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2. Qual a Hora Certa de Pensar na Capa?

Definir o momento certo para pensar na capa é algo subjetivo. Pode-se argumentar que a capa deve ser considerada desde o início da escrita, assim que o conceito geral da história estiver definido. Afinal, a capa e o conteúdo do livro estão intrinsecamente ligados. A capa é uma representação visual do que se encontra nas páginas, e essa representação precisa ser precisa e atraente. Além disso, pensar na capa desde o início pode ajudar a manter o foco na direção que a história deve seguir, já que a imagem criada na capa pode ser usada como uma referência visual para a atmosfera e o tom de toda a narrativa.

Por outro lado, há quem defenda que a capa deve ser pensada somente após o término da escrita. Esse argumento se baseia na ideia de que a história pode evoluir durante o processo de escrita, tornando-se algo diferente do que o escritor imaginava no começo. Desse modo, aguardar o término da escrita permitiria ao autor criar uma capa que realmente reflita a história finalizada, evitando incongruências entre a capa e o conteúdo do livro.

Confesso que eu prefiro essa segunda abordagem. Na minha experiência, percebo que o processo de escrita criativa funciona em um ciclo que pode ser resumido nas seguintes etapas:


a) A pessoa tem uma IDEIA, uma fagulha que desperta a intenção de escrever;

b) Essa ideia será pensada, refletida e estressada ao máximo na elaboração de um ROTEIRO;

c) Esse roteiro será a base para o PRIMEIRO RASCUNHO do livro;

d) Há um processo de decantação, de DESAPAIXONAR-SE DO LIVRO, afastar-se, para que a pessoa tenha capacidade de notar os erros que cometeu no primeiro rascunho. Essa etapa, pelo menos para mim, leva alguns meses;

e) Passado esse tempo, começa o processo de REESCRITA e posterior REVISÃO do texto;

f) Parte-se para a elaboração da SINOPSE;

g) E, só então, eu começo a RASCUNHAR A CAPA até o ponto de ARTE FINALIZAR.


Eu gosto desse ciclo de manter a capa por último porque você não correrá o risco de pensar em uma capa no início da escrita, achá-la, entre milhões de aspas, "perfeita", e querer forçar o texto a se adaptar àquela imagem. Outro problema que acontece bastante é, ao invés disso, a pessoa fazer a capa no começo, ao longo da escrita ter várias ideias novas e jogar todas essas ideias em cima daquela capa, tornando a imagem confusa e distante do cerne da história.

Você já viu essas capas que são um emaranhado de coisas? Que têm tantos elementos visuais que você nem sabe para onde olhar? O problema pode estar nessa ânsia de fazer primeiro a capa. Isso sem contar que há muitos perfis de pessoas ansiosas onde você encontra várias capas de livros que nem começaram a ser escritos, mas a pessoa já fez a capa. Sério: esses livros não vão sair do papel. Para de fazer isso.

Não. Eles não vão. Ponto final.

Deixar a capa por último, na minha concepção, é um ato simbólico de finalizar todo esse ciclo. É um ato bonito, quase como a coroação do teu esforço simbolizada em uma imagem. E falando aqui como artista plástico que tem a sorte de pintar as próprias capas, eu te digo: quando você passa meses debruçado, debruçada, sobre um texto e, após a reescrita, vai fazer a capa, a sensação de dever cumprido faz com que o processo de pintura seja muito, muito, mais prazeroso.

Porém (e sempre há um porém na vida), uma abordagem intermediária também pode ser adotada.

Nessa perspectiva, a capa seria pensada em pequenas etapas. Durante a fase inicial de escrita, poderia ser criada uma capa provisória, uma espécie de rascunho, que represente o conceito geral da história. Nada muito elaborado, apenas uma brincadeira com imagens, certo? Aí, conforme a narrativa se desenvolve, a capa poderia ser ajustada para refletir as mudanças na história. Finalmente, após o término da escrita, a capa seria revisada e arte finalizada. Essa abordagem permitiria ao escritor utilizar a capa como uma ferramenta durante o processo de escrita, sem correr o risco de acabar com uma capa que não corresponda à história concluída.

Agora, tem um ponto aqui: quando eu falo em "uma capa provisória" isso não significa que você deve publicar essa capa provisória no Wattpad. Um dos meus mantras que enfatizo no livro Wattpad: guia de sobrevivência é "só publique teu livro quando estiver todo pronto". E isso, obviamente, vale para a capa.

Se tem algo que eu acho o cúmulo da falta de respeito pelo próprio esforço são essas pessoas que fazem capas horríveis e escrevem pedidos de desculpas do tipo "ai, gente, só fiz essa capa rapidinho mesmo. Desculpa. Depois eu mudo". PARA DE SER DOIDA! PARA DE SER DOIDO! Não faça isso. Se você faz age assim, simbolicamente, tu estás dizendo para o público que é incapaz até de pensar em uma mera imagem de capa. É isso que você quer passar de mensagem? Sério?

— Ai, mas eu só tô aqui de brincadeira, Henggo!

Pior ainda! Tu és incapaz inclusive de brincar com uma simples imagem. Foi mal, mas é o ápice da incompetência.

Independentemente da abordagem escolhida, é fundamental lembrar que a capa é uma extensão da sua história e uma peça crucial da sua apresentação como escritor. Ela merece tanta atenção e cuidado quanto a própria história. Sendo assim, a "hora certa" para pensar na capa é quando você, como autor, está pronto, está pronta, para investir o tempo e o esforço necessários para criar uma imagem que possa tanto atrair o público quanto fazer justiça à sua obra literária.

Ame o teu esforço.

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