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33 | THE CALM BEFORE THE STORM

{ A calmaria antes da tempestade }

MELHOR DO QUE ANTES, AGORA PELO MENOS ESTAVA SENDO SINCERO. Tony sentiu o peso sair de seus ombros — pelo menos um dos mais importantes. Ele apenas não esperava que Stella virasse as costas e fosse embora, o deixando com uma cara totalmente de idiota. Porém era o mínimo que merecia, e sabia disso. Iria dar o devido tempo para que a garota estivesse pronta, não iria a pressionar sobre isso também. Não era culpa dela. Depois que ficou sozinho novamente, Tony voltou totalmente sua atenção para aquele arquivo de seu pai que encontrara. Assistiu a gravação oito vezes seguidas, capturando cada detalhe mera existente na filmagem. Como se aquilo de alguma forma pudesse fazer com que ele finalmente entendesse o que de fato seu pai estava se referindo. Uma coisa já estava clara, ele sabia sobre a joia da mente e as pessoas ruins que ele mencionara — claramente era a Hidra. Isso apenas serviu para que Tony fizesse um mapa mental, conectando todos os fatos que sabia sobre aquilo.

O fato de seu pai ter depositado tanto dinheiro sobre o Orfanato em que Stella crescera. O fato deles estarem juntos especificamente naquele dia da foto.

As coisas pareciam se ajeitar, encaixando o quebra cabeça — pedaço por pedaço. Mas ainda continha uma parte que não fazia sentido e, isso deixava Stark irritado. Ele não aguentava mais estar por fora, era quase como se seu pai tivesse feito aquilo de propósito... como se estivesse brincando com ele. 

Por um lado, todo aquele mistério de Howard, fez com que Tony se esquecesse um pouco de todo o restante do caos que estava a sua volta. Não que seu celular estivesse no mudo — na verdade estava bem alerta para o que quer que fosse acontecesse. Mas estar ali na oficina se concentrando em alguma coisa, lhe relaxava. O fazia se sentir um pouco pior do que nos dias anteriores, saber que pelo menos estava começando a dar passos em uma direção correta, o deixava animado para descobrir o que fosse. Nem que isso importava perder mais algumas noites ali, enquanto a S.H.I.E.L.D não encontrasse os fugitivos. 

Quando colocou os pés para fora da oficina, já devia passar das nove horas da noite. O complexo estava silencioso, era até desconfortável — comparada a enorme bagunça que ali sempre fora. Tony andou até seu quarto, tomando um banho e tirando toda a sujeira e o cheiro de suor que parecia impregnado a sua pele. Depois resolveu dar um pulo até a sala de estar, com esperanças de que Stella estivesse lá — para que não pudesse o ignorar novamente. Mais uma vez, ele sabia que merecia aquilo e muitas outras coisas piores. Mas o que ele poderia fazer quando nunca havia dito aquilo para nenhuma pessoa antes? Nem Pepper que namorou por quase dois anos, ele havia jogado um monte de palavras na cara dela — esperando por uma resposta a mesma altura. Mas, o que parecia agora era que ela não poderia retribuir aquilo em específico. 

— Oi, garoto! 

Ele acenou para Peter com a cabeça, o menino virou metade do corpo em sua direção.

— Senhor Stark. 

— Peter, — ele balançou a mão na frente do rosto, com um olhar de desdém — não me chame assim. Me sinto velho.

— Hã, me d-desculpa. — as bochechas ficaram vermelhas de vergonha e Peter direcionou o olhar para os próprios pés. 

Tony entrou mais um pouco para dentro ali do ambiente, olhando aos redores e não encontrando quem tanto procurava. Andou até o balcão da cozinha, pegando um copo de vidro, se servindo de Whisky.

— O que está fazendo?

— Estávamos vendo filme. — o garoto respondeu rapidamente, com toda a atenção no mais velho.

— Você e... — Tony estreitou os olhos.

— Stella.

— É. Certo. — virou o restante da bebida na boca, sentindo o amargo dançar em sua língua. 

Não estava surpreso. Afinal todas as pessoas mais próximas da garota haviam se evaporado, dividas em sei lá quantos lugares. Wanda não estava mais ali, nem Clint, Natasha estava voando de volta para Alemanha e Visão estava deprimido demais para fazer companhia a Stella. Peter era o mais próximo de uma pessoa humana de verdade que ela tinha por perto, já que Tony estava obviamente riscado da lista — se ela pudesse o jogaria para os lobos. 

Stark encheu o copo novamente com o álcool, observando a criança se aproximar ali da cozinha — pegando um copo de água. Os olhos curiosos de Peter eram quase da mesma proporção que os seus próprios, ele era inteligente e muito esperto. Mesmo assim ainda parecia se sentir oprimido quando estava perto de Tony, mas isso também era de se esperar, não é? Afinal ele era o Homem de Ferro. Mesmo assim, isso deixava Stark um pouco, digamos, intrigado.

— Sua tia ligou? — Tony perguntou, mantendo a atenção em seu copo.

— Hã, s-sim. Ela acha que estou em uma excursão. — as bochechas continuavam a ficar coradas — Obrigado mesmo por me deixar ficar aqui.

— Tranquilo. Irei precisar de você a qualquer momento. — Tony deu novamente um gole, olhando para o garoto dessa vez — Quer dizer algo?

— Bom, — Peter se remexeu desconfortável, segurando o copo de água com as duas mãos. Quase como se estivesse com medo de alguma coisa. — Sou m-muito grato por tudo que o Senhor fez. Acho que realmente é a coisa certa no momento, mas... — Tony ergueu as sobrancelhas. Quando Peter começava a falar, ele não parava. — A Stella, e-ela não quer sua pena ou proteção. Ela quer o seu respeito. 

Respeito? — Tony cruzou os dedos da mão, olhando Peter nos olhos.

O garoto não soube o que dizer em seguida, pois o barulho da porta da sala sendo aberta atraiu a atenção dos dois. A mulher entrou no ambiente carregando três caixas de pizza.

— Seu argumento é inválido. Não importa quantas vezes uma cobra troque de pele, ela ainda continua sendo uma cobra. — Stella abaixou um pouco as caixas, mostrando seu rosto e tendo uma visão dos dois sentados ali no balcão da cozinha.

Ela olhou para Peter e Tony, sentindo suas próprias bochechas queimarem ao se dar conta de que o mais velho ouvira aquela frase. Que talvez fosse uma pequena indireta.

Foi então que Tony se deu conta de que não havia preparado nada para dizer quando a visse novamente... apenas esperava que ela tomasse a iniciativa dessa vez, após tudo aquilo que disse a ela. Stella limpou a garganta, colocando as caixas de pizzas sobre a mesinha no centro da sala. Limpou as duas mãos na calça, quase como se fosse uma atitude automática para tentar evitar o constrangimento que aquilo lhe causava. 

Queria odiar Tony por tudo que ele já havia feito. Olhar para a cara dele depois de tudo, era quase como se uma catástrofe fosse totalmente jogada sobre seu colo. Olhos achocolatados que pareciam penetrar sua alma, desde a primeira vez em que o vira. Nunca soube de verdade onde começava e onde terminava seus sentimentos por Tony... aquilo parecia estar ali desde o momento em que o conhecera. Era estranho, quase como se estivesse que acontecer. Naqueles pequenos segundos de puro constrangimento, lapsos de lembranças acertaram as memorias de Stella. Não havia como negar seus sentimentos por aquele homem egoísta, seu próprio corpo distorcia tudo o que ela mesmo havia definido. Depois de ter ouvido tudo aquilo que ele lhe disse... era quase como ser atropelada por um caminhão. Essa era a melhor definição para tudo o que sentia por ele. 

Uma parte de Stella sabia que Tony não concordava cem por cento com tudo que aquele tratado se referia. Nem alguém como ele aceitaria ser controlado pelo Governo, mas de uma forma ou de outra às coisas acabaram daquela maneira. Aquilo fazia a garota querer voltar atrás diversas vezes ao dia, apenas para ver se conseguia propor uma coisa diferente. Mas pelo visto, sempre acabaria daquele mesmo jeito. Essa era a pior parte, saber que ele não estava totalmente errado e também saber que não estava totalmente certo.

Os dois sustentaram o olhar por míseros segundos. Até Stark se levantar do balcão, deixando o copo na pia. Ele limpou a garganta, sem saber como prosseguir. 

— Bom filme. 

Disse com a voz firme, se preparando para os deixar sozinhos novamente. Peter parecia totalmente constrangido pois as bochechas estavam mais avermelhadas do que nunca, Stella também parecia querer dizer algo indiferente. Se Tony não fosse tão observador e não tivesse olhando para ela naqueles breves segundos, poderia não ter visto o longo suspiro que escapou pelos lábios dela. 

— Pode ver conosco.

Ela sabia que poderia se arrepender daquilo mais para frente, mas o que era um peido para quem já estava cagado, não é? Stella apenas queria que as coisas se resolvessem, não suportava mais toda aquela divisória naquela equipe. E sabia que Tony também não queria ficar sozinho, mesmo sabendo que ele jamais admitira tal coisa. Era esse o tipo de homem que ele era... sofreria sozinho, tentando encobertar tudo — na mesma proporção em que o mundo destrói-a seu coração. Ela o viu relutando por alguns segundos, mantendo os olhos presos em qualquer reação dela. Tony queria ter certeza de que aquilo não era uma frase de pena... e sim de alguma coisa a mais. 

Peter por outro lado parecia sobrar ali no meio daquela tensão. O garoto mal podia imaginar que alguém como Tony Stark, teria problemas de relacionamento iguais ao dele. Só que com uma grande diferença de faixa etária. Mesmo sendo uma pessoa nova, ele entendia perfeitamente como Stella se sentia. Um poder incontrolável ser jogado em suas mãos, dando total força em um nível absurdo — era algo perturbador. Às vezes não queremos ter que lidar com algo desse tipo, além de viver uma vida normal. Mas quando as questões são postas na mesa, parece que o mundo inteiro gira em torno de lhe fazer decidir sobre aquilo. Então eles não podiam ignorar, dar meia volta e ir dormir — o único caminho que existia é o da frente... sempre seguir sem olhar para trás. É exatamente por esses motivos e outros quinhentos, que Peter entendia o lado dela.

Stella se sentou no sofá do meio, olhando para as pizzas — fingindo escolher um sabor, quando todos sabemos que ela iria pegar a de doce. Parker se sentou na outra ponta do sofá, com as bochechas um pouco menos rosadas e o olhar fixo na televisão. Tony enfiou as duas mãos no bolso da calça, relutando o que fazer. Quem ele estava querendo enganar? Ficar perto de Stella era a coisa que ele mais queria no momento, para finalmente aquietar sua mente de todos os problemas a sua volta. Então ele se sentou no sofá ao lado dela, bem no canto. Esperando para ver o que mais aconteceria, porém ela nem dirigiu o olhar a ele. Ainda parecia irritada. 

Ela deu o play no filme, se aconchegando no sofá, se mantendo em uma distância segura de Stark — enquanto comia. Os outros dois fizeram o mesmo. Peter se acomodou no outro sofá, puxando uma coberta até a altura dos ombros — já que ali no Norte o frio começara a ficar pesado. E Tony se encostou no sofá, prestando atenção no filme ação, enquanto de vez ou outra olhava de relance para ela. 

Foi assim o restante de todo o filme. Os três comeram, às vezes comentavam alguma cena em especifico do tipo: não é assim na vida real. E depois se calavam novamente. Mas não era aquele silêncio constrangedor, era aquele diferente. O do tipo que não importa se estão calados, todos sabem e sentem que daquele jeito é melhor. 

Então após duas horas o filme acabou. Peter se voluntariou para ajudar a limpar a bagunça, porém Stella disse que ele podia ir dormir. Ele não era uma criança, nem nada do tipo. Sabia muito bem o que aquilo poderia significar. Foi por isso que não optou por negar, apenas balançou a cabeça e disse boa noite. Deixando os adultos para trás.

Tony não sabia limpar, isso era evidente. Mesmo assim era até engraçado o ver se esforçando daquele jeito, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Era a primeira vez desde que o conhecera, que Stella o viu realmente calado... como se estivesse pensando em algo importante. Não gostaria que fosse assim, se tivesse uma porção para que fizesse todos os amigos se juntarem e apoiarem um aos outros novamente — ela usaria. 

— Eu assinei. 

Ela declarou, amassando as caixas de pizzas sem mover os olhos para ele.

— O que?

— O tratado. Isso que fui te dizer aquela hora. — respondeu indiferente.

Ela embolou as caixas uma na outra, enfiando no saco de lixo. Movendo os olhos para Tony por apenas alguns segundos, antes de voltar a limpar a mesinha de centro.

— Não que você esteja certo. Na verdade, você nunca esteve tão errado em toda sua vida. — ela enfiou as duas garrafas de refrigerante no saco preto, voltando os olhos para Tony. Ele estava parado com dois pratos na mão, sem saber o que dizer.

— Hã, eu... — deixou a frase morrer.

Stella soltou o saco no chão, batendo as mãos na calça novamente. A imagem daquele homem a sua frente era arrebatadora a seus sentimentos. Ele parecia a pessoa mais comum em todo o mundo, mas ela sabia que não era. Não tinha nada de comum na maneira que os olhos dele prendiam qualquer movimento seu... 

— Tony, eu te amo. Minha nossa! Essa veio do nada, — gesticulou com as mãos, atropelando todas as palavras, rindo sem graça — como algum tipo de... eu amo você. — as bochechas rosadas, as pupilas dilatas e a voz estridente — Eu amo você. Isso mesmo. Eu amo você. E eu tenho tentado não amar, dei duro para tentar esmagar isso dentro de mim e ignorar. Pois seria mais fácil continuar odiando você depois de tudo que fez. Mas, — suspirou — estou tão apaixonada por você, — apontou o dedo para ele — e você está em mim. É como uma doença, eu estou infectada por Tony Stark. E eu não consigo pensar em mais nada e não consigo dormir. Não consigo respirar. Não consigo comer direito. — as lágrimas já escorriam por seu rosto — Eu amo você. Eu amo você o tempo todo. Cada minuto de cada dia. Eu, eu, eu a-amo você. 

Tony piscou os olhos com força, arqueando as sobrancelhas. Ficando levemente pálido. Sua boca poderia estar aberta, demonstrando todo seu choque naquele instante. Provavelmente sua pressão havia abaixado, pois se sentiu tonto e sem foco. Stella chorava em silêncio, com a visão embaçada tentando olhar para ele.

— Os Vingadores não tem que ser controlados... Por favor só pode parar de destruir a equipe? Isso não é certo, não é nada certo... quando que as coisas ficaram dessa maneira?

— Você disse que me ama? — perguntou com incerteza, como se aquilo não pudesse ser real.

Afinal se depois de tudo o que fez com ela e com todos, ela ainda se importava com ele... então ele definitivamente não a merecia. Ela se preparou para dizer alguma coisa, porém foi interrompida pelo toque do aparelho celular de Tony, se alarmando por todo o ambiente. O moreno piscou os olhos novamente com força, se desvaindo do momento e puxando o objeto do bolso. 

— Oi... — atendeu, mantendo o olhar fixo em Stella — Sim... tudo bem... não precisa... ok... assim que puder. 

E desligou. Stella ergueu as sobrancelhas, limpando a face molhada pelas lágrimas com a costa de sua mão. Olhando para ele, esperando alguma coisa acontecer.

— O Secretário. — explicou, fazendo um gesto com o objeto em mãos.

— Ah. — ela fez cara de desdém, terminando de juntar a bagunça.

Foi nesses segundos em que Tony parou e olhou para ela, apreciando aquele pequeno momento que acabava de ir por ralo abaixo. Limpou a garganta, endireitando a postura.

— Preciso ir. 

Agora Tony sabia que a melhor coisa nela é que quando se olha nos olhos dela, e ela olha pra ele, tudo parece fora do normal. Porque ele se sente mais forte, e mais fraco ao mesmo tempo. Ele fica excitado, e ao mesmo tempo, apavorado. Na verdade, Tony não sabe como se sente, mas sabe o tipo de homem que quer ser. É como se ele atingisse o inatingível, sem esperar por isso. E depois caísse novamente no mundo real. Era o tudo e o nada.

— Tudo bem. — Stella suspirou. Já devia estar acostumada com aquele tipo de coisa.

— Deixa isso aí. O pessoal limpa. — ele gesticulou apontando para o lixo.

Ela ergueu os olhos para ele, como se relutasse no que dizer. Porém ele foi mais rápido, puxou o objeto novamente em mãos e digitou uma mensagem rapidamente — saindo da sala em segundos, deixando a garota sem entender muito bem o que havia acabado de acontecer. Ela jogou o saco de lixo no chão, levemente irritada e saiu atrás do homem. Não que esperasse por uma resposta após ter se declarado, na verdade se sentia bem em muito tempo por pelo menos ter tirado aquilo de seus ombros. Amar Tony Stark era um fardo, o qual ela nunca havia desejado de fato carregar. Porém o que poderia fazer, não é? Quando tal coisa já estava acontecendo a bastante tempo. Ela conseguiu alcançar Tony minutos depois, no último andar do complexo — no terraço especificamente. 

O barulho ensurdecedor do helicóptero que acabara de chegar parecia queimar sua audição. Um arrepio horrível percorreu toda sua espinha, a fazendo se recordar da vez em que tentou salvar Steve — e falhou miseravelmente. 

Seus cabelos eram jogados para trás por causa do vento e o frio acertava cada pequeno pelo de seu corpo, lhe arrepiando totalmente. Estava escuro, o que dificultava um pouco ela conseguir enxergar as coisas por completo. Apenas as pequenas luzinhas que sinalizavam o aeródromo. 

Tony vestia uma jaqueta de couro preta — o qual ela fez uma nota mental em questionar em qual momento ele havia a vestido, que ela nem percebera. Ele digitava mais alguma coisa no aparelho em mãos, que provavelmente nem percebeu que ela estava ali. 

— Desculpa Senhor Stark, vim o mais rápido que pude.

Stella moveu os olhos na direção da voz, encontrando um Peter descabelado, com a blusa de pijama, calça moletom e uma mochila vermelha nas costas. Tony moveu os olhos para o garoto apenas dando uma concordância de cabeça, para que ele entrasse logo no helicóptero. Assim Peter fez, segurou com força a barra da mochila e correu em direção a aeronave que lhe esperava. Stark fez o mesmo, guardou o aparelho em mãos e caminhou em direção ao mesmo lugar. Porém Stella continuava plantada, os olhando. Como se estivesse quase a um ponto de ter um ataque de pânico e de fato estava mesmo. Já que todas as vezes em que entrara em uma aeronave, ou as coisas caiam com ela junto — ou ela caia sozinha, ou explodia. Mas ela correu em direção a eles, ignorando por alguns segundos aquele seu medo de voar. 

O barulho ainda era péssimo, parecia ecoar por toda sua cabeça. Ela parou na porta do helicóptero, olhando para dentro — enquanto Tony acabara de entrar. Ele se sentou e olhou para ela. O coração de Stella estava totalmente disparado, porém ela não esperava pelo o que viria a seguir. Tony esticou a mão um pouco para baixo, a puxando pelo pulso — para que ela entrasse. Assim foi feito, ela caiu atrapalhada no banco ao seu lado — arrancando um sorriso de Stark.

— Prefere ficar? — ele questionou, ainda a segurando. Conseguindo sentir a pulsação acelerada em seu pulso.

— Não. Tô tranquila. — murmurou a resposta, encostando a costa no acolchoado confortável do helicóptero. 

Peter já se encolhia no outro banco ao lado de Tony, provavelmente já adormecera — já que se passava das onze da noite. Stella nem se deu conta de que estava tremendo e olhando pela janela o complexo ficando cada vez menor — seu coração acelerava. A sufocando a cada segundo, como se ela fosse perder o controle e a qualquer momento explodiria ali dentro, matando todos. Então quando já estavam a cinco minutos no céu, ela se deu conta de que seus dedos estavam entrelaçados com os de Tony. Ela olhou de relance para ele cheia de receio, o vendo tentar equilibrar o notebook em apenas uma perna — enquanto digitava apenas com a mão direita. Parecia concentrado, muito concentrado. Soltou sua mão da dele, para que ele pudesse ter uma privacidade maior. Porém no mesmo instante em que ela o fez, ele tirou os olhos da tela e olhou para ela.

— O que? — ela questionou sem entender o motivo exato por ele ter lhe lançado aquele olhar 47.

— Disse que me ama, mas não quer segurar a minha mão?

Uh, , abaixa a bolinha.

Murmurou sentindo bochechas queimando de vergonha, ela virou o rosto novamente para a pequena janela. Observando a maneira que as nuvens se juntavam e se dissipavam umas nas outras. Um gosto amargo de dor parecia queimar sua língua... e descia para sua alma. Tinha medo do que fosse acontecer nos próximos dias e do que aconteceria com seus amigos. Não queria pensar na possibilidade de todos se machucarem novamente, tinha que existir alguma maneira de fazer as coisas darem certo... nem que ela precisasse morrer tentando.

Eu amei demais esse capítulo sei lá, talvez pelo Peter estar nele. Meu coração ficou tão quentinho com esses três, são tudo pra mim.

Sempre fico indecisa sobre algumas coisas, se são essenciais ou não. Mas acho que já estava na hora do nosso casal ter um tempinho de paz né? Antes das próximas merdas virem a tona.

Obrigada pelo apoio e
espero que tenham gostado. ❤

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