Nota da autora:
Sim, as notas agora foram no início do capítulo. Estou passando um grande sufoco com o meu celular, fui inventar de atualização ele e sumiu todas as minhas fotos, vídeos, arquivos em geral.
Por isso o início desse capítulo não vai ter banner de quem vai estar narrando, peço perdão pelo transtorno e assim que normalizou, colocarei.
Este capítulo é narrado pela nossa amada e sofredora, Anny. Já viram o trailer do novo filme do Thor? Surtei total vendo.

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 Acordei hiper mega animada, hoje é um dia muito especial e triste ao mesmo tempo. Mas dessa vez iria focar apenas na parte feliz.

Hoje iria fazer finalmente meus dezoito anos de idade, mais responsabilidades. Mas bem que eu sempre tive, então não tem como ter mais ou tem?

Me levantei da cama, para o meu azar hoje teria aula e eu não poderia me dar ao luxo de faltar, semestre estava perto de acabar e com as provas chegando, o foco era tirar notas altas para não reprovar em nenhuma matéria.

Tomei um banho morno e vesti uma roupa confortável, uma calça jeans, uma blusa de mangas compridas e calcei meus coturnos. O dia amanheceu frio agora pela manhã, assim que saio do quarto encontrei Lexy na sala, que se aproxima de mim e me abraça.

— Parabéns, loirinha. Finalmente dezoito anos. — Fala enquanto me aperta neste abraço.

— Obrigada e tem como me soltar antes que eu morra sufocada? — Falei com dificuldade e ela me solta.

— Exagerada, hoje o café está por minha conta.

Saímos do prédio e entramos no meu carro dirigindo até uma cafeteria que fica perto da Universidade. Todo dia uma de nós pagava, ontem foi a vez da Alexia mas hoje ela iria pagar de novo.

— Não precisa, eu posso pagar sem problema algum. — Tentei argumentar enquanto estacionava o carro.

— Não ouse falar mais nada, vou pagar e pronto.

Decidi não protestar, ela desce do carro e foi buscar o nosso café da manhã. Pego meu celular e começo a mexer, mas não tinha nenhuma mensagem de ninguém. Ainda era cedo, então logo alguém me enviaria parabéns, eu acho.

Alexia volta e dirijo até Oxford, tomamos nosso café da manhã dentro do carro e depois de acabarmos, entramos na Universidade indo direto para a nossa aula.

As primeiras aulas se passaram até rapidamente, saio da sala acompanhada pela Lexy enquanto mexo no meu celular para ver se alguém tinha me enviado uma mensagem mas nada.

Estava ficando preocupada, será que ninguém lembrava do meu aniversário? Poxa, não é porque eu estou do outro lado do continente, que eles devem esquecer.

Suspiro e fomos até o refeitório, acabei perdendo o meu apetite, me sento na mesa enquanto Lexy foi pegar algo para comer.

Sinto alguém sentar ao meu lado, aquele cheiro me era bem familiar, olhei para Peter que estava sorrindo para mim.

— O que você quer comigo? — Pergunto curta e grossa.

Não estava entendendo o motivo do sorrisinho dele, ainda me lembro muito bem o que ele me fez.

— Feliz aniversário, Anny. — Ele tenta me abraçar, porém me afasto.

— Obrigada. — Agradeço e engulo em seco.

— Eu quero te devolver algo. — Ele pega o pingente que me dera ano passado em meu aniversário.

— Me desculpe, mas eu não posso aceitar.

— Por que? — Pergunta confuso.

— As vezes eu acho que você tem amnésia, você esqueceu o que aconteceu?

— Eu sinto muito por tudo, mas eu quero voltar a ser seu amigo.

— Não podemos ser mais amigos, Peter.

— Por que?

— Porque eu apenas quero distância de você. — Falo sentindo um aperto no meu coração.

— Tudo bem, eu vou respeitar a sua decisão. — Ele diz. — Mas ainda vou fazer você confiar novamente em mim. — E sai.

Suspiro e logo Leonardo aparece sorridente, senta ao meu lado e puxa-me para um abraço.

— Soube que hoje é aniversário da minha loirinha favorita. — Ele fala e dá um beijo em minha testa.

Resolvi acabar com qualquer ligação amorosa que eu estava tendo com ele, era melhor cortar logo antes que alguém acabasse se machucando e ele aceitou muito bem.

— Obrigada, como soube? — Perguntei sorrindo, afinal alguém tinha lembrado do meu aniversário, além de Lexy e Peter também.

— Lexy me falou, não esqueça de marcar um encontro meu com sua irmã gêmea. — Acabei revirando com os meus olhos com o que ele falou.

Um dia desses estávamos em uma maratona de filmes, velozes e furiosos que ele me obrigou a assistir só por eu nunca nem ter assistido, minha irmã fez uma chamada de vídeo e ele acabou se interessando.

— Eu não vou marcar nada e já te disse.

— O que custa? Podemos até fazer parte da mesma família ainda. — Ele tenta me convencer e rio.

Harry aparece sorrindo para mim e senta na minha frente.

— Então, alguém está finalmente fazendo dezoito anos hoje? — Ele pergunta olhando para mim.

— Sim e já sinto dores nas costas. A idade chega para todos. — Comentei rindo e eles acompanharam.

— Então hoje vamos sair para beber.

— Está doido? Ela fez uma cirurgia há pouco tempo. — Lexy aparece falando e dá um tapa na nuca de Harry que resmunga.

O nosso intervalo foi entre conversas e risadas, isso me lembrava na época que tinha os meus velhos amigos, Ned e MJ em Nova York, sentia bastante falta do nosso tempo do colegial.

O restante das aulas se passaram rápido, depois delas apenas fui em casa com Lexy, me arrumei e em seguida saí, iria almoçar com a Sophia.

Assim que cheguei no restaurante, encontrei ela na entrada e a abracei fortemente .

— Feliz aniversário para nós. — Sussurrei.

— Feliz aniversário, estou tão feliz de passar esse dia com você. — Ela fala e me afasto sorrindo.

— Vamos entrar? — Pergunto e ela assente.

Entramos e fazemos os nossos pedidos, almoçamos calmamente entre conversas e risadas, a comida daqui era simplesmente maravilhosa. Pagamos a nossa conta e entramos no carro.

— Está tudo tão estranho hoje. — Falo e Soph olha confusa para mim.

— Como assim, estranho? — Pergunta.

— Tipo, vovó ainda não mandou nenhuma mensagem. — Começo a dirigir e foco na estrada. — Sei que é meu primeiro aniversário longe dela mas eu esperava receber uma mensagem ou ligação.

— Sei como é, minha mãe também não mandou nenhuma mensagem.

— Que tal um milkshake de morango para alegrar o nosso dia? — Pergunto rindo.

– Jamais recuso um milkshake, mana. — Ela fala rindo também.

Enquanto dirijo até uma lanchonete próxima, ouço o meu celular que uma mensagem que tinha chegado.

— Por favor, olha o que chegou no meu celular. — Peço a ela, que pegou o meu celular e franze o cenho. — O que foi?

— Você vai trabalhar no seu aniversário?

— O que? Não, eu ganhei folga da senhora Cooper.

— Ela está pedindo para você ir lá, trabalhar porque uma das funcionárias que ia te substituir quebrou a perna.

— Quer saber? Vamos lá para ver isso melhor, manda uma mensagem dizendo que já chego lá.

Mudo a rota do destino e comecei a dirigir até o pub, isso estava muito estranho. Após alguns minutos chegamos e estaciono o carro, descemos e passamos pela a alameda.

Estava tudo escuro, o que me fez estranhar mais ainda. Caminhamos até o local, abro a porta e a luz é acendida, ouço gritos de surpresa.

Coloco a mão na minha boca, estava todo mundo aqui, Nat, Bruce, Steve, minha família de Asgard, vovó que vem até a mim e me abraça.

— Eu pensei que você tinha esquecido. — Confesso a ela.

— Jamais esqueceria, querida. — Ela se afasta de mim sorrindo e vai abraçar Sophia.

Sou surpreendida por um abraço que me tira do chão, acabo soltando um gritinho pelo susto.

— Parabéns, minha filha. — Meu pai fala me esmagando mais ainda no seu abraço.

— Solte a garota, se não vai acabar a matando. — Meu tio fala e logo meu pai me solta.

— É meu primeiro aniversário ao lado dela, você tem que entender.

— Parabéns, criança tola. — Meu tio deseja me abraçando rapidamente.

— Parabéns, pingo de gente. — Uller fala e me abraça forte.

— Esse pingo de gente, pode ainda dar um chute nessa sua canela seca. — Falo rindo e ele se afasta cauteloso.

— Não está mais aqui quem falou. — Falou erguendo as mãos, em sinal de rendição.

— Parabéns, minha irmãzinha. — Abraço Lorride, estava morrendo de saudades dela.

Me afasto dela e abraço Nat.

— Pensei que você tinha esquecido também, madrinha.

— Jamais.

Abraço Bruce, Clint e Steve, em seguida meus amigos, foi Alexia que organizou tudo isso. Comemos alguns salgados que tinham lá e tomei muito refrigerante, não podia beber.

— Que tal um show das gêmeas? — Lexy propõe e todos incentivam.

Aceitei mas Sophia fica relutante, ela não cantava ruim mas morria de vergonha, eu a vi ela cantando apenas uma vez.

— Por favor, a gente canta aquela nossa música. — Peço a minha melhor cara de pobre coitada e ela aceita.

Pego meu celular e logo encontro a música "Girls Just Wanna Have Fun" da Cyndi Lauper, eu e Soph acabamos estipulando essa música como nossa. Conecto no som e logo começa a tocar, entrego o microfone a ela, começo a cantar a música.

— Chego em casa com o nascer do Sol, minha mãe diz

Quando é que você vai viver sua vida direito?

Oh, querida mãe, nós não somos as afortunadas

E garotas, elas querem se divertir

Oh, garotas só querem se divertir

Dancei animadamente, Soph me acompanha e começa a cantar.

— O telefone toca no meio da noite e meu pai grita

O que você vai fazer com a sua vida?

Oh, querido papai, você sabe que ainda é o número um

Mas as garotas, elas querem se divertir

Oh, garotas só querem

Então, começa o refrão e cantamos juntas.

— Isso é tudo que elas realmente querem, um pouco de diversão

Quando o dia de trabalho termina

Oh, garotas, elas querem se divertir

Oh, garotas só querem se divertir

(As garotas, elas querem

Querem se divertir

E garotas

Querem)

Desço do palco empolgada, caminho até Lexy e começamos a dançar os meus passos, então volto a cantar.

— Alguns garotos pegam uma linda garota

E a escondem do resto do mundo

Eu quero ser aquela que caminha no Sol

Oh, garotas, elas querem se divertir

Oh, garotas só querem

Parei de cantar e Sophia continua animadamente, me aproximei de Lorride que estava dançando timidamente.

— Isso é tudo que elas realmente querem, um pouco de diversão

Quando o dia de trabalho termina

Oh, garotas, elas querem se divertir

Oh, garotas só querem se divertir

(As garotas, elas querem

Querem se divertir

E garotas

Querem)

Todos começam a cantar animadamente e alto, Uller mais desafinado do que nunca.

— Elas só querem

Elas só querem

(Garotas, garotas só querem se divertir)

Elas só querem

Elas só querem

Oh, garotas!

Garotas só querem se divertir

(Elas só querem

Elas só querem)

Elas só querem

Elas só querem

(Garotas, garotas só querem se divertir)

Elas só querem

Elas só querem

Oh, garotas!

Garotas só querem se divertir

Quando o trabalho

Quando o dia de trabalho acaba

Oh, quando o dia de trabalho acaba

Oh, garotas

Garotas só querem se divertir

Oh, garotas!

Oh, garotas só querem se divertir

Quando o trabalho

Quando o dia de trabalho acaba

Acabamos a música com todos sorridentes, esse com certeza foi um dos meus melhores aniversários em toda minha vida. Com quase todas as pessoas que amo juntas.