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30 | THE FIRST ORDER

{ A primeira ordem }

SEMPRE DEMORA ALGUM TEMPO PARA A FICHA CAIR. É engraçado né, as coisas que você não consegue se lembrar e as coisas que não consegue esquecer. Stella não conseguia se lembrar da última vez em que havia bebido um copo de água — algo tão simples assim — porém, as imagens de sua captura está intacta em seu subconsciente, tomando todo o espaço necessário de seu cérebro. A gente não esquece o rosto da pessoa que representou a nossa última esperança... deve ser por isso que a imagem de Tony está tão estampada em suas lembranças, como aquele dia em específico. Alguns detalhes continuam em borrões, mas outros, como o jeito em que os braços dele foram passados ao redor de seu corpo — continuam intactos. Se repetindo segundos após segundos, em uma ordem ridiculamente irritante... a deixando neurótica.

Suas mãos estavam trémulas, talvez fosse pelo banho de mar que havia tomado quando caiu todos aqueles metros em sua tentativa inútil em segurar Steve, ou talvez fosse o desespero que tomava conta de seu corpo naquele instante. Ela se perguntou, uma, duas, milhões de vezes o motivo por ele ter feito o que havia feito. Ela não era o suficiente? Era realmente uma arma mortal prestes a matar tudo e todos a sua volta? Stella não sabia, não conseguia chegar em um acordo consigo mesma. Continuava apertando suas mãos uma contra a outra, tentando a todo custo lhe fazer sentir algo normal novamente. 

Todas aquelas coisas banais que antes não fazia questão de se recordar, agora ficavam aparecendo em lapsos constantes em suas memorias. Estava assustada. Não tinha como conseguir descrever todo aquele sentimento escuro que parecia emanar dentro de seu corpo, quase como se não pudesse mais suportar o poder da joia... era doloroso... mas diferente das dores que já sentira antes, aquela parecia ser na alma. 

Stella pressionou suas mãos trémulas novamente, sentindo o tecido do jeans molhado grudar totalmente em sua pele. Havia milhões de lugares melhores para um esconderijo, ela sabia disso. Porém aquele galpão frio e escuro, tinha sido a escolha dos meninos. 

A sua frente o soldado invernal parecia recobrar a consciência, a blusa vermelha de manga cumprida colada totalmente a seu corpo. Os fios de cabelos escuros caindo por seu rosto, a barba por fazer. O braço de metal estava amarrado. Mesmo assim, Stella não se sentia segura. Não confiava nele. Sua intuição dizia que mesmo Tony tendo feito o que havia feito, o lado dele era mais plausível do que estar ali — frente a frente com o assassino que queria lhe matar. Ela puxou os joelhos até o peito, ficando em uma posição confortável para que o frio amenizasse. Os barulhos dos helicópteros ao fundo indicavam aquilo que ela já imaginava, estavam atrás deles.

— Ô Capitão. — a voz de Sam trouxe Stella de volta a realidade, atraindo também Steve para aquele pequeno canto.

Os dois homens se aproximaram dali, Steve e Sam ficando a frente do soldado invernal que gemia de dor.

— Steve... — saiu quase como um sussurro, porém Stella ouviu perfeitamente.

Ela mantinha os olhos nos dois amigos e no cara preso pelo braço.

— Com qual Bucky estou falando? — Steve questionou.

— O nome da sua mãe era Sara... você colocava jornais nos calçados. — o soldado soltou um riso nasalado, como se estivesse se recordado daquilo em especifico. 

Stella arqueou as sobrancelhas, não gostava daquela sensação...

— Não leria isso no museu.

— E do nada devíamos ficar tranquilos? — a única garota presente questionou Steve. Como se aquilo fosse uma piada de mal gosto, afinal o cara quase havia os matado.

— O que foi que eu fiz? 

— O suficiente. — o loiro respondeu.

— Eu sabia que ia acontecer. Tudo o que a Hidra colocou dentro de mim ainda está aqui. Ele só precisava dizer aquelas palavras. — Bucky terminou a frase em meio a suspiros.

— Ele? — Stella perguntou impaciente. 

— Eu não sei. 

— Pessoas morreram. — Steve entoou, mantendo o olhar fixo com o do soldado — A bomba, a armação... o Médico fez aquilo para passar dez minutos com você. Eu quero uma resposta melhor do que eu não sei.

— Ele queria saber sobre a Sibéria. Onde eu ficava... queria saber exatamente onde era. 

— Por que ele queria saber isso? — Capitão perguntou novamente.

— Porque... porque eu não sou o único soldado invernal. E... também porque é lá que está os protocolos da minha primeira missão.

Eram detalhes demais para Stella conseguir processar o que aquilo de fato significava. Sua cabeça dava voltas e mais voltas tentando entender o sentido da sua própria existência... Como se estivesse fadada a tudo aquilo desde o começo. Não era para estar viva. O soro fisiológico manipulado que transformou aquele homem a sua frente em tudo aquilo de ruim que havia visto, estava conectado de alguma forma a si mesma.

Às questões pareciam se repetir mais uma vez, se interligando com seu passado e presente. Conectando cada pequena molécula fora de fase, parecia um ciclo vicioso.

Ela respirou, uma, duas, três vezes seguidas — profundamente. Desde o momento em que a S.H.I.E.L.D e as pessoas do governo havia a mantida detida, ela não havia se dado conta do exato motivo para aquilo. Mas agora parecia fazer perfeito sentido, e imaginar que Tony provavelmente sabia sobre aquilo apenas a deixou mais irada do que já estava.

— Quem eram eles? — Steve questionou, cruzando os braços após a breve explicação de Bucky.

— O maior esquadrão de elite. Mais mortes do que qualquer um na história da Hidra. 

— E isso foi antes do soro? Todos ficaram iguais a você? — Sam importunou dessa vez.

— Piores. 

— O Médico poderia controla-los? 

— Talvez.

— Pera aí. Deixa eu ver se entendi. — Stella se pôs de pé, cruzando os braços sobre o peito, totalmente incrédula. — Esse maluco desse Médico está planejando reviver todos os outros soldados invernais para o que exatamente?

— Você. — Bucky respondeu com receio da reação dela.

— Então é isso. Eu tinha razão, é ela sua primeira missão. — Steve suspirou meramente decepcionado consigo mesmo, preferia não estar certo sobre aquilo.

— Naquela época surgiu boatos sobre um poder de outro universo... algo como uma joia. Eles fizeram de tudo para a conseguir pegar, mas não funcionou. 

— Ele disse que queria ver um império cair, então é isso que significa. — Rogers bateu as palmas da mão sobre suas pernas. 

— Stella não é um império. — Sam comentou com a testa franzida.

— Nós três aqui vimos do que aquela joia é capaz. Em mãos erradas...

— Seria uma catástrofe global. — a garota completou a frase.

— Com esses caras ele conseguiriam, eles falam trinta línguas. Podem se esconder em plena vista. Se infiltrar, assassinar e desestabilizar. Podem tomar o país inteiro em uma única noite sem ninguém se dar conta. — Bucky alarmou novamente.

— Tá, tá, tá. Já entendi. — ela estremeceu, olhando com cara feia para ele.

Andou em direção até ficar perto o bastante de Sam e Steve, ficando lado a lado de ambos. 

— Seria melhor ter feito isso antes. — Sam cochichou.

— Se ligar pro Tony... — os olhos azulados de Rogers pousaram sobre os de Stella.

— Ele não ia acreditar. — Sam completou.

— Não custa tentar né... — Stella contrapôs, recebendo olhares feios dos amigos — Sei que ele fez merdinha, mas mesmo assim... — mais olhares feios — tá, tá. Já entendi. Só fiquem sabendo que eu não gosto dele, — apontou com a cabeça para Bucky — se algo der errado estarei aqui pra dizer que eu avisei. E se ele se aproximar menos de trinta centímetros de mim, não respondo por meus atos. O cara é programado para me matar. — ela tentou sussurrar a última parte, porém sua incredulidade se sobressaiu. 

— Tá, caso ele acredite... — Steve hesitou sobre contar ao Stark.

— Quem garante que o acordo o deixaria ajudar? — Sam questionou novamente, olhando para Stella.

— Então estamos sozinhos. — a mulher revirou os olhos — E somos fugitivos. Maravilha.

— Talvez não sozinhos. — Sam deu de ombros. — Eu conheço um cara. 

Então era aquilo, mesmo no início Stella não escolhendo nenhum lado sequer sobre aquela guerra que se alastrava pelos Vingadores. De uma forma ou de outra as consequências acabaram por a fazer ficar de um lado, sem mesmo ter tido tempo para discutir sobre. Tony havia feito a escolha dele e nem tinha pensado duas vezes antes de ouvir a escolha dela. Ele tinha tirado esse direito de decisão, como se não fosse nenhum pouco importante o posicionamento de Stella sobre aquilo. E de fato até então a garota não havia tido tempo para pensar sobre tudo aquilo, até claro, estar trancada no quarto naquela base em Berlim. Havia conseguido todo tempo do mundo para colocar seus pensamentos em dia... e estar nesta posição não era nada deslumbrante a ela.

Nervoso e derrotado. Não pelo fato de alguns de seus colegas terem fugido levando o soldado invernal com eles, mas pelo simples fato daquela pessoa cujo era seu dever a proteger havia ido junto. Tony se sentia esgotado a um nível absurdo, sua têmpora começará a doer indicando o início de uma dor de cabeça. Seus músculos do corpo estavam rígidos e a região de seu olho direito ardia um pouco, resultado da pancada que Bucky tinha lhe dado. Ele estava sentado novamente no escritório, com seu polegar massageando o lado esquerdo de sua cabeça — esperando o momento em que a bomba seria jogada em seu colo.

Não estava arrependido, não pelo fato de ter praticamente sequestrado Stella. Em sua defesa, em um momento crucial como as coisas estavam ele não poderia deixar que o Governo simplesmente colocasse as mãos nela. Ele não iria permitir, então agiu no impulso se deixando levar pelo o que a S.H.I.E.L.D comentava. Seu plano inicial era esperar a poeira abaixar, que os Vingadores assinassem o tratado e depois tudo voltaria ao normal. Porém, não era exatamente aquilo que havia acontecido. O trem tinha saído dos eixos, capotando e matando qualquer coisa viva a sua volta. Era dessa maneira que as coisas estavam, relações destruídas, conflitos dentro do local de trabalho e as putinhas do Governo enchendo a cabeça de Tony Stark. 

Ele estava farto de tudo aquilo. Todas as vezes em que fechava seus olhos e respirava fundo, as lembranças dos últimos minutos em que passou com Stella acertava sua mente. Aquilo o fazia voltar a sã consciência... o fazia ficar firme na própria decisão, pois sabia que era o melhor para todos. 

— Imagino que você não tenha ideia de onde eles estão. 

A voz do Secretário trouxe Tony de volta a realidade, o tirando das memórias quentinhas e confortantes em que estava. O senhor adentrou o escritório, olhando para Stark de cima a baixo.

— Teremos. A polícia alemã está vigiando as fronteiras, patrulhas vinte e quatro horas por dia. — Tony alegou, olhando fixo para o homem. — Eles vão achar. Resolveremos. 

— Nada disso Stark, não vão resolver nada. — o mais velho bravejou. — Você não consegue ser objetivo. Acionei as operações especiais. 

Tony arqueou a sobrancelhas, deixando sua testa franzida. Impondo totalmente a sua negligência sobre aquilo. Natasha fez o mesmo, observando cada movimento do Secretário de Estado.

— E quando o tiroteio começar vão matar o Steve e a Stella? — a ruiva questionou tentando conter sua irritação, mas era bastante visível em seu tom de voz o quão achava aquilo ridículo. 

— Se formos provocados. Barnes teria sido eliminado na Romênia se não fosse por Rogers. — o velho a respondeu. — Tem pessoas mortas, que poderiam estar vivas agora. Não é difícil entender o ponto.

Tony se sentou na cadeira, trocando olhares com a Viúva Negra.

— Com todo respeito, não vai resolver isso com os seus garotos e balas, Ross. — Tony contrapôs meramente irado. — Vai nos deixar prende-los.

— E porque agora terminaria diferente?

— Porquê dessa vez não vamos usar salto alto e camisa de seda. Setenta e duas horas. Eu garanto.  — Stark ponderou.

— Trinta e seis horas... Barnes, Rogers, Wilson, Kieran.

E saiu, deixando Tony e Natasha na sala.

— Obrigado Senhor. 

Tony agradeceu, abaixando a cabeça e fechando os olhos novamente. Estava se sentindo tonto, o escritório parecia girar sobre si. Ele colocou a mão direita sobre o peito, soltando um pesado suspiro.

— Meu braço esquerdo está dormente, isso é normal? — ele perguntou a ruiva, que se levantará e ficará frente a ele. 

— Tá tudo bem? — ela o questionou, tocando em seu ombro.

— É claro... trinta e seis horas.

— Nós estamos com a equipe comprometida. 

— Pois é. Seria bom se o Hulk estivesse aqui. Alguma chance? — tentou soar engraçado, mas a verdade é que estava meramente destruído.

— Acha mesmo que ele estaria do nosso lado? — ela questionou dando uma risada nasalada. 

— Não... você acha que ela vai me perdoar? Tipo... algum dia? — Tony perguntou, franzindo os olhos por conta da claridade no ambiente.

— Sabe o que eu sei? — ela se sentou na mesa, olhando para ele — Ela não é boba, provavelmente já sabe os motivos por você ter feito o que fez. E algum dia, — Nat franziu o nariz, pensando naquilo — ela vai lhe perdoar. O nome disso? É paixão. As pessoas ficam burras, desesperadas para manter o outro a salvo. Como você, trancafiando ela nessa base apenas para ninguém a tocar. 

— Não a trancafiei. — resmungou com desdém.

— Ela vai entender. — Natasha concordou com a cabeça — É por esse motivo que ela, —fez um gesto a sua volta — tudo isso é diferente... eu tenho uma ideia.

— Eu também. Onde está a sua?

— Lá embaixo... onde está a sua? — ela questionou incerta, vendo Tony abrir um sorriso discreto.

Stark sabia o que iria ser dali para a frente, então não teria uma melhor hora do que aquela para colocar sua iniciativa em ação. Ele se levantou da cadeira, mantendo seu sorriso no rosto. Estava na hora de pegar pesado... achamos que somos livres mas não somos, seguimos sempre o mesmo caminho. Sempre de novo. Ele está preparado para iniciar a mesma trajetória, nem que isso significasse machucar novamente as pessoas que amava.

Trinta mil. VCS SABEM OQ É TRINTA MIL? AAAAAAAAAAAAAAAA
Meus gritos podem ser ouvidos da Europa.

Eu tô muito feliz, sem comparação. Quando comecei essa história, jamais imaginei que algum dia iria chegar tão longe. É realmente a coisa mais importante para mim nos últimos meses.

Muito obrigada novamente a todos vocês que estão sempre comentando, votando e apoiando a jornada dos nossos nenês.

Não tenho como agradecer o suficiente. Porém estarei sempre tentando.

Já chegamos na metade da nossa segunda parte e, não sei nem o que dizer do que os próximos capítulos esperam. Estou ansiosa demais.
Amo vocês ❤

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