento ela se sentiu uma desequilibrada por achar que ele estava jogando um flertezinho inocente pra cima dela.

Karin balançou a cabeça afastando esses pensamentos enquanto colocava uma roupa confortável. Jungwon jamais faria aquilo com ela, não parecia ser do feitio do Jungwon que ela conhecia ou achava que conhecia ter um comportamento tão pra frente.

De qualquer forma, não valia a pena pensar naquilo agora.

Os dois logo trataram de encher suas garrafas com água e colocar o pé na estrada. Aquela região tinha pouquíssimo movimento, não corria risco de Jungwon ser parado por um grupo louco de fãs. A paisagem era muito bonita, e quanto mais eles andavam mais o frio batia contra seus corpos.

— Há quanto tempo faz caminhadas noturnas?

— Acho que desde que entrei como trainee. Quando ficava muito estressado e saia para andar do lado de fora, mas agora virou um costume.

— Eu gostava de ir pra praia de noite quando mais nova, era uns vinte minutos de distância de onde eu morava até a praia, eu ia de bicicleta.

— Seus pais não se importavam?

— Eu ia escondido. — As sobrancelhas de Jungwon se ergueram ao ouvir aquilo. — Depois que eles dormiam eu pulava a janela, eu fazia isso com frequência. Não era difícil. Difícil mesmo foi quando eu tava saltando árvore com umas crianças na rua e prendi minha perna no tronco. Ele tava meio podre sabe? Meio oco e fraquinho... Precisou de duas pessoas pra me tirar de lá.

— Meu Deus. — Ele murmura ainda em choque.

Karin que tinha continuado a andar se vira para trás. Ela realmente tinha deixado Jungwon sem palavras, ela se perguntou se ele estava a chamando de maluca em sua mente.

Será... que ele tinha se assustado?

Antes que mais algo passasse por sua mente, o rosto de Jungwon suavisa e um sorriso se abre. Mais que isso. Na verdade o sorriso continuou aumentando até se transformou numa risada.

Ele caminha até ela ainda rindo. Karin ainda sem entender aquela reação franze as sobrancelhas.

Jungwon respira fundo e olha em seus olhos com uma certa ternura.

— Você é divertida, estou começando a gostar de você.

Karin abre um sorriso e responde no mesmo tom.

— Irá gostar cada vez mais, eu garanto.

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