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47 | THREAT IS IMMINENT

{ A ameaça é iminente }

ALGUNS MOMENTOS DE NOSSAS VIDAS SÃO MEMORAVEIS, do tipo que não importe quanto tempo passará — uma parte de nosso subconsciente estará sempre ali, guardando aquela simples lembrança... até o momento que despertaria e voltasse a lhe assombrar. Aquela última conversa que teve com Peter estaria para sempre intacta no subconsciente de Stella pelos próximos anos.

— Ei, — chamou o garoto, logo após terminar a conversa que tivera com Tony — vem aqui.

Peter sorriu franzindo os lábios em uma linha reta, e se aproximou da amiga, se sentando ao seu lado. Já que Tony já havia se levantado e estava novamente discutindo outras coisas com o Stranger, os dois não conseguiam se aquietar.

De uma coisa Stella concordava com Tony, Thanos não estava esperando ser atacado em sua casa, então daquele jeito eles teriam uma chance a mais em o derrotar. 

— Passando mal de novo? — Peter perguntou, observando o rosto meio pálido da mulher — Acho que tem uma barrinha de proteína na mochila.

— Estou bem, — ela forçou um sorriso — quero que você me prometa uma coisa.

Peter franziu o cenho sem compreender muito bem.

— Eu sei que Tony disse que temos que proteger a joia... que você tem que proteger a joia, — o rosto de Stella não estava nada bom — mas se chegar em um momento que você tiver que escolher entre proteger essa joia ou se manter vivo, preciso que me prometa que irá ficar vivo. Por quê Tony, você e eu somos a prioridade, entendeu? Não confio nenhum pouco naquele cara e tenho plena certeza de que ele não iria hesitar em salvar aquela pedra em nosso lugar. Portanto, nossas vidas valem mais, entendeu?

Salvar o mundo requer sacrifícios. Pessoas podem morrer... mas se alguém tivesse que morrer, que não fosse nenhum dos três.

— Mas se... Thanos conseguir a joia, a metade do mundo vai desaparecer.

— Eu sei, Peter. — soltou um longo suspiro — Posso soar meramente egoísta agora, eu sei, mas se eu tiver que escolher entre a metade do mundo ou a gente... vai ser a gente. 

O garoto ficou alguns segundos sem saber o que dizer, afinal até aquele momento ele também não havia pensado muito sobre o que de fato aconteceria se Thanos conseguisse todas as joias. Uma parte sua tentou acreditar que eles venceriam e que aquilo ali seria uma boa história que ele contaria mais tarde quando voltasse pro colégio, ou pelo menos ele tentou se fazer crer nisso. Naquele momento após ouvir Stella dizer tudo aquilo, Peter soube que mesmo se achasse errado deixar metade do universo se foder — ele iria tentar se manter vivo pelo simples fato de que Stella pedira por aquilo. 

— Quando tudo isso acabar, — fez uma menção com o dedo a sua volta — precisamos tomar sorvete, até passar mal.

Peter sufocou o riso, dando uma concordância em resposta. Se levantando e deixando que Stella se deitasse novamente — com a cabeça apoiada na mochila. Agora a tonteira havia se dissipado por completo, mas aquela sensação de queimação na boca do estômago estava deixando ela maluca. Stella se sentia mal, achava que era apenas um dos sintomas de todo aquele nervosismo... mas provavelmente era a fome, desidratação e o medo constante de morrer e de tudo dar errado. Ela fechou os olhos por alguns segundos se imaginando deitada em sua cama, imaginando a água quente do chuveiro caindo sobre seu corpo e os braços pesados de Tony sendo passados ao seu redor. Stella sufocou um suspiro pesado e abriu os olhos novamente, resolvendo se levantar e ir bater papo com os dois homens completamente irritantes. Mais uma vez, ela não gostava de Stranger, sentia algo estranho que emanava dele e isso não lhe deixava confiar no homem. 

— O que tá acontecendo? — ela perguntou ao chegar na frente da nave e notar Tony e o Mago olhando para a tela que transparecia o lado de fora.

— Acho que chegamos. — Stephen respondeu.

— Como assim? — Peter interviu também, parando ao lado de Stella.

— Acho que essa nave não estaciona sozinha. — Stark concluiu por si próprio, esbarrando os olhos com o de sua mulher bem rapidamente — Enfia a mão no suporte de direção, fecha isso em torno dela.

Peter correu para o alcance dele, fazendo justamente o que ele havia pedido. Enfiou as duas mãos na coisa do lado esquerdo, enquanto Tony enfiou na do direito.

— Você entendeu? Isso foi feito para um cara grandão, então temos que mover ao mesmo tempo. — explicou novamente.

— Tá bom, tá bom. Pronto.

Então os dois se concentraram, enquanto Stella via o planeta se aproximar cada vez mais em uma alta velocidade. Se eles não conseguissem diminuir aquilo ali, provavelmente bateriam em alguma coisa. 

— É melhor a gente virar. — Peter propôs.

— Vira, vira. — Stella colocou lenha na fogueira, a tempos de ver a armadura de Tony se acoplar novamente em seu corpo dando uma total força para ele.

A nave acertou alguma coisa, destruindo metade dela. O traje de Peter fora fechado novamente também, tampando seu rosto junto ao de Stark. Stella nem se deu conta de que o traje preto que seu marido havia feito para si, também já estava acoplado em seu corpo — quase instantaneamente, sem nem mesmo ela avisar. O Doutor Estranho cruzou o poder da joia do tempo, transformado aquele pequeno espaço em que os quatro estavam em um espaço seguro. Então a nave caiu totalmente no chão, se arrastando até bater em algo mais duro. Haviam chegado em Titan, estavam mais próximos da batalha. 

Com o impacto da nave ao acertar o chão, o corpo dos quatros foi arremessado ao chão. Tony se apoiou em seu braço direito metálico para se reerguer, atordoado pelo impacto. 

— Você está bem? — Stephen perguntou, ajudando ele a se levantar.

— Foi por pouco, eu te devo uma. — balançou a cabeça, já que o capacete já havia sido desativado — Stella!

Ela não respondeu ao seu chamado, o que o preocupou totalmente. Então quando Tony se preparou para a chamar mais uma vez, viu cabeleiras louras se levantando do chão. O olhar dos dois se esbarraram, mas antes que ele pudesse falar mais alguma coisa ou dar um de seus sermões — Stella levantou o dedo indicador pedindo para esperar, se curvou apoiando as duas mãos no joelho e vomitou todas as barrinhas de cereais que Peter havia lhe dado. 

Amor?

— Eu tô com sede. — exclamou levantando a cabeça e recompondo a posse, passando a costa da mão para limpar a boca. 

Nesse mesmo instante Peter desceu de cabeça para baixo, se apoiando em suas teias, olhando para os três.

— Deixa eu falar uma coisa, — gesticulou — se Aliens sei lá, implantarem ovos no meu peito e eu comer um de vocês, me desculpa tá.

— Eu não quero nenhuma outra referência sua a cultura pop pelo resto da viagem. — advertiu Tony.

— Hãã, é que tem alguma coisa vindo pra cá. 

No momento em que Peter finalizou a sua frase, uma bolinha prateada deslizou para o meio dos quatros, explodindo segundos depois — o que fez com que os corpos deles voassem para trás. Stella bateu as costas em uma parte dura da nave, Stranger também. Segundos depois algo parecido com três coisas entraram na nave gritando.

— Thanos!

Stranger foi o primeiro a se defender, um brutamonte correra em sua direção, mas a capa do mago o prendeu ao chão. Então foi a vez do cara com os olhos avermelhados, ele saltou sobre a nave atirando alguma coisa contra eles, ao mesmo tempo em que o Homem de Ferro levantava voou para se defender. O cara achou que poderia escapar de Tony, mas Stark era esperto, explodiu umas das parafernálias da nave que eclodiu com o corpo do homem voador. O que facilitou totalmente para o Homem de Ferro, que pegou seu corpo no ar, o derrubando ao chão. Mas, por incrível que pareça ele caíra de pé e apertou um tipo de botão. Segundos depois a armadura de Stark fora puxada para a nave, como um imã, como ele odiava aquele tipo de coisa. 

— AH! — Peter gritou, no instante em que uma coisa estranha caiu sobre seu corpo. Tinha antenas e olhos extremamente grandes e arredondados — Po-po-por favor não bota ovos em mim.

Ele se arrastou pelo o chão para longe da coisa, jogando uma rachada de teia para que a prendesse no lugar. Quando notou que o corpo da Coisa já estava preso, ele se levantou, mas rapidamente já estava no chão mais uma vez. Pois havia sido empurrado.

— Fica no chão! — o cara com a máscara esquisita mandou. Mas Peter não ouvira, pois usou a nova estratégia do traje que Tony fizera e os seis tentáculos metalizados lhe locomoveram para cima, se esquivando dos tiros que vinham em sua direção.

O Homem-Aranha pulou e saltou para cima do homem, com seus tentáculos a mostra — só que fios de choque foram jogados ao seu lado, lhe fazendo cair no chão se tremendo totalmente. Tony conseguiu se soltar da lateral da nave e correu para cima do brutamonte que estava no chão, ao mesmo tempo em que Peter era feito de refém pelo homem com a máscara estranha.

— Todo mundo fica onde tá e se acalma. — apontava a arma para a cabeça de Parker. Ele tocou na lateral da máscara, deixando seu rosto todo a mostra — Eu só vou perguntar uma vez, onde tá a Gamora.

— Eu faço uma pergunta melhor, — o rosto de Tony já estava a mostra novamente, apontando o reator da mão para o cara que fazia Peter de refém — quem é Gamora?

— E eu faço uma melhor, por quê a Gamora?

Nesse mesmo instante cabelos loiros apareceram com um rosto nada amigável, os olhos de Stella estavam avermelhados e tão pequenos que Tony percebera que ela havia desmaiado no impacto. Demorou alguns segundos para ela se dar conta do que estava acontecendo, segundos tão demorados que ela só se deu conta quando já estava ao lado de Stephen. Stella olhou para Peter e Tony rapidamente, arregalando os olhos.

— Diz onde ela tá ou eu juro que frito essa aberraçãozinha aqui. — ameaçou, apertando o corpo de Parker com mais força.

— Quero ver se atirar no meu cara, eu atiro nele. Atira! — Tony bravejou, apontando agora algo parecido como um lança chamas para o brutamonte no chão.

Stella olhou assustada, sendo pega totalmente de surpresa. Mas, então nos segundos em que Tony e aquele homem pareciam prender as próprias atenções um no outro, ela ergueu a palma da mão direita tão rápido que nem deu tempo da fumaça alaranjada se esvair. O corpo de Peter se soltou com uma agilidade e foi puxado para o seu lado, em questão de segundos. Stella bateu no corpo dele, empurrando para atrás de si. Recebendo a atenção de todos boquiabertos.

— Toca nele pra você vê! — sua voz saiu áspera, o maxilar trincado e os olhos preso em qualquer movimento dos inimigos.

— Você disse Thanos? — Stephen questionou ao cara da mascara, que ainda olhava boquiaberto para Stella. — Tá legal, deixa eu te perguntar uma coisa rapaz, a que mestre você serve?

A essa altura do campeonato a arma que antes estava apontada para Peter, agora estava apontada para Tony.

— Que mestre eu sirvo? O que eu devo dizer, Jesus?

— Você é da Terra. — Tony revirou os olhos.

— Eu não sou da Terra, sou do Missouri. 

— Isso fica na Terra inteligência, por quê a gente tá brigando? — o Homem de Ferrou bufou, verificando por cima do ombro se Stella estava bem.

— Você não tá com o Thanos? — Peter perguntou, agora também com o rosto amostra.

— Com o Thanos? — o desconhecido alarmou em um tom de voz alto — Não. Eu tô aqui pra matar o Thanos, ele levou minha namorada. Quem são vocês?

— Somos os Vingadores. — Stella respondeu com os olhos cerrados, ainda suspeitando.

— Foi de vocês que o Thor falou pra gente. — a coisa com antenas que assustara Peter, comentou. Recebendo a atenção de Tony e Stella bem rapidamente.

— Conhecem o Thor? — Tony perguntou.

— O Thor tá vivo? — Stella perguntou rapidamente, sentindo uma onda de calmaria se alastrar por seu corpo.

Se um dos Vingadores mais poderoso estava bem, então isso significava que eles tinham alguma chance, né?

— Ahãm, — o desconhecido respondeu — um cara alto, não tão lindo, que a gente resgatou.

— Onde ele está agora? — Stranger perguntou parecendo sério.

Mas naquele momento Stella se deu conta do por quê não gostava dele... não confiava nele, não ia com a cara dele, ele tinha a joia do tempo e poderia prever o futuro de milhares de maneiras diferentes, se já não tivesse previsto, não é? Ele pareceu não ficar satisfeito com a menção de Thor estar vivo... Stella não pode simplesmente ignorar aquilo. 

(...)

Tinha alguma coisa estranha preenchendo o corpo de Stella, alguma coisa que ela não saberia explicar para nenhum outro ser humano — principalmente aqueles seres estranhos que lhe rondavam. Stella sentia, seu corpo sentia, a joia sentia que algo não estava certo e que nada de boa viria daquilo. Ela pensou algumas vezes em dizer para Tony que eles deveria fugir dali, pois tudo daria errado. Mas a outra parte dela sabia perfeitamente que não existia nenhum outro lugar para se estar, aquele ali era o caminho destinado a eles, e isso era apavorante. 

Não muito longe dali Thor estava em Nidavellir, a terra dos anões. Stella sabia mais ou menos o que acontecera com o amigo, apenas ouviu o que o o homem estranho burro que era da terra disse sobre ele. A noticia de que ele estava vivo lhe encheu de uma incomensurável esperança, que no fundo de seu peito sabia que era uma expectativa fútil. Pois sem o Deus do Trovão eles não tinham chances nenhuma contra Thanos, isso a apavorava. O gosto azedo de bile ainda reinava em sua garganta, seu estomago dava voltas e mais voltas — as vezes de fome e outras vezes de medo — era difícil saber qual sentimento estava na frente, pois Stella estava perdida. Claro que ela jamais iria dizer algo do tipo em voz alta, nem pensar, mas a cada instante que seus olhos se esbarravam com o do Doutor Stranger um calafrio enorme passava por sua espinha. Poderia ser apenas uma bobeira ou um pequeno surto de seu subconsciente, ela não sabia, mas que aquilo lhe deixava intrigada deixava.

O planeta de Thanos não era lá a coisa mais bonita que já havia visto na vida, estava bem longe disso. Parecia mais como uma pintura feita por um criança de seis anos que tinha apenas a tinta laranja queimado... era incrivelmente feio. Stella estava sentada em uma pedra que cabia perfeitamente a sua bunda, suas duas mãos estavam cruzadas uma na outra e sua feição era neutra, porém sua cara ainda continuava meio pálida. Como ela queria ter tomado aquele sorvete. A sua frente alguma coisa parecia estar acontecendo, eles estavam em algum tipo de conversa que ela não se forçou a entender. Apenas quando viu o traje de Tony sumindo e a roupa da caminhada aparecer em sua vista, ela ergueu os olhos para seu marido e forçou um sorriso simpático. Tony não conseguiu forçar um de volta, apenas sentou a bunda no chão sujo daquele lugar.

— O que decidiram? — ela perguntou imediatamente, fingindo costume. Mas, para falar a verdade estava desesperada e passando mal, não sabia se era seu psicológico ou se era real. 

— Estou formulando o plano em minha cabeça. — Tony respondeu, observando Stella puxar sua mão direita e brincar com seus dedos, fingindo que estava bem — Não precisa fazer isso. 

Ele a fez parar com os movimentos, recebendo totalmente a atenção daqueles olhos azulados.

— Desculpa por ter dito aquelas coisas. Quando vi que estava aqui... meio que perdi o controle.

— Tudo bem. — tomou a mão dele novamente, a segurando firme — Que tal depois disso termos apenas casacos no closet, o que acha? 

— Acho uma ótima ideia. — Tony entoou, deixando finalmente um pequeno sorriso se formar no canto de seus lábios — Que bom que pensa assim, por quê eu comprei uma casa pra gente.

— Você o que?

— Eu sei, posso explicar. O complexo é bom e tudo mais, só que sei que não se sente totalmente confortável lá depois que a maioria fora embora. Então pensei, por quê não? Ai eu comprei, exatamente onde nos casamos. Não estava tão caro, depois de um tempo consegui a venda. Eu ia contar hoje no jantar... mas, isso tudo — fez uma menção ao redor com o dedo indicador — aconteceu. E então me peguei pensado e acho que foi uma boa ideia... não fica chateada, juro que o jantar ia ser perfeito e que eu deveria cumprir minha promessa de não fazer mais surpresas...

— Meu Deus, Stark. Cala a boca. — o puxou rapidamente, enrolando seus braços ao redor do pescoço dele — Desse jeito combina mais com você... improvisado e levemente irresponsável.

— Irresponsável? — se afastou um pouco para conseguir a encarar melhor, com uma expressão engraçada no rosto.

— Eu disse irresponsável? Acho que quis dizer irresistível. — Stella brincou.

E por aqueles pequenos segundos ambos se esqueceram da onde estava e do que estava se aproximando, como se fosse novamente apenas os dois no mundo. Os laços que nos unem às vezes são impossíveis de explicar. Eles nos conectam até mesmo depois de parecer que os laços foram rompidos. Alguns laços desafiam a distância, o tempo, e a lógica. Porque alguns laços simplesmente devem existir.

E naqueles segundos Tony sabia que ele e Stella deveriam existir, como água no oceano e areia na praia. Se perdesse essa mulher, seria infeliz pelo resto de sua vida.

Estamos literalmente bem perto da merda agora, quem pronto? Pois eu não.

peço desculpas se eu demorar a responder os comentários, meio gripada, ou seja? Fodida de tamanho cansaço.

Beijão, amo vocês

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