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26 | SOKOVIA ACCORDS

{ Tratado de Sokovia }

CALOR, PRESSÃO, ANSIEDADE. Era uma das palavras que definia como Tony estava se sentindo naquele exato momento, suas dores de cabeça haviam voltado, seu corpo inteiro estava elétrico por causa da cafeína. Ele estava sem saída.

— Primeiramente, gostaria de agradecer a presença de todos. Significa muito... para mim, e acima de tudo, para seus amigos, vizinhos e familiares que perderam entes queridos na tragédia de ontem, que poderia ter sido completamente evitada.

Assunto: Henry Pym
Apelidos: Homem - formiga, Homem - gigante, Jaqueta Amarela
Grupo ao qual é afiliado: Vingadores (formação antiga)
Poderes: Habilidade de mudança de tamanho, voo, armas explosivas
Tipo de poder: Artificial
Localização atual: Nova Iorque, NI

Tony Stark abriu o teclado na tela de seu Iphone e fez uma anotação: Aposentado. Inofensivo.

— Em momentos como este, é crucial que a comunidade se una. Não podemos permitir que nos rebaixemos ao ódio e à armagura. A Deus cabe julgar, não a nós.

Assunto: Robert Reynolds
Apelidos: Sentinela
Grupo ao qual é afiliado: Vingadores (ocasionalmente)
Poderes: Extrema força, invulnerabilidade e outras capacidades desconhecidas
Tipo de poder: inato
Localização atual: desconhecida

Tony franziu a testa e escreveu: Problema em potencial. Encontrar e recrutar.

— Dito isso... — o reverendo abaixou o olhar e tirou os óculos — em nossa dor, não podemos nos esquecer das causas dessa tragédia, nem perdoar seus perpetradores. O perdão também é reservado ao senhor.

Assunto: Stella Kieran
Apelidos: nenhum
Grupo ao qual é afiliado: nenhum
Poderes: destruição em massa
Tipo de poder: inato
Localização atual: Nova Iorque, NI

Ele estremeceu ao ler aquele e-mail. Tentou digitar: Em treinamento. Porém, seus dedos não obedeciam as suas ordens.

A igreja era enorme, com centenas de bancos; mas todos estavam ocupados naquele dia. Jovens e velhos, homens e mulheres, todos de luto, vestindo preto. Tony estava sentado na quinta fileira, sua mente a mil por hora. Não dormira nada na noite passada. Desde o incidente de Golden Gate, ele entrou em um ritmo intenso de trabalho, como sempre fazia quando confrontado por algum problema complexo de engenharia ou algo que não conseguia entender. Seu subconsciente girava e girava, analisando a situação de mil ângulos diferentes.

— ... e, então, vos suplicamos, Senhor, a sua misericórdia.

Tantos heróis. Centenas deles, e sabe - se lá quantos vilões. Tony já mantinha dossiês sobre a maioria deles, mas agora se via compulsivamente atualizando as informações... talvez pelo nome de Stella estar no meio.

Tem muito poder aqui, pensou ele. Muitos super heróis em potencial.

— Misericórdia. Não apenas para as almas das crianças que faleceram... — o reverendo fez uma pausa e olhou para os fiéis. — mas também para as chamadas superpessoas, cuja negligência nos trouxe a este momento triste.

Um ícone de alerta de notícia piscou no canto da tela do celular de Stark. Ele colocou os fones de ouvido, olhando rapidamente à sua volta, com uma expressão de culpa. Um homem careca apareceu na tela do celular na frente do logotipo de um canal de televisão a cabo, sua voz soava nos ouvidos de Tony.

Banir os super heróis? — a voz da jornalista questionou. Ela se inclinou para a frente e tirou os óculos, conversando com o apresentador do programa de entrevistas. — Bem, em um mundo cheio de vilões, isso é obviamente impossível, Piers. Mas treiná-los e dar-lhes distintivos? Isso sim, acho que é a resposta mais razoável.

Tony sentiu um arrepio no pescoço e levantou o olhar de repente. Duas mulheres sentadas próximas a ele estavam o encarando sob os véus. O moreno abriu um sorriso tímido, disfarçando. E então, notou mais um par de olhos sobre ele, do final do banco. Capitão América. Tony arrancou os fones de ouvido, enfiou o celular no bolso e prestou atenção no reverendo.

Quando a cerimônia terminou, Tony entrou na fila para a saída. As pessoas já estavam se reunindo, chorando e confortando uma às outras. Ele não tinha a menor vontade de se intrometer no sofrimento delas. Estava preso demais no próprio buraco em seu peito. O moreno saiu rapidamente da igreja, também não estava com a menor vontade de discutir com Steve naquele momento.

Assim que saiu, ele sentiu a mão de alguém em seu ombro. Virou-se rapidamente e encontrou o seu par de olhos favoritos.

— Oi. — ela disse, mas sua voz saiu em um tom meramente arrastado.

Os olhos azuis estavam levemente avermelhados, por conta da noite de choro que ela tera. Um vestido preto caia sobre seu corpo, mas não muito ultrajante. Os cabelos amarelados em um rabo de cavalo.

— Oi. Achei que tínhamos combinado que eu e o Rogers representariamos os Vingadores.

Stella deu um sorriso discreto, dando de ombros.

— Não sou Vingadora.

Tony teve de sorrir, olhando ela novamente de cima a baixo. Não queria discutir com ela, não naquele momento. As coisas estavam ruins demais para o lado da garota, ele podia simplesmente dar apoio. Porém estava tão apressado que não saberia como fazer isso direito.

— Além disso, — ela deu uma olhada em volta. — eu queria estar aqui... já que sou a culpada.

O moreno entrelaçou os dedos na mão pálida e fria de Stella, em uma tentativa de não a perder de vista já que a multidão de pessoas estavam cada vez mais extremas. O caminho que levava à igreja era estreito e curvo, à margem de um campo aberto. Havia vários carros enfileirados por toda a extensão, parando um de cada vez para pegar os fiéis mais velhos. Na fila, com os dedos sobre os de Stella, Tony localizou Happy encostado na limusine.

— Vem comigo.

E saiu andando com Stella a seu alcance. Os dois passaram pelo ministro, que estava confortando duas viúvas inconsoláveis. Uma senhora muito velha estava com eles, chorando incontrolavelmente em seu lenço de renda. O Steve estava afastado, apertando solenemente a mão de dois bombeiros. Nesse mesmo instante o ministro levantou a cabeça e fixou rapidamente os olhos em Tony, que desviou o olhar.

— Acho que eu não deveria estar aqui. — Stella entoou, assim que eles pararam ao lado do carro. — E se me reconhecerem?

O mais velho se virou, desgrudando os dedos de ambos e apoiou uma mão sobre o ombro dela. Tendo uma visão completa da imensidão azulada de suas íris.

— As coisas estão acontecendo rápidas demais... obrigado por estar aqui comigo. — um sorriso discreto escapou pelo canto de seus lábios.

Ele não é do tipo que diz essas coisas, mas ela soube que era verdade. Pois os olhos incrivelmente achocolatados de Tony jamais o permitiam mentir. Stella deu um sorriso, puxando a mão dele de volta a sua, entrelaçado os dedos mais uma vez. Não que as coisas entre eles estivessem resolvidas, afinal não tiveram tempo para nenhuma conversa daquele tipo, pois os acontecimentos do dia anterior ainda estava recente. Mas saber e ter a certeza de que havia alguém ali para a aparar caso algo ruim acontecesse de novo, a fazia querer ficar perto de um rosto conhecido. Rosto qual faz seus batimentos cardíacos aumentarem, na mesma proporção em que trás a calmaria a sua mente.

— Coisas... como a lei de registro contra super-humanos? — o questionou, vendo o franzir os lábios antes de prosseguir.

— Poucas pessoas ouviram falar sobre isso.

— Mas é por isso que você vai para Washington semana que vem, não é? Eles só falam disso lá no complexo.

Ah o complexo, o lugar onde os Vingadores e os não Vingadores estavam tendo um colapso mental em equipe.

— Hoje à noite, na verdade. O comitê antecipou o meu horário por causa... — ele fez um gesto mostrando tudo à sua volta, incluindo a igreja e os parentes mortos. — O presidente pediu para se encontrar comigo hoje à noite, e as audiências serão amanhã.

Stella soltou a mão da de Tony novamente, esfregou a costa da mão sobre seu olho esquerdo, que doía por causa da crise da noite anterior — voltando sua atenção novamente a ele.

— O que significa essa lei? — ela perguntou com receio, vendo ele franzir os lábios novamente em um misto descuidado.

— Todos os aprimorados teriam que se registrar e passar por um treinamento para permissão de praticar seus... — ele deixou a frase morrer quando notou os olhos de Stella e se deu conta de que ela era um deles. — dons.

— E você apoia isso? — as sobrancelhas arqueadas com certo receio de qual seria a resposta dele.

— É uma lei delicada. — Tony franziu a testa, pronto para mudar de assunto. Pois aquilo evidentemente a machucava e ele não queria isso.  — Você veio com o Steve?

— Tony Stark?

Os dois se viraram para a voz que o chamará, a tempos de Tony ser atingido no terno por um cuspe cheio de baba.

— Seu canalha asqueroso!

A mulher estava chorando abertamente, lágrimas escorrendo pelo rosto. Stella se movimentou para a segurar, mas Tony levantou a mão a impedindo de se mover. Já que Happy já estava atrás da mulher.

— Senhora, vou pedir que se retire. — e colocou a mão gorda sobre o ombro dela.

— De onde? Do funeral do meu filho? — a mulher berrou sacudindo o ombro para que Happy tirasse a mão. — Ele é quem deveria ser expulso daqui.

Tony fez uma careta, limpando seu terno.

— Senhora, entendo que esteja chateada. Mas as... trágicas ações de ontem não são...

— Ah, é? — ela o interrompeu aos gritos. — E quem financia os Vingadores? Quem há anos vem dizendo para a garotada que eles podem viver fora da lei, contando que usem trajes?

Eu, hã, não acho que ele tenha dito isso. — Stella a contrapôs, mantendo os olhos fixos na desconhecida.

— Polícias precisam treinar e carregar distintivos, — continuo a mulher. — mas isso é chato demais para Tony Stark. Você só precisa de alguns poderes, pose de machão e pronto! Conquistou um lugar na supergangue particular do Senhor Bilionário.

Tony abriu a boca para falar e então, novamente naquela semana ele ficou sem palavras. Sendo acusado de assassinato pela segunda vez. Ela está certa, ele percebeu. As duas mulheres que o acusaram estavam completamente certas.

Happy tentou pegar a mulher de novo, mas ela recuou, dobrando o corpo e chorando compulsivamente. Uma multidão já havia se formado, assistindo com olhos hostis.

— Tá bom, já chega. — o tom de voz de Stella soou mais alto que o choro da mulher. — Fui eu quem matou seu filho e o de todos aqui. Sou eu quem você deve culpar, não ele. Eu derrubei aquela nave na ponte que matou todos, fui eu. — os olhos lacrimejando e a voz embargada. — Ele tentou me deter, me mantendo presa na porra daquele complexo. Mas alguma coisa saiu do controle, então para. Eu os matei.

O choro veio em seguida, o peito de Stella subindo e descendo rapidamente com as lágrimas presas em seu rosto. A respiração acelerada e os punhos fechados — demonstrando que a qualquer momento seu dom poderia vim a tona, ali no meio de toda aquela multidão. Vários celulares virados com a câmera gravando aquele pequeno incidente... faíscas prestes a ser incinerado.

Eles não poderiam se dar o luxo de algo pior acontecer, principalmente com Stella. O impacto do peso da morte de todas aquelas pessoas, pesava constantemente sobre a garota — como se um caminhão a estivesse prendendo contra a parede.

Sentimentos. Pânico. Dor. Medo. Ansiedade. Pavor. Explosão... mais pessoas mortas.

A visão dela já se estava embaçada, os olhares hostis que a multidão lhe dirigia a aquele momento começará a lhe deixar muito mais nervosa do que antes. Agora todos sabiam quem havia tirado a vida das pessoas que eles amavam. Aquela garota explosiva, com o choro ecoando pelo estacionamento da igreja. Stella Kieran, soava pelos lábios dos civis.

Dois dias era o tempo em que Stella havia levado para cair profundamente em um poço sem saída, seus pesadelos haviam piorado e suas noites de sono tinham ido embora por completo. Estava tudo um caos, ali dentro do complexo, fora nas ruas e nos canais de televisão. A última vez que tinha visto Tony tinha sido naquele dia da igreja, desde então não havia tido nenhuma notícia. Seus próprios pensamentos vinham com frequências rápidas demais, mudando de assunto diversas vezes ao dia. Era difícil controlar qual seria o primeiro pensamento que lhe derrubaria, já que parecia que todo tipo de coisa lutava para lhe destruir. Stella passou os dois dias trancada no quarto, recebendo visita de vez em quando — quase como se estivesse doente. 

Era algo complicada para todos, carregar o peso da morte de tantas pessoas assim não era fácil como eles faziam parecer. Talvez só levasse algum tempo para lidar com tudo aquilo... talvez o tempo realmente amenize as coisas. 

... não apenas pelas ações dos criminosos, mas por aqueles que juraram impedir. A vitória a custas de inocentes... não é vitória alguma.

Mais uma reportagem estava passando no noticiário da tarde, outra entrevista referente aos mortos. Assistir tudo aquilo era um jeito de prolongar a sua dor e culpa, mesmo sabendo que nunca seria o suficiente.

Eles estão operando além e acima das cortes internacionais. Porque é essa é a realidade... se não respondermos a ações como essas, que autoridade ilegal um individuo aprimorado como Stella Kieran tem para operar na Nigéri...?

A tela da televisão ficou preta, apagando por completo. Stella olhou em direção a porta, encontrando o par de olhos azuis de Steve lhe observando. Havia sido daquela maneira nos últimos dois dias, alguém sempre passava ali para checar se ela estava bem. Até Wanda, que estava no mesmo barco que ela — sempre dizia que as coisas iriam se ajeitar, mas do jeito que tudo andava parecia que não seria nada disso. 

Steve apoiou o controle da TV na comoda ao lado da porta, cruzou os braços e fixou os olhos na garota. 

— É minha culpa. — ela assegurou, desviando os olhos do amigo. 

Sendo a maior frase que ela disse nas últimas horas, já que o choque havia se passado um pouco.

— Não é verdade. 

— Então ligue a tv de volta. Eles foram bem específicos. — bravejou, cruzando as pernas acima do colchão. 

— Eu devia ter percebido a bomba antes de você ter que lidar com ela. — Steve confidenciou, adentrando o quarto. 

A expressão facial de Rogers também não era muito diferente da de todos ali, abaixo dos olhos tinha leves impressões de uma olheira. Indicando as insonias assim como ela. Ele se sentou ao lado de Stella, soltando um leve suspiro sentindo seu corpo inteiro pesar. 

— Fiquei preso na nave tentando descobrir o que aquele núcleo significava, quando me dei conta era tarde demais... e pessoas morreram. A culpa é minha. 

— A culpa é de nós dois. — ela forçou um sorriso, recebendo o mesmo dele.

Stella não tinha um pingo de arrependimento no requisito ter salvo a vida de Steve, apenas no que aquilo acarretou.

— Nosso trabalho... — ele pronunciou, abaixando a cabeça encarando seus próprios dedos. — é tentar salvar o máximo de pessoas possíveis. Ás vezes não significa todo mundo. Mas se não soubermos conviver com isso, da próxima... talvez ninguém seja salvo. 

Steve a olhou de lado e ela fez o mesmo, ambos sustentando o olhar sério. Aquilo era verdade, pela primeira vez desde o incidente com Ultron Stella se sentiu meramente melhor. Ele tinha razão, se ela não aprendesse a lidar com todo aquele turbilhão de sentimentos dentro de si — as coisas nunca melhorariam, pelo menos não para ela. Então Stella sorriu, com os lábios selados mas verdadeiros. A partir daquele pequeno momento ela estava decidida a mudar o rumo de tudo, isso incluía a confusão de emoções dentro dela própria. O contato visual de ambos foram quebrados no instante em que Visão atravessou a parede, os assustando.

— Visão! Já falamos sobre isso. — Stella atropelou as palavras o repreendendo.

— Sim, mas a porta estava aberta então assumi que... — Stella e Steve balançaram a cabeça em negação ao mesmo tempo, interrompendo a frase dele. O deixando sem jeito. — enfim, os dois pediram para avisar quando o Senhor Stark chegasse.

— Obrigado. Já vamos descer. 

— Eu... vou usar a porta. E, aparentemente ele trouxe um convidado. 

— Nós sabemos quem é? — o loiro o questionou.

— É o Secretario de Estado. — Visão o respondeu, se virando e saindo do quarto deixando os dois a sós novamente.

Espero que Tony saiba o que está fazendo. Pensou Stella, trocando outro olhar serio com o amigo ao seu lado. 

Os dois desceram cinco minutos depois, chegando na pequena sala de reunião onde todos os outros Vingadores já estavam. A grande mesa transparente permitia que cada um deles se sentassem em lados opostos, sendo assim: Stella, Wanda, Steve, Natasha, Clint, Sam, Visão e Rhodes. Enquanto Tony estava sentado fora da mesa, em uma cadeira preta no canto. Observando os rostos conhecidos como uma águia.

— Há cinco anos eu tive um infarto... — o homem na faixa de seus cinquenta e poucos anos, dirigia a palavra ao grupo. — e cai bem no meio de uma partida de golfe. — fez o movimento de quando acertamos a bola — Acabou sendo a melhor partida da minha vida, porque após treze horas de cirurgia e três pontos de safena... eu descobri algo que em quarenta anos no exército nunca me ensinaram. Perspectiva. 

A mulher loira buscou com os olhos o rosto de Tony no fundo da sala, em busca de descobrir exatamente o que aquilo ali significava. Porém ele a ignorou, como se estivesse com receio da reação dela.

— O mundo deve aos Vingadores uma dívida imensurável. — o Secretário continuo seu discurso — Vocês lutaram por nós... nos protegeram, se arriscaram... mas enquanto muitas pessoas os veem como heróis, existem aqueles que preferem o termo vigilantes

— E qual termo o senhor usaria Senhor Secretário? — Natasha o questionou, com uma leve ironia em sua fala.

— Que tal perigosos? — ele a respondeu, fixando o olhar no de Stark ao fundo — Como chamariam um grupo de aprimorados residentes americanos que rotineiramente ignoram as fronteiras internacionais e forçam suas vontades onde quer que vão... e, que francamente, parecem despreocupados com o que deixam para trás?

O Secretário se afastou, impondo suas duas mãos atrás das costas em uma pose superior — se afastando do meio da mesa, observando os gráficos e os mapas aparecerem na tela a frente de todos. 

— Nova Iorque. — as imagens da guerra a anos atrás apareceram na tela, detalhe por detalhe — Washington DC, — a invasão alienígena, os destroços da nave da S.H.I.E.L.D — Sokovia. — a multidão de pessoas correndo e gritando, a cidade flutuando, os prédios caindo um atrás do outro, a explosão do núcleo — São Francisco. — mais pessoas gritando, caindo no mar, o caminhão atropelando todos, a bomba, a explosão da nave... ela caindo na ponte.

— Ok. Já chega. — Steve bravejou, ao notar a expressão desconfortável de Stella e Wanda. 

— Nos últimos quatro anos vocês operaram com poderes ilimitados e sem supervisão. É uma situação que os governos do mundo não podem mais tolerar. Mas acho que temos uma solução. — ele desligou as imagens atrás de si, pegando um dossiê grosso e o depositando sobre a mesa.

Os primeiros dedos que tocaram foram os de Stella, a espessura era maior do que a de um livro. 

— O tratado de Sokovia. Aprovado por cento e dezessete países, estabelece que os Vingadores não devem mais ser uma organização privada. — enquanto ele discursava, o dossiê era passado de dedos em dedos pelo grupo — Invés disso, eles operarão sobre supervisão de um painel das nações unidas apenas quando, e se, esse painel julgar necessário. 

— Os Vingadores foram formados para tornar o mundo um lugar seguro. E nós conseguimos isso. — Rogers o contrapôs. 

— Diga-me Capitão, você sabe onde Thor e Banner estão agora? — o velho o questionou — Se eu perdesse duas bombas atômicas pode apostar que haveria consequências. Compromisso. Garantias. É assim que o mundo funciona. Acreditem, esse é o meio termo. 

— Então, existem contingências. — Rhodes comentou, apoiando a mão sobre o dossiê. 

— Em três dias a ONU se reúne em Viena para validar o tratado. 

Os olhos de Steve e Stella foram direcionados a Tony no mesmo segundo, ambos sendo evitados novamente. 

— E se tomarmos uma decisão que vocês não gostem? — dessa vez a pessoa questionadora era Stella, prendendo seus olhos azuis no senhor a sua frente. 

— Aí vocês se aposentam! 

Teve uma vez quando Stella tinha acabado de completar seus treze anos, ela estava sentada no banco do orfanato. E uma mulher simpática sentou ao seu lado e ambas conversaram por vários minutos, até a senhora virar e lhe dizer: Ah, doce garotinha. Haverá dias em que você se sentirá sem saída. Após mais treze anos Stella se deu conta do que aquele frase significava. Os dias sem saídas são aqueles nublados, do qual tentamos escapar a todo custo mas no final acabamos chorando... esses dias haviam acabado de começar. A tempestade nublada estava se alastrando.

Minha cena favorita foi essa da igreja, sem comparação. Amei escrever cada segundo desse capítulo, espero que vocês também. Estou preparando uma pequena surpresa para quando batermos 30K, então deixem aqui uma dúvida ou curiosidade que vocês tem sobre o livro ou até sobre mim também kkkkk
Beijinhos, amo vocês mil milhões ❤

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