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Goodnight Kiss

Velaris

           Mor havia levado Alynia para o alto da montanha, no lugar onde elas costumavam ir para beberem e observarem as estrelas. Alynia se sentou no chão e cobriu o corpo todo com suas grandes asas, como um casulo.

-Aly, você quer que eu fique aqui?- perguntou Mor. -Quer conversar?

-Não. Obrigada. Por favor, eu quero... Ficar sozinha.- ela disse. A amiga se aproximou e deixou um beijo carinhoso na cabeça da illyriana  antes de se afastar.

-Eu volto em duas horas. - foi o que a fêmea disse antes de atravessar para longe.

              E, quando estava completamente sozinha, Alynia chorou. E deixou que seu poder saísse, destruindo algumas árvores no processo.

              Alynia tinha um péssimo hábito de guardar seus sentimentos até que fosse demais para suportar. E aquilo era resultado de duzentos e setenta anos sofrendo em silêncio por um amor perdido. A vida as vezes era injusta, e a Mãe parecia ter um senso de humor cruel as vezes.

                Ela escutou alguém se aproximando e sentiu seu cheiro, tão familiar. Alynia se encolheu mais dentro de suas asas e não as abriu para olhar pro macho que se sentou ao seu lado.

-Como me achou?- ela disse, a voz saindo meio abafada pelas asas.

-Azriel me disse onde te achar.- ele respondeu e Alynia deu uma risada fraca.

-Nem parece que estavam quase se matando há meia hora atrás. - ela retrucou para Lucien.

-É, bem, ele percebeu que exagerou.- disse Lucien. -E disse que provavelmente você não ia querer olhar na cara dele agora.

-E o que fez vocês dois pensarem que eu quero olhar pra sua cara? - ela disse abaixando um pouco a asa para olhar Lucien. O macho fez uma careta pra ela.

-Porque sou seu amigo e moramos juntos?- tentou ele e Alynia deu um sorriso fraco. -Está bem. Eu estava preocupado com você e não ia parar de encher o saco até que me dissessem onde você estava.

             Alynia ficou em silêncio por um tempo, somente o observando. Na luz da lua, o olho de metal de Lucien brilhava.

-Obrigada. - ela disse, baixinho, sentindo um nó se formar em sua garganta. -E desculpa. Eu fui uma idiota com você.

          Alynia tirou de vez as asas ao redor dela e as recolheu atrás das costas. Lucien a olhou com cautela antes de se aproximar. Ela suspirou e deitou a cabeça no ombro dele.

-Ele está vivo.- ela disse, baixinho. -O cara que matou Adrien. Está vivo.

-Mas eu achei que...

-Eu também.- ela disse esfregando o rosto com força.

              Eles ficaram em silêncio por um bom tempo, Alynia deitada no ombro de Lucien e a mão dele nas costas dela. Somente observando as estrelas, deixando que aquele sentimento ruim e clima de merda entre eles fosse embora de vez. Que a tristeza dela fosse embora de vez.

-Eu deveria ter matado ele, mas eu surtei. Eu simplesmente... Surtei.- ela disse com um suspiro pesado.

-Ele não merece nem que você suje suas mãos com isso, Alynia.- disse Lucien seriamente e ela assentiu.

-Eu sei. Sei que não vale a pena. Que é melhor deixa-lo viver com a culpa por ter matado um amigo. E viver com medo de que eu o ache e o esfole vivo.- ela disse e se levantou para olhar Lucien nos olhos. -Mas é isso que Adrien ia querer? Eu me pergunto se ele ia preferir que eu vingasse a morte dele ou... Simplesmente... Seguisse com minha vida.- ela falou o resto num sussurro. Lucien permaneceu em silêncio, somente escutando o desabafo da illyriana. -A questão é que eu não sei como seguir com minha vida. O que Adrien diria se eu me apaixonasse por outra pessoa? Será que... Será que ele se sentiria traido? Será que eu estaria o traindo?

-Alynia, pelo Caldeirão, claro que não.- respondeu Lucien e ela enterrou o rosto dentro das mãos. Lucien segurou as mãos dela com cuidado, fazendo com que ela o olhasse nos olhos. -Eu sei que ele nunca ia querer que você passasse a eternidade sofrendo e sozinha, Alynia.- ele disse com carinho e ela sentiu vontade de chorar outra vez. -E ficar com outra pessoa... Isso não é traição, Alynia. Você já está sozinha há séculos. E você merece ser feliz também, sabia?

-Será que mereço mesmo, Lucien? Eu não sou boazinha, eu matei muita gente e fiz muita merda.- ela disse e ele a olhou com calma.

-E daí?- ele disse. -Eu matei meu irmão. E você continua insistindo que eu mereço ser feliz.

-E merece.

-O que te torna merecedora da infelicidade, então?- ele disse e ela suspirou.

-Talvez você tenha razão, mas que diferença faz? Ninguém ia querer amar uma guerreira illyriana grosseira e violenta.- ela disse rindo com sarcasmo.

-Só se essa pessoa for uma idiota. Ou cega por não perceber o seu valor.- foi a resposta dele. Alynia abaixou a cabeça. Lucien segurou o queixo dela, fazendo com que ela olhasse em seus olhos. -Você não percebe o quanto é especial?

-E você nunca percebeu o quão fácil é gostar de você?- ela disse, baixinho. E, antes que ele tivesse a chance de processar o que ela queria dizer com aquilo, Alynia atirou as consequências pro espaço.

             Ela colocou as mãos ao redor do rosto de Lucien e grudou seus lábios nos dele. Apesar do fogo que corria pelo sangue dele, seus lábios estavam gelados. Ela escutou o coração de Lucien disparar, ou seria o dela mesma? Não importava; nada mais importava.

             A boca dele era macia contra a dela, e Lucien parecia verdadeiramente chocado. Que merda eu to fazendo? Ela pensou, e estava prestes a se afastar quando Lucien a segurou para que ficasse parada. E a beijou de volta.

           Alynia beijou Lucien com calma, com delicadeza e com carinho. Algo que era totalmente o oposto dela.

            Ela sentiu o coração dar um salto quando a língua de Lucien envolveu a dela sem pressa. Alynia sentiu toda a tensão de seu corpo ir embora e nada mais existia ali. Alynia deixou suas mãos enroscarem nos cabelos macios de Lucien enquanto ele apertava a cintura dela. Suas línguas se envolviam, e ela sentia seu sangue ferver enquanto as mãos dele deslizavam pelas costas dela.

Ele tem uma parceira que já deixou claro que não me quer perto... E que pode puxar a coleira quando bem entender. E nem sei o que ele quer. Não deixei muita opção para ele dizer algo.

             Alynia se afastou bruscamente, ofegante e um pouco desesperada. Lucien a olhava confuso e ela teve que fazer força para não corar.

-Desculpa.- ela disse passando a mão no cabelo e se levantando. -Eu não devia... Ter feito isso.

-Então por que fez?- ele disse se levantando e a olhando.

-Porque queria saber como é te beijar.- ela admitiu o olhando nos olhos. Ele abriu a boca para dizer algo, mas Alynia o cortou. -Podemos ir pra casa? Por favor?- ela disse baixinho. Lucien suspirou e estendeu a mão pra ela.

-Claro, Ly. O que você quiser. Vamos pra casa.

Bom dia, meu povo!

Tá ai um capítulozin que tava ansiosa pra mostrar pra vocês. Admito que quando pensei em escrever esse acontecimento não imaginei que seria dessa forma KKK

E claro que o bebê illyriano que ia tacar o "caguei, vo beijar" porque a Alynia é a Alynie né. Atirando as consequências pro espaço há 337 anos

E ainda não posso comentar nada sobre eles por mais que eu esteja morrendo de vontade KKKK

Enfim, espero que tenham gostado do capítulo de hoje rsrsrsrs

O negócio só vai ficar mais bombástico a partir desse capítulo, já aviso pra se prepararem

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 19/01/21

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