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Oiii, gente. Como não consegui atualizar o livro no final de semana passado, teremos dois capítulos na próxima semana para compensar. Um na terça (30/01) e outro na sexta (02/02).


G L O S S Á R I O


Ahjumma: modo de se referir a uma mulher mais velha.Ahjussi: forma de se referir a homens mais velhos, geralmente com idade entre 35 a 50 anos.

Heol: gíria usada para expressar surpresa ou choque.

KBS2: emissora de televisão coreana.

Noraebang: são estabelecimentos específicos em que as pessoas alugam salas e se reúnem para cantar, ou seja, o famoso Karaokê. Dentro, há sofás para as pessoas se acomodarem, microfones, jogos de luzes, além de uma TV onde as letras das músicas são exibidas. Você pode pesquisar no google para ver fotos e ter uma noção melhor.

Oppa: forma mais íntima de uma garota se referir a um rapaz mais velho. Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados.

PD-nim: PD é abreviação de produtor. "Nim" é um sufixo de tratamento usado para falar com pessoas mais velhas.


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AFIRMAR QUE ESTAVA abafado dentro daquele depósito de bugigangas para cenário era eufemismo. As cortinas fechadas e a porta trancada também não colaboravam em nada com a situação. Tão quente que gotículas de suor escorriam pela nuca de Cha Seok Jin, deixando sua pele ainda mais pegajosa e sua maquiagem, completamente arruinada. O único sopro de ar ali existente era fraco, morno e irregular: o hálito mentolado de Go Eun Byul.

— Espera. — Jin descolou os lábios dos da ex-namorada e apoiou as costas contra a parede, recuperando o fôlego após um longo e apaixonado beijo. — Acho que precisamos voltar, o intervalo terminou. — Retirou o celular do bolso e conferiu as horas.

A campanha da nova coleção de roupas do Grupo Lee precisava ser lançada ao final do mês e a diretora de imagem, Ga Hee, era muito exigente. Assim, as sessões fotográficas vinham ocorrendo a todo vapor, deixando Jin tão ocupado que ele mal parava em casa. Só conseguia amenizar a desconfiança dos pais porque estes achavam que ele saía para estudar na biblioteca municipal. Quanto à Ji Won, bom, ela andava atarefada demais com o reality show para perceber os sumiços do irmão.

— Só mais um pouquinho. Ninguém vai encontrar a gente. — Byul depositou um beijo travesso no rosto de Jin. Eles podiam até ter rompido o namoro há muito tempo, mas ela nunca esqueceria o quanto ele era cheiroso.

— Aqui também. — Jin cedeu, apontando o outro lado do rosto. — Senão a bochecha esquerda vai ficar com ciúme da direita, e a gente não quer causar nenhuma discórdia.

— Verdade. — Ela concordou. — E seu queixo acabou de me contar que está se sentindo carente. — Beijou delicadamente o lugar e soltou uma risada abafada, achando a situação divertida.

— Minha boca pediu pra dizer que quer direitos iguais. — Jin enfiou os dedos entre os cabelos de Byul e colou os lábios nos dela. — Bem melhor. — Murmurou, sorrindo. — Sabe, eu reconheço que sou mesmo um cara irresistível, mas existe alguma outra razão pra essa felicidade toda? — Questionou, percebendo o bom humor dela.

Jin não entendia bem qual nome definia o relacionamento estranho dos dois, se é que esgueirar-se pelos cantos durante as sessões de foto podia ser considerado, de fato, um relacionamento. Mas isso não significava que ele não se preocupava com ela.

Na verdade, para seu tormento, ele se importava até demais. Se ao menos fosse forte como sua irmã, que vinha resistindo às investidas de Hae Jun com nervos de ferro... Mas não. Jin sempre foi mais mole para esse tipo de coisa. E, agora, estava infectado pela doença do primeiro amor mal resolvido.

— Você reparou? — Ela o encarou com olhos brilhantes, bem diferente das inúmeras vezes em que Jin a flagrou chorando ou abafando gritos escondida naquele depósito escuro e empoeirado.

Com variações de humor de Byul tão bruscas, qualquer deslize poderia provocar uma reação explosiva, equivalente a espirrar água fria em óleo quente. E o primogênito dos Cha certamente prezava por sua integridade física, em especial a do rosto. Uma dádiva daquelas precisava ser cuidada com carinho.

— Eu não devia te contar isso ainda... — Ela reduziu o volume da voz, sussurrando em tom conspiratório. — Até porque o anúncio oficial será feito apenas na semana que vem... — Seu sorriso cresceu. — Mas eu consegui o papel naquele drama da KBS2! — Deu um gritinho perto do ouvido de Jin, fazendo-o pular.

Ah, ele se lembrava disso. Eun Byul quebrou pelo menos dois celulares contra a parede, descontando neles seu nervosismo em razão das audições. Ela parecia ter dificuldade em lidar com a ansiedade de maneira saudável. A falta de apetite era um dos indícios. Naquele dia em específico, Jin notou que ela sequer tocara no almoço.

— Protagonista? — Ele perguntou, checando, discretamente, se seu tímpano não fora perfurado.

— Sim! — Outro grito agudo.

Jin disfarçou a careta e puxou a ex para um abraço apertado, enfiando o rosto entre os cabelos dela.

— Você é talentosa, Byul. Tenho certeza que seu novo drama será um sucesso.

— Eu sei que vai.

— A gente podia comemorar. — Ele sugeriu, restabelecendo contato visual. — Deixa eu te levar para jantar.

Eun Byul riu e passou os braços ao redor do pescoço dele.

— Você é engraçado, Jin. — Murmurou entre um beijo e outro.

— Por quê? — Ele a afastou, sustentando uma expressão magoada. — O que tem de engraçado nisso?

— Você sabe que não pode me pedir uma coisa dessas. — Byul tentou se aproximar de novo, mas ele não permitiu. — Ah, Jin. — Ela franziu as sobrancelhas. — Você não achou que eu poderia aparecer em público com você, achou? — Deslizou as unhas pelo braço dele. — Não é assim que funciona.

— E como funciona? — Ele segurou a mão dela, interrompendo o afago. — É diferente de quando estávamos no ensino médio, eu sou famoso agora nas redes sociais. Vou ficar mais ainda depois que essa campanha de roupas for lançada.

— Jin, é o presidente minha agência quem aprova ou não. — Ela suspirou, dando por encerrado aquele momento de beijos furtivos. O clima tinha azedado. — E minha imagem ainda está muito associada ao Mino. Talvez nós até voltemos a namorar quando aquele reality acabar. — Referiu-se ao We Got Married com desdém.

— Reatar com o Mino? — Jin arregalou os olhos, sentindo uma pontada do peito.

— É, eu sei. — Byul ligou a luz do cômodo e retirou um espelho da bolsa, ajeitando o cabelo e tentando amenizar os estragos na maquiagem. Não podia correr o risco de ser vista naquele estado, parecendo que entrara numa briga de rua. Tinha uma imagem a zelar. — Do jeito que a popularidade do Mino vem aumentando nas últimas semanas, ele não vai demorar a recuperar seu status de antes. O carisma dele não é algo que deva ser subestimado. — Concluiu, retocando o batom. — Falando nisso, a sua irmã... Jin? — Chamou ao vê-lo saindo do depósito, mas ele a ignorou e simplesmente bateu a porta atrás de si.

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Ao adentrar naquela sala de reuniões, Song Min Ho caminhou como um legítimo vitorioso na vida faria. Passos firmes, queixo erguido e olhos confiantes. Sentou-se numa das cadeiras revestidas de couro, cruzou as pernas e encarou Dong Man, que o fitava de volta com cara de tédio.

— Quero um café expresso. — Mino anunciou, gesticulando para que seu assessor lhe entregasse, novamente, o relatório com os índices de audiência dos últimos episódios do programa. Ele nunca se cansaria de admirar aquela tabela. Tinta de impressora nunca faria jus àquela preciosidade, os números deveriam ter sido gravados com ouro.

Dong Man revirou os olhos. Mais insuportável que uma celebridade ranzinza, só um celebridade com o ego inflado.

— Por que não pede o Caramel Macchiato de sempre? É agradável, tem caramelo, é doce. Não existe razão para arriscar — Tentou convencê-lo, pois sabia que Mino nunca aguentava tomar expressos e o faria sair, de novo, só para buscar outro café mais suave.

— Apenas faça o que eu digo. Pessoas fortes precisam de bebidas fortes. — Dispensou Dong Man como se este fosse uma mosca zumbindo em seu ouvido.

Após tanto tempo de tormento e aflições, enfrentando dias nublados e sombrios, uma luz começava a brilhar no fim do túnel de sua existência. Ou melhor, um grande e potente holofote. A recepção dos telespectadores quanto à participação de Mino no We Got Married era promissora, e ele finalmente voltava a cair nas graças do público, que o abraçava como um modelo de marido ideal.

Os dois últimos episódios do reality, inclusive, foram os fatores decisivos para convencer a audiência de todas as qualidades do ator. Não que Ji Won tivesse tido a intenção de colaborar abertamente para isso, mas os funcionários responsáveis pela edição tinham cérebros muito habilidosos. E, assim, eles conseguiram criar a ilusão de um perfeito casal apaixonado.

— Bom dia. — O produtor Kim entrou na sala acompanhado de Ji Won. Ela sentou-se numa cadeira de frente para Mino e o fitou com desprezo antes de começar a fingir que ele nem existia. — Imagino que entendam o motivo dessa reunião. Temos assuntos importantes a tratar. — O homem prosseguiu com ar severo. — Sei que os índices de audiência são positivos, mas...

— PD-nim. — Mino o interrompeu, incapaz de conter a empolgação. Era só unir as palavras "índice" e "positivo" na mesma frase que um sorriso brotava em seu rosto. — Permita-me elogiar a seriedade com que os funcionários do staff vêm conduzindo o programa. As edições estão geniais. — Disse ele, todo diplomático. — Como posso dizer? Capturaram a real essência que eu procuro passar.

— Oh, sim. — O produtor franziu o cenho. — Entendo. Obrigado, Min Ho. Fico honrado com a confiança que você deposita no nosso trabalho.

— Puxa saco. — Ji Won murmurou, cobrindo a boca e fingindo um acesso de tosse. Mino crispou os olhos na direção dela, porém decidiu não revidar. Ele agora era um ser humano superior, mais evoluído e, é claro, bem sucedido.

— Enfim, como eu ia dizendo, estive conversando com o diretor, analisando o andamento das gravações, e algumas coisas, digamos, "preocupantes"— Fez aspas no ar. — chegaram ao meu conhecimento. Senhorita Ji Won, entende o que estou falando?

— Eu... hum... — Ela mordiscou o lábio, nervosa.

— Quando a senhorita foi escolhida para participar desse programa, tomamos essa decisão partindo do pressuposto de que você é uma fã do Min Ho. Então, será que é apropriado ficar citando e elogiando outros artistas do reality durante as filmagens?

— Não foi minha intenção, e-eu...

— Quero dizer, o staff está comentando que, comparada às outras fãs, a senhorita nem parece feliz com essa oportunidade. Nos bastidores adota uma postura, e, diante das câmeras, outra totalmente diferente, o que me leva a suspeitar que você esteja atuando.

Mino deixou escapar uma risada debochada ao ver Ji Won petrificada, o rosto vermelho como se estivesse em chamas. Ela, em contrapartida, lançou-lhe um olhar fulminante.

— Por isso, vou perguntar aqui e agora. Você é uma hater disfarçada? Porque nós prezamos pelo bem estar dos nossos artistas, entende? E eu não posso permitir uma situação assim no meu programa. — O produtor Kim, que estava de pé, inclinou o corpo para frente e apoiou as mãos na mesa numa postura intimidante.

Ji Won engoliu em seco e secou o suor das mãos na roupa. Ela não era realmente uma hater, era? Considerava Mino um pervertido, mas nunca postou nenhum comentário de ódio nem tentou prejudica-lo de verdade. Ela só não o suportava na maior parte do tempo.

— É claro que ela não é. — Mino saiu em sua defesa. — A Wonie ama passar tempo comigo, eu garanto. — Piscou para ela.

— É. — Ji Won puxou uma respiração profunda, reprimindo a vontade de arrancar o sapato do pé e acerta-lo na cabeça de Mino ali mesmo. — Eu amo.

— Ótimo. — O produtor sorriu, parecendo satisfeito em encerrar o assunto. Seria terrível para a reputação do reality show se uma bomba dessas fosse verdade e, pior, chegasse aos ouvidos dos tabloides. — Agora podemos passar para o próximo tópico. — Cruzou os braços. — A viagem de lua de mel.

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A volta para casa não foi melhor. Jin aceitou uma carona do ex-cunhado e acabou soterrado por uma enxurrada de perguntas, porque, por razões misteriosas, Hae Jun não gostava nem um pouco de Mino. E, embora Jin desconfiasse que não passava de ciúme, ele se sentia obrigado a concordar. Depois do que escutou de Eun Byul mais cedo, a última coisa que desejava era que sua irmã se apaixonasse e terminasse com outro coração partido.

— Posso saber onde você estava?

Jin tirou os sapatos e ergueu a cabeça, notando a adolescente de cabelos laranja esparramada no sofá da sala.

— Não é da sua conta, criança. — Jin suspirou, esgotado de tanto matutar uma forma de drenar o veneno de Byul para fora de seu organismo. Ela continuava a mesma egoísta de sempre. — Assunto de adulto. — Ele ligou a televisão e se jogou no espaço ao lado de Lisa, mudando os canais com tédio.

— Oppa! — Ela exclamou, fazendo bico. — Não sou criança, serei maior de idade daqui três meses!

— Uhum. — Jin fez um carinho no topo da cabeça dela, como quem afaga um cachorrinho, e ela gostou mesmo assim. — Cadê todo mundo?

— A ahjumma avisou que ia sair com uma amiga e a Ji Won unnie foi para uma reunião com os produtores do reality. Estamos só você e eu nessa casa enorme, oppa. — Ela explicou, corando.

— E por que você não está na sua própria casa? — Jin colocou a tevê num programa qualquer de variedades, daqueles que fazem celebridades passarem vergonha.

Vendo que seu momento mágico fora quebrado, Lisa revirou os olhos e abraçou uma almofada.

— O namorado da minha mãe. Não quero ficar sozinha com ele.

— Dae Chul? — Jin franziu o cenho. A mãe de Lisa tivera tantos namorados desde que o marido faleceu que era difícil guardar todos os nomes. Contudo, Dae Chul era o que vinha durando mais tempo. Três longos anos, para o desgosto da adolescente. — Acho que alguns caras gostam mesmo de mulheres mais velhas. — Comentou, pensativo.

— Ele não gosta. — Lisa resmungou baixinho. — Mas chega desse papo. — Tomou o controle da mão dele e desligou a televisão. — Nós vamos sair, oppa, arrumar um pouco de diversão.

— Você não tinha que estar estudando? — Jin cruzou os braços, encarando-a com julgamento.

A verdade era que, naquele exato momento, Lisa devia estar em seu turno de meio período no Noraebang, ganhando dinheiro para conquistar sua independência. Mas, quando seu chefe te escorraça aos berros por ter arrumado confusão, fica meio difícil trabalhar.

E quando Lisa explicou que só fez aquilo para impedir que a namorada de um homem fosse agredida, aquele ahjussi maligno argumentou que ela devia ter acionado a segurança em vez de sair quebrando garrafas nas costas dos clientes. O mundo era tão injusto.

— E você também não? — Ela rebateu, arqueando uma sobrancelha vitoriosa. — Porque a ahjumma pensa que você passa o dia inteiro na biblioteca, com o nariz enfiado nos livros. — Aproximou o rosto do dele. — Mas a gente sabe que isso não é exatamente verdade, né, oppa?

— Você tem um ponto. — Jin forçou uma risada e se deu por vencido. Um pouco de distração poderia fazer bem. Seu coração ainda doía só de lembrar do que Eun Byul falara.

— Mas troque de blusa primeiro, oppa. — Lisa pediu.

— Qual o problema com a minha roupa?

— Apenas... troque. — Ela baixou o olhar. — Por favor.

Jin cheirou discretamente debaixo das axilas, conferindo se estava fedendo, e decidiu não argumentar. Sua vizinha podia ser bem insistente quando queria. Foi para o banheiro, tomou um banho e retornou limpo e vestido de forma casual, mas nem por isso menos bonito.

E, assim, os dois saíram.

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— Não precisa agradecer. Eu não te ajudei porque gosto da sua companhia. — Disse Mino enquanto atravessava a garagem subterrânea e caminhava até o local onde estacionara seu carro. — É que sua participação no programa ajudou a melhorar minha imagem, então pense nisso como uma forma de retribuição. — Abriu a porta do veículo e entrou. — Estamos quites.

— Quem disse que eu quero agradecer? — Ji Won impediu que ele fechasse a porta.

— Então que outro motivo te levou a me seguir desde o décimo terceiro andar? — Ele questionou, batucando os dedos no volante e fingindo refletir a respeito. — Já tá com saudade? — Sorriu de canto. — É bonitinho da sua parte, mas não gosto de mulheres grudentas, Wonie. Da próxima vez, tente não parecer tão desesperada.

— Yah!

— Yah? — Ele estreitou os olhos. — É assim que você trata quem é mais velho?

— Por que o ahjussi não fica quieto e escuta o que eu tenho pra dizer?

— Ahjussi? — Mino abriu a boca, indignado. — Ahjussi?! — Repetiu, inconscientemente apalpando o rosto em busca de rugas. — Heol! Mostre mais respeito, Wonie. Eu acabei de salvar sua pele lá em cima.

— E eu não me lembro de ter pedido sua ajuda. — Ji Won rebateu, lamentando-se por acreditar que era possível estabelecer um diálogo civilizado com aquele pervertido. — Sei muito bem me defender sozinha! Ou você já esqueceu? — Alfinetou, referindo-se ao incidente do soco no restaurante.

— Tire suas mãos da porta do meu carro agora mesmo, mulher ingrata. — Ordenou.

Ji Won riu sem humor e bateu a porta com toda força existente em seu corpo esguio. Em seguida, saiu pisando duro. Porém, era pretensão demais pensar que Mino deixaria ela ficar com a última palavra. Ele desceu do veículo e foi atrás, ultrapassando-a e bloqueando o caminho.

— Tem noção de quanto custa aquele carro?

— Você que mandou soltar a porta. — Ela se fez de desentendida.

— Desde quando soltar é a mesma coisa que bater?!

— Que bagunça é essa? — Dong Man surgiu, trazendo, com uma hora de atraso, o copo de café expresso. Ele aproveitara que estava na rua para comer algo gostoso e aliviar o estresse daquele trabalho desgastante. Lidar com celebridades ainda seria sua morte. — Por que estão discutindo?

— Eu não sei! Essa louca me seguiu até a garagem, alegando que tinha algo para dizer, mas até agora a única coisa que ela fez foi tentar amassar a lataria do meu carro. — Mino passou os dedos pelo cabelo, aborrecido.

— Eu pretendia pedir, amigavelmente, pra que ele vestisse um dos ternos do meu pai na premiação da KBS2 no final do mês, mas fazer o quê? Não dá pra dialogar com um pervertido! — Ela acusou.

— Pois diga pra essa selvagem que eu recuso usar qualquer trapo que venha dela. — Mino respondeu olhando para Dong Man, embora Ji Won estivesse bem à sua frente. Considerando a raiva queimando nos olhos dela, era bem provável que o terno viesse sujo com pó de mico.

— Quanta maturidade, ahjussi. — Ji Won meneou a cabeça.

— Yah, Cha Ji Won! 

— O quê? — Ela fez bico para falar, provocativa. — Quê? Que foi?

— Chega, calem a boca os dois! — Dong Man interferiu, perdendo a paciência.

Ji Won, então, virou as costas e, sem se despedir, começou a andar em direção ao saguão dos elevadores. Mino, por outro lado, suspirou, sentindo-se frustrado. Ele jamais conseguiria se dar bem com aquela garota, era humanamente impossível. Só de lembrar que passariam quatro dias na ilha de Jeju, gravando os episódios da lua de mel, ele sentia fisgadas na cabeça.

— Achei que vocês estavam começando a se entender. — O assessor comentou, analisando o rosto impaciente de Mino. — O que você disse pra ela?

— O que te faz pensar que a culpa é minha? — Ele suspirou novamente, um sentimento estranho de inquietude brotando em seu peito. Será que fora muito duro com Ji Won? Afinal, ele não tinha nada contra a alfaiataria do pai dela. Na verdade, havia gostado bastante do terno que Cha Bong Shik confeccionou para o dia do casamento no reality. O problema é que Ji Won sempre encontrava uma maneira de tirá-lo do sério.

— Vem. —Dong Man riu e entregou o café para Mino, que tomou um gole e fez cara feia. — Vamos embora.


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Mas cadê o Yoon Gi? Cadê a explicação do que aconteceu após a briga? E o encontro do Jin e da Lisa? 

*cenas do próximo capítulo*

Haha, é isso gente. Eu tive que dividir o capítulo pra não ficar gigante, então no 17 (dia 30/01) vocês descobrem a resposta para essas perguntas.


Enfim, obrigada pela leitura e, se você gostou, não esquece de clicar na estrela para deixar seu voto <3

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