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VI: With other eyes



Sam chorou como nunca havia chorado antes — Na minha frente — Nunca o vi com tanto medo. Seu rosto rosava contra a pele fina do meu pescoço, o aperto de seus braços contra minha cintura era apertado, como se nunca mais quisesse me soltar ou tivesse medo de que, se ele me soltasse, eu nunca mais voltaria a seus braços. As lágrimas silenciosas, logo começaram a arrancar suspiros e fungadas. Queria olhar em seus olhos, dizer que todos ficariam bem enquanto limpava toda a sua demonstração
de dor que saia de seus lindos olhos multicoloridos.

— Shii, está tudo bem — Cochichei em seu ouvido. Minhas pequenas mãos escorregaram de sua bochecha para seu cabelo macio e úmido — Não precisa chorar. Não precisa ter medo. Eu estou aqui, Sammy — Encostei suavemente meus lábios abaixo de suas orelhas.

— Princesa... — Ele começou a desabafar, mas a dor e o medo o impediram de continuar a sentença, cobrindo sua voz apenas de choramingos — Eu te amo muito, garotinha — Enquanto sua onda de soluços só aumentava, ele repetia mais e mais aquela frase.

Eu te amo.

Sam não precisava dizer aquilo, eu já sabia. Mesmo que aquelas palavras, quando saiam da boca do homem que eu tanto aprecio, me davam borboletas coloridas no estômago, não eram elas que me faziam acreditar que ele me amava. Durante todo esse pouco tempo de relacionamento, ele vem me mostrando isso a cada pequeno gesto.

— Nunca duvidei um só segundo de seu amor — Um barulho alto da porta principal se abrindo foi ouvido, por natureza Sam me prendeu ainda mais em seus braços — Eu amo você mais do que tudo. Ficaremos bem, acredite em mim.

Não ficamos muito tempo na piscina depois disso. O barulho da porta principal foi causado assim que Dean voltou de sua busca por lenha, ele provavelmente iria querer usar o reservatório para relaxar e banhar, então liberamos o espaço para ele.

Sam estava se recompondo. Não nego que eu queria chorar com ele, queria gritar e chorar junto com ele, mas confessar que estava inundada pelo medo só pioraria a situação do homem alto que sempre se preocupara tanto comigo.

Estava me sentindo um balão com aquela camisola. Seu tom bege era facilmente confundido com branco, a peça era feita de linho e a costura era delicada. As mangas caiam até meus pulsos e seu comprimento era até um pouco abaixo do meu joelho.

— Eu não vou usar isso — Me virei para ele que agora gargalhava — Para de rir, idiota — Disse entrando consigo no meio das gargalhadas.

Puxei a camisola para cima e deslizei sobre minha cabeça. Meu sutiã estava na cadeira da penteadeira de madeira, ajustei entre meus seios e fui até meu namorado para ele me ajudar com o fecho. Ao fim, ele deixou um beijo gostoso no meu ombro.

— Essa blusa incomoda — Confessou ele, tentando achar uma forma de deixar aquela peça confortável em seu torço.

— Então tire — Propus olhando em seus olhos, arrancando um sorriso brincalhão dos finos lábios dele. Rapidamente ele subiu a camisa entre os braços, sem tirar os olhos de mim. Ele fez um gesto com a mão para ir ao seu encontro.

Subi meus dedos da parte inferior de seu abdômen até seu peito onde depositei um beijo suave sobre sua tatuagem. Tentei envolver meus braços no seu pescoço — Nem sei o porquê ainda insistia — Minha altura não permitia. Era um abismo de diferença entre nossas alturas. Arrastando seus braços para minha bunda e fazendo um impulso para me puxar para seu colo, minhas pernas agora estavam envolvidas em seus quadris e finalmente pude olhar em seus olhos.

— Vamos sair daqui em breve, meu bravo guerreiro — Afirmei analisando seu lindo rosto e logo surgiu um sorriu.

— Como sabes que serei eu a salvar o povo de Ballwerrior, alteza? — Brincando com meus cabelos e fechando a porta com os pés, ele nos direciona até a cama que dormiríamos por algum tempo.

— Fiz minha aposta — Sorrindo ele aproxima sua boca na minha e vai me abaixando na cama enquanto me beija. Às vezes, antes de dormimos, apenas ficávamos nos beijando até nossos lábios ficarem dormentes e o sono se instalar — Boa noite, Sammy — Sussurrei com a cabeça em seu ombro, com os olhos franzidos.

— Boa noite, pequena. Durma bem.

A luz do sol, que acabara de nascer, irradiou o vasto quarto do chalé onde estávamos. Parecia estar acordada, mas acho que meu subconsciente ainda dormia. Aos poucos ia despertando do doce descanso que tive durante a noite.

Sam bocejou baixinho ao meu lado. Ajeitando-se na cama, pude sentir seu olhar em mim e logo ouvi o barulho de seus lábios formando um sorriso, ele enterrou a face na curva do meu pescoço e distribuiu beijos delicados ali, enquanto os dedos desciam para abaixar a alça do meu sutiã amarelo.

— Bebê — Ele me chamou baixinho no meu ouvido. Arrepios se espalharam pelo meu corpo — Garotinha é hora de acordar.

— Que horas são? — Resmunguei.

— Não sei amor, ainda estamos em Ballwerrior se lembra? — Ele riu, mas em seu tom também tinha uma dose de preocupação — Porém, deve ser um pouco mais das cinco.

— Bom dia — Balbuciei me virando para ele. El sorriu e respondeu meu bom dia. Era tão bom acordar ao seu lado.

O café da manhã foi incrível. Fedric, Milo e Anastásia, nora de Fedric, nos acompanharam na refeição. Fedric disse que hoje faríamos algo superimportante e que, como princesa de Ballwerrior, eu tinha que estar formamente presente. Isso para mim não fazia sentido, o que poderia ser tão formal e importante em um vilarejo tão pequeno?

Mesmo aflita, o deixei levar os meninos para um passeio no vilarejo. Anastásia ficou junto a mim no chalé. A mulher era baixa, alguns poucos centímetros menor do que eu, usava um vestido azul e um avental bege, assim como aquela camisola que experimentei na noite anterior, a mesma que arrancou boas risadas minha e de Sam. Seus cabelos lisos e pretos batiam na mandíbula.

Ela me arrastou para o quarto e me pediu para ficar sentada na cadeira da penteadeira. Analisei-a enquanto escolhia o vestido que iria usar. Não costumava deixar ninguém escolher minhas roupas, exceto por algumas vezes que Sam queria testar algo diferente na cama e me comprava algumas roupas intimas um pouco mais extravagante que o normal, mas não reclamei com Anastásia. Costumava ser muita fantasia com reinos e princesa e, aparentemente, escolherem a roupa da princesa era algo comum, mesmo que eu achasse que poderia fazer sozinha.

A mulher ajudou-me a entrajar a vestimenta de sua época — Estava revestida em dezenas de camadas de tecido — O vestido era em um tom claro de azul, era feito de um tecido tão fino que, ao toque, parecia nuvem. No busto, onde tinha um grande decote em V, também chamava a atenção os detalhes em avelã de algumas formas em couro. Nos meus ombros uma capa, de mesma cor e tecido do vestido, descia até o chão. Não podia negar que aquilo era a vestimenta mais linda que eu já vira.

Em meus fios, Anastásia não trabalhou muito, apenas abaixou alguns fios rebeldes e passou um perfume de aroma adocicado.

— Não temos uma coroa chique, princesa — Ela lamenta quando finaliza de tratar minhas madeixas — Mas eu fiz um presente — Ela procura por uma bolsa de couro e retira uma linda coroa de flores. Seus tons branco e azul desbotado combinavam com o vestido, as flores eram belas, assim como o vestido que estava em minha pele.

— É deslumbrante. Obrigada — Sorri para a moça. Após colocar a coroa de flores em minha cabeça, ela colocou as mãos sobre meus olhos e começou a borrifar algo nela — Vocês estão fazendo muito por nós, não deveriam se incomodar tanto.

— Como não? Temos uma princesa em nossos aposentos e sem contar o guerreiro que salvará Ballwerrior. Temos que ser receptivos.

— Sua simpatia já basta — Ela sorriu para mim quando terminou de borrifar o liquido nas flores que estavam no topo da minha cabeça.

— Você não precisa de muito — Diz após analisar minha face. Não entendi sua deixa, mas logo ela voltou com uma cestinha de palha.

Anastásia foi depositando alguns produtos em meu rosto. Quando ela tirou uma beterraba e deu leves batidinhas nas minhas maças, deduzi que ela estaria fazendo algum tipo de maquiagem — Algo que eu amava fazer na nossa realidade.

Maquiar-me sempre fora uma terapia, assim como muitos outros hobbies que desenvolvia enquanto estava solo no bunker. A maquiagem me renovava me fazia sentir bem comigo mesma. No começo meu namorado e melhor amigo estranharam de me verem tão produzida para ficar em casa, mas depois sempre me incentivavam a pintar a cara em dias tristes, pois sabiam que, ao fim do trabalho, um sorriso sairia do meu rosto.

— Agora um brilhinho — Sussurrou enquanto tava as últimas batinhas na minha temporada direita — Prontinha princesa — Anastásia me guiou até um grande espelho dourado que havia no quarto.

— Uau! — Suspirei com um sorriso de orelha a orelha. Nunca me senti tão bem — Eu... Estou espetacular!

— Seu parceiro vai se apaixonar novamente — Gargalhei com seu doce comentário.

Nunca em toda minha vida pensei em ser tão cortejada e muito menos que o titulo de princesa estaria associado ao meu nome. Não se tratava de cortejos e favores, mas sim do que o titulo significava. Ser uma princesa era muito mais corajoso que ficar em um bunker imenso falando sozinha em frente ao espelho. Sentia-me útil, nem que fosse em uma realidade paralela. 

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