51 | THE REASON FOR WORTH THE PENALTY
{ A razão por valer a pena }
⎊
28 de junho de 2021
Dois anos depois
LEVA CERTO TEMPO para se acostumar com o luto, algumas vezes nem após duas décadas aquela dor vai embora. Cada pessoa tem uma maneira diferente de lidar com esse tipo de coisa, o jeito que Stella encontrou para superar tudo o que aconteceu a dois anos atrás era algo que nem ela mesma saberia explicar. Sempre haverá erros, sempre haverá dores. Sempre vai existir algo perturbando nossas mentes, não há o que fazer quanto a isso.
Mas eu realmente acho que existem coisas que possam aliviar todo esse peso. E uma delas é o amor. Depois que Thanos vencera, aquele complexo pareceu virar um túmulo. Não tinha mais todo aquele enorme grupo de amigos, não existia mais Vingadores, não havia mais pelo o que lutar. Eles haviam perdido e isso era uma coisa que não saia com facilidade de nenhum de seus pensamentos, os que sobreviveram ficaram para lidar com a perda de todos aqueles que amavam.
Stella terminou de secar o copo de plástico amarelado e o depositou em cima da bancada, estava fazendo calor — seus cabelos estavam pregados na testa — mesmo assim ela cantarolava baixinho uma música dos Beatles, a qual sempre lhe acalmava. O cheiro do almoço já estava tomando conta de toda a cozinha, o que a fez sorrir satisfeita consigo mesma. Nunca fora tão boa na arte culinária, mas por incrível que pareça após aqueles dois anos havia criado gosto por tal coisa.
Stella desligou todas as chamas do fogão e saiu para fora da casa, fechando os olhos um pouco ao ser acertada pela claridade do sol. O vento ali do lado de fora estava um pouco mais razoável e fresco, isso fez a mulher soltar um longo suspiro. O verde da grama parecia refletir sobre os raios solares, tornando aquela visão completamente perfeita — com a água do lago ao fundo, refletindo o sol.
Ela desceu os degraus da sacada, notando seu marido arfando por ar.
Tony havia envelhecido com glória, Stella chegou na própria conclusão de que o homem jamais iria ficar feio — pois parecia vinho, a cada ano ficava mais gostoso. Mesmo assim, dava para notar os indícios de nascimento de alguns fios brancos em sua barba e no topo de seu topete. Agora com quase cinquenta anos e Stella com quase trinta, ambos pareciam aproveitar uma das melhores fases de suas vidas, tirando claro os pesadelos que insistiam em aparecer de vez em quando.
Bem aos pés de Tony — praticamente na altura de seu joelho, um pouco mais baixo — estava a criança mais animada que ele já conhecera em toda sua vida.
Os cabelos negros como o de Tony precisando de um corte, a pele branca como leite, os olhos azulados como os da mãe, bochechas completamente rosadas e um riso contagiante ecoando por todo o quintal. Nem parecia uma criança de um ano e três meses com toda aquela energia que continha.
Os olhares de Stella e Tony se encontraram e foi impossível ela não dar uma risada ao ver a situação em que ele se encontrava, a testa suada, boca aberta a procura de ar, e sua camisa preta colada a seu corpo. Era o tipo de cena que fazia Stella agradecer por estarem vivos, por terem conseguido "superar" de algum jeito graças a aquele pedaço de gente fruto do amor dos dois.
— O almoço tá pronto. — avisou, gargalhando em seguida quando o bebê chutou a bola amarelada para Tony, em uma tentativa de continuarem a jogar.
Aquela era uma das cenas que poderia sair de um comercial de comida, celebrando um feriado ou coisa do tipo. Tony parou de tentar brincar com a bola e apoiou os braços na cintura, agarrando o bebê eufórico. Apoiou o bebê em um só braço e caminhou até Stella.
— Não tenho mais idade pra isso. — dramatizou assim que chegou perto o bastante de sua garota.
Stella se inclinou e deu um selinho nos lábios úmidos de Tony, se virando para o filho empurrando os cabelos escuros para o lado — para que ele conseguisse ver melhor.
— Você é um pestinha! — fingiu beliscar a bochecha dele, ganhando uma gargalhada gostosa em resposta.
Ele esticou os bracinhos na direção da mãe pedindo colo, Tony passou ele para os braços de Stella, sorrindo feito um bobo para os dois.
— Toma banho comigo. — pediu manhoso, recebendo outro sorriso de sua mulher.
— Quem sabe.
Stella mal respondeu e já saiu correndo para dentro da casa, tentando equilibrar o bebê nos braços.
De fato os últimos dois anos da vida dos dois foi um dos mais tranquilos a qual viveram, Tony deixou de lado um pouco a direção sobre as Indústrias Stark — agora Pepper era quem supervisionava tudo. De um jeito eles escolheram ter casacos no closet invés de monstros, algo que eles desejam nunca mais precisar falar sobre.
Assim que entrou na cozinha, Stella colocou ele no cadeirinha infantil que ficava sempre em alguma parte ali. Primeiro colocou o copinho com água, observando ele pegar meio desajeitado e tentar beber sozinho — uma das coisas mais fofas que fazia. Provavelmente estava cansado de tanto correr, já que as bochechas ainda continuavam vermelhas como pimenta.
— U-u-u...
— Uva?! — perguntou, verificando se já tinha colocado a fruta no pratinho — Tenta comer com o garfo, amor.
Ele ergueu as bolinhas de gudes nomeadas olhos, com uma expressão sapeca no rosto esperando que ela desse as uvas. Assim Stella fez, colocou o pratinho em sua frente e segundos depois ele já tentava as pegar com o garfo infantil. Parecia uma batalha, a uva escorregava para os lados e ele não conseguia enfiar o garfo direito, segundos depois ele desistiu e catou a uva com a mão — enfiando toda na boca.
— Tão sem paciência, igualzinho teu pai.
Segundos depois um Tony sem camisa apareceu com os cabelos molhados, vestindo um short. Ele correu os olhos por toda a cozinha, verificando se o próprio filho já comia — e depois andou até Stella que estava parada de costas para eles, colocando a comida no próprio prato. Tony viu a oportunidade perfeita e a abraçou por trás, beijando seu pescoço. Ela se virou para ele, deixando o prato de lado e enrolando os braços ao redor do seu abdômen molhado.
— Tá pensativa... o que foi? — Tony perguntou receoso. Stella ergueu a cabeça apoiando o queixo no peito dele, olhando para a imensidão achocolatada de seus olhos.
Ela não responderia a verdade, no próximo dia seria o aniversário da morte de todos... e aquilo a machucava completamente.
— Nada. — por fim mentiu, se erguendo na ponta dos pés e beijando Tony com vontade.
— Você sabe que mente mal pra cacete, né?
Ele zombou recebendo um tapa no braço. Stella se virou de costas novamente, pegando o prato e sentando na mesa ao lado da cadeirinha. Tony olhou a cena com cautela, pensativo sobre aquilo, por fim acabou colocando sua própria comida e se sentou também. Era quase uma batalha inteira fazer com aquele bebê comesse tudo, ele era muito elétrico e não parava de derrubar sem querer algumas das uvas no chão.
Quando derrubou mais uma, Tony se abaixou para pegar e esticou para dar na mãozinha gordinha de seu filho, mas recuou.
— Zep, — os olhos preso na expressão da criança — diz pra mamãe o quanto você falou que me ama hoje.
— Tony, ele não sabe formular frases ainda. — Stella revirou os olhos com graça, olhando para o filho que ria quando o pai fingia que ia dar a fruta e depois não dava.
— Amor, ele disse três milhões. — Tony exclamou excitado, sem conter o sorriso no rosto. Entregando a fruta para o filho — Você deve tá em quinhentos ou mil.
— Ha-ha, só nos seus sonhos queridinho.
Nesse mesmo instante a criança começou a resmungar, o que significava que ele não queria mais ficar na cadeirinha e que já havia perdido a paciência. Stella enfiou a última colherada na boca e pegou ele no colo — colocando no chão, observando ele tentar pegar algumas das uvas que havia escorregado para baixo da mesa.
— Zep. — Stella o chamou e no mesmo segundo ele virou a cabeça para cima com as bochechas menos vermelhas e a boca aberta em um O, esperando o que ela iria dizer.
— Olha o tanto que ele entende. — Tony comentou de boca cheia, vendo o filho tentar subir no colo de Stella novamente, que limpou a boca melecada de uva dele — Um gênio, como o pai.
Ele era esperto, antes de completar um ano já começara a andar. E agora antes mesmo de completar um ano e meio ele já sabia pronunciar algumas palavras, mas não frases totalmente completadas. Ele entendia muito bem o que eles diziam, e algumas vezes ainda parecia discordar totalmente — o que fazia ser a coisa mais fofa do mundo, pois parecia uma pequena discussão mirim. A pouco mais de quatro meses os dentinhos principais já havia nascido, sendo assim os quatro de cima e dois de baixo — parecendo totalmente um coelhinho.
Ah, como ele era a cópia perfeita do Tony e da Stella. Se tivessem combinado não teria saído tão igual, como ele era. Os cabelos escuros foram puxados para o lado do Tony, já os olhos era completamente a cópia mais cara da Stella — eram completamente redondos, cílios grandes e uma imensidão azulada que parecia o céu de uma manhã de domingo. Ele tinha sobrancelhas grossas como a do pai, sem contar no covinha do queixo que aparecia toda vez que ele ria. A pele era branca como a da mãe, quase chegava a parecer um leite, por isso toda vez em que ele corria ou brincava, suas bochechas queimavam como fogo. E se tinha uma coisa que ele sempre fazia era brincar, não conseguia para quieto.
Zeppelin era a razão por Tony e Stella terem conseguido seguir em frente após tudo que aconteceu, o amor que aquele bebê proporcionou era surreal. Stella nunca soube diferenciar amor, já que não havia amado tantas pessoas em sua vida. A primeira pessoa que ela soube distinguir o que era amor de verdade foi quando conheceu Tony, até então ela achou que fosse impossível que existisse um amor maior do que aquele... até claro, segurar seu filho pela primeira vez em seus braços. Ah, como ele era uma bolinha fofa. Stella se lembra até hoje de como Tony estava nervoso quando tentou o pegar pela primeira vez, já que nunca havia pego um bebê no colo antes.
Aquele momento em que seu filho fora aconchegado no colo do pai pela primeira vez, aquela cena Stella jamais seria capaz de esquecer. Pois foi exatamente ali que ela soube que todas as escolhas que fizera, todos os erros, lhe levaram para até aquele exato momento. E pela primeira vez na vida, ela não teve arrependimentos.
Vocês devem estar se perguntando: que tipo de nome é Zeppelin? Bom, quando Stella descobriu que estava grávida foi como se por um minuto toda aquela dor que estava sentindo se dissipasse por um momento e aqueles momentos de sua lua de mel voltasse a tona — quando ela se sentia segura e feliz, quando ela não achava que poderia existir uma felicidade maior do que aquela.
O tempo que Stella levou para superar o luto, foi o tempo certo para Zeppelin nascer. Sua gravidez não foi a mais perfeita de todas, suas noites se tornaram piores e seus pesadelos eram mais constantes, ela ficou revivendo a morte de Peter todas as noites por sete meses. Relembrando cada minuto daquele dia, cada momento e cada acontecimento. Ela nunca foi capaz de esquecer, jamais pensou que seria capaz algum dia.
Então quando seu filho nasceu o primeiro nome que veio em mente fora Peter, ela queria nomear seu filho, seu primogênito, com o nome da perda mais dolorosa de toda sua vida, com o nome do garoto mais corajoso que já conhecera. Ela queria o nomear de Peter de todas as maneiras possíveis, até que na primeira noite que estava no hospital e seu bebê dormia no berço ao seu lado, ela teve um sonho com Peter. Um sonho que parecia a coisa mais real do mundo, onde ele dizia que estava tudo bem e que havia se passado apenas cinco minutos, onde ele a abraçava. E por incrível que pareça aquilo acalmou Stella de alguma forma, então quando acordou ela já não queria colocar o nome de Peter — pois tinha medo de Peter voltar e os dois terem o mesmo nome (mesmo essa probabilidade ser impossível).
Foi então que um Tony sonolento se sentou no sofá, com os olhos inchados e falou.
— Eu sei o quanto isso é importante pra você. E pra mim tudo bem se for Peter, de verdade. Mas, se quer outra coisa que te lembre ele, que tal Led?
— Led? — perguntou confusa.
— É, — Tony respondeu como se fosse óbvio — a banda favorita dele era Led Zeppelin.
— Que tipo de nome é Led?
— Que tal só Zeppelin, então?
Stella nunca iria saber, mas Tony estava zoando naquele instante. Mesmo assim, de alguma maneira aquilo lhe reconfortou. E no dia seguinte quando pegou seu filho no colo, ele tinha cara de Zeppelin e de nenhuma outra coisa mais.
O bom de morar em uma casa do lago é que quando der vontade aquela água geladinha vai estar os esperando, esse é um dos motivos por Stella ser apaixonada pelo lugar onde mora. Depois do almoço os três tinham o costume de ir sentar perto do lago, embaixo da árvore e sentir a brisa do vento. Era algo simples, mas que por incrível que pareça fazia uma diferença danada para eles.
Depois de tudo o que aconteceu a dois anos atrás, as pessoas do ex grupo de heróis que sobreviveram — foram se afastando aos poucos. Não que todos tenham deixado de se falar e foda-se o resto, era só que cada um teve uma maneira diferente de lidar com a perda.
A dor de continuar vivendo em um mundo o qual tantas pessoas que amavam morreu, era uma coisa diferente para cada um. Ninguém pode adivinhar a maneira que o outro irá lidar com o luto, não é algo que dá para ser explicado. Quando alguém que você ama morre, é como se alguma coisa em você se quebrasse para sempre. É quando tudo muda, quando não existe mais aquela pessoa a qual você recorrer.
Uma parte do coração de Stella sempre estará em branco, um buraco fundo e escuro o qual nada pode curar — pois é naquele lugar que Peter costumava estar. Uma vez ou outra ela se pega pensando em como ele gostaria de estar ali também, sentado a beira do lago, sentindo a brisa no rosto. Ela gostava de imaginar que ele seria parecido com Zeppelin, iria querer ficar entrando na água o tempo todo.
Depois de um tempo, Stella achou que fosse se acostumar com a ausência de todos eles. Ela tentava sempre se manter em contato com Natasha e Steve, mas ás vezes meses se passavam sem nenhuma comunicação. Stella não gostava de forçar a barra, para falar a verdade ela até preferia assim. Pois enquanto estava ali na sua casinha, afastada de todas, ela estaria segura em suas próprias lembranças... e na ilusão de que algum dia seria capaz de superar totalmente.
— Você tá bem? — Tony perguntou, a tirando de seus devaneio.
Stella ergueu os olhos e sorriu para o marido, confirmando com a cabeça. Ela sabia que Tony sabia que ela estava mentindo, mas ele esperaria até o momento em que ela estivesse pronta para dizer. Era sobre isso que o relacionamento de ambos se baseavam, esperar até que o outro estivesse totalmente pronto.
Zeppelin estava deitado no colo de Stella, os cabelos molhados — já que Tony cedeu e entrou com ele na água por alguns minutos — e os olhos fechados. Ele dormia tranquilamente, como um bebê cansado sempre dorme. Ele estava crescendo tão rapidamente, que Stella temeu que daqui a alguns meses ele não caberia mais tão perfeitamente em seus braços como naquele momento. Queria congelar o tempo bem ali, os dois sentados na sombra contemplando a água, com o fruto do amor de ambos entre os dois.
— O que? — ela perguntou confusa, ao notar Tony lhe encarando.
— Nada, docinho. — deu um beijo nos dedos dela, entrelaçando junto aos seus em seguida.
Stella sorriu para o marido, feliz naquele instante, as mãozinhas gordinhas de seu filho seguravam em seu dedo indicador. Ela nunca achou que algum dia teria uma família daquela maneira, que teria uma casa a beira do lago e que sua vida seria tranquila após tudo.
— Olha, tá começando a ficar estranho. — ela franziu o nariz para ele que continuava a lhe encarar.
— Eu tô orgulho, só isso. — Tony deu de ombros, mas era perfeitamente visível a maneira que o achocolatado de seus olhos brilhavam.
— Orgulhoso de?
— Você. Nós.
Stella franziu o cenho meio surpresa e sorriu para Tony, que a puxou rapidamente e beijou seus lábios úmidos. Eles ficaram trocando caricias por alguns minutos, ambos eram completamente apaixonado um no outro. Aquele olhar que eles tinham na primeira vez que se conheceram ainda era o mesmo... paixão acobertada por uma pitada de mistério.
— Quer tomar um sorvete? — Tony perguntou após cessar os beijos, arfando por ar.
Ele havia vestido uma blusa branca, os cabelos ainda estavam meio úmidos. O sorriso sacana dançava por seus lábios.
— Pode ser.
Tony pegou o bebê em seus braços para que Stella conseguisse se levantar do chão, provavelmente deveria ser quase cinco da tarde já que o sol começara a ficar frio. Zeppelin resmungou sobre o colo do pai, demonstrando sua total indignação em ser tirado do lugar confortável em que estava — os cabelos úmidos e negros caiam sobre a testa dele, indicando que precisava urgentemente de um corte. Stella se levantou batendo as mãos na barra do vestido amarelado, pegando o mini short e os sapatos do filho. Foi quando o barulho de um automóvel fez com que eles olhassem para a entrada da casa, Zeppelin abriu os olhos emburrado.
Quando acordou naquele dia Stella sabia que alguma coisa não estava certa, talvez pelo motivo que no próximo dia seria o segundo aniversário da morte de Peter e dos outros ou talvez por de alguma forma souber que algo se aproximava. Desde que se mudou com Tony para aquela casa, nenhum de seus amigos lhe visitaram — apesar de saber que eles queriam. Encarar as coisas de frente ou fugir até que a dor deixe de existir? Até aquele exato segundo Stella sabia que estava fugindo e a razão disso estava bem ali diante de seus olhos. O carro preto estacionou na entrada da casa (um pouco afastado) e três rostos perfeitamente conhecidos desceram deles.
Tony se virou para sua mulher, sentindo alguma coisa dentro de seu estômago revirar — e entregou Zeppelin nos braços dela.
— Pode deixar comigo. — forçou um sorriso e deu um beijo na testa dela.
— Não eu... — mas Stella não conseguiu completar a frase, pois a visão de Natasha e Steve trouxe a tona todos aqueles sentimentos que tentou ignorar nos últimos anos — Vou dar um banho nele e volto.
— Amor, não precisa...
— Eles são meus amigo, eu tô bem. — Stella franziu os lábios em um sorriso, recebendo o olhar preocupado do marido.
— Pa-papai.
O bebê esticou os braços para Tony que beijou a ponta de seus dedos e deu as costas, caminhando até os três conhecidos. Stella não sabe dizer quantos segundos ficou ali parada com Zeppelin chorando em seus braços, pois queria o pai.
Ela só sabe que segurou o filho com força, enquanto tentava equilibrar o short e o tênis dele em outra mão — e entrou para dentro de casa, sentindo pela primeira vez em dois anos a joia voltar a queimar dentro de si.
Bom, não sei nem como começar a dizer isso aqui. Era para esse capítulo sair amanhã, mas eu sou muito ansiosa vocês já sabem.
Já sei que vai ter milhões de perguntas — GABI CADÊ A MORGAN? EU PREFERIA ELA.
Eu amo a Morgan, sou completamente apaixonada. Convenhamos, ela é perfeita. Mas desde o início dessa fanfic quando eu decidi que Stella e Tony teriam um bebê, seria um baby boy.
Até cogitei em colocar a Morgan mesmo, mas eu não queria meio que sair dos trilhos da história original da Stella.
A Morgan é fruto do amor da Pepper e do Tony, unicamente de ambos ( já que é o dna deles que tá em jogo também). A Morgan chama Morgan por causa do tio excêntrico da Pepper, eu nunca iria querer meio que mudar isso, deu para entender um pouco?
O fruto do amor da Stella e Tony seria diferente.
Todavia, claramente Tony Stark não daria um nome comum ao filho. Zeppelin Peter Stark tá aí pra comprovar isso.
Desde a uns 10 ou 12 capítulos passados eu coloquei pequenos indícios de qual seria o nome do futuro filho deles. Se não me engano foi umas duas vezes que citei a banda como favorita de alguém aí.
Enfim, espero que tenham gostado desse capítulo, os próximos estão tão aaaaaaa, tô amando muito escrever essa nova fase. É a minha favorita e espero que gostem também.
Beijinhos e até semana que vem ❤
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