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57 | DOUBLE DOSE AVENGERS

SIM, CAPÍTULO SURPRESA TANTAAAAANNNN
Amei muito esse capítulo, então queria disponibilizar para vocês o mais rápido possível.

Não esqueçam de me mimar com seu comentário, ta bom? Pois a escritora aqui sofrendo com o fim dessa jornada. A cada parágrafo que escrevo dou uma chorada... 😭 então EU MEREÇO hahahahahs

Amo vocês bebês. Mil milhões.❤

p.s: qual é sua cena favorita da stellinna e do tony?

Aproveitem a leitura!

{ Vingadores em dose dupla }

É ENGRAÇADA A maneira que o tempo funciona, as coisas que você consegue se lembrar e aquelas que não consegue — mesmo se esforçando ao máximo. Ás vezes anos podem se passar até que um certo machucado comece a fazer efeito, outras vezes a dor é instantânea, queimando sua pele até os ossos. Continha pequenas coisas a qual Stella se recordava perfeitamente, uma delas era daquele dia em que acordou na base dos Vingadores — a outra coisa que lembrava detalhe por detalhe fora o dia em que conheceu Peter em São Francisco, quando ele salvou sua vida. Mesmo não querendo, desde aquele primeiro momento Stella sentiu que devia algo a aquele garoto. Então o peso da culpa que sobre caia sobre seus ombros, triplicaram de tamanho. Ela daria o seu máximo para o trazer de volta, mesmo estando apavorada com tudo aquilo.

Um campo magnético pareceu descer sobre a cabeça de todos que estavam no centro da base, os capacetes dos trajes foram fechados. Então algo sobre os pés deles se desfizeram, e todos caíram no looping da viagem no tempo. Stella mal conseguia sentir seu coração bater, suas pernas estavam falhas e sua pressão alta. Tudo passava como um flash, parecia milhares de moléculas de formas e cores diferentes, era insano demais para ser verdade. Um segundo mais tarde quando piscou novamente, sua visão ficou escura e não havia nada a sua frente, outro segundo depois sentiu seus pés baterem no concreto firme, então abriu os olhos assustada.

— Tudo certo? — Tony a tocou nos ombros, fazendo um contato visual melhor. O traje já havia desaparecido de seu corpo, deixando apenas sua roupa comum.

— Isso é...

— O ataque de Nova Iorque. — completou a frase dela, olhando por cima de seus ombros o seu passado a sua volta.

Os destroços e a poeira pareciam dançar no ar, havia tanto barulho que era quase impossível escutar alguma outra coisa sem ser gritos e berros. Stella sentiu seu coração se acalmar um pouco mais, pois Tony estava ali, e estava seguro, a viagem no tempo tinha dado certo. Foram tantas vezes em que ela ouviu falar sobre o Ataque de Nova Iorque, sobre o dia em que a vida de seu marido mudou para sempre — do instante em que os pesadelos dele se iniciaram. Stella ouviu tantas coisas sobre aquele dia, que estar ali agora parecia surreal demais para ser verdade.

— Tá legal, cada um sabe o que fazer. — Steve anunciou, olhando ao seu redor também — Duas joias ao norte, uma joia ao sul. Tentem não chamar atenção, olho no relógio. 

Assim que Steve terminara de falar, o barulho ensurdecedor do Hulk do passado acertando um dos bichos com o carro — fez os cinco viajantes do tempo, olharem assustados para aquilo. Stella até deu um passo para trás, ficando perto de Tony, ela mal se lembrava de como Bruce e Hulk eram antes duas coisas diferentes. O Hulk do passado pulou em cima do carro, berrando e rosnando, saindo correndo segundos depois. O Capitão se virou para Bruce, que parecia totalmente constrangido diante aquela cena.

— Pode esmagar algumas coisas até chegar lá. 

— Eu acho que isso é gratuito, — rasgou a regatinha preta que estava usando — mas tudo bem.

Bruce fingiu irritação, chutando uma motinha que estava parada. Stella riu.

Logo cada um estava correndo para fazer o que estava ali para ser feito. Tony, Stella e Scott, estavam juntos já que ambos precisavam da ajuda um do outro — e já que Stark não deixaria Stella sozinha ali no meio daquele caos todo. O antigo traje da garota, aquele que Tony havia lhe dado de presente, estava novamente em seu corpo. Era a primeira vez em que o usava, depois de dois anos. E isso de uma forma ou de outra partiu algo dentro dela.

— Não sei se consigo administrar as coisas aqui. — murmurou para si mesma, mas sabia que toda a equipe estava ouvindo. 

Suas duas mãos estavam apontadas para baixo, enquanto um vapor alaranjado saia bem fraco por entre seus dedos — aquela era a única coisa que estava a impedindo de desabar todos aqueles metros até o chão. Eles estavam parados a frente da torre Stark, um pouco ocultados pelo outro prédio. Stella estava tão nervosa que qualquer errinho poderia acarretar em sua morte.

— Você é tão fofa, como se não fosse mais forte do que todos nós. — Tony contradisse ao seu lado, olhando fixamente para sua antiga casa — É melhor correr, Capitão, as coisas já vão se resolver aqui. 

Os gráficos passavam sobre a tela de Tony, mostrando cada detalhe do interior da Torre Stark. Ele se sentia ansioso e nervoso, ao mesmo tempo. Era como se uma carga enorme de energia percorresse todo centímetro de seus ossos, lhe relembrando os velhos tempo.

Entendido. Tô me aproximando do elevador.

Stella tentou com dificuldades acompanhar o Homem de Ferro dentro daquela sua armadura esplêndida, Tony manuseava sobre o ar com tamanha facilidade de dar inveja. O casal conseguiu pousar sobre a Torre com bastante cautela, a armadura se desfez do corpo de Stark e o traje de Stella fez o mesmo sem perceber. A mulher sentiu seu coração palpitar mais uma vez, pois o medo de algo dar errado era grande demais para conseguir suportar. Tony se inclinou um pouco da parede para conseguir ver melhor os Vingadores, Stella tentou fazer o mesmo. 

— Se vocês não se importam, aceitaria aquela bebida.

Tony deu mais alguns passos até conseguir ver o grupo do passado com um pouco mais de eficiência, Stella segurou sua mão sem perceber.

— Quem é aquele? — sussurrou, se referindo ao cara de cabelos escuros e vestes estranhas.

— O irmão sociopata do Thor. — Tony respondeu, dando um apertado de leve na mão de sua esposa.

— Tá legal, coloquem ele de pé. A gente pode ficar parado pousando pra foto depois. Fiquem a vontade pra limpar.

No instante em que a voz que estava soando familiar para Stella entrou totalmente em seu campo de visão, ela arfou pela falta de ar. O andar da antiga armadura do Homem de Ferro fazia pequenos barulhinhos dos movimentos, como se precisasse de óleo, os cabelos perfeitamente escuros, a barba totalmente feita e alguns arranhões sobre seu rosto.

— Xiu. — Tony apertou mais um pouco a mão de Stella, mas era quase impossível para ela conseguir se conter.

— Eu achava que não havia como você ficar mais gostoso, —  fez biquinho, encarando os olhos achocolatados do marido, tentando conter seu riso — eu estava fodidamente enganada.

Tony riu com os lábios selados para não fazer barulho, mas as rugas ao redor de seus olhos apareceram por completo — indicando o quão aquilo havia dado uma aumentada em seu ego.

— Ah, Senhor Rogers, eu quase esqueci que esse traje não favorecia seu bumbum. — gracejou Stark. Stella se inclinou para ver também se era verdade.

Ninguém mandou você olhar, Tony.

— É ridículo. — continuou o moreno.

— Eu acho que tá ótimo, Capitão. O que eu tô vendo aqui é a cara da América. — Lang puxou saco.

Stella soltou a mão da de Tony, e pousou as duas mãos ao redor da própria boca, pois estava começando a emitir aqueles sons engasgados de quando estamos tendo um ataque de riso. Tony lhe lançou um olhar de censura rapidamente, puxando a mão dela de volta a sua.

— Tinha namorada na época? — quis saber, após conseguir conter sua crise de riso, mas suas bochechas continha um tom quente de vermelho.

— O que? 

— Você. — indicou Stella, notando a expressão confusa no rosto de Tony.

Para falar a verdade ele nunca havia parado para relembrar de fato no passado e em seus acontecimentos, a não ser quando os pesadelos sobre o Ataque de Nova Iorque lhe cercavam enquanto tentava dormir. Tony nunca foi muito de se prender ao passado, então até aquele exato momento ele pareceu se dar conta de que aquilo ali que estava acontecendo já havia se passado quase uma década inteira.

— Acho que sim. — desconversou, voltando a olhar para frente, com receio da garota querer entrar mais nos detalhes.

— Quem fica com a varinha mágica? — a Natasha do passado perguntou, segurando algo comprido e brilhante em mãos.

— A Equipe Strike está vindo pegá-la. 

Um segundo mais tarde que o Steve do passado respondeu a Natasha, a porta do elevador se abriu e Stark puxou sua garota pela mão rapidamente para que ambos conseguissem se esconder. Para falar a verdade aquilo até que estava divertido, o sentimento do medo não era mais o predominante. 

Tony se agachou sobre os joelhos, sendo seguido por Stella que fez o mesmo. 

— Pode deixar isso conosco. — um dos caras de terno disse.

— Fique a vontade. Cuidado com essa coisa.

— É, a menos que queira ter a mente apagada, e não de um jeito legal. — Clint comentou, tomando um gole de Whisky sendo acompanhado pela ruiva.

— Prometemos tomar cuidado.

— Quem são esses caras? — Stella sussurrou novamente, se erguendo ao máximo que seu corpo permitia para ver o grupo.

— Eles são da S.H.I.E.LD. Bom, na verdade da H.I.D.R.A mas, a gente não tinha noção. — murmurou Tony de volta.

Puts, sério? 

— Eles têm cara de vilão. — Scott comentou também.

— Vocês dois são pequenos, mas falam tanto. — Tony revirou os olhos, recebendo uma puxada em seus pelinhos do braço por Stella.

Rapidamente o grupo dos Vingadores foram se desfazendo, indo em direção ao elevador. O antigo Thor colocou algo na boca do irmão para o impedir de falar, Hulk parecia agitado. 

— É com você amiguinho, é a nossa joia. — Tony avisou ao Lang.

Ao mesmo tempo em que o Tony do passado digitava na maleta, onde o cubo quadrado estava. Com um empurrãozinho, Scott caiu perfeitamente na maleta e deslizou para o corpo do Homem de Ferro.

— Ah, eu não quero fazer isso...

Mas, Tony não deu tempo para Stella reclamar, pois a pegou pela cintura rapidamente e saltou da Torre — já que ela provavelmente não conseguiria acionar o próprio traje a tempo. O vento frio acertou o rosto e todo o corpo da garota, ela fechou os olhos no impulso que a cada proporcionava.

— Sabe o que isso me lembra? — comentou o Homem de Ferro, mal conseguindo conter o sorriso em seus lábios.

— Eu t-te odeio, T-Tony. — sua voz saiu embargada de medo, suas mãos agarravam todos os pequenos cantos da armadura.

Em um movimento calmo, ele deslizou para cima, usando os propulsores para se manter no céu. Os gráficos apareceram novamente em sua tela, indicando que o grupo estava no elevador. Stella mantinha os olhos fechados, e os braços lacrados ao redor do corpo metálico do marido.

— Beleza, Capitão. Nosso cetro tá no elevador, passando pelo décimo oitavo andar. — com uma das mãos ele segurava a cintura da sua garota, enquanto com a outra e os propulsores dos pés o mantinham firme.

Tô aqui.

Conforme Steve entrava no elevador, Tony já havia pousado a armadura no chão — e estava vestindo as pressas o uniforme falso. Stella fazia a mesma coisa, porém sua expressão facial não era uma das melhores, como se estivesse enjoada de toda a pequena curta viagem voando. Ela amarrou os fios de cabelos loiros em um rápido rabo de cavalo, terminou de colocar o capacete preto e olhou para seu marido.

— Tem certeza disso? Que vai dar certo?

— Você tá muito pessimista. Esqueceu quem eu sou? — brincou, sorrindo amarelado, dois segundos depois colocou o capacete também sobre a cabeça.

— Como eu tô? — Stella checou os próprios pés, olhando para baixo para ver se a roupa estava definitivamente nos lugares corretos.

— Parece que fui sequestrado por uma modelo.

Stella revirou os olhos irritada, estava farta dele tratar tudo na brincadeira. Os dois entraram as pressas no launch da Torre Stark. Estava movimentado, continha várias pessoas andando de um lado para o outro. O casal parou em lugares opostos, Tony perto do balcão, de costas fingindo estar checando alguma coisa — enquanto Stella estava dois metros para trás, encostada em uma pilastra — ao mesmo tempo em que os Vingadores do passado saíram do elevador.

— Amor, tá na escuta? Tô olhando pro prêmio, tá na hora de pegar. — a voz de Tony soou pacificamente no ponto de Stella, ele conseguiu ouvir o suspiro pesado que ela dera em resposta.

— Ahm... certo. 

Estava extremamente mais nervosa do que antes, era a primeira vez que iria usar seu poder em dois anos inteiros. Não havia treinado, ninguém tinha especificado nada. Suas mãos começaram a tremer, que nem quando ela tomava muito café. Sua pulsação estava acelerada, o bracelete metalizado em seu pulso vibrou confirmando isso. Do lugar onde ela estava conseguia ver perfeitamente o Tony do passado andando com a maleta em mãos, com aquele seu andar pomposo. Ao seu lado estava Thor, com sua antiga vestes — Stella se lembrava perfeitamente da primeira vez em que o conheceu. O irmão de Thor, Loki, andava um pouco para trás com as duas mãos algemadas, e atrás dele havia cinco guardas armados com o mesmo uniforme dela e de Tony. 

Por um milésimo de segundos, Stella achou que fosse falhar e começar a tremer por completo. Dentro daquela maleta estava a chance de trazer Peter de volta... ela só tinha que canalizar seu poder.

— Posso perguntar aonde estão indo? — um cara de terno parou a frente do Stark do passado.

Stella começou a ficar mais nervosa ainda, e se alguém visse o que ela iria fazer?

— Almoçar e depois pra Asgard. Sinto muito você é?

— Alexander Pierce. Ele é o homem acima do pessoal do Nick. — Tony do passado respondeu a Thor.

— Meus amigos me chamam de Senhor Secretário, vou pedir que entreguem aquele prisioneiro a mim.

— Ahh, o Loki vai ter que responder a Odin...

— Não, ele responderá a nós. Odin fica com o que sobrou, preciso da maleta. Isso é propriedade da S.H.I.E.L.D a setenta anos. 

O homem avançou para cima do antigo Tony, tentando recuperar a maleta. Do lugar onde estava Stella conseguia ver tudo, mas parecia que seu corpo não conseguia agir... estava tremendo de medo do que fosse acontecer caso algo desse errado.

— Amor, rápido, as coisas estão começando a ficar complicadas aqui. — Tony murmurou novamente no ponto, se virando de costas para fazer tal ato.

— Tony, e se... promete que não vai morrer? Por quê isso mudaria tudo e...

— Respira, fica tranquila. Só estamos me dando uma leve arritmia. — assegurou o moreno.

— Tudo bem. — murmurou para si mesma, se concentrando no Stark do passado. 

Precisava focar ao máximo para não mata-lo, não sabia a capacidade de seus poderes, em um trisco algo poderia dar errado — aí tudo desandaria. Enquanto o tal do Secretário continuava discutindo com Tony, Stella aproveitou a oportunidade para estender um pouco da sua palma direita em direção ao seu objetivo. A fumaça alaranjada começou a sair por baixo do traje escuro do uniforme, mas parecia algo banal demais para qualquer outra pessoa prestar atenção. Ela conseguiu ver a fumaça quase totalmente transparente, mas com os vestígios laranjas, circular o corpo do seu marido do passado. Stella fechou os olhos, contou até três, idealizou o que queria que acontecesse, e deixou o poder agir por conta própria. 

O Secretário e alguns dos homens que estavam com ele começou a avançar sobre a maleta, tentando a pegar.

— Stella, agora.

Mas, ela estava com medo de machucar as outras pessoas a volta. Então fechou os olhos mais uma vez, fazendo intervalos na respiração para se acalmar. E então conseguiu, dois segundos depois o reator no peito do antigo Tony acendeu em um azul escarlate e apagou em seguida, o corpo dele ficou duro, a maleta caiu no chão e logo em seguida o corpo dele também despencou como se não fosse nada.

— Stark! Stark! — Thor gritou.

— É uma convulsão. Chamem os médicos.

— Médico! — Tony gritou também, olhando a sua volta fingindo naturalidade — Ele tá passando mal.

— Fala comigo, Stark, é a máquina no seu peito?

Três segundos mais tarde, Scott chutou a maleta do chão em direção ao Tony. A maleta deslizou com perfeição, parou ao seus pés, ele pegou e começou a andar como se não fosse nada. Stella ainda permanecia no mesmo lugar, olhando alarmada para o corpo de seu marido caído no chão em uma convulsão — era como se não pudesse desviar o olhar.

— Bom trabalho, docinho. Me encontra no beco, vou só pegar uma pizza. 

Ele levou a mão até a maçaneta para abrir a porta que levava em direção as escadas, ao mesmo tempo em que o Hulk do passado extremamente irritado arrebentou a porta — fazendo assim o corpo de Tony voar pelo chão, soltando a maleta, que abriu e o cubo caiu aos pés de Loki que o pegou e desapareceu. Quando Thor finalmente conseguiu fazer o antigo Tony voltar a vida, usando o poder do martelo. Ela conseguiu se desprender daquela coisa estranha que parecia lhe segurar ali, até ver o corpo do seu marido de verdade caído a poucos metros dali. 

— Uhm, isso não devia ter acontecido, né? — Scott quis saber. Stella também havia pensado exatamente a mesma coisa.

— Estragamos tudo.

Exausta era a melhor palavra para definir a maneira em que Stella se sentia nesse exato momento, tudo aquilo sobre o medo de dar errado e todas as paranoias que havia inventado em sua cabeça — tudo havia ido por ralo abaixo. A chance de trazer Peter de volta tinha escapado por entre seus dedos, escorregadia como uma bolinha de silicone. Tony por outro lado se sentia completamente diferente, estava frustrado, pois havia posto em risco a vida de sua esposa atoa, e principalmente a única chance que tinham, havia sido uma catástrofe por completo. Todavia, ele ainda tentava se manter positivo, mas era a coisa mais difícil de ser feita. O peso do erro, a catástrofe, a culpa — tudo isso estava lhe sufocando por completo, fazendo todo o ar empoeirado a sua volta, se passar de uma mera poeirinha inútil. 

Os três estavam sentados em um dos carros empoeirados ali do beco onde estava marcado para se encontrarem, Stella no banco do passageiro, Scott no de trás, e Tony no do motorista. O Homem de Ferro não estava aguentando a velocidade de seus próprios pensamentos, o pequeno erro que cometera parecia passar em câmera lenta diversas vezes seguidas em seu consciente. 

Nenhum dos três falava alguma coisa, era como se o peso do fracasso fosse demais para qualquer um deles suportar. Só quando o barulho de Steve pulando no meio do beco aconteceu, a voz amargurada de Tony o gritou.

— Capitão! — Steve se virou, segurando o escudo em uma mão e o cetro de Loki em outra — Desculpa, amigo, tem um problema.

Stella olhou de relance para o marido, Tony mantinha uma mão apoiada sobre sua testa — algo que ele fazia quando estava nervoso e não conseguia pensar em mais nada. Ela abriu a porta empoeirada e saiu para fora, indo de encontro a Rogers.

— Tem sim. — Lang deu uma risadinha sarcástica, recebendo uma fuzilada de Stark.

— E o que vamos fazer agora? — Steve questionou, assim que Stella estava próxima o bastante dele.

Os olhos azulados da garota parecem ter sido atraídos para o cetro nas mãos do amigo, já que aquela era a bendita joia a qual seu poder havia sido atribuído. Scott também desceu do carro irado, as paranoias na cabeça dele pareciam fervilhar mais do que as de Stella. Tony abriu a porta do motorista, mas continuou sentado.

— Olha, me dá um tempo Steve. Fui acertado na cabeça por um Hulk. — bravejou Stark, impaciente para o loiro.

— Você disse que só tinha uma tentativa. Essa foi a nossa tentativa! A gente tentou, foi tentado. Seis joias ou nada. Eram seis joias ou nada. 

— Está se repetindo, já notou? — Tony interrompeu a frase de Lang, gesticulando, olhando fixamente para ele — Tá se repetindo.

— Você tá se repetindo. Você tá se repetindo...

— Scott, para com isso... — tentou apaziguar Stella.

— {...} Quer saber? Você nunca quis essa de assalto no tempo. Nunca entrou nessa de assalto no tempo...

— Eu fiz besteira. 

— {...} você estragou o assalto no tempo. — explodiu Lang, a irritação parecia irradiar por seus olhos.

— Foi isso que eu fiz? — perguntou Tony com a voz levemente abatida.

— Foi. — gritou Scott.

— Não, não foi. Para com isso, caralho. — Stella ameaçou Lang, o fazendo calar na mesma hora.

— Existe outra opção com o Tesseract? — Steve interrompeu a discussão que rolava ali.

— Não, não, não tem outra opção. Não tem outra chance, — Scott fechou a porta do carro em um empurrão forte, começando outra sessão de surto — não vamos pra nenhum outro lugar. Só temos uma partícula cada. Só isso, tá legal? Se usarmos ela, tchau, tchau. Não vamos pra casa.

— Tá, mas se a gente não tentar ninguém vai pra casa também.

Stella havia sentado a bunda no chão sujo do beco, de tão sem paciência que estava com Scott e Tony discutindo. Parou para pensar por dois segundos em como as outras equipes estariam lidando com a busca a joia, se com Clint e Natasha estaria sendo mais divertido do que ali com aqueles três homens completamente diferentes. Stella desejou saber também como estava Thor e Rocket, já que a joia deles estavam na antiga Asgard — um dos únicos lugares que ela sonhava em conhecer. Ela pousou os dois cotovelos sobre o joelho, e fechou os olhos por mais alguns segundos, enquanto ao fundo o surto de Scott continuava. 

Quando Stella abriu os olhos, o rosto de seu marido fora a primeira coisa que viu. Tony mantinha os olhos fechados, segurando o capacete de segurança que estava usando mais cedo, como se tentasse se segurar para não voar no pescoço de Lang — Stella manteve seus olhos nos movimentos do moreno — então assim que Tony abriu os olhos, ele o fixou em algum ponto a sua frente, como se uma luzinha tivesse acabado de se acender em sua cabeça.

— O que foi? — Stella se levantou em um impulso rápido, cortando todo o pequeno espaço que a separava dele.

Era como se ela sempre conseguisse adivinhar a maneira que ele decidia e pensava em alguma coisa.

— Eu já sei. — falou atordoado, se levantando do banco. Beijou os lábios de sua mulher rapidamente, em um selinho gostoso — Tem outro jeito de recuperar o Tesseract e conseguir novas partículas. 

— Ahm? 

— Isso te lembra alguma coisa? — o moreno se aproximou de Steve — Os militares tem instalações de New Jersey. 

Stella e Scott não faziam ideia do que a dupla estava conversando, a cara de taxo nos dois eram bastante visíveis. 

— Quando os dois estiveram lá? — quis saber Rogers.

— Eles estiveram lá numa época... eu tenho uma vaga ideia exata. 

Steve franziu os lábios receoso, olhando para o amigo.

— Exata ou válida? — perguntou.

— Do que estão falando? Pra onde a gente vai? — Scott questionou exasperado. 

— Eu sei com certeza que eles estiveram lá. E eu sei como eu sei. — Tony afirmou.

— Eles quem? — Stella perguntou também.

— Gente, oi? O que que é isso? — Scott aumentou o tom de voz tentando ser escutado.

— É, acho que estamos improvisando.

— Ótimo. — entoou Stark.

— O que estamos improvisando? — Stella quis saber, olhando sem entender para os dois.

— Vocês dois, leva de volta pro Complexo. — Steve entregou o cetro nas mãos de Scott.

— Prepara o traje. — pediu Stark.

— O que? Pera, não! — gritou Stella — Nem fodendo, Tony.

Amor, é rápido. Nem vai notar que sai do seu lado, quando você voltar eu também estarei lá. — prometeu.

— Ha-ha, babaca. — revirou os olhos irritada, em um sorriso sarcástico — Isso é suicídio.

— Não é. — Tony e Steve falaram em uníssono.

— Não? Ótimo. Vamos, então. — Stella sorriu falsamente, formando o pequeno circulo entre Steve e Tony — Tenta rebater pra você ver. 

Passou-se milhares de frases sobre a cabeça de Tony, para tentar impedir que ela fosse consigo. Mas, a cada segundo que continuava ali tentando protegê-la do mundo real, era um segundo a menos para recuperar a joia e trazer todos de volta. 

— Zero sete, zero quatro, um-nove-nove-quatro. 

— Tem certeza? — Rogers questionou mais uma vez.

Stella havia digitado os números na ordem certa que Tony havia dito, aconteceu tão rápido que ela nem teve tempo de prestar atenção naquela ordem.

— Cap? Capitão? Steve? Foi mal. América, Rogers. Olha, se vocês fizerem isso e não funcionar, não voltam mais. — Scott comunicou.

— Valeu pela motivação, mindinho. — ironizou Stark, se virou para Steve e Stella — Confiam em mim?

— É claro.

— Eu me casei com você, então... — fez um biquinho debochado.

Novamente as partículas de moléculas tomaram conta do corpo dos três, Stella conseguia sentir a moleza em que seu micro corpo se encontrava, sentindo as ondas circularem ao seu redor, e sua cabeça girar. Quando achou que estava prestes a desmaiar mais uma vez, seus pés bateram novamente em concreto firme. A claridade pareceu irradiar seus olhos azulados de uma maneira brutal, ela forçou suas pálpebras a se fecharem novamente por alguns segundos, e retornou a abri-las quando se sentiu pronta. 

A primeira coisa que viu em seu campo de visão foi 

— Exército dos Estados Unidos, base Lehigh. 

Local de nascimento do Capitão América.

O dois pequenos minutos que Stella usou para observar a maneira que os soldados estavam postos para todo o lado daquele local, foram os dois minutos para que Steve vestisse uma roupa de soldado, para que Tony vestisse um terno meio estranho — e entregasse uma saia, saltos, e uma blusa branca em suas mãos.

— Eu literalmente pisquei meus olhos. — exclamou surpresa, observando Rogers colocar o chapéu verde mofado sobre a cabeça — Onde arranjou tudo isso?

— Melhor não saber. — Tony deu uma olhada a sua volta, para se certificar que ninguém virá sua esposa trocando de roupa — Tudo certo?

— Vou com Steve ou com você? — Stella perguntou, enquanto batia as duas palmas da mão sobre a saia cinza, tentando alisar.

— Comigo, claro. — deu um sorriso despojado, colocando o óculos.

Os três deslizaram com facilidade para dentro do batalhão, Stella e Tony andavam a frente, e Steve atrás — para tentar evitar ser reconhecido. Stella nunca havia visto algo parecido com aquilo, era tantas pessoas fardadas, tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que parecia surreal demais para se dar conta. Ela nem percebeu que fazia algumas horas que não sentia falta de Zeppelin, que não almejava desesperadamente saber se ele estava bem ou o que estava fazendo. Em partes isso era bom, pois significava que ela estava pronta para lidar com o que estivesse para acontecer dali em diante — todavia, ela também achava que tal coisa era absurdamente dolorosa, pois sentia uma falta imensa do filho. 

— Vem cá, você não nasceu aqui mesmo, né? — ela perguntou ao amigo, olhando atentamente a tudo a sua volta.

— A ideia do que eu seria sim. — Steve respondeu, ajeitando o óculos escuros novamente em seus olhos e abaixando um pouco mais o boné.

— Então tá, imagine que você é da S.H.I.E.L.D gerenciando uma organização de inteligência quase fascista. Onde esconderia? — Tony se virou para os dois, esperando pela resposta.

— A vista de todos.

Nem foi preciso muito esforço para descobrir tal coisa, bem no meio do batalhão continha um bunker meio triangular com uma porta metálica ao meio. Tony deu dois leves toques ao lado de seu óculos, que dois segundos mais tarde apareceu todos os gráficos envolvendo aquele bunker. 

Era difícil para Stella conseguir se equilibrar sobre aqueles enormes saltos pretos pontudos, era necessário se apoiar em um dos braços de Tony — para se impedir de desmoronar no chão. Steve por outro lado parecia atento a tudo que acontecia a sua volta, cada pequeno movimento de soldado, pessoa, ou até o vento, ele parecia notar. Aquela agora era a última esperança que os rondavam, se não conseguissem pegar a joia e as partículas, ficariam presos ali para sempre. 

Os três entraram no elevador que levava ao andar de baixo, uma mulher morena de um metro e sessenta — provavelmente da mesma altura que Stella — carregava um distintivo no pescoço, e olhava vez ou outra para Stella.

— Sorte na sua missão, Capitão. — saldou Tony no instante em que a porta do elevador se abriu, e ele saiu com Stella ao seu alcance.

— Sorte no seu projeto, Doutor. 

No instante em que a porta do elevador se fechou, o casal começou a andar em direção ao local onde o Tesseract deveria estar — pelo menos o cubo em si. No meio do caminho Stella arrancou os saltos dos pés, e começou a correr descalça, da maneira que gostava.

Havia dezenas de máquinas, milhares de computadores e coisas que ela não sabia o significado. Por outro lado, Tony parecia saber muito bem o que estava procurando, ele corria, olhava para tudo ao seu redor, voltava a correr, parava, olhava mais uma vez. Porém, não parecia estar ali, não exatamente ali. Quando por fim Stark estava quase desistindo, o gráfico do cubo apareceu sobre seus olhos — graças a seu magnífico óculos. Stella se apoiou em uma das mesas, retomando o fôlego, olhando para o marido. Só agora ela se deu conta da maneira em que a cor azul do terno pareceu cair perfeitamente sobre ele, acabou dando um sorriso genuíno.

— É isso?

Tony concordou com a cabeça, correndo em direção a onde o cubo estava trancado. Com a mão direita perfeitamente composta pela sua armadura, ele queimou a lateral da caixa metalizada, e abriu com tamanha facilidade.

— Ah, — deu um suspiro satisfeito — voltando ao jogo.

Ele pegou o cubo em mãos e colocou dentro da maleta preta. Dois segundos mais tarde o barulho ensurdecedor de uma porta se abrindo fez com que o casal tomasse um baita susto, Stella catou os saltos novamente em mãos e procurou pelos olhos do marido. Tony a puxou pelo braço livre, para que ambos se escondessem atrás de um dos equipamentos que continha ali. A dois passos de onde eles se escondiam, a porta que abriu parecia emanar uma luz extremamente clara, como o sol. Os pés de Stella tomaram vida própria, pois quando se deu conta já estava perto o bastante da porta, perto o suficiente para ver e entender o que estava acontecendo ali.

Era quase como se fosse uma sala programada para aquilo, havia uma elevação no centro da sala cinza, continha também uma cadeira com amordaças metalizadas em seu pulso. Três pessoas pareciam usar algum tipo de macacão branco de proteção, daqueles que usamos quando estamos em uma pandemia ou coisa do tipo. Sentada na cadeira do meio estava a última coisa que Stella achou que um dia fosse ver... si mesma. 

Os cabelos alaranjados pareciam irradiar sobre aquela sala escura, os braços extremamente brancos como leite — da mesma maneira que os de Zeppelin — estavam vermelhos de tanto tentar se soltar das amordaças. O grito agoniante escapava pelos lábios da criança, o rosto estava vermelho, as lágrimas desciam... e ao redor as três pessoas que pareciam ser cientistas, injetavam algo nas veias da garotinha. 

Era insuportável estar ali. Aquela coisa que estava sendo injetada na criança, aquela substância surreal, parecia ferir Stella. Suas pernas bambearam, sua pulsação começou a acelerar, o ar começou a fazer falta em seus pulmões, o bracelete acionava as agulhas em seu pulso indicando que algo urgente estava acontecendo. A joia que lhe conectava a seu eu do passado parecia queimar sua pele, ao vivo e em cores. Stella sentia o fogo dançar por cada pequena região de seu corpo, as lágrimas começaram a queimar sobre suas bochechas, a fumaça alaranjada já saia por entre seus dedos — ela tinha que impedir aquelas pessoas de machucarem a garotinha, pois aquilo estava lhe machucando também. 

Stella deu dois passos, quase perto o bastante para entrar por completo na sala de experiência. Não era nenhuma surpresa que algo do tipo tinha acontecido consigo mesma, mas estar ali presente era outra coisa. A cada segundo que a pequena Stella agonizava de dor naquela cadeira, a Stella adulta se dilacerava, morria aos poucos. Ela deu mais um passo, pronta para ferir todas aquelas pessoas que lhe feriam, mas foi impedida.

— O que tá fazendo? — Tony a sacudiu pelos ombros, lhe virando para que ela encarasse seus olhos.

— E-les... e-eu... — começou a se engasgar no próprio choro, a joia ardia como fogo, doía como o inferno.

Stella tentou empurrar Tony para o lado, para que pudesse continuar e adentrar a sala para salvar aquela criança, mas seu marido lhe puxou de volta, apoiando dessa vez as duas mãos ao redor de seu rosto.

— Amor, — os olhos achocolatados estavam quebrados — você não pode ir lá. Não pode.

— Tá me machucando... eu, eu sinto. — ela apertou as duas orelhas com as mãos, como se tentasse bloquear o som de seus próprios gritos — Tá doendo... por favor.

— Stella, — a chamou pelo nome — se você interferir tudo vai ser diferente.

Pela primeira vez depois que conheceu Stella, Tony se deu conta do por quê ela havia conseguido levantar o martelo de Thor. Pois mesmo sofrendo tudo que havia sofrido quando criança, todas as dores, experiências... tudo aquilo serviu para ela ser a pessoa que era hoje. Ela teve todas as opções para ser uma coisa ruim, para destruir a terra, a colocar em extinção, pois era forte o bastante para isso. Stella tinha tudo para ser uma pessoa má... mas ela não era. É exatamente por esse motivo que ela é completamente digna, da cabeça aos pés.

— Eu posso mudar o que aconteceu comigo, eu, eu, eu posso consertar. — os olhos estavam inchados e as lágrimas continuavam a escorrer.

— Amor, por favor. Você não pode... por quê se você for, — engoliu em seco — a gente nunca vai ter acontecido. Nunca vou ter te encontrado na base da Hidra, nunca teremos nos apaixonado... Zeppelin nunca terá nascido.

Escutar o nome do filho foi o choque de realidade que ela precisava. Sua respiração começou a voltar ao normal, seus batimentos cardíacos também. A dor da joia que conectava o passado e o presente continuava a machuca-la, queimando pedaço por pedaço de cada parte de seu corpo. A pessoa que estava entrando para — checar a pequena Stella — era Howard Stark. No instante em que os olhos da mulher bateram no seu suposto sogro, foi como se cada pequeno detalhe da sua vida fosse começando a fazer um sentido de verdade. Mesmo sentindo toda a dor da joia percorrer seus olhos, ela desejou por alguns segundos que Tony conversasse com o pai, pois os olhos do moreno pareciam querer tal coisa. Porém, não fora isso que aconteceu. O casal começou a andar em passos rápidos e apressados para longe daquele laboratório, para longe da joia que machucava Stella.

Eles saíram novamente ao ar livre, a tempos de ouvir um pequeno alarme soar sobre seus ouvidos.

— Merda, sabia que aquele roupa do Steve era chamativa demais. — murmurou Stella, tentando apressar os passos com dificuldade.

Tony se preparou para fazer uma pequena piada sobre o assunto, mas notara Rogers antes de continuar o que estava pensando. Ele nunca achou que algum dia fosse temer tanto alguma coisa como acabara de acontecer, todo um filme passou diante a seus olhos, desde o momento em que conheceu Stella, até aquele momento ali. Todas as pequenas coisas que aconteceram, tudo estava conectado de uma forma ou de outra. Mas, saber que sua garota sofrera tanto no passado pareceu lhe destruir por completo. Por alguns segundos Tony achou que fosse perde-la, que ela jogaria tudo que construíram para o auto e salvaria aquela pequena garotinha, mas não fora isso que aconteceu, e mesmo assim ele não conseguia se sentir aliviado ainda.

Os três formaram um pequeno circulo entre eles novamente, colocando as partículas que Steve havia roubado no lugar certo — e digitaram o momento correto em que voltariam. Logo as micro partículas envolveram novamente o corpo de Stella, dessa vez fora tão rápido, mas a sensação de vômito estava presa em sua garganta. Tudo a sua volta parecia girar, tudo ficou escuro, e depois claro.

Segundos mais tarde seus pés acertaram o chão firme novamente, estava de volta ao complexo, tudo tinha dado certo... até um choro agoniante acertar seus ouvidos.

{6.000 palavrinhas}


Eu AMEI escrever esse capítulo. Deu muito trabalho, dividi ele em cinco partes fundamentais que eu precisava escrever sobre.

No final, adorei o resultado, e espero que tenham gostado também.

Amo vocês. Boa terça bebês❤

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