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G L O S S Á R I O  


Aish: expressão usada para demonstrar descontentamento.

Dongsaeng: pode significar irmão ou irmã mais nova, dependendo do prefixo (Nam para se referir a meninos e Yeo para meninas)

Oppa: forma mais íntima de uma garota se referir a um rapaz mais velho. Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados.

Noona: forma mais íntima de um garoto se referir a uma mulher mais velha.Pode ser usado entre amigos, irmãos e namorados.

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SONG MIN HO PREFERIA estar em qualquer lugar, menos naquele restaurante, naquela mesa, naquele exato instante. Infelizmente, ele não tinha como adiar o inevitável, restando-lhe apenas torcer para que o encontro terminasse rápido e, de preferência, de forma indolor.

— Eu realmente não queria que as coisas chegassem a esse ponto. — Go Eun Byul limpou o canto da boca com o guardanapo, tomando cuidado para não borrar o batom cor de rosa. — Mas você entende nossa situação, não é?

Mino pegou sua taça e remexeu suavemente o vinho branco de um lado para o outro. Em seguida, aproximou-a dos lábios e bebeu o líquido devagar, saboreando a acidez em sua língua sem quebrar o contato visual com Eun Byul por um minuto sequer.

— Não é como se fossemos um casal apaixonado, noona. — Disse, irritado com todo aquele discurso sentimental. A quem Byul queria enganar fingindo-se de inocente?

— Não fale assim. — Ela gesticulou, expondo unhas brilhantes e impecavelmente pintadas. — Você se tornou especial para mim, Mino, mais do que eu consigo expressar. Mesmo que você não acredite na sinceridade do meu coração, essa é a verdade.

— E, mesmo assim, você está terminando comigo. — Ele sorriu de forma amarga. — Você está me chutando porque o presidente da nossa agência decidiu que nosso relacionamento deixou de ser vantajoso do ponto de vista financeiro.

Mino jamais admitiria o quanto aquele término o abalava. Faria o possível para não transparecer qualquer fraqueza na frente dela, nem de ninguém. Sentia-se confuso, traído. E apesar de saber que era ilusório, secretamente esperava um pouco mais de lealdade da parte de Eun Byul.

— O escândalo em você se envolveu está afetando negativamente minha imagem. — Ela pôs a mão sobre a dele com intuito de consolá-lo. — É arriscado, principalmente depois de todo esforço que tive para chegar onde estou.

Min Ho soltou um riso sem humor e fitou intensamente a mulher a sua frente, constatando o quanto os traços de sua beleza eram estonteantes para os padrões coreanos. Boca delicada, rosto pequeno, olhos amendoados.

Quando Eun Byul chegou à Big Shot Entretenimento, tinha apenas dezoito anos e não passava de uma aspirante a atriz cujo único trunfo era sua aparência atraente. E após fracassar em diversas audições para novelas e filmes, ela esteve a ponto de ser expulsa da agência por sua evidente falta de talento.

Mino, por outro lado, com dezesseis anos na época, já tinha realizado o invejável feito de estourar os índices de audiência com seu desempenho brilhante. Transbordando carisma, não demorou a ser aclamado pela crítica como o dongsaeng da nação. Assinou diversos contratos com marcas de roupa, cosméticos e artigos de luxo. Alcançou o topo do sucesso tão rápido quanto um cometa risca o céu.

Foi então que o Presidente da agência teve a genial ideia de pedir a Mino que ajudasse Eun Byul a desenvolver suas técnicas de atuação, e ele foi obrigado a acatar a ordem dada.

Sua relutância, contudo, logo passou e aflorou numa paixonite aguda. Mino estava encantado pelo jeito inocente e verdadeiro de sua aprendiz, e ela tirou todo proveito que pode dessa situação. Assim, com o passar dos anos, Byul foi melhorando significativamente até conquistar seu primeiro papel como protagonista de uma novela em que, ironicamente, Mino estava escalado como seu par romântico.

A química entre os dois nas telas derreteu o coração do público. A comoção foi tanta que começaram a especular se Mino e Byul namoravam secretamente por trás das câmeras, e a Big Shot logo viu nisso uma oportunidade de ganhar dinheiro. O anúncio oficial do casal garantiu diversos contratos e campanhas para os dois. Receberam o título de que queridinhos da Coreia, viraram o exemplo de como o amor perfeito pode nascer entre celebridades. Mesmo as fãs ciumentas ofereceram apoio.

E não deixava de ser verídico que Eun Byul fazia o coração de Mino dar cambalhotas dentro do peito. Contudo, depois de uma infinidade de eventos que sucederam secretamente entre os dois, a única coisa que ele passou a permitir-se sentir por ela foi atração física, no sentido puro e cru da palavra.

Poderia parecer insensível de sua parte, mas ninguém conhecia o que Byul escondia por trás daquela fachada bonita, somente ele.

— Sou grata pelo modo com que você cuidou de mim todo esse tempo. — O queixo de Eun Byul tremeu levemente e seus olhos cintilaram lágrimas, porém ela permaneceu sustentando o mesmo sorriso artificial que exibia desde o início daquele jantar.

Noona, nós só iniciamos esse namoro falso porque o presidente exigiu. Ele achou que seria bom promover sua carreira à custa do meu sucesso. Mas veja bem... — Mino apoiou os cotovelos na mesa e inclinou o tronco para frente, dizendo suas palavras seguintes baixinho, como se compartilhasse um segredo. — Se ele não tivesse ordenado isso, eu nem mesmo teria me interessado em aprender seu nome completo. — Blefou.

Eun Byul arregalou os olhos e piscou repetidas vezes seus cílios carregados de rímel. Com a boca entreaberta, absorvia lentamente o peso daquelas palavras. Mino, por outro lado, voltou a comer. Fatiou um pedaço de carne e mastigou. Como era de se esperar, estava delicioso.

— Não adianta negar, Mino. — Ela murmurou. — Você também sente algo por mim.

— Pensei que tivéssemos agendado esse encontro para terminar publicamente, não para discutir relação. — Mino bebericou o vinho, os cantos de sua boca erguendo-se com satisfação. — Os jornalistas estão até com os artigos prontos para serem publicados amanhã. — Acenou para o garçom, pedindo que lhe trouxesse outra taça. — Aposto que as manchetes dirão "Go Eun Byul e Song Min Ho põem fim a relacionamento de três anos por incompatibilidade de horários na agenda de compromissos".

— Mino...

— O Presidente deve ter pagado uma fortuna para que não escrevessem que o término do namoro foi devido ao meu... escândalo. — Riu. — É engraçado falar assim, você não acha, noona? Meu escândalo.

— Eu sinto muito. — Eun Byul desviou o olhar, escondendo as mãos sob a mesa para que ele não notasse o quanto ela estava tremendo.

— Não, você não sente. — Ele rebateu, assumindo um tom de seriedade que a pegou de surpresa. Não era da personalidade de Mino ser tão ríspido em seu modo de falar.

— Isso não é verdade, e-eu... eu ainda quero continuar te vendo. Podemos nos encontrar escondidos naquela casa de praia que você tem em Jeju.

— O que você acha que eu sou, noona? Pareço tão fácil assim? — Mino correu a língua nos dentes e estalou. — Recebemos ordens para terminar. Então seja obediente como sempre foi e pare de se rebaixar. Me dá pena.

— Você não tem o direito de falar assim comigo. — Eun Byul mordeu o lábio inferior com força, tentando recuperar o autocontrole.

— Por quê? A verdade te ofende?

— E o que você sabe sobre ser verdadeiro? Estão comentando na Big Shot que você será escalado para o We Got Married, e todos sabem que uma das exigências do programa é que os participantes estejam solteiros. Você se livraria de mim de qualquer jeito, por isso não aja como se eu fosse a vilã da história. Cada um de nós está buscando o que é melhor para sua carreira, Mino. E sabe o que eu acho? Que você n...

Mas Mino não estava mais prestando atenção. Uma garota estranhamente familiar adentrou pelas portas do restaurante e acomodou-se na mesa ao lado da sua. De onde mesmo ele a conhecia? Estreitou os olhos, encarando-a atentamente, e matutou por alguns segundos até que sua memória se acendeu num estalo.

Tratava-se da mulher com quem ele conversara mais cedo ao telefone, a tal suspeita de ser uma jornalista disfarçada! Mino recordava-se de ter visto o rosto dela na foto gravada na tela do celular esquecido em seu apartamento.

Como mesmo seu primo tinha dito que a garota se chamava? E o que ela estava fazendo ali àquela hora, justo naquele restaurante? Mino coçou o pescoço, pensativo. Será que ela o seguira porque descobriu sobre o jantar que ele teria com Eun Byul? Bem, se fosse esse o caso, ele daria nela uma lição por ser tão intrometida.

Mino pôs os cotovelos na mesa e apoiou o queixo em sua mão, observando, curioso, cada pequeno movimento de Ji Won. Ela tinha cabelos negros cortados na altura dos ombros e usava um vestido bege sem graça. Pediu o cardápio ao garçom e cobria a boca em choque sempre que encontrava um prato muito caro no menu. Ocasionalmente, ela mordiscava o lábio inferior ao consultar as horas em seu delicado relógio de pulso.

Mino flagrou-se rindo, achando aquele comportamento bonitinho. Espera, ele pensou isso mesmo? Bonitinho? Franziu a testa, repentinamente aborrecido.

— Isso é ridículo. — Ele resmungou.

— O que é ridículo? — Eun Byul questionou, enfim encerrando seu monólogo. — Se você não quer conversar, está bem. Eu desisto! —Jogou o guardanapo chique dentro do prato de comida e saiu desfilando em direção ao banheiro, hipnotizando todos os homens no recinto.

Mino não foi exceção. Ele perdeu-se momentaneamente nas curvas atraentes dela e permaneceu assim até assustar-se com o barulho alto de vidro espatifando-se. Olhou para o lado e viu que era a taça de Ji Won que caíra no chão.

Ela estava branca feito papel. Havia fechado as mãos em punho e respirava de forma instável. Levantou-se subitamente e tropeçou no próprio pé, desequilibrando-se. Mino, por reflexo, estendeu os braços para ajudá-la, mas não foi preciso. Ji Won conseguiu segurar-se na mesa.

De repente um homem muito alto, vestindo um terno elegante, veio até ela.

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Ji Won quis esconder a cabeça num buraco, quis virar pó e voar com o vento para fora daquele restaurante, desejou ardentemente ser picada por um inseto modificado geneticamente e ganhar o poder da invisibilidade. Mas de que adiantava ter pensamentos tão absurdos? Mesmo que fizesse como uma pessoa normal e saísse correndo, nada diminuiria sua vergonha. Ela sentia-se total e completamente humilhada.

E enquanto Hae Jun aproximava-se a passos largos, ela ainda tentou levantar-se da cadeira e fugir, porém quase caiu ao tropeçar no próprio sapato. Tinha como ficar pior? Pensou. Bom, sim, tinha.

— Wonie. — Ele a chamou. — O que você está fazendo aqui?

Ji Won piscou e piscou de novo, e perguntou ao seu próprio cérebro se ele havia processado aquela frase corretamente.

— Acho que a pergunta certa seria quem é ela. — Apontou para a mulher com quem Hae Jun chegou de mãos dadas.

— Eu liguei desmarcando nosso jantar, Wonie, achei que... aish. — Ele afrouxou a gravada, frustrado. — Não é o que você está pensando.

— Não é o que, oppa? Me explique então, por favor, que tipo de situação é essa, porque eu...e-eu não... — Ji Won travou, sentindo a garganta fechar.

— Vamos conversar em outro lugar, Wonie. — Ele pediu ao notar que haviam atraído a atenção de diversos clientes para aquela discussão. — Vem comigo. — Tentou alcançar a mão dela, mas ela recuou.

— Não. — Rejeitou, enxugando algumas lágrimas que teimavam em escapar.

— Por favor, me deixe explicar.

— Explique aqui, oppa. — Disse ela. — Não vou a lugar algum com você.

— As pessoas estão olhando, Wonie, você sabe que não posso expor meu rosto assim. — Argumentou baixinho, procurando ser discreto. — Se essa situação cair na mídia de forma errada, pode se tornar um escândalo para a empresa do meu pai.

O coração de Ji Won doeu e ela inspirou fundo, engolindo o choro. Era só com isso que Hae Jun se importava? Com aquela maldita empresa?

— É nosso aniversário de namoro... — Ela murmurou.—  E eu descubro que você está me traindo.

— Não é verdade. — Ele negou, entrando em pânico. — Eu e a Soo Bin não temos nada. Saímos para jantar apenas porque nossos pais insistiram, é um encontro arranjado.

— Encontro arranjado? Por quê... por que sua mãe faria isso? Você ainda não contou pra ela que nós reatamos? — Ji Won cobriu a boca, em choque. 

— Sinto muito. — Ele desviou o olhar. — Ainda não encontrei um momento apropriado pra contar.

— Eu nunca vou ser boa o suficiente pra entrar para a sua família, não é mesmo? — Perguntou num fiapo de voz.

— Não fala assim. — Hae Jun a surpreendeu, envolvendo-a em seus braços. — Você sabe que não é verdade, você me conhece.

— Não. — Ji Won o empurrou para trás, abalada. — Chega, não quero mais ouvir.

Mas Hae Jun ignorou seus apelos e continuou implorando para que fossem conversar em um lugar mais reservado, sem plateia.

Ji Won sentiu sua força de vontade se esvair aos poucos. Se o namorado continuasse insistindo daquele jeito, não sabia até quando conseguiria resisti-lo. Estavam juntos há cinco anos e ela o amava tanto que não era capaz de pensar racionalmente perto dele, principalmente quando ele parecia tão desesperado.

— Patético.— Alguém interveio. 

— Como é? — Hae Jun franziu o cenho, momentaneamente confuso. 

— Song Min Ho? — Ji Won engasgou com o próprio ar. De onde ele havia surgido?

— Você conhece esse cara? — Hae Jun questionou.

Não estava nos planos de Mino intrometer-se naquela estranha discussão entre namorados, ele costumava ser o tipo de cara indiferente aos dramas da vida alheia. Mas a suposta jornalista parecia tão frágil e vulnerável que ele não pôde se conter. A cena toda era familiar demais. A diferença era que, ao contrário de Ji Won, Mino aprendera a não se rebaixar diante de quem não merecia. Foram anos de prática.

— Claro que conhece. — Disse Mino, abrindo um sorriso cínico. — Ela esteve no meu apartamento a manhã inteira.

— Do que ele está falando, Wonie? — Hae Jun exigiu saber.

— E-eu... eu... — Ela abriu e fechou a boca, sem palavras.

Pensou até em se beliscar para ver se não estaria alucinado. Que loucura, que loucura, seu cérebro gritava, entrando em pane. Ji Won, então, bateu na lateral da cabeça, tentando recuperar os sentidos. Não adiantou, mas doeu.

— Pegou seu celular de volta na portaria do meu prédio sem dificuldade? Meu primo, Yoon Gi, não fez nenhuma gracinha, fez?

— N-não. — Ela limpou a garganta, procurando desvendar o que Mino estava planejando. — Deu tudo certo.

— Você tem que ser menos distraída para não ficar esquecendo suas coisas na minha casa. — Mino fingiu uma repreensão, lançando-lhe uma piscadela.

Por dentro, ele só conseguia pensar em como estava arrasando na atuação. Minhas fãs têm razão, sou um ator excepcional, comemorou internamente. E, além disso, um perfeito cavalheiro, saindo ao resgate de jovens indefesas. Mino abafou uma risada e meneou a cabeça, satisfeito consigo mesmo.

— O que é tão engraçado? — Hae Jun se manifestou, parecendo irritado. — Olha, isso é entre minha namorada e eu. Por isso, não se meta.

— Quer dar o fora daqui? — Mino ignorou-o, voltando-se para Ji Won.

Ela ficou muda, atônita.

— Eu perguntei se você quer dar o fora daqui. — Mino repetiu, ainda exibindo seu melhor sorriso, aquele capaz de enlaçar o coração de milhares de garotas.

— Tudo bem. — Ela finalmente reencontrou sua voz. Por qual motivo concordara com aquela oferta, era um mistério que nem ela saberia explicar. Se lhe perguntassem, arriscaria dizer que a culpa era da Terra, que provavelmente começara a girar para o lado errado.

Assim, Mino repousou a mão nas costas dela e conduziu-a em direção à saída do restaurante. Antes de passar pela porta, ele ainda virou-se para trás a fim de divertir-se com a expressão de choque no rosto do namorado de Ji Won. Nisso, avistou também Eun Byul, que havia retornado do banheiro e parecia prestes a ter um ataque de nervos.

Será que estava bom assim? Mino ponderou, sentindo que faltava alguma coisa para dar uma lição de moral definitiva naqueles dois, de modo que nunca se esquecessem. Sim, precisavam de um grand finale, como nos filmes de comédia romântica em que ele atuava. Mas o quê?

— O que estamos esperando? — Ji Won perguntou, entrando em pânico à medida que seu bom senso retornava e ela constatava que estava de mãos dadas com Song Min Ho, o ator celebridade! Era insano! — Acho que isso foi uma má ideia. Obrigada pela ajuda, mas é melhor eu...

A frase morreu em sua boca, pois, num piscar de olhos, os lábios de Mino cobriram os seus. Ele a beijou.


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Gente, é isso mesmo? Tivemos um beijo assim, de repente? Como será que a Ji Won vai reagir? Me contem o que acharam de tudo e não se esqueçam de deixar seu voto.

Obs: O gif da atriz escolhida para representar a Go Eun Byul está no capítulo do elenco!

No capítulo que vem, teremos mais de Yoon Gi e Lisa  <33

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