42 | HONEYMOON
Gostaria de agradecer a perfeita da @corverecrow por ter feito esses banner perfeito. ❤
{ Lua de mel }
⎊
AS BOCHECHAS DE STELLA ESTAVAM TOTALMENTE CORADAS, aquele era o resultado de todas as horas que ficou deitada tomando seu banho de sol. Quem olhasse para ela bronzeada daquele jeito, nem imaginaria a garota pálida que sempre fora. Ao fundo Fallin' all in you do Shawn Mendes ecoava por todo aquele paraíso que poderia ser chamado da melhor lua de mel de todas. O vento batia no corpo da mulher — a refrescando um pouco mais de todo aquele calor da Ásia. A água cristalina rodeava toda a lancha, tornando tudo a sua volta ser apenas mar. Pensou que Tony fosse ser mais extrapolado em escolher o lugar em que passariam as almejadas férias, algo como Dubai, Havaí ou até mesmo França. Mas, aquele lugar ali era perfeito. A Tailândia era tudo o que uma boa pessoa precisava para descansar de verdade: para conseguir respirar, superar todos os problemas e agradecer pelo simples fato de estar viva. Pela primeira vez na vida Stella tinha a o que ser grata, e isso incluía em seu caminho ter se cruzado com aquele grupo de heróis.
Mesmo sabendo um terço da verdade sobre sua real origem, sobre o que o pai de Tony fez. Uma parte sua queria o odiar por ter feito algo tão terrível com uma criança de seis anos, mas por outro lado era completamente grata a Howard Stark por ter lhe salvado e proporcionado todo aquele sentimento que estava lhe sucumbindo naquele instante.
Ela curvou o corpo um pouco para trás — inclinando a cabeça para conseguir ter uma visão do que estava acontecendo ao fundo e sorriu ao ver Tony. O abdômen totalmente desnudo, trajando um short branco, daqueles que se usa em praia. Um chapéu na cabeça para lhe proteger do sol, óculos escuros — e as duas mãos na roda do leme, olhando o horizonte.
Fazia apenas alguns dias que o casamento havia acontecido, mas aquele sentimento exuberante de felicidade ainda pairava no ar e se aprofundava neles. Ninguém sabe o momento exato em que é necessário tirar algum tempo da rotina e respirar, sem trabalho, Governo e sei lá mais o que, que pesava na vida daqueles dois. O último ano havia sido tão estressante de milhares de maneiras diferentes, Ultron, São Francisco, O tratado de Sokovia. Tudo aquilo os sufocou de uma maneira tão surreal, que toda aquela felicidade que ambos estavam sentindo parecia algo de outro mundo.
Tony parou a lancha, desligando o motor — bem no meio de algumas montanhas que se encontravam com o mar, quase todas as rochas estavam cobertas por folhagens verdes. Deixando aquele ali ser uma das visões mais bonitas que já vira na vida, ele andou até a parte da frente. Sentando ao lado de Stella, ao mesmo tempo em que ela erguia a cabeça para o observar melhor. Ele tirou os óculos escuros, deixando seus olhos achocolatados a mostra — sorrindo para sua garota.
— Eu adoro essa música! — ela comunicou, dando um sorriso relaxado.
— E eu adoro você. — Tony puxou uma das mãos dela até a sua, levando até sua boca e beijando as pontas de seus dedos.
Stella se sentou, olhando para ele e concluindo mais uma vez naquele dia o quão gostoso Stark era e o quão sedutor ele estava com aquele cabelo sem corte. Ela se movimentou até ficar a frente dele, de costa para o mesmo.
— Passa protetor aí, sinto que estou prestes a queimar com esse sol.
— Como se já não estivesse. — abriu o tubo do protetor solar, espalhando nas próprias palmas da mão. Passando sobre as costas da mulher de uma forma desastrada.
— Você acha que o que sentimos é real?
— Como assim?
— Tipo... — deu longa pausa pensativa — Se de algum jeito eramos meio que "destinados", — fez apas nos dedos — então o que nós sentimos talvez não seja verdadeiro.
Tony apoiou a cabeça sobre a curva do pescoço de Stella, dando um beijinho em seu ombro. Ela olhou para seus olhos, mordendo as próprias bochechas meio indecisa sobre aquele assunto.
— Quer dar pra trás agora? — a avaliou, com a testa levemente franzida.
— Eu te amo, idiota. — deu um selinho rápido nos lábios dele, conseguindo sentir a maneira em que ele ficou tenso. — O que tô querendo dizer é que se o que você me disse realmente aconteceu, o que nunca iremos saber já que é meio que impossível. Nós somos de fato destinados sim.
— Tudo bem. — Tony deu de ombros, passando os dois braços ao redor da cintura dela — Nós somos destinados, predestinados, sei lá mais o que. Não me importo, contando que esteja comigo.
Ela deu um sorriso vibrante, sentindo todo o calor quente do corpo dele junto ao seu.
De fato os dois nunca saberiam todos os devidos detalhes daquela noite em específico e de todas as coisas que Howard fez, não tinha como eles saberem de algo desse tipo. Pois era impossível, cientificamente improvável. Então o que restava era lidar com aquele sentimento vazio que a incompreensão sempre insistia em reforçar. Stella queria de fato deixar aquilo para trás e apenas continuar vivendo como estava, mas tinha uma parte sua que jamais se permitiria dormir sem saber tudo que aconteceu.
Os lábios úmidos de Tony tocaram seu pescoço, distribuindo beijinhos molhados por toda aquela região.
— Se essa é uma das suas tentativas de sedução, tá falhando, querido.
Ele riu, arfando o ar quente contra sua pele.
— Se você não fica excitada quando eu beijo seu pescoço, há algo de errado contigo. — se gabou, segurando o sorriso malicioso no rosto.
— Não preciso disso.
Ela se virou rapidamente, tombando seu próprio corpo para cima do de Stark, rindo abobalhada com aquela atitude infantil — tornando suas bochechas mais vermelhas do que já estavam. Sua respiração batia contra o peito dele, o que o fez levar a mão até a sua nuca a puxando para mais perto de si, colando a boca de ambos em um beijo avassalador e molhado que rapidamente se tornou totalmente malicioso e cheio de segundas intenções. Tony espalmou a mão no bumbum dela, sendo impedido apenas pelo fino tecido do biquíni — dando um tapa de leve, sorrindo ao ver a expressão de uma dor falsa no rosto dela.
Tony passou os dedos por seu rosto delicado, afastando os fios loiros de cabelo que caiam despojados. Dando um melhor acesso para ver totalmente os olhos de Stella, ela ergueu a cabeça o encarando de volta.
— Eu amo você, Srta Stark. — assegurou, sustentando aquele olhar de afeto que transbordava por suas órbitas cor de chocolates — E não vou parar... não dou a miníma pro que aconteceu e nem se meu pai teve alguma coisa haver com tudo. O aqui e agora é o que me importa, nada além disso.
Stella tentou segurar o sorriso que crescia em seus lábios, mas apenas resultou em suas covinhas se estamparem uma em cada lado de suas bochechas.
— Nada além disso? — arqueou as sobrancelhas fingindo graça.
— Nada além disso.
— Uh, — franziu o nariz fingindo pensar — acho que dá pra conviver com isso.
Então ele a beijou novamente, sentindo todo o calor que o corpo de ambos transmitiam um para o outro. Ali na lancha no meio do nada eles transaram pela segunda vez naquele dia, sem se importar se outra pessoa passaria ali e os pegasse no ato. Tony e Stella definitivamente não estavam dando a mínima, aquele era o momento deles, os dias deles, a lua de mel deles. Nada além daquilo importava, eles amavam um ao outro de uma maneira descomunal. Isso ás vezes ainda aterrorizava Tony, ele se pegava observando a mulher dormindo quase todas as noites — memorizando cada detalhe do corpo dela. Isso ia das sardas, covinhas, cílios, cabelos louros, e aquela curva na cintura. Tudo. Se alguém pedisse para ele detalhar cada coisinha, ele saberia fazer. A vida joga curvas em nossa frente. A gente acha que está indo em uma direção e, de repente, percebe que estamos indo na direção contrária. Era assim que ele se sentia, não havia planejado metade das coisas que aconteceram desde que conheceu Stella, mas ele tinha que admitir que se tivesse oportunidade faria tudo novamente igual.
Depois do passeio de lancha que resultou em várias horas rodando pelo mar da Tailândia, os recém casados finalmente resolveram voltar para a hospedagem. Apesar de Tony insistir para que eles passassem mais uma noite na lancha — já que havia um quarto — mas claramente Stella detestou aquela idéia, afinal se algo desse errado não teria nada nem ninguém para os socorrer. Mesmo Tony — novamente — dizendo que poderia acionar a armadura a qualquer momento, já que ainda era o Homem de Ferro. Algo que sumiu completamente da cabeça de Stella, pois naqueles últimos dias o seu homem era perfeitamente humano e frágil como qualquer outra pessoa.
Para Tony — Stella meio que "esquentava" mais todo aquele calor. Mesmo depois de um banho gelado e horas esperando para que ela ficasse pronta, de um jeito ou de outro aquela mulher lhe fervia completamente. Ele amava a maneira que a presença dela lhe acalmava totalmente, mesmo quando ela te estressava e brigava por coisas banais como deixar a toalha em cima da cama — ele amava toda aquela áurea que emanava dela.
Ele sorriu consigo mesmo enquanto andavam de mãos dadas por uma pequena multidão, ali naquela vila para turistas. A verdade é que a idéia para aquela lua de mel ali naquele país totalmente desconhecido para Tony, havia sido totalmente de Natasha e Peter. Ambos fizeram a cabeça do mais velho, implorando para que ele fosse original e não escolhesse os famosos clichês de sempre — no final acabou cedendo, e agora gostava da ideia. Ele olhou para o lado, notando as bochechas de Stella totalmente queimadas do sol e um tom de pele mais escuro do que o normal. Os cabelos amarelados amarrados em um coque despojado, blusa regata, calçado com os dedos de fora e um short jeans. Sem contar no sorriso selado que não fazia questão de ir embora daqueles lábios. E então três garotos, provavelmente na faixa de seus vinte e pouco anos e turistas como os dois, devoram Stella com os olhos quando passaram.
Isso acontecia com frequência, e Tony já deveria estar acostumado com aquilo. Mas diferente da maneira que agiria antes, ele se vangloria em segredo. Afinal, quem não faria isso naquela situação? Ela é a coisa mais bonita e sexy que já vira em toda sua vida.
Ali naquele lugar tinha muitas coisas baratas e bacanas nas feirinhas. O que fez Stella começar a surtar que nem uma doida, querendo levar lembrancinha para todos. Tony detestava aquela idéia, afinal quem levava lembrancinha da lua de mel para os amigos? Mas no final acabou cedendo, porque, francamente, ele não queria mesmo que ela ficasse falando sobre aquilo o restante da viagem. Dava para se encontrar um pouco de tudo: chapéus idiotas, colchas de retalhos feitas à mão, fita de vídeo e discos. Tony não se empolgou com muita coisa, até ver a caixa de madeira cheia de discos.
— Não vejo um disco do Led Zeppelin há anos. — ele comentou, segurando um em mãos. A capa estava totalmente conservada, coisa de colecionador em perfeito estado.
— Tá pensando em levar? — Stella se curvou para olhar mais alguns do LP.
— Por que não?
— Hã? — ela ergue os olhos confusa para Tony. — É um LP do Led Zeppelin amor, leva ué.
— Não tenho onde tocar. — ele devolveu o disco na caixa com cuidado, quase como se fosse um bebe.
— Como se não pudesse comprar um, né?! — riu com as próprias palavras, pegando o LP de volta em mãos — Se não quiser, então vou levar pro Peter.
Dessa vez quem franziu o nariz foi Tony, imitando a maneira que Stella sempre fazia — o que a deixava totalmente fofa. Ela pagou pelo LP e minutos depois eles já estavam em outra barraca, lotada de roupas antigas. Enquanto Stella examinava meticulosamente tudo o que havia nos cabides, Tony ficava na barraca ao lado, onde milhares de relógios e algumas tecnologias estavam expostos numa parede. Ele parou diante dela de braços cruzados, praticamente imóvel, lendo cada um dos nomes. Ela conseguia ver a nuca dele através da treliça de madeira que separava os quiosque. Stella voltou a olhar as roupas, sentindo urgência e necessidade a cada peça que tocava. Ela adorava roupas antigas. Não que chegue a usar, ou que tenha comprado algumas vezes, mas são coisas que não dá para deixar de olhar com admiração e se imaginar nelas.
Ela vasculhou cada peça de roupa que tinha ali, um por um, para conseguir ver tudo. Até que seus dedos se esbarraram em um vestido. Um modelo vintage cor de marfim, com mangas curtas drapeadas. Tirou do cabide de arara e segurou o vestido junto ao corpo, virando para o espelho. O comprimento por pouco não chega ao chão.
— Meu Deus, amei esse vestido. — exclamou em voz alta para si mesma — Preciso comprar.
— Hãã, devo dizer — Tony intervém por trás, a assustando — que é um vestido lindo.
Com um pouco de vergonha por ter sido pega no fraga totalmente apaixonada por aquela peça de roupa, Stella demorou alguns segundos para voltar os olhos para Tony.
— Gostou mesmo? — questionou com um pouco de receio.
— Acho que deve levar. — ele franziu o nariz de novo, tentando evitar seu olhar de afeto mas era totalmente impossível — Já posso te imaginar nele. Linda. Naturalmente. Gostosa.
Se tivesse como as bochechas dela ficarem mais vermelhas do que já estavam, ela provavelmente enfiaria a cara em uma daquelas roupas — agradeceu a Deus por pouquíssimas pessoas ali saberem falar sua língua.
— E convenhamos, — o sorriso malicioso já estava no rosto dele mais uma vez — você fica mais acessível nele. Os dois saem ganhando.
— Pervertido. — bravejou, tentando apaziguar o calor em seu rosto com as costas de suas mãos.
— Você fica tão mais gostosa quando tá com vergonha, docinho.
A menção do apelido fez ela revirar os olhos, se tivesse virado um pouco mais provavelmente teria visto seus glóbulos. Eles pagaram pelo vestido, depois pararam em uma barraquinha e comeram algum tipo de receita estranha com peixe. E logo eles já estavam de volta a seus aposentos. Os bungalows ficavam a beira mar, o que tornava o amanhecer uma das coisas mais bonitas a serem vistas naquele quarto. Era enorme, uma cama extremamente grande — com um banheiro excepcional. Aquele era o motivo por Stella ter rejeitado a idéia de dormir na lancha mais uma noite, nada se comparava a aquela cama daquele lugar. Depois de andar por quase uma hora por toda a feirinha, seus pés estavam mortos de cansaço, então um banho de espumas era totalmente aceitável — na companhia de Tony então, nem se falava.
{...}
Quando Tony estava em seu vigésimo sonho, algo haver com um salto de paraquedas ( por algum motivo bizarro, com o ator Norman Reedus ) e o céu estava tão azul quanto... bem, quanto ao céu. Norman Reedus, usando óculos de mergulho vermelhos, fez um sinal de positivo antes que o vento arrebate para o éter azul. Então de repente, o coração dele para, e Tony inspirou uma golfada de ar gelado. Seus olhos se abriram para a realidade. Seu corpo saltou da cama tão rápido que ele abriu os braços e bateu no abajur parafusado na parede.
— Pu-ta-que-pariu! — gritou.
Tony levou um segundo para entender tudo que aconteceu. Enquanto viu Stella no pé da cama ainda segurando um balde de gelo, ele jogou freneticamente os lençóis gelados e encharcados para o lado e tentou recuperar o fôlego.
Stella gargalhava como uma bruxa.
— Feliz aniversário, amor! Levanta!
Incapaz de parar de sorrir, Tony entrou no clima e levantou lentamente sua bunda pelada da cama. Ela já está fazendo aquela cara de oh-oh quando começou a se afastar dele e ir para a porta. Sabendo que aquela era a sua única saída, Tony a vigiava enquanto ela estuda a situação.
— Sinto muito. — pediu com um sorriso apavorado, com a mão para trás, tateando na direção da porta.
— Hã-hã, eu sei que você sente, docinho.
Ele andou bem lentamente na direção dela, espreitando-a com os olhos semicerrados, como se fosse um predador brincando com sua presa. Stella dava outra risada maléfica.
— Tony, nem pense nisso! — ela está a meio metro da porta, agora. Mas ele age com calma, a deixando pensar que vai conseguir chegar lá, com seu sorriso aumentando até que ele se dá conta de que deve tá parecendo um maníaco sádico.
De repente, Stella grita, incapaz de se controlar mais, e corre para a porta, deixando-a totalmente aberta.
— Amooor! Por favor! — ela grita e ri ao mesmo tempo enquanto a porta se abre, batendo na parede com estrondo. Ela sai disparada pelo corredor dos bungalows.
Quando Tony começa a perseguir ela, a expressão chocada e o modo hilariante como ela chega a parar dão a entender que ela não esperava que ele saísse do quarto sem roupa.
— Meu Deus, Tony, não. — ela gritou, enquanto voltava a correr pelo corredor de madeira totalmente iluminado.
Ele continua atrás dela, com seus documentos balançando ao vendo. Eles passaram pelo bungalow 321 no exato momento em que um casal de velhinhos estava saindo. O homem puxou sua esposa de olhos arregalados para dentro quando o doido pelado passou ventando. Finalmente, quando Stella chegaou ao final do imenso corredor, ela para e o encara, encurvada, com as duas mãos à sua frente como se fosse um escudo. Lágrimas escorrem de seus olhos de tanto rir.
— Eu desisto! Eu desisto! Ai meu Deus, você tá pelado! — ela não conseguia parar de rir. Tony ria também quando a ouvia fungar com força.
Stella nem tentou espernear, gritar e agitar os braços, dessa vez. Primeiro porque ela não conseguia parar de rir o suficiente para controlar seu corpo a esse ponto. E, segundo, porque ela sabia que não iria adiantar. Ele só esperava que ela não mijasse em cima de si. Tony a carregou pelo corredor todo até o bungalow deles, e quando chegaram ao 321, ele disse:
— Desculpem por ter feito vocês verem isso. Tenham um bom dia. — acenando enquanto passava.
O casal ficou apenas olhando, o marido balançou a cabeça para Tony, com uma expressão revoltada.
Assim que entraram no quarto, Tony fechou a porta atrás de si e jogou Stella na cama, em cima dos cubos de gelo e a água gelada. Ela ainda estava rindo que nem uma doida. Tony ficou de pé no meio de suas pernas e tirou seu short e sua calcinha ao mesmo tempo, olhando para ela, sem dizer nenhuma palavra. Em questão de segundos seu pau já estava totalmente duro. O humor brincalhão de Stella mudou instantaneamente o que a faz morder o lábio inferior, olhando para Tony com aqueles olhos azuis docemente sedutores que sempre despertavam algo primal nele. Sem nenhum aviso prévio, Tony se deita por cima dela e enfia tudo.
— Você sente muito... mesmo? — sussurrou contra seu ouvido, tirando e pondo devagar.
O peito de ambos se apertavam um contra o outro.
— Sim... — ela tem um pouco de dificuldade em pronunciar as palavras sem se tremer.
Tony apressou os movimentos, a penetrando mais fundo, empurrando uma das coxas para cima com a mão. As pálpebras dela ficaram pesadas e ela logo jogou a cabeça para trás, se sucumbindo de prazer. Tony esmagou sua boca contra a dela, e seus gemidos reverberam em sua própria garganta quando começou a meter com mais força.
Então algo dentro dele ficou sombrio, se deixando tomar por seu lado predador. Ele se ajoelhou na cama e agarrou as duas coxas de Stella, cravando os dedos em sua carne e arrastando-a pelo colchão para perto de si tão rápido que ela nem conseguiu começar a se mexer. Agarrando seus braços, Tony a vira de costas, segurando seus pulsos atrás das costas e a forçando a ficar de joelhos. Com a outra mão, ele toca o contorno macio de sua bunda empinada diante dele, apertando bem cada nádega antes de bater nelas com tanta força que seu corpo se retorce para a frente.
Stella choraminga. Então ele aperta sua nuca com a mão, empurrando com força o rosto de lado contra o colchão. Tony sente o calor emanando da pele de Stella no lugar onde sua mão havia deixado marcas vermelhas.
Ela choraminga de novo e ele torce e aperta mais seus pulsos. Com a outra mão, enfia dois dedos em sua boca e puxa sua bochecha, ao mesmo tempo em que a penetra por trás. Stella chora um pouco, com as coxas começando a tremer, mas Tony não para — sabe que na verdade ela não quer que ele pare.
Dito e feito, as pernas de Stella se contraíram — o que a fez empinar o bumbum em uma tentativa fútil de gozar mais rápido, só que Tony não estava nada piedoso. No instante em que se deu conta de que ela estava perto de gozar, ele aumentou a velocidade, agarrando com mais força os pulsos dela, inclinados para trás. A visão daquela cena era esplêndida para Stark, nunca esteve tão satisfeito como naquele momento. Com um pouquinho mais de força, o líquido branco da garota escorreu sobre o pau latejante de Tony — mostrando que ela não tinha nenhum pouco de controle sobre a situação. Não demorou muito mais segundos para que ele gozasse também, sentindo todo seu corpo queimar de calor.
Alguns segundos depois de gozar o coração de Tony começou a voltar a bater mais devagar, ele puxou o corpo nu dela para perto do seu, a cabeça de Stella suada aninhada em sua axila. Ela beijou seu peito e faz dois dedos andarem por seu braço até sua boca. Tony pegou sua mão e beijou seus dedos — um hábito estranho que adquiriu nos últimos meses.
— 47 aninhos amor, parabéns. — se inclinou e depositou um selinho nos lábios dele, a tempos de ver a cara de reprovação que ele fizera — O que?
— Agora são vinte e um anos de diferença. — Tony franziu o cenho, elevando os lábios como uma criança.
— Quando eu tiver 30 anos, você vai ter 50, e quando eu tiver 50 você vai ter 70. Isso te assusta tanto assim? Não é como se morrêssemos na ordem de nascimento. E daí se você ficar com rugas e cabelo branco antes de mim? — ela desatou a falar rapidamente — Vou te amar do mesmo jeito, homem enlatado.
Tony sustentou o olhar com as órbitas azuladas de Stella por alguns segundos, antes de dar um sorriso despojado e a puxar mais para perto de si — depositando um beijo em sua testa suada, a aninhando perfeitamente a seu corpo, prontos para cair no sono da mesma maneira que fizera nos últimos dias — por mais algumas horas, antes de se levantarem para tomar o café da manhã. Ah, ele a amava e pensar naquela diferença de idade nem lhe incomodava mais tanto assim... pelo menos não naquele momento.
— Achei que você preferisse o Batman do que o Homem de Ferro...
Fez se um minuto de silêncio, ele achou que ela já havia dormido e que não havia ouvido.
— Uh, não amor. Sempre foi o Homem de Ferro.
O que dizer dessa lua de mel hein?
Foi o capítulo MAIS DOCE que já escrevi, esses dois são tudo pra mim.
Obrigada por todo o apoio que ando recebendo, vocês são tudo na minha vidinha pacata.
Nossos dias de atualizações é toda quarta feira, ok? O horário não tenho tanta certeza, provavelmente a tarde.
Beijão, espero que tenham gostado. As bombas estão próximas kkkk ❤❤❤
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro