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Ai, gente. Particularmente, amo esse capítulo. Espero que vocês possam amar também <3


G L O S S Á R I O


Aigoo: expressão usada para demonstrar surpresa.

Aish: expressão usada para demonstrar descontentamento.

Anyohaseyo:  "oi", "olá", mas de um jeito formal.

Eomma: mãe.

Heol: gíria usada para expressar surpresa ou choque.

Noona: forma mais íntima de um garoto se referir a uma mulher mais velha.

Omo: expressão usada para demonstrar surpresa.

Oppa: forma mais íntima de uma garota se referir a um rapaz mais velho. Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados.

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O SILÊNCIO DE PESSOAS PODEROSAS pode ser mais assustador do que gritos ou ameaças incisivas. E o presidente da Big Shot estava estranhamente quieto naquela semana, especialmente considerando o escândalo que fervilhava na mídia coreana, envolvendo dois de seus principais artistas, suas maiores fontes de lucro.

Apesar da gravidade da situação, a agência ainda não havia liberado um pronunciamento oficial, deixando os tabloides de fofoca e o público em geral alvoroçados. Nem mesmo Song Min Ho fora informado do posicionamento da Big Shot. Apenas foi alertado a manter a discrição e, acima de tudo, o silêncio. O que só podia significar que o presidente ainda não se decidira. Pois uma coisa era certa, cabeças rolariam. Só restava aguardar para descobrir qual.

— Nenhuma ligação ainda? — Mino afrouxou o colarinho da camisa e passou a mão pelo pescoço.

— Nada. — Dong Man orientou o motorista do carro para virar à esquerda e pegar um caminho alternativo, escapando do engarrafamento. — Eun Byul está incomunicável desde que a KBS2 a cortou da novela há dois dias. A maquiadora que ela machucou fez uma denúncia, e outro funcionário do staff postou na internet que levou um tapa de Byul numa de suas crises nervosas.

— A noona está fora de controle. — Mino meneou a cabeça.

— Bom pra gente. Suas chances de manter seu contrato aumentam.

— Heol, quanta ruindade.

— Só estou tentando manter meu emprego. Os benefícios da Big Shot são os melhores do mercado. — Dong Man cutucou o ombro do motorista. — Será que você pode aumentar o ar condicionado, por favor?

— Se eu for expulso, prometo de levar comigo para minha próxima agência. — Mino virou-se de lado, apoiou o braço no encosto do banco de couro e piscou o olho. — Ultimamente estou aprendendo o significado de me responsabilizar pelos outros.

— E quem disse que alguma companhia séria vai te querer? — O assessor rebateu, sem dar credibilidade alguma para aquelas palavras. Celebridades eram ótimas em fazer discursos falaciosos. Quando se trata de atores então, o cuidado precisa ser redobrado. — A imagem de homem infiel não vende, Mino. Pelo menos não nesse país.

— Você pensa tão pouco de mim, Dong Manny.

Dong Man fez cara de tédio e tomou um gole de seu café. Não dormira praticamente nada, atormentado com pesadelos em que Mino afundava numa poça de lava e o arrastava pelo tornozelo, os dois queimando juntos até a morte. Ou que Mino tomava um poção do crescimento, ficava gigante e o esmagava debaixo da sola de seus sapatos italianos. Completamente perturbador. Quando todo caos passasse, talvez fosse hora de tirar suas tão merecidas férias.

— Pensei em tentar conversar com a noona. — Disse Mino após um tempo de reflexão. — Ela não é de todo ruim. Era uma pessoa diferente antes da fama mexer com sua cabeça. Quem sabe eu consiga fazê-la perceber que está indo longe demais.

— Eun Byul terminou com você sem pensar duas vezes, Mino. Ela é um ser perverso, de quem eu não me aproximaria por livre e espontânea vontade. — O assessor contra-argumentou. — Por falar nisso, tem uma coisa que não sai da minha cabeça. Você se lembra daquele dia no estúdio, quando ela quebrou o copo?

— Estamos quase chegando. — O motorista anunciou, olhando, pelo retrovisor, os passageiros barulhentos no banco traseiro.

— Lembro. — Mino correu a mão pelo cabelo com movimentos precisos, dando uma rápida ajeitada para que parecesse bagunçado e estiloso, tudo ao mesmo tempo.

— Aquele frasco de remédios da Byul, ele não é idêntico àquele que encontraram no seu carr-

— Não vamos especular sobre coisas desnecessárias, está bem?— Mino o interrompeu, certificando-se de que o motorista não estava prestando atenção.

— Mas se for o que eu estou achando, ela ferrou com você mais vezes do que eu consigo contar nos dedos da mão. — O assessor gesticulou, frustrado. —Você pode usar isso para-

— Chantageá-la? — Mino riu, amargo. — Você tem uma imaginação fértil, Dong Manny. — Deu dois tapinhas nas costas dele e considerou o assunto encerrado por hora.

Quando o carro enfim estacionou, eles abriram a porta e desceram. Estavam atrasados para a sessão de fotos agendada, mas nada que não pudesse ser esclarecido. O trânsito estava terrível naquela manhã em Seul.

Contudo, quando o imponente prédio do Grupo Lee surgiu no campo de visão de Mino, ele empacou e tentou voltar para o veículo. Dong Man se adiantou e bateu a porta antes que ele conseguisse. Com um sorriso sádico, o assessor indicou o caminho.

— Celebridades primeiro.

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O sinal tocou, anunciando o horário do primeiro intervalo da manhã, mas Yoon Gi não se moveu. Lisa, sentada do outro lado da sala, também permaneceu inerte, com o queixo apoiado na carteira e os olhos fixos na lousa branca. Os dois não se falavam desde a discussão em frente a residência dos Cha, e nem ele nem ela pareciam dispostos a dar o primeiro passo para fazer as pazes.

Yoon Gi estava bravo por sempre terminar com o coração partido. Se tão somente a ruiva demonstrasse um mínimo sinal de que se importava, de que correspondia seus sentimentos. Contudo, cada vez que ele achava ter conseguido se aproximar, derrubando as barreiras dela, Lisa retribuía com desprezo.

Irritado, ele foi sentar-se na carteira logo atrás da dela. Pôs os fones de ouvido, enfiou as mãos no bolso da calça do uniforme e ficou encarando as costas da ruiva sem praticamente piscar. Em dado momento, cansou de ser ignorado e chutou os pés da cadeira de Lisa.

Porém ela não reagiu.

— Não vai nem me mandar sumir? — Yoon Gi chutou novamente. — Yah. — Levantou-se e deu a volta, parando de frente para ela. — Por que tá com essa cara apática a semana inteira? — Apoiou as mãos sobre a mesa e inclinou o tronco, aproximando-se. — Se você não precisa de ajuda, pare de andar deprimida pelos cantos. Me irrita.

— Ninguém está te obrigando a olhar pra mim, Suga.

Yoon Gi balançou a cabeça, rindo sem humor.

— Você não devia ter me beijado se iria se comportar que nem uma vaca depois.

— É mesmo?— Os olhos de Lisa brilharam com fúria. — Achei que todo mundo nessa escola já soubesse que como eu posso ser má. — Tentou sair da sala, mas ele a cercou.

— Você não sente nada mesmo por mim? — Yoon Gi insistiu, a máscara rude cedendo lugar à vulnerabilidade. — Todo tempo que passamos juntos... não significou nada pra você? — Passou a mão pelos fios tingidos de verde desbotado. — Aish, Lisa. Seja sincera comigo pelo menos uma vez na vida. Você me deve isso.

Lisa liberou um suspiro trêmulo e apertou os lábios numa linha fina, sentindo sua força de vontade ruir. Seu coração tinha as respostas para todas aquelas perguntas. Mas de que adiantava ser franca naquele momento? Baixou a cabeça e começou a chorar baixinho, surpreendendo Yoon Gi, que estava à espera de uma reação explosiva.

— Eles vão se casar, Suga. — Murmurou, sendo imediatamente envolvida pelos braços dele. E Lisa o apertou de volta, como se nunca mais quisesse solta-lo, afundando o rosto na curva de seu pescoço. — So Dam vai e-embora e eu t-também. — Soluçou. — A-acabou.

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— Onde está escrito que eu sou obrigado? — Mino resmungou, vestindo a jaqueta de couro que lhe entregaram. O conceito daquela sessão de fotos era sombrio, por isso ele teria que encenar um oppa bad-boy com um toque sedutor. Palavras da assistente de estilo.

— No seu contrato. — Dong Man rebateu, concentrado em ganhar a corrida em seu joguinho de celular. — Vários patrocinadores cancelaram com você nessa semana. Seja grato que o Grupo Lee entrou em contato para agendar esse compromisso. Você precisa continuar fazendo dinheiro se quiser sobreviver.

— Mas isso não faz sentido. Essa empresa é da família do ex-namorado da Ji Won. Por que eles quereriam fazer negócios comigo? — Expôs sua desconfiança.

— Eles estão pagando bem. Isso é tudo que importa.

Mino franziu a boca em sinal de desgosto e conferiu seu reflexo no espelho. Apertou a tarraxa dos brincos e praticou seu sorriso assinatura. Não. Sorrisos não combinariam com o conceito. Precisava treinar seu olhar intenso.

— Alguém me ligou? — Perguntou ao assessor.

— Se o presidente ligar, você será o primeiro a saber. — Dong Man suspirou. Acabara de bater o carro contra um muro no jogo.

— Não estou falando dele. — Mino murmurou.

A verdade é que Ji Won estava demorando demais para dar uma resposta. Afinal, dois dias eram tempo suficiente para pensar. E ele já tinha demonstrado o quão sério estava com relação a ela. Praticamente se declarou diante do casal Cha. Não entendia o que mais podia fazer para convencê-la a aceitá-lo.

Mino suspirou. A insegurança era mesmo uma praga capaz de sugar toda energia vital de uma pessoa.

— Anyohaseyo. — Uma mulher refinada deu dois toques na porta e adentrou no camarim. — Me chamo Ga Hee e sou a diretora de arte encarregada da sessão de fotos hoje. Espero que possamos trabalhar bem juntos. — Apresentou-se em tom profissional, embora seus músculos estivessem rígidos e seu sorriso, forçado.

Mino nem precisou se virar. Bastou enxerga-la pelo reflexo do espelho para perder o chão. Imaginara muitas vezes aquele reencontro, mas nunca pensou que fosse acontecer assim. Aquilo o atingiu como um golpe no estômago.

— Eomma?

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Era oficial, Jin estava desaparecido. Não no sentido literal da palavra, pois ele se prestou a ligar para os pais, avisando que passaria uns dias fora para cuidar de problemas pessoais. Assim, talvez fugitivo fosse o termo mais adequado. Mas isso não mudava o fato de que o caos havia recaído sobre a residência dos Cha.

Ji Won estava a ponto de arrancar os cabelos.

— Aigoo, ele se envolveu com drogas. — Foi a conclusão de Hae Sook após Jin desligar. — Só pode ter sido isso. — Começou a choramingar. — Nosso Jin está fugindo porque fez dívidas com algum traficante malvado.

— Eomma! — Ji Won exclamou, chocada. — De onde você tirou isso? Até parece que você não conhece o oppa. Aquele cabeça de vento sempre arruma problemas, mas ele jamais se envolveria com algo estúpido assim.

— Não, você está errada, Wonie. Assisti um documentário na semana passada que mostrava justamente isso. Jovens de classe média que se frustram na vida e se afundam nas drogas. Aigoo. — Pegou a bolsa e afofou o cabelo, preparando-se para sair. — Vou à alfaiataria. Seu pai precisa saber disso imediatamente.

— Eomma, espera... — Tentou impedi-la, mas não adiantou.

Ji Won sentou-se no braço do sofá e esfregou o rosto. Acalmar os pais em razão do sumiço do irmão era desgastante e acabou roubando todo seu tempo. Esperava que as coisas se acalmassem agora que Jin esclarecera estar vivo e, aparentemente, com sua integridade física preservada. Ao menos toda comoção em torno do primogênito dos Cha fez Hae Sook esquecer-se, mesmo que provisoriamente, da visita de Mino.

Por falar nele, Ji Won ainda não havia dado uma resposta para a declaração que recebeu. As palavras dele, além de terem amolecido suas pernas, a fizeram pensar por horas.Verdade seja dita, ela estava assustada. Se o simples fato de contracenar com Mino num reality show já bastava para provocar a ira das fãs, quanto mais se eles assumissem um relacionamento de verdade.

Ji Won encarou suas mãos, a tinta vermelha ainda grudada sob suas unhas, e suspirou. Naquela mesma manhã, ao sair cedo para correr porque não conseguia dormir, encontrou a lateral de sua casa pixada com xingamentos.

Tentou até usar um escovão para limpar antes que os pais vissem, mas não adiantou. Precisou contratar um serviço especializado para sumir com aquela coisa horrenda. Vinha recebendo, também, fosse em casa ou na faculdade, cartas cheias de ódio, pois tinham descoberto onde ela estudava.

Ji Won pegou o celular e hesitou com o dedo sobre a tela. Fechou os olhos e respirou fundo, ciente de que não podia mais protelar. Mino precisava de uma resposta.

Ji Won? Aqui é o Dong Man. — Disse o assessor, do outro lado da linha.

Ela franziu a testa.

— Acho que disquei o número errado.

Não, esse é o celular do Mino. Foi bom você ter ligado, precisava mesmo falar com você. Aconteceu uma coisa.

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O duplex estava imerso no escuro, com todas as cortinas fechadas, bloqueando os acessos de luz. Ji Won deixou as sapatilhas no hall de entrada e usou a lanterna do celular para se locomover, optando por não acender as luzes.

Parou no pé da escada, secou o suor das mãos antes de segurar o comirrão e subiu os degraus, um passo de cada vez. Chegando à suíte, localizou Mino no centro da cama, deitado de lado com as pernas encolhidas. Seus ombros tremiam um pouco, mas Ji Won não pôde ver o rosto dele por conta do escuro. Desligou a lanterna para que ele não se sentisse exposto e subiu no colchão, engatinhando até onde ele estava.

Ji Won tocou seus cabelos, fazendo um carinho, e deitou-se, abraçando-o por trás. Passou os braços pela cintura dele e uniu as mãos sobre sua barriga.

Nessa posição, podia sentir o coração de Mino ressoar, batendo rápido tanto quanto o seu.

— Eu posso ir embora se você quiser. — Ela sussurrou.

Mas ele pôs a mão sobre as dela e apertou firme. Minutos depois, virou-se para encará-la e acariciou seu rosto, como se não acreditasse que ela estava mesmo ali. Ji Won, por sua vez, escovou o polegar na bochecha dele, secando suas lágrimas, e inclinou-se para beijá-lo. Beijou seus lábios quentes, cheios de tristeza, e encostou a testa na dele ao se afastar.

— Fica. — Mino a puxou contra si.

Ji Won assentiu. Ela não iria a nenhum lugar.

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Caramba, quantos bebês chorando nesse capítulo, né non.

Próximo capítulo domingo que veeeem <3333333


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