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The Kids


Sob a Montanha
Atualmente

          Alynia acordou com uma terrível dor de cabeça e um cansaço ainda maior. Nunca mais ficaria até quatro da manhã em uma discussão sobre personagens com Nestha Archeron. E no final, Alynia ainda perdeu a briga.

             Nestha ainda dormia quando Alynia deslizou para fora da cama e se arrumou para sair. Quando saiu do banheiro, Nestha já havia levantado. Ela olhou para Alynia com seus olhos analisadores.

-Boa sorte no treinamento ou seja lá o que você vá fazer com essa bunda magrela.- disse Alynia como comprimento.

-Boa sorte com sua maldita missão de merda.- retrucou Nestha. Alynia deu um sorrisinho sarcástico pra fêmea antes de deixar o quarto.

              Quando ela desceu as escadas, Lucien e Cassian se encaravam, nenhum dos dois sabendo se deveria dizer algo ou não.

-Que clima de merda.- disse a illyriana pegando o bolinho na mão de Cassian e enfiando na boca.

-Eu ia comer isso!

-Ia? Quer de volta?- ela disse mostrando a boca cheia de comida. Cassian arqueou a sobrancelha pra ela. -Que foi?

-Vá logo embora antes que eu te chute daqui até Velaris.- disse Cassian e ela o deu um tapa na cabeça antes de arrastar Lucien para fora.

-Te vejo em Velaris pra Queda das Estrelas em duas semanas, babaca!- ela disse antes de sair e bater a porta atrás de si.

            Alynia e Lucien foram para o campo de treinamento naquela manhã e não tiveram muitos problemas com os machos illyrianos. Eles logo mostraram os rastros que haviam deixado, doidos para jogar aquele peso em outra pessoa.

             O rastro ainda era forte. Alynia conseguia sentir o cheiro de cada criança que estivera ali. Não era de medo ou horror, era quase como se elas estivessem apagadas quando foram levadas.

-Isso aqui é estranho.- ela escutou Lucien falar e se virou para ir até ele. Lucien estava abaixado, examinando uma espécie de substância grudenta no chão. E o olhar dele não era nada, nada bom.

-Sabe o que é isso?- ela perguntou e ele assentiu sombriamente.

-Vem de uma planta que só cresce em um lugar.- ele falou e olhou Alynia nos olhos. -Em Sob a Montanha.

           O coração dela parou de bater, milhares de perguntas rodaram em sua mente. Como aquilo sequer poderia ser possível? Ela achava que Sob a Montanha tinha sido lacrada para sempre pelos Grão Senhores, mas será que alguém tinha conseguido invadir o lugar novamente? E se tivesse, porque teria feito?

-Você acha que uma das crianças esteve lá?- perguntou ela, na esperança de ser tudo um grande mal entendido. Mas Lucien balançou a cabeça em negação.

-Não. Está vendo essa marca aqui? É uma pegada que não se encaixa com as outras, a das crianças illyrianas. E essa pegada... Acho que é de uma fêmea. Ou de alguém com um pé bem pequeno. - concluiu ele. A garganta de Alynia oscilou.

-Vamos... Vamos ter que ir para Sob a Montanha.- ela disse e Lucien assentiu.

-Eu sei.- ele disse, a voz fria e distante. Alynia segurou a mão dele na sua. Diferente do que ela imaginava, a mão de Lucien estava fria, quase como se tivesse absorvido todo o seu mau humor.

-Você não vai estar sozinho, Lucien.- ela disse, baixinho e ele deu um sorriso fraco pra ela.

-Vamos?- ele disse e ela assentiu antes dele os atravessar.

           Quando chegaram na entrada do lugar, Alynia sentiu calafrios a percorrerem. Se era pelo vento gelado que batia ou pela lembrança dos horrores que já haviam acontecido ali, ela não sabia. Lucien estava tão tenso ao lado dela que Alynia tinha dúvidas se ele conseguiria entrar naquela montanha.

-Alguém...- começou Lucien cortando o silêncio entre eles. Ele olhou para Alynia, um pouco aterrorizado. -Alguém destruiu as barreiras que foram criadas. Isso não foi uma criança, mas alguém poderoso. Temos um sério problema.

           Alynia não disse nada, mas tirou uma de suas espadas illyrianas das costas e apertou com força na mão, pegando uma de suas adagas na mão livre. Lucien a olhou e pegou sua própria espada. Eles trocaram um único olhar antes de entrarem na montanha.

             Estava terrivelmente escuro, mas não era como se fosse impossível de enxergar. Tinham os sentidos apurados, e isso incluía a visão melhor que a de humanos no escuro. 

              Eles andaram e andaram e andaram mais e mais naquela montanha infinita. Alynia nunca estivera ali, mas Lucien... Ele parecia verdadeiramente assombrado de estar de volta naquele lugar.

-Tem alguém vindo.- disse ele tão baixo que Alynia quase não conseguiu entender.

            Ele puxou Alynia rapidamente e se esconderam em uma fenda nas rochas. Lucien usou sua magia para impedir que escutassem e sentissem a presença deles, fosse quem fosse ou o que fosse que estivesse ali.

               Estavam tão grudados um no outro que Alynia conseguiu sentir a respiração quente de Lucien contra o rosto dela. Conseguiu sentir os músculos do corpo dele pressionado contra o seu. O coração de ambos batia acelerado, se pela situação que se encontravam ou pela proximidade, Alynia não sabia dizer.

-Pare de chorar!- escutaram uma voz sibilar. -Se aquela coisa voltar antes, estamos fudidos, entendeu?

-Pare de ser grosso, Teddy! Estão com medo. - disse uma voz feminina.

-Claro que estão, são crianças mortais fracas, isso sim!- retrucou a outra voz.

-E você um feérico idiota que se acha melhor que todo mundo. Mas adivinhe, imbecil, ainda não nos tirou daqui!- retrucou outra voz.

           Alynia e Lucien se entre olharam e, antes mesmo de bolar um plano, a fêmea saiu da fenda onde estavam escondidos. Ela escutou um grito e em seguida, alguém tentou ataca-la. Ela segurou a criança e a imobilizou no chão.

-Chama isso de ataque, Teddy?- respondeu a illyriana quando reconheceu o cheiro dele. -Estou vendo que aqueles illyrianos não estão te ensinando merda nenhuma.

-Alynia!- ele disse e tentou escapar do aperto dela. Ela não permitiu. -Graças ao Caldeirão.- murmurou ele.

             Luz iluminou a caverna e Alynia piscou três vezes até perceber que era Lucien com as mãos em chamas. E, ao redor deles, dezenas de crianças mortais e illyrianas. Alynia suspirou aliviada e soltou Teddy.

              Ela percebeu o como eles pareciam fracos e estavam pálidos, como se não comessem nada há dias. As crianças mortais estavam reunidas num canto se abraçando, sendo amparadas por algumas fêmeas illyrianas.

-Alguém vai me explicar que merda está acontecendo? Porque estão aqui?- sibilou Alynia. Teddy resmungou. -Sim, sim, também não gosto de você, garoto, mas estou aqui pra salvar esse seu traseiro, então desembucha!

-Não sabemos!- disse a voz de uma garota, Raquel. Ela se aproximou de Alynia. -Todos viemos parar aqui por algum motivo que desconhecemos. Só sabemos que três vezes por semana uma fêmea aparece aqui e nos droga para ficarmos paralisados. Ela tira nosso sangue e depois vai embora, nos deixando perdidos e sozinhos aqui dentro. Cada semana ela trás mais crianças, mas veio diminuindo o número nos últimos tempos. Faz dias que ela não aparece aqui.

-E vocês ficaram esse tempo todo soltos aqui dentro?- perguntou Lucien. A garota assentiu. -Com problemas pra achar a saída.

-Claro, você sabe como esse lugar é gigante e horrível?- respondeu Teddy.

-Claro que ele sabe, seu idiota. - sibilou Alynia. -Vamos sair daqui antes que essa tal fêmea volte.

-Você veio aqui pra nos salvar?- perguntou o menino. Alynia o olhou feio.

-Claro, Teddy, o que você acha? Eu podia estar vivendo em paz em outro lugar, mas se pensa que seus belos professores e os machos que você tanto admira moveram um dedo pra vir atrás de vocês, está enganado. Alguém tinha que fazer algo já que eles não iam. - respondeu a illyriana. O garoto pareceu verdadeiramente magoado. -Vamos, vamos logo! E sem fazer barulho.

Fim da primeira parte

Bom, postei o capítulo anterior faz o que, uma hora e meia? Mas realmente queria postar esse capítulo. E tem, tipo, vinte e sete capítulos pra postar K

Eu dividi a fanfic em duas partes, que nem nos livros mesmo, e acabou a primeira rsrsrs. Agora a coisa vai esquentar mais. Eles podem ter achado as crianças, mas não tem respostas pra nenhuma pergunta, então... Não vou falar mais pra não dar spoiler.

As vezes eu sinto que a Alynia seria icônica como mãe porque a maturidade dela é zero KKKKK escrevendo esse capítulo tive certeza que ela seria péssima mãe mesmo, por mais que amorosa.

Espero que estejam gostando da fanfic!

Vejo vocês mais tarde, quem sabe?
~Ana

Data: 15/01/21

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