Obra por: BlascoJesus

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alaaLah

Aqui o destaque com certeza é a imprescindível narração em terceira pessoa que foi construída como a lente de uma câmera cinematográfica capturando os movimentos de cada personagem, nos proporcionando uma maior imersão na trama. É indiscutível que o talento literário do autor se sobressaiu nesse aspecto, pelo qual ele poderia facilmente angariar o primeiro lugar apenas por isso.

No início do livro eu senti certa dificuldade em saber o que estava acontecendo, deslocada pelo enredo diferenciado, já que nos são apresentados personagens totalmente exóticos realizando diferentes ações em cada capítulo, contudo, viemos a descobrir que no final tudo faz o devido sentido e o começo é explicado.

Uma obra que equilibra momentos de tensão e risos com cenas nojentas qual descarta comentários no que diz respeito à ortografia e gramática, que além de estarem em perfeito estado também se demonstraram no estilo clássico da literatura brasileira, que, desconfio eu, o autor já esteja familiarizado.

A cartada final (ou plot twist) chegou no último capítulo, onde além de esclarecer os eventos anteriores, a verdadeira causa para a morte dos moradores de Sunshine é finalmente exibido frente a nossos olhos — e fora inimaginável. O fato de ser baseado num gibi italiano acrescentou ainda mais ao acervo cultural desse maravilhoso conto e devo dizer que cheguei ao final extasiada.

Não tenho palavras.

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OceanDuchess

Logo no prólogo somos apresentados à um narrador muito bom, devo admitir que a interação entre ele e o leitor fez toda diferença para a imersão e a criação do cenário.

Partindo para as narrações, elas estão muito bem feitas, a nível excelente, quase parece que você realmente é o narrador ali no deserto.

Quanto às mensagens subliminares como: "vamos rezar", elas estão completamente sutis, ao meu ver da maneira como tem de ser, não revela o que vem a seguir mas se o leitor tiver virado a chavinha do duplo sentido consegue facilmente captar aquela intenção.

Em um único e breve momento eu dei uma perdida em quem era quem e acabei parando (estilo meme da Nazaré)

para associar os personagens. Mas também não é nada comprometedor ao texto.

Dando sequência, a descoberta de que havia alguém do lado de fora foi muito bem colocada e cria um momento de: "Será que fomos descobertos?", cria também uma surpresa ao descobrir o que (ou nesse caso, quem) estava atrás da porta. Porém aqui eu dei uma perdida leve e rápida novamente por não entender direito como eles acabaram brigando, já que o índio havia fugido.

Seguimos com uma narrativa incrível que conquista em suas descrições, o fato de que cada capítulo não era enorme contribuiu para a fluidez do texto.

● Ortografia: 20/20
● Originalidade: 20/20
● Coerência: 18/20
● Sinopse: 20/20
● Ligação ao tema proposto: 20/20

Total: 98/100

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A resenha desse conto se encontra no livro MasterWriters | Entrevistas, games e mais!
Não deixem de conferir!

AVISO IMPORTANTE:

O Feedback e Resenha de Sozinhos sairá após a finalização do conto, que está ainda em andamento.

Por hoje é só, morceguinhos, e nos vemos aqui mesmo no próximo sábado, onde anunciaremos os vencedores!

Aguardem!