Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

You Are Mine

Velaris

Alynia acordou escutando um grito e seu coração disparou. Ela nem sequer pensou duas vezes antes de pular da cama e ir em direção ao quarto dele. Onde seus batimentos cardíacos estavam acelerados e o pânico era evidente.

Com o próprio coração acelerado, Alynia tentou acorda-lo o chacoalhando. Não adiantou nada.

-Lucien. Lucien.- ela gritou, mas ele nem sequer abriu os olhos. Ele havia começado a se agitar, então a illyriana, assustada e com medo, subiu em cima dele e o prendeu na cama. -Lucien!- ela gritou no ouvido do macho e o balançou.

Ele abriu os olhos e a encarou, a respiração ofegante e o coração disparado. O coração dela também batia forte contra o peito; ela conseguia ver tudo no olho vermelho dele. Dor, tristeza, mágoa, desespero.

-Você está bem. Está acordado.- ela disse e ele deu um suspiro pesado.

-Obrigado.- ele disse, baixinho. Alynia assentiu e saiu de cima dele, sentindo um nó se formar em sua garganta. Ela começou a caminhar em direção a porta, ficando de costas pra ele porque olha-lo doía. A illyriana estava com a mão na maçaneta quando o ouviu dizer: -Eu sonhei com você. Que morria por minha causa.

Alynia congelou ali na porta; havia pensando no como Lucien tinha feito ela se sentir desse jeito, com medo de perde-lo, mas não tinha parado pra pensar no que ele deve ter sentido e pensado quando ela apareceu na Corte Outonal. Quando desafiou Beron. Quando quase morreu para ele.

-Estou bem viva, Lucien.- ela disse tentando manter a voz firme, ainda sem ter coragem o suficiente para olha-lo nos olhos. Para se virar pra Lucien. Ela escutou ele se levantar, mas não se aproximou de Alynia.

-Sei que está chateada comigo. Não tiro seu direito. Mas pode por favor me escutar? - ele implorou, a voz tão triste e vazia que quebrou o coração dela de milhares de formas diferentes.

-Estou ouvindo.- ela disse se virando para olha-lo nos olhos, sem demonstrar nenhuma emoção. Apesar de estar sentindo várias no momento.

-Sei que prometi pra você nunca mentir, Alynia. Mas pode me entender? Era minha mãe. Eu precisava fazer algo.

-Você não falou comigo. Nem com ninguém! Simplesmente foi lá sabendo que ia morrer.- ela disse e ele suspirou, fechando os olhos.

-Eu sei. Eu sei. - ele disse.

-E olhou nos meus olhos e mentiu. Se despediu de mim pra sempre e eu nem sequer percebi.

-Alynia, se coloca no meu lugar. Eu tinha que fazer algo. Não podia deixar ela morrer porque me colocou no maldito mundo! Acha que eu queria estar vivo? Tudo o que eu encosto morre. Eu faço todos me odiarem. Eu estrago tudo, sei disso.

-Lucien...- ela disse, meio chocada com aquela revelação.

-Nunca senti que pertencia a algum lugar. Não tinha uma casa na Corte Outonal. Na Corte Primaveril eu nunca fui visto ou ouvido. Aqui parece que me abrigaram por piedade. E na Corte Diurna... Bom, seria uma questão de tempo até dar alguma merda. - ele disse e a olhou nos olhos. -Mas com você tudo sempre foi diferente. Você nunca foi nem jamais vai ser só diversão pra mim. Ouvir você dizer que achava isso doeu profundamente. Porque pela primeira vez em séculos, eu sentia que pertencia a algum lugar. Quando estava com você, não me sentia um merda. Você é minha casa.

Alynia sentiu o estômago revirar e o coração apertar. Ela somente observou Lucien, sem saber exatamente se deveria dizer algo ou somente observa-lo.

-E eu não queria te perder. Sabia que jamais iriamos sair com vida de lá.- ele disse e suspirou. -Eu aceitaria minha morte numa boa se você estivesse aqui em Velaris longe dos meus irmãos, longe de Beron. Como acha que me senti quando te vi aparecer lá? E desafiar Beron? Na casa dele? Achei que ia te perder e nunca rezei tanto na vida quanto naquele momento.

-Lucien, se você tivesse me avisado, eu não teria ido que nem uma maluca caçar briga.- ela disse seriamente. -Teriamos bolado um plano. Juntos. Juntos, Lucien.

-Eu não pensei direito, Alynia, estava com medo.- ele disse e ela se calou. -Eu te amo, sabia? Você disse isso pra mim, mas nunca me deixou dizer o mesmo. Percebi que te amava aquele dia que ficamos no lago na Corte Primaveril. Mas já te amava muito antes disso. Me apaixonei no momento em que você quebrou aqueles illyrianos na porrada no primeiro dia. E te amei naquela noite nas terras humanas onde você foi tão sincera e tão carinhosa. Você é, sem sombra de dúvidas, uma caixa de surpresas. Arrogante, violenta, irritante, sarcástica. Amorosa, verdadeira, engraçada, fiel. Eu amo cada parte sua, Alynia, amo de verdade. E eu tive medo de te perder. Porque não podia ver mais uma fêmea que amava morrer por minha causa.

Alynia não tinha palavras para ele, não depois daquela declaração. Não depois de tudo aquilo. Ela somente observou Lucien, e ele a olhou de volta.

-Vocé me faz feliz, Alynia. Porque acha que eu brilhei quando ficamos juntos? Isso só aconteceu porque estava feliz, como nunca estive antes. Quer que eu implore? Implore que me perdoe, implore de joelhos?- disse ele e se ajoelhou diante dela, fazendo a illyriana arregalar os olhos. -Porque eu imploro. Imploro que me perdoe, Alynia. Por favor, por favor me perdoe. Se eu tiver que rastejar pelo seu perdão, irei. Se tiver que passar a eternidade implorando, irei. Faço qualquer coisa para me perdoar. Pra ter seu amor de volta.

-Ter meu amor de volta?- ela disse e sua voz soou rouca e vazia. Lucien somente a encarou, o medo da resposta da illyriana em seu olhos. -Como acha que pode ter meu amor de volta?

Lucien abaixou a cabeça, e o coração dela se apertou. Alynia foi até ele, se ajoelhando na frente de Lucien, seu joelho encostado contra o dele. Uma mensagem silenciosa que dizia que se ele fosse se ajoelhar pra ela, ela se ajoelharia para ele. Com as mãos tremendo, Alynia segurou o rosto de Lucien em suas mãos, fazendo com que ele a olhasse nos olhos. Havia tanta mágoa ali dentro, havia tanta tristeza e dor no rosto dele.

-Como pode ter de volta algo que jamais perdeu, raposinha?- ela disse com um sorriso fraco.

Lucien chorou e, pela Mãe, ela nunca o tinha visto tão frágil assim. Ela mesma também não conseguia evitar as lágrimas em seu próprio rosto. Exposta de uma forma que não permitia que qualquer um visse.

Ela juntou sua testa na de Lucien e passou a mão pela bochecha dele com carinho, limpando suas lágrimas. Ele desceu as mãos até a cintura dela e a envolveu em um abraço forte. A illyriana os envolveu com suas asas em um casulo. Não se importava com mais nada, não naquele momento.

-Eu te amo, Lucien. - ela disse baxinho, sua boca tão perto da dele. -É por isso que me magoei tanto. Você nunca, nunca, vai ser qualquer um pra mim. Nunca vai ser insignificante. E você não destrói tudo o que toca. São as pessoas que não estão preparadas pra ter alguém como você.

Ela colocou a mão no cabelo dele e o beijou com cuidado, com carinho, como se ele pudesse quebrar a qualquer instante. Como se ela pudesse quebrar a qualquer instante.

-Cada dia que passamos juntos, invés de me fazer te odiar, fez com que eu me apaixonasse. E quanto mais próximos fomos ficando, mais eu comecei a te amar. Demorei pra me dar conta que te amava, Elain precisou me avisar.

-Elain?- ele disse com um risada fraca e ela sorriu.

-É, pois é. Me perdoe por ser tão estúpida e orgulhosa.- ela disse e Lucien segurou o rosto dela em suas mãos.

-Nós dois somos estúpidos e orgulhosos. Não acha que deveríamos dar um tempo, pelo menos um com o outro?- ele disse com um sorrisinho, fazendo ela rir. Lucien suspirou e beijou levemente os lábios dela. -Não quero brigar com você de novo. Nunca mais. Achei que tinha te perdido.

-Não tinha, Lucien. Eu só precisava de um tempo pra... Processar tudo. Você é minha raposinha irritante e burra.- ela disse passando os braços ao redor do pescoço dele. -Eu nunca vou te deixar. Por mais irritada, magoada ou transtornada que esteja com você. Meu amor é verdadeiro. E ele é maior que qualquer merda que você apronte.

-Eu te amo tanto.- ele disse baixinho e ela sentiu o coração bater forte dentro do peito.

               Lucien a deitou gentilmente contra o chão, as asas de Alynia ficando completamente abertas e esparramadas de qualquer jeito. Ela não se importava; seu coração batia tão acelerado que ela achou que sairia pra fora da caixa torácica.

                 Alynia percorreu o corpo de Lucien com suas mãos, sentindo os músculos dele. Ela o puxou para mais perto de si, para cima dela.

                  Suas bocas se encontraram, a língua de Lucien deslizando para de Alynia, a acariciando com a sua devagar. Sem nenhuma pressa. Teriam a noite toda para aquilo.

                    A illyriana entrelaçou as pernas ao redor da cintura de Lucien, o puxando, sentindo seu corpo todo esquentar, ferver e rugir por ele. O queria mais perto de si, o máximo possível. Por mais que não estivessem usando praticante roupa nenhuma, ainda assim era roupa demais para Alynia.

                    Lucien parecia pensar o mesmo pois segurou a parte da frente da camisola lilás dela e a rasgou em duas. Alynia parou de beijar o pescoço de Lucien para o olhar perplexa.

-O que?- ele disse se fazendo de inocente. Ela o fuzilou com o olhar.

-Essa era minha camisola predileta, seu animal.- ela grunhiu e Lucien deu uma gargalhada.

-Eu te compro outra. Apesar que prefiro te ver assim, sem nada. - ele disse analisando o corpo dela. Alynia o deu um tapa e, em seguida, o puxou para outro beijo.

                Lucien desceu a boca até o pescoço dela, lambendo e mordendo enquanto a illyriana se concentrava em arrancar as últimas roupas do macho. Bom, ela tentava se concentrar e ignorar o calor que subia com cada beijo e toque dele por todo seu corpo.

-Você é minha. Não me importo com mais nada.- ele disse contra o pescoço dela e a mordeu com força, fazendo com que Alynia segurasse um grito. Uma mão de Lucien desceu até o centro da asa dela, encontrando um ponto específico que a fez gemer.

               Alynia o segurou com firmeza antes de o jogar para o lado e inverter as posições. Ela olhou para ele de cima, encarando o olho vermelho e o de metal, escutando a respiração ofegante de Lucien e o coração que batia acelerado.

-Você é meu. Não importa o que o resto de Prythian pense.- ela disse se abaixando para que sua boca se encontrasse com a dele. Alynia desceu suas mãos pelo corpo dele, o tocando. Ela mordeu o lábio inferior de Lucien e puxou, escutando o macho gemer contra a boca dela.                    

                    Os dois ofegaram quando seus corpos se encontraram. Ela o beijou, o beijou e o beijou. O beijou até mesmo depois, quando estavam lado a lado naquele chão, respirando pesadamente.

                    Lucien a puxou para mais perto, para se deitar em seu peito, a aninhando com carinho. E apesar de ter uma cama extremamente confortável ali ao lado, continuaram no chão, acordados. Somente ouvindo a respiração um do outro. E aquelas palavras cheias de significado que haviam trocado ecoando e pairando entre eles.

Eu te amo, eu te amo, eu te amo.

Você é minha.

Você é meu.

Vou deixar isso aqui e sair correndo

Não nego que demorei horrores pra escrever esse capítulo. Meu Deus, eu nunca escrevi capítulos assim, então né. Na verdade, nunca escrevi nada parecido com a relação da Alynia e do Lucien KKKK deve ser por isso que amo eles tanto

Espero que estejam gostando!

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 27/01/21

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro