Por: Niniluzinha

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alaaLah

A Peste Vermelha já inicia nos trazendo tudo que há de melhor na história da humanidade, que são os famosos reinos destruídos da antiguidade. Como amante de histórias, esse fato me capturou mais do que tudo e me prendeu imediatamente à história.

Depois, somos levados abruptamente ao nosso tempo moderno, onde uma estudante contempla o mundo que conhece ir desaparecendo rapidamente.

Cada capítulo terminava com um novo gancho de suspense que submetia o leitor à ansiedade de saber o que iria acontecer no próximo, e não preciso dizer que isto é a fórmula essencial para autores do gênero do suspense.

Também deve-se exaltar a quantidade de elementos que nos permitiram ter uma imersão melhor no conto, os quais foram: o reino antigo; o grupo de arqueólogos; o jornal televisivo e o grupo de agentes do FBI. Não deixei de notar a preocupação da autora em construir um mundo 2.0 preocupado com o meio ambiente, o que é algo nobre, e só por isso, eu já amei o novo mundo apresentado.

Todos esses elementos tornaram a narrativa rica em detalhes o que é supreendentemente prazeroso.

Talvez o destaque principal dos personagens vá para o Rei Preste João apresentado no prólogo e a Agente Ruby trazendo consigo uma representatividade feminina para cargos considerados majoritariamente masculinos. De longe, os que tiveram maior força enquanto lia. Senti muita falta da narrativa sentimental da Ava - para quem perdera o irmão, ela reagiu de forma opaca sobre isso, o que não me permitiu sentir qualquer empatia por ela ou pela morte de Elijah. Espero que isso mude no livro principal.

E finalmente, no que diz respeito à ortografia e gramática não há quaisquer queixas de minha parte: o conto se apresentou impecável, como pedido no concurso. Apenas a sinopse requer uma atenção a mais para não conter spoilers do conto.

No mais, foi uma aventura excelente!

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OceanDuchess

Começo sendo obrigada a dizer que o prólogo do conto possui uma narração incrível e que prende a atenção com muita facilidade.

Passando agora para a história, é inegável que a autora consegue narrar os fatos laboriosamente, porém no decorrer da trama eu me senti em uma corrida um pouco desenfreada.

Os fatos eram apresentados um pouco rápido, o que fazia com que ao sair de uma revelação chegássemos em outra, senti falta de um pouco de "preparação de terreno", pois de certa forma o Elijah estava tão distante na narração que quando se soube que ele morreu eu não tive alguma reação, assim como a protagonista não teve reação.

No decorrer eu capturei uma ideia muito interessante: a repopulação do planeta de maneira mais sustentável e em acordo com a natureza, mas mesmo aqui eu senti que estava correndo.

Gostaria de ter visto a pandemia um pouquinho mais de perto, (minha sugestão vai para a possibilidade de um capítulo pela ótica do Elijah, que estava na linha de frente da situação) e das explicações serem passadas com mais calma.

Minha opinião final é de que é uma história com muito potencial combinada com uma habilidade narrativa linda da autora, porém que em certo ponto pegou a mão de um trem bala e saiu correndo para o final.

● Ortografia: 20/20
● Originalidade: 20/20
● Coerência: 18/20
● Sinopse: 15/20
● Ligação ao tema proposto: 20/20

Total: 93/100

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A resenha desse conto se encontra no livro MasterWriters| Entrevistas, games e mais!
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