Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Pain


Sob a Montanha

Meu nome é Alynia.

Tenho trezentos e trinta e sete anos.

Meu irmão gêmeo chama Thery. Ele tem três filhos. Roland, Haise e Bonnie.

Meu parceiro chama Azriel.

Meu melhor amigo chama Cassian.

Faço parte do círculo íntimo do Grão Senhor.

Rhysand.

Feyre.

Mor.

Amren.

E tem ele. Lucien...

Adrien morreu. E eu estou quase.

             Com os olhos fechados, Alynia tentava se lembrar de quem era e de onde viera. Tentava manter a menta sã. E falhava, cada dia mais, em tentar manter ela funcionando.

                Jurian ajudava. Ter ele ali era a única coisa que impedia que a illyriana entrasse em colapso.

Me conte algo bom. Me conte algo feliz. E ele contava. Por mais que ela soubesse que a maioria das histórias eram mentiras ou inventadas. Por mais que ela soubesse que nada ficaria bem no final.

                  Naquele dia, Clythia entrou no salão transtornada de raiva. Gritando em plenos pulmões que não estava dando certo, fosse o que fosse que ela estava tentando fazer.

-Fico feliz.- disse a illyriana, pela primeira vez em dias, semanas. Sua voz rasgou a garganta quando saiu, áspera e vazia. -Que esteja sofrendo também.

-Você é um vadia illyriana. - Clythia grunhiu a dando um tapa forte no rosto. Alynia nem sequer tentou desviar.          

              E por algum motivo, as palavras de Elain naquele dia há tanto tempo atrás ecoaram na mente da illyriana, nítidas e vividas.

Eu vejo uma fêmea. Ela está irritada. Todos acham que ela está morta e ela deveria estar. Ela quer... Se vingar. Continuar o que a irmã não conseguiu.

              Clythia não era ambiciosa como Amarantha, mas era estratégica. O que poderia ser ainda pior. Se ela queria continuar o que a irmã não havia conseguido, então Clynthia tentaria dominar Prythian. E acabar com os humanos.

Mas algo vai acontecer. Algo muito, muito ruim. E só você vai poder impedir de ficar pior.

              Como? Como Alynia poderia impedir de ficar pior se nem sequer conseguia se mover, se nem sequer conseguia sair daquele maldito altar de pedra onde estava pregada com freixo?

                  Pelo menos em suas asas Clythia não tinha tocado. Não ainda. Até onde iria a honra podre daquela fêmea?

-Vamos nos divertir mais hoje, Alynia.- disse Clythia puxando pedaços de freixo que havia espalhado pelo corpo de Alynia e a empurrando para fora do altar.
   
                 A illyriana caiu com força no chão e escutou Jurian gritar. Seu corpo todo gemeu e seu sangue manchou onde tocou. Ela estava sangrando tanto, tanto. Sangue seco com sangue escorrendo se misturavam no corpo quase nu e estraçalhado da illyriana.

-Ninguém jamais vai vir por você.- disse Clythia chutando o estômago de Alynia e a fêmea vomitou sangue no chão.

-Seus amigos estão agora mesmo dando uma festa na cidade que você tanto ama, alheios ao fato que você está aqui, sofrendo.- Clythia socou Alynia na costela e a illyriana desabou no chão. A fêmea a puxou pelo cabelo para que ficasse de joelhos.

-Seu parceiro está trepando com uma mulher qualquer das terras humanas. - um soco no seu maxilar e barulho de osso partindo.

-Seu melhor amigo está feliz demais pra se importar. - um chute forte no peito que a deixou sem ar.

-E seu amigo ruivo está passando um tempo de qualidade com a parceira. Porque se lembraria de você?- outro soco.

-Seu Grão Senhor e Sua Grã Senhora tem preocupações maiores. Sua amiga Mor está vivedo a própria vida. Amren nunca se importou com ninguém mesmo. Porque eles sequer se importariam com você?- outro soco, e outro e outro.

              Alynia engasgou com o próprio sangue em sua boca. Suas esperanças foram mortas. Mas ela ficava feliz. Todos estavam bem e felizes. Ela deveria ficar feliz também. Deveria ficar grata por não porem a vida em risco por ela. Deveria mesmo.

                 Clythia puxou um saco que estava guardando havia um tempo e tirou de dentro dele um pedaço longo e afiado de vidro. E sorriu cruelmente para Alynia.

-O que acha que esse vidro pode fazer com suas asas? Quão profundo o estrago pode ser?

                 Alynia preferia morrer; preferia que a matassem ali, que acabassem com ela.

                   Clythia enfiou um pedaço de vidro na asa de Alynia e a rasgou. A illyriana gritou dessa vez e isso foi como música para os ouvidos de fêmea.

-Por favor, por favor. - implorou Alynia e se odiou por isso. Os olhos de Clythia se incendiaram e um sorriso perverso cruzou seus lábios.

-Viu? Era só pedir. - disse Cythia arrancando o vidro da asa de Alynia e começando a cura-la. -Gosto quando é uma menina obediente, Alynia. Doeu tanto assim fazer o que eu queria?

                 Clythia riu e Alynia sentiu algo dentro de si se partir. Não importava mais o quanto resistisse a aquilo, o quanto se esforçasse para não gritar, para não dar o que Clythia queria, ela percebeu.

                  Porque ninguém viria busca-la. Ninguém a levaria para casa. Nem Cassian. Nem Azriel. Nem Rhysand. Nem Mor. Nem Feyre. Nem Amren. E nem Lucien.

                    Nem Lucien, sua raposinha, que provavelmente tinha coisas mais interessantes para lidar. Será que ele sabia que algo ruim tinha acontecido com ela? Não, claro que não. Por que ele se preocuparia?

Ele me ama. Ela pensou fechando os olhos com força. Mas se amava mesmo, porque não tinha a achado? Ou será que ele tinha coisas mais importantes para se preocupar do que com ela? 

                 Ela sentiu um soluço preso na garganta e deixou que a escuridão a consumise de vez. E desejou pela primeira vez em séculos que a morte a abraçasse e a levasse para outro lugar.

Boa tarde, meu povo. Estão bem? Espero que sim

Esses capítulos foram real muito difíceis de escrever K não sei nem o que comentar sobre eles

Enfim, espero que estejam bem e se cuidando. E gostando, claro

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 31/01/21

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro