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54 | NEW ASGARD

{ Nova Asgard }

OS PRIMEIROS BRAÇOS que agarraram o pescoço de Stella, foram os de Natasha. A ruiva parecia extasiada demais para conseguir conter tamanha emoção, era bastante evidente o quanto ela sentia falta da amiga. Steve levou as coisas de Zeppelin para o antigo quarto de Tony, assim que Stella adentrou o complexo percebeu que muita coisa havia mudado — mas que os pequenos detalhes ainda eram os mesmos. Stella não sabia dizer o quão animada estava em estar ali rodeada por todas aquelas pessoas que tanto amava e todos estar com apenas um objetivo em comum era o que a deixava um pouco mais tranquila. Algumas vezes ela olhava para a porta da entrada, esperando o momento em que Wanda, Visão ou Peter fosse aparecer. Mas, isso nunca iria acontecer, não é? Toda via, depois de cometer esse mesmo erro ilusionista algumas vezes, Stella parou de olhar para a porta e esperar por um milagre.

Tony por outro lado se sentia inquieto, uma sensação estranha parecia dançar na boca de seu estômago desde o momento em que Stella desceu daquele carro. Poderia ser medo ou algo parecido — medo do futuro incerto.

Vários rostos conhecidos foram chegando no complexo, Stella estava agora sentada na mesa da cozinha — com Zeppelin em seu colo — enquanto tentava comer um sanduíche e dar pedaços para o filho ao mesmo tempo. Ao seu lado Natasha acabara de se sentar, enquanto Steve e Tony pareciam conversar sobre alguma coisa importante.

— Quem diria, hein? No final das contas, eu apostei certo. — assumiu, com um sorriso enorme nos lábios, observando o bebê — Qual o nome dele mesmo?

— Zeppelin. — Tony interveio por trás da esposa, respondendo a ruiva.

Natasha franziu o cenho com graça, achando ser uma das piadinhas de Tony. Quando ela pareceu se dar conta, cerrou os olhos.

— Você colocou o nome do seu filho em homenagem a uma banda?

— Ué, qual o problema? — Stark perguntou de volta, com ironia.

Stella com o último pedaço do sanduíche na boca e tentando equilibrar o filho no colo, riu quase se engasgando por completo. Nem se lembrava daquela sensação de se sentir em família. O bebê começou a resmungar irritado, como se fosse começar a chorar a qualquer minuto — era o início do drama de Zeppelin. Porém, Tony fora mais rápido e o pegou do colo da esposa. Stella bebeu o copo de suco em um só gole.

— O que estavam conversando? — ela perguntou para Tony e Steve.

— Sobre o Thor. Rocket e Bruce vão ir buscar ele. — o loiro respondeu, cruzando os braços sobre a camisa clara.

— Buscar onde? Em Asgard? — ela questionou mais uma vez — Tipo...

— A nova Asgard. — Tony respondeu, aninhando o filho nos braços para ele se acalmar. Zeppelin estava perdendo a paciência muito mais rápido nos últimos dias, já que alguns de seus dentinhos estavam começando a nascer.

— A antiga foi destruída. 

Stella meio que piscou os olhos com força, duas vezes seguidas, como se estivesse clareando as ideias para entender que o que eles diziam era verdade. Ela nunca havia parado para estudar o passado e a vida de cada um de seus amigos, o mínimo que sabia sobre Thor era do lindo lugar da onde veio.

— Fica na terra? — perguntou mais uma vez.

— Aham. — Tony concordou, balançando Zeppelin com um pouco mais de cuidado. 

— Eu posso ir com eles? — Stella perguntou ao Steve — Acho que vão precisar de um apoio e tudo mais.

— Amor, eu não acho que...

— Xiu. — lançou um olhar mortal para o marido — Eu quero ir. Vocês ficam aqui e fazem as coisas de nerds que tem pra fazer, eu vou lá e volto. Rapidinho. — seus olhos azuis brilharam com a possibilidade de sair em uma aventura.

Ela se levantou em um salto, limpando os dedos na calça jeans. 

— Stella. — Stark a chamou, sem aumentar o tom de voz pois o filho já havia se acalmado em seus braços.

— Eu ligo se acontecer qualquer coisa. — segurou no braço dele, sorrindo calmamente — E a propósito, — ergueu o braço esquerdo onde o bracelete sempre ficara — você pode saber onde estou. 

Tony abriu a boca para contradizer aquilo, mas Stella fora mais rápido e beijou o cabelo do filho que já dormia profundamente nos braços do pai. 

— Eu te amo. — selou os lábios úmidos do marido rapidamente, saindo correndo sem olhar para trás.

Passou pela cabeça de Tony milhares de frases que poderia dizer para fazer Stella ficar, que era perigoso, coisa e tal. Mas, no fundo soube que se falasse uma dessas coisas estaria sendo extremamente egoísta — coisa que ele já não era a um bom tempo desde que se casou. Então ele ficou calado, forçou um sorriso enquanto aconchegava seu bebê nos braços. 

Stella quase não alcançou Rocket e Bruce, pois no instante em que saiu para fora do complexo, os dois já estavam embarcando no jato. Ela correu até ficar sem fôlego.

— Ei, ei, ei. — gritou com o ar falhando em seus pulmões. Os dois pararam e olharam para ela sem entender, Stella levantou o dedo indicador como se dissesse para esperarem um minuto. Apoiou as mãos no joelho e arfou o ar — Tem lugar pra mais uma?

E logo os três já estavam a caminho ao Thor. Stella nem vira o tempo passar, de tão rápido que foi. De vez em quando se perdia olhando para o amigo, que agora era metade Bruce e metade Hulk — ficou se perguntando o caminho inteiro, se ele estava satisfeito com o próprio corpo daquela maneira, já que ele praticamente havia perdido os dois. Assim que eles desceram do jato, sentaram na parte de trás de uma picape. Passaram por uma placa que dizia "Bem-Vindos a Nova Asgard", enquanto o oceano parecia estar mais perto do que nunca.

Assim que começaram a se aproximar de uma pequena vila de pescadores, Stella franziu o nariz com o cheiro exuberante de peixe — ela detestava frutos do mar. Rocket deu um tapinha na lateral da picape, fazendo ela parar. Então os três saltaram do automóvel, olhando para todos os pescadores e suas atividades.

— É um baita retrocesso dos palácios dourados, martelos mágicos e essas coisas. — Rocket comentou, observando da mesma maneira que a garota.

— Tem um pouco de compaixão. Primeiro perderam Asgard, depois metade do povo. Devem estar felizes só de terem uma casa. — contrapôs Bruce.

— É, — Stella franziu o cenho, ainda com certo desdém de todo aquele cheiro — tem razão.

— Tão perdendo tempo. — uma voz feminina expôs aos três, que se viraram para ver uma garota morena segurando algumas redes de pesca.

— Ahhh, — Bruce exclamou animado — Valkyrie. Que bom te ver, garota raivosa.

Rocket e Stella trocaram olhares sem compreender nada, porém seguiram Bruce que caminhava até a mulher.

— Acho que eu gostava mais de você quando era um ou era outro. — a mulher olhou Bruce de cima a baixo. 

Stella não gostou daquele comentário.

— Esse é o Rocky, e essa é a Stella. 

— Oi. — a loira cumprimentou.

— Eai, firmeza? — Rocket fez o mesmo.

— Ele não vai falar com vocês. — Valkyrie ignorou os cumprimentos e se virou novamente para Bruce.

— Tá mal assim?

— Só o vemos uma vez por mês quando ele sai pra buscar... suprimentos. — olhou na direção dos barris de cervejas.

A última casa no finalzinho da orla era a de Thor. Stella continuava com o nariz franzindo, sentindo alguma coisa ruim em todo aquele odor marinho. Por alguns minutos ela se sentiu normal, sem pensar em Peter, sem se preocupar com seus amigos, sem se preocupar com seu filho — apesar de já estar dando indícios de saudade. Rocket bateu na porta de madeira esperando por uma resposta do Deus do Trovão, mas nada aconteceu, Thor não abriu a porta. Rocket bateu mais uma vez e com a força de seu toque a porta de madeira se escancarou. 

O menor foi na frente, Stella atrás dele e Bruce ficou por último. O interior era escuro e gelado, tinha algo ali que fez a garota sentir mais repulsa do que já estava sentindo. 

— Ahm... o que? — Rocket farejou o ar, franzindo focinho. 

Ew, — Stella fez cara de desdém, observando o interior — alguma coisa parece ter morrido aqui.

— Tirou as palavras da minha boca. — Rocky comentou também com desdém.

— Oi, Thor! — Bruce gritou o amigo. 

— Veio aqui pela TV a cabo? — a voz conhecida do Deus do Trovão soou um pouco mais dentro da casa. Os três deram mais alguns passos para dentro — Cinemax caiu a duas semanas e a parte de esporte tá toda meio confusa, sei lá. 

— Thor?...

A voz de Bruce falhou exatamente como as vistas de Stella e Rocket. Os três estavam parados perplexos olhando para aquele Thor. Ele estava sem camisa, os cabelos loiros para baixo um pouco dos ombros — a barriga perfeitamente redonda, segurando uma garrafa de cerveja em mãos.

— Rapeizes. — gritou entusiasmado, abrindo o braço para cumprimenta-los — Ah, meu Deus. —Thor envolveu os braços animado ao redor de Bruce, lhe dando um tapinha nas costas — Que bom ver vocês.

Se virou para Stella que ainda permanecia em estado de choque olhando para o loiro. Ele puxou ela para seus braços, lhe sufocando em um abraço apertado. Stella arfou em busca do ar assim que ele se afastou.

— Vem cá seu safadinho. — puxou Rocket animado, esfregando a cabeça peluda dele em sua barriga.

— Não, não, eu tô bem...

— Ah, Hulk, conhece os meus amigos Mikey e Gorgue, né?! — o loiro apontou para as duas criaturas que estavam sentadas no sofá.

— Oi gente. — os dois disseram em uníssono. 

Stella sentiu as pernas falharem, como se tudo aquilo fosse coisa demais para ser processada — por incrível que pareça começou a desejar que seu marido estivesse ali. Pois Tony conseguia lhe passar uma calmaria exuberante, estando apenas no mesmo ambiente.

— A quanto tempo, né? — Hulk cumprimentou meio constrangido.

— A cerveja tá no balde, podem logar no wi-fi a vontade, não tem senha, é claro.  — a criatura maior falou — Thor, ele voltou. O moleque da TV tá me chamando de imbecil de novo.

— Nubimaster. 

— É, Nubimaster69. Me chamou de imbecil.

— Ah, eu tô cansado disso. — vociferou, pegando o fone de ouvido de Mikey — Nubimaster oi, é o Thor aqui. Deus do Trovão, conhece? Escuta amigo, se você não sair do jogo imediatamente eu vou voar até a sua casa e descer até o porão que você tá escondido arrancar seus braços e enfiar na sua entrada USB. Ah, é isso aí. Vai chorando pro papai, bebezinho.

Stella piscou os olhos com força, olhando mais uma vez para Thor. Sabia perfeitamente o que havia acontecido com o amigo, pois a única coisa que lhe impediu de terminar daquela mesma maneira também fora Zeppelin. Depois que tudo aquilo aconteceu, Thor se isolou nessa ilha, entrou em um tremendo estado de Depressão — algo que Stella conhecia perfeitamente. A dor de perder alguém que amava, o fardo de ter fracassado... isso tudo mudou Thor por completo, da mesma maneira que havia mudado ela... só que um pouquinho pior. Stella suspirou pesado olhando para o amigo e se imaginando o que teria sido da sua vida se não fosse por seu filho... Será que teria entrado em no pior estágio da Depressão? Ou será que ela não conseguiria aguentar e tiraria sua própria vida? Stella não saberia se responder. Não havia palavras o suficiente para descrever o que aconteceria.

A mulher se deu conta de que Rocket e Bruce também olhavam perplexos para Thor.

— Valeu cara.

— Me avisa se ele te incomodar de novo, tá bem?! — pediu o loiro.

— Obrigadão hein, eu aviso.

Stella piscou os olhos novamente, olhando perplexa para aquela cena. Nem se deu conta de que girava o bracelete em seu braço. Dois segundos mais tarde ela sentiu o celular vibrar no bolso, indicando uma nova mensagem. Sua cabeça estava tão avoada que demorou alguns outros segundos para cair na real e perceber que era mensagem do Tony, ela acabou dando um sorriso genuíno automaticamente ao ver a foto que ele mandara.

Stella soltou uma pequena risada nasalada ao ver a resposta. Havia conseguido imaginar perfeitamente a cara de malicia que Tony provavelmente tinha feito, já estava começando a sentir falta da família...

— Vocês querem uma bebida? O que vocês querem beber? Tem cerveja, tequila, tem de tudo. — ofereceu Thor, dando outro gole de sua cerveja.

— Amigo, — Bruce colocou sua mão pesada em seu ombro — você tá legal?

— Tô, é claro. Por que? Eu não pareço estar legal?

— Pra ser bem sincera, não...

— Parece um sorvete derretido. — Rocket completou a frase de Stella.

— Que foi então, qual é a da visita? — Thor perguntou risonho após o comentário de Rocky.

— A gente quer a sua ajuda... Existe uma chance da gente poder consertar tudo. — respondeu Bruce cautelosamente. Stella observava cada movimento da reação do loiro.

— A TV a cabo? — quis saber Thor — Por quê isso tá me deixando maluco a semanas. 

— O Thanos. — Stella irrompeu, mantendo o olhar preso em Thor, vendo o sorriso de seu rosto desaparecer a ouvir esse nome.

Foi nesse exato momento que Stella viu o olhar sombrio pairar sobre o azul dos olhos do ex Vingador, ele se virou para ela com uma voracidade, como se pudesse a machucar apenas com o olhar.

— Não diga esse nome! 

Stella tocou o bracelete em seu pulso, esperando que aquilo fosse lhe aproximar de Tony de algum jeito.

— É, não falamos esse nome aqui. — Mikey se levantou do sofá, olhando para os três convidados.

— Eu sei que aquele... cara, podia te assustar. — Bruce começou a dizer a Thor, ganhando totalmente a atenção dele.

— Por que ele... puft... por que ele... por que eu me assustaria com aquele cara? Fui eu que dei um jeito naquele cara, não lembra? — vociferou, tentando não deixar sua voz tremer — Alguém mais deu um jeito naquele cara? Não, foi o que eu achei. 

— Entendi. Você tá numa fase difícil, já passei por isso. E quer saber quem me ajudou a sair dessa?

— Ah, eu não sei. Foi a... Natasha? — gracejou Thor.

— Não. — negou Bruce — Foi você. Você ajudou meu amigo.

— Então, por quê não pergunta pros Asgardianos lá embaixo quanto vale a minha ajuda. — se jogou no sofá, ainda segurando a garrafa em mãos — Pelo menos aos que sobraram, né?

— Acho que dá para traze-los de volta...

— Ha-ha, para. Para, tá bem?! — fungou o nariz, olhando para o chão — Eu sei que acha que eu tô aqui me corroendo em auto piedade e esperando ser resgatado e salvo, mas eu tô legal, estamos ótimos. Não é?

— É. Tá suave, amigão. — uma das criaturas sentadas no sofá concordou.

— Então, o que estiverem oferecendo, não me interessa, não ligo, não estou nem aí. Vai embora.

— Thor, — Stella chamou o amigo, vendo que ele estava se esforçando ao máximo para não se deixar chorar — eu tenho um bebê. Gostaria que ele conhecesse você... de verdade.

(...)

Levou em torno de três horas para que a jato pousasse novamente no complexo. Stella soube no momento em que disse que gostaria que Zeppelin conhecesse Thor, estaria trazendo algum novo tipo de esperança para o ex Vingador. E foi exatamente dessa maneira que aconteceu, o olhar abatido de Thor pareceu ganhar um novo tipo de azul. Era a pequena pitada de esperança que todos precisavam...

Stella desceu do jato se sentindo extremamente exausta, porém algo dentro dela parecia estar se corroendo de ansiedade. Seu coração estava apertado, sua respiração já estava desregulada fazia algumas horas, ela não saberia dizer o que de fato era aquilo. Assim que adentrou o complexo, soltou um suspiro pesado ao encontrar o ambiente vazio. Então ela se deu conta de que aquela ansiedade que corria por suas veias — era a vontade de ter Zeppelin de novo em seus braços. Fora a primeira vez em que sentiu de verdade saudade do filho. 

Thor, Rocket e Bruce foram se dissipando em conversas aleatórias sobre os planos do próximo dia — enquanto Stella meio que saiu em passos apressados até a sala. No momento em que passou pelo batente da porta, seus olhos se esbarraram no corpo de seu marido sentado no tapete branco com Zeppelin tentando equilibrar alguns cubos quadrados. Stella sentiu o ar entrar novamente em seu peito, se deu conta de que estava com medo do que iria acontecer pelos próximos dias. Ela sentiu os pés presos no mesmo lugar, sem conseguir se mover, apenas apreciando aquela cena. 

Zeppelin era um bebê calmo, mas conseguia ser agitado quando queria. Ele estava tentando equilibrar bloquinhos, ao mesmo tempo em que tentava falar alguma coisa mas só saia palavras sem nexo. Tony parecia conversar com ele, tocando nos bloquinhos ensinando como fazer. 

Dois segundos mais tarde quando os olhos de Stella começaram a marejar, Tony notou sua presença.

— Amor, já estava me deixando preocupado. — ele se levantou do chão, indo em direção a ela, notando a expressão em seu rosto — Ocorreu tudo bem? O que aconteceu? — a tocou nos ombros.

Ela nem respondeu, se jogou nos braços de Tony e começou a chorar até soluçar. Molhou toda a camisa cinza dele, mas por incrível que pareça, Stark firmou os braços a sua volta lhe encaixando por completo sem fazer uma mísera pergunta.

— Amor, você... 

— Eu tô bem. — se afastou, limpando o rosto com a costa da mão — Ele te deu trabalho? 

Foi até o filho, o pegando no colo e exalando todo o cheirinho que ele tinha. Zeppelin começou a murmurar vogais, tentando chamar a atenção da mãe.

— Não, Steve me ajudou a ficar de olho nele. Stella?

— Hm? — aconchegou mais Zeppelin em seus braços — Vou colocar ele pra dormir, já deu comida, né?

Ela nem esperou Tony responder, segurou o bebê com mais precisão em seus braços e foi andando em passos rápidos até seu quarto. O berço de Zeppelin já estava montado, provavelmente um dos garotos o montou. Stella aninhou o bebê em seus braços, sentindo uma vontade enorme de chorar e o colocou no berço, cantarolando Hey Jude dos Beatles, era a única música que conseguia fazer ele se acalmar — após dez minutos cantarolando baixinho, Zeppelin finalmente caiu no sono. Provavelmente Tony havia brincado muito com ele na piscina, água sempre o cansava. 

Assim que terminou, ela se sentou na beirada da cama, olhando para o berço, sentindo alguma coisa dentro de si. Segundos mais tarde Tony apareceu na porta, escorado no batente, olhando para sua mulher.

— Vem aqui. — ela o chamou. Pois ele parecia estar com receio de adentrar, como se estivesse esperando por uma permissão.

Tony se sentou ao seu lado, transbordando afeto por seus olhos achocolatados. Seu dia havia sido calmo, tinha preferido passar mais tempo com o filho, invés de ficar preso no laboratório. 

— Eu te amo. — Stella afirmou, franzindo um pouco a boca para não se deixar levar pelo momento. Estava emotiva.

— Você me ama desde a primeira vez que me viu, eu sei disso a muito tempo. — ele sorriu, entrelaçando os dedos frios dela nos seus. O quarto estava escuro, mas ele conseguiu ver o pequeno sorriso que ela deu em resposta — Você tem ideia o quanto me machuca te ver assim?

Dessa vez Stella sorriu, não por felicidade ou algo do tipo. Mas, pelo simples fato de seu coração estar totalmente transbordando amor por Tony naquele instante. Ela não precisava de palavras para responder ele, nem ele precisava de palavras para saber de fato o que estava se passando com ela. Os dois sabiam, os dois sentiam. 

Stella se levantou da cama e se sentou no colo de Tony, enrolando suas pernas ao redor de sua cintura. Se inclinou e beijou seus lábios úmidos com bastante delicadeza, como se estivesse desejando aquilo o dia inteiro. E de fato estava. Quando estava longe com Bruce e Rocket, ela começou a se dar conta do quanto Tony realmente significava para si. Queria estar com ele em todos os momentos, pois aquela dor que sentia sobre Peter — quase sumia por completo quando estava na presença de Tony — mas no momento em que se afastou, aquela dor pareceu voltar mil vezes pior.

— Tire suas roupas. — murmurou sobre os lábios dele, encarando a luxúria de seus olhos achocolatados.

— Seu pedido é uma ordem.

Tony puxou sua própria blusa, ficando apenas de calça. Stella beijou o torso de seu pescoço, sentindo cada extremidade da pele humana do seu homem de ferro.

Ele não tentou nenhum movimento, manteve as mãos postas na beirada da cama — sentindo Stella sobre seu colo, distribuindo beijos por todo seu pescoço. Quando ela chegou no antigo lugar onde ficava o reator Arc, deu um leve chupão, sorrindo ao notar a reação do homem abaixo de si.

— É ruim eu não conseguir sentir minhas pernas? — Tony perguntou manhoso, contendo o desejo em sua própria voz.

Stella franziu o nariz com graça, dando outro selinho demorado na boca dele. Se levantou, entrelaçando a mão dele na sua — deu uma pequena olhada para o berço de Zeppelin, para se certificar que ele ainda continuava dormindo — e foi guiando Tony até o banheiro. No segundo em que a porta fora fechada, Tony mudou. Empurrou o corpo da esposa contra a parede gelada do box, procurando com as palmas das mãos um contato melhor com sua pele, abocanhando os lábios dela em um beijo desesperador. 

— Eu amo tanto você, que chega a doer. — sussurrou contra seu ouvido, apertando o corpo dela mais próximo ao seu .

Tony procurava contato com a pele de Stella, explorando por baixo da roupa, desabotoando seu jeans — tudo isso sem desgrudar o lábio de ambos. Ele movimentou o corpo dela até que os dois estivessem dentro do box, com a água caindo sobre o corpo quente. O aperto das mãos dele deixava Stella sem ar, desesperada para que continuasse. Tony espalmou a mão sobre a bunda nua da esposa, continuando com seus apertos contínuos que a fizeram gemer entre os dentes. Quando o ar finalmente fez falta, ele aproveitou o momento para descer beijos por todo o torso de Stella, chupou alguns pontos deixando uma marca roxa.

— Gostei disso. — ele falou sorrindo maliciosamente. 

Os olhos de ambos transbordavam desejo um pelo outro.

Tony arrancou a regata branca e o sutiã que ela estava usando em segundos, a virou de costas para si —prendendo a contra o box do banheiro —  e começou distribuir novamente vários beijos pela extensão da costa de sua garota. Stella gemeu novamente, dessa vez não tentou segurar o barulho que escapava por seus lábios, pois o gemido que saia pela boca de Stark parecia queimar sobre sua pele, lhe fazendo ficar cada vez mais molhada. Seus mamilos estavam sensíveis e doloridos, ela tentava se virar para beijar novamente os lábios de Tony, mas ele continuava a mantendo de costas.

Foi quando ela soube o motivo, Tony nem esperou algum segundo depois que arrancou a calcinha dela — seu pau deslizou para dentro com tamanha facilidade adquirida pela excitação que escorria pelas pernas de Stella. Com a mão direita ele forçava o corpo dela contra o box, enquanto a penetrava com força e vontade, da maneira que ambos gostavam. 

Os gemidos do casal foram ficando mais intensos, ambos não se importavam se alguém fosse ouvir e nem se o filho acordasse naquele momento. Era como se o corpo um do outro precisasse urgentemente daquilo.

A água fria caia sobre o corpo dos dois, o barulho do corpo de Stella se chocando contra o box era alto o suficiente para os ouvidos de Tony — ele agarrou a cintura dela, para que conseguisse se equilibrar melhor, e aumentou mais a velocidade das estocadas. Seu pau pulsava, indicando que estava quase chegando ao seu clímax. Mas, ele não queria parar, ela não queria parar. Em um rápido movimento Stella inverteu as posições, conseguiu beijar os lábios de Tony novamente — querendo o desacelerar de gozar — ele a segurou pelo pescoço com sua mão direita, aprofundando mais o beijo ao seu ponto máximo do prazer, conseguindo sentir cada extremidade da boca de sua mulher.

Aquele momento não era mais sobre sexo, nem nada parecido. Não era sobre um casal que estava satisfazendo o desejo sexual. Aquele momento era sobre duas pessoas que se amavam de uma maneira surreal. Era sobre tentar fazer com que aquele amor ultrapassasse palavras, ultrapassasse contato físico. Era sobre fazer o outro entender que não iria existir qualquer outra pessoa no mundo que pudesse o amar daquela maneira. Era sobre transar com todas as suas forças, como se aquele fosse seu último dia na terra e só aquela pessoa importasse. Era sobre transmitir pelo suor, pelos gemidos e pelos beijos avassalador — que um não conseguiria viver sem o outro. Era isso para Tony, era isso para Stella. 

Confesso que esse capítulo teve mais hot do que deveria hahahahshs

Mas eu queria algo extremamente significativo para o nosso casal, ainda mais para Stella que ficou completamente abalada depois que viu a maneira que Thor ficou.

Eu gostaria muito de aprofundar o assunto depressão, que é algo que está sempre em nossos cotidianos e raramente falamos sinceramente sobre.

Tem pequenas coisas em nossas vidas que nós fazem sair do buraco e enxergar um novo dia, uma nova esperança — Zeppelin foi a esperança de Stella após a morte de Peter, ele foi meio que a "salvação" dela.

E eu quis muito trazer isso. Não foi Tony, nem o amor deles que a impediu de acabar como Thor, por assim dizer . Apesar de Tony ter ajudado bastante, vamos dar uma moral pro nosso velhinho, .

O que eu quis dizer é que o fato de ter um bebê que depende de você pra tudo, acaba de um jeito ou de outro lhe dando uma "força" pra enfrentar o mundo fora.

Enfim, não faço a mínima ideia de como chegamos nesse assunto. Comecei a falar sem parar kkkkks

Obrigada por tudo. Amo vocês

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