25 | AVENGERS DAY
{ O dia dos Vingadores}
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O GRANDE DIA HAVIA CHEGADO, mesmo metade dos heróis tendo plena noção do extremo perigo em que todos corriam com a H.I.D.R.A a solta, não tinha como cancelar aquele festival que estava planejado a meses. Todo o dinheiro gasto, o investimento dos patrocinadores. Se fosse cancelado seria apenas mais uma razão para que a população se revoltasse mais contra os Vingadores, que no momento não tinham tantos fãs assim.
Na noite passada, após ouvir e dar de cara com Tony e a mulher misteriosa. Stella deu as costas e foi pro quarto, caindo no sono em seguida. Dormir sempre havia sido e sempre seria a melhor maneira de fugir da realidade e, no momento isso incluía fugir de Tony Stark que havia lhe trancado no complexo, escondido coisas sobre a H.I.D.R.A e batido um papo um tanto caloroso com uma mulher devidamente atraente. Tudo isso girava ao redor da cabeça de Stella, facilitando totalmente seu sono — após tomar um dos comprimidos ganhados de Natasha. No meio da madrugada ouviu batidas em sua porta, ou poderia ter sido apenas efeito do remédio. Ela não abriu, nem se levantou e muito menos abriu os olhos.
Agora estavam ali, todos os Vingadores dentro do Jato prontos para pousar em São Francisco. Não devia passar dos meio dia, o festival estava programado para a tarde toda. Isso fez os heróis se empanturrar de comida, se preparando totalmente para a grande tarde cheia de fãs que teriam. O lugar do showzinho era um pouco afastado da ponte Golden Gate, porém isso não os impedia de conseguir ver um dos maiores ponto turísticos da Califórnia. O oceano brilhava em seus tons mais bonitos de azuis, no instante em que o Jato pousou — Stella observou o lugar. Era bonito, completamente perfeito. Antigamente se alguém perguntasse qual foi sua melhor viagem, ela provavelmente responderia na esquina do Brooklyn onde o café do senhor Miguel ficava.
Uma faixa enorme desenhada em tons brancos, vermelhos e azuis — da mesma tonalidade que o uniforme do Capitão América — explanava O dia dos Vingadores. Com dezenas de pessoas rodeando o palco, gritando pelos nomes dos devidos heróis. Nos segundos em que desceram do Jato, foram escoltados para a parte de trás do palco. O camarim. Uma parede feita de pano os separava da gritaria do lado de fora.
— Não sei o que tô fazendo aqui. — Stella comentou para Clint, que ajeitava suas flechas. — Não sou Vingadora.
— Nem eu. — Wanda deu de ombros, concordando com a amiga. Enquanto ajeitava sua jaqueta avermelhada.
— Na verdade as duas são sim, porém não é oficial. Ou seja, não poderíamos deixar ambas sozinhas no complexo enquanto pessoas as caçam.
— Por incrível que pareça, eu preferia estar vendo um dos filmes ridículos do Visão do que estar aqui rodeado de fãs obcecados. — ela deu de ombros, observando o arqueiro rir com aquele comentário.
Na verdade ela sabia que aquela coisa de virar uma Vingadora já havia passado pela cabeça de seus amigos e, também já havia os ouvido comentar sobre isso as escondidas. Até então não era algo a se pensar com clareza, já que nunca se imaginou fazendo tais coisas. Uma mulher de cabelos escuros, anunciou que faltava dez minutos para a entrada deles. Stella bufou levemente entediada, tinha planos em se esquivar para fora do camarim e observar os amigos apresentando sei lá o que eles pretendiam. Ela não se deu conta dos segundos em que manteve os olhos fechados, pois parecia que uma dor de cabeça começava. Porém no instante em que os abriu, olhos achocolatados se esbarram com os seus e ela estava presa novamente sem ter para onde ir.
— Por que tá encarando? — bravejou, com a cabeça totalmente erguida para ele.
Tony deu um de seus sorrisos sacanas, que parecia forçado e se sentou ao lado dela. No mesmo segundo Stella se levantou, mas ele foi mais rápido a segurando pelo pulso a fazendo se sentar novamente.
— Não estou escondendo as coisas de você. — explicou, mantendo a mão sobre o pulso dela e os olhos presos a qualquer movimento que ela iria fazer.
Stella estremeceu os olhos, como se relutasse naquele instante o que dizer.
— Tudo bem, acredito. — mentiu forçando um sorriso amarelo, quando na verdade apenas queria se afastar dele. Pois sabia que a qualquer momento cederia e se jogaria sobre aquilo mais uma vez.
— E eu não tava flertando com ninguém. — nesse momento aquela pequena distância entre eles parecia a menor coisa do mundo.
Stella estava em choque mais uma vez, sem conseguir se mover. Tony deslizou sua mão soltando o pulso e, entrelaçando os dedos na mão gelada dela. Então como se o raciocínio de Stella voltasse a funcionar, ela balançou os dedos — soltando a mão dele da sua. A indecisão pairava sobre sua cabeça, seus olhos pareciam perdidos e sua respiração acelerada.
— Eu não posso fazer isso, Tony. — por fim diz suspirando, desviando os olhos do mar cheio de segredos que o olhar dele proporcionava.
Por alguns segundos Stark achou que fosse alguma brincadeira, ou que ela realmente estivesse confusa. Ele deu uma olhada ao redor, para garantir que seus amigos estivessem ocupados demais com outras coisas e que não tivesse tempo para ver os dois ali. Então ele avança, Tony desliza a mão novamente sobre a dela — segurando firme a mão solta. E se inclina para a beijar de uma maneira rápida, que a fizesse entender que estava tudo bem entre eles. Ou pelo menos era o que ele pretendia. Mas novamente, sendo muito mais rápida que ele — Stella se esquiva, o deixando com uma cara de bobo.
— Eu não posso te beijar e fazer tudo isso com você, de novo. — ela sussurra em uma tentativa de que as pessoas ao redor não os escute. Tony franze o cenho, levemente confuso com aquelas palavras. — Pensei muito e nós dois nos precipitamos. Eu não quero ser uma das suas garotas. — ela enfatizou a última palavra, como se estivesse explicando para uma criança.
— Uma das minhas garotas?
— É. Uma daquelas garotas que você dorme e depois joga no lixo quando já tá satisfeito. — a voz de Stella saia com facilidade, como se tivesse ensaiado aquela frase milhares de vezes antes.
E de fato tinha. Após presenciar ele com outra pessoa, mesmo eles não estando se pegando ou coisa parecida. Aquilo soou como um alerta vermelho para Stella, como se a alertasse para parar.
Tony se preparou para dizer alguma coisa, porém a moça chamou todos os Vingadores. Avisando que já estava na hora. Então enquanto eles se aglomeravam para entrar, Wanda e Stella deslizaram as bundas para fora da cadeira do camarim e sentaram do lado de fora prontas para verem a apresentação deles. As duas não eram tão famosas assim, pra falar a verdade ambas poderiam se passar por fãs com muita tranquilidade. O palco era totalmente decorado, acima do O dia dos Vingadores tinha cinco estrelas, totalmente combinando com o uniforme de Steve. No telão o simbolo deles estava explanado em um fundo roxo, Clint, Natasha, Visão, Steve e Sam entraram no palco — sendo recebidos por aplausos e gritos de pessoas apaixonadas. Segundos depois Tony apareceu fazendo sua entrada triunfal, deslizando a armadura pelo chão ao fazer sua aterrizagem clássica.
— Olá São Francisco. — o Homem de ferro os saldou, abrindo os braços cumprimentando as pessoas.
Gritos e mais gritos começaram a acontecer. Os pequenos fogos de artifício foram lançados no ar, comemorando aquele momento. Eles se dividiam em gritar o nome de cada um deles, mas Stella não deixou de se sentir incomodada quando o nome Tony era gritado desesperadamente — por meninas e mulheres de todas as idades.
— Teu homem é famosinho. — Wanda a provocava de uma vez ou outra, enquanto a apresentação se iniciava.
Stella provavelmente se arrependeria daquilo pelo resto de sua vida, pois Wanda nunca mais esqueceria. Ela até achava um grande milagre Natasha não ter a acompanhado com os comentários, já que isso era o que a Viúva Negra mais gostava de fazer. Isso apenas comprovava os fatos sobre todos eles estarem ocultando alguma coisa levemente importante... Deixando Stella totalmente irada.
Havia se passado alguns minutos, uns trinta para ser mais exato, o sol da Califórnia tinha lá seus defeitos. De primeira Tony havia sido o primeiro a dar o discurso, deixando algumas falas para os amigos. Porém no instante em que o Capitão América toca no microfone, um estrondo absurdo é ouvido por toda a região. As duas garotas sentadas na plateia correm os olhos na direção do barulho, uma fumaça enorme vinha da ponte. As pessoas que estavam ali para ver os Vingadores, agora já se dissipavam com medo do que estava prestes a acontecer. Wanda e Stella correram em direção ao palcos, subindo para cima.
— Sam, Tony. Dêem uma olhada. — o Capitão é o primeiro a ordenar, já que apenas os dois e Visão conseguiam voar.
— Vem comigo. — Stark entoou, fechando o capacete da armadura novamente. Saindo voando com o Falcão atrás de si.
Os barulhos de explosões vinham da ponte, os quatro que não tinham capacidade de voar saíram correndo em direção ao jato, prontos para irem até o lugar.
Com seus microcontroladores da armadura no máximo, Tony se equilibrava com os propulsores. O oceano passando como um raio abaixo de si, enquanto sua visão estava focada no barulho de destruição a sua frente. No instante em que conseguiu alcançar a ponte Golden Gate, estando próximo o bastante da mesma. Seis explosões continuas pareciam se eclodir em todo o território da ponte, do inicio até o fim.
— Agora isso ficou bem mais interessante. — Tony divulgou, pairando no ar observando a destruição eminente.
Pouco depois o Jato estava sobrevoando a ponte, os quatro saltaram da mesma com toda a velocidade do mundo. Vários caminhões pretos totalmente reforçados corriam por todo o perímetro, soltando algo parecido com bomba. As pessoas corriam de um lado para o outro, descendo dos carros.
— Protejam a ponte. Tire os civis daqui. — Steve ordenou. — Essas armas não podem entrar na cidade. Atraia eles.
— Tranquilo, eu os derrubo. — Stark alarmou, sobrevoando toda a extremidade da ponte. Atingindo com seu propulsor do peito e das mãos qualquer ameaça.
Barton, Natasha, Stella e Wanda tentavam tirar todas os civis dali. Algumas pessoas ainda estavam presas na engrenagens dos carros, enquanto algumas se penduravam para não cair no mar. O homem de ferro tentava derrubar um dos caminhões, quando uma das bombas acertou em cheio sua armadura. Ele deu uma pirueta no ar, conseguindo aterrizar no chão com destreza.
— Eles tem tanques pulsonix. — Tony avisou, voando em direção a arma.
Mais do que a metade da ponte estava quebrando, fazendo assim então ter um vão enorme entre as duas partes.
— Stella, como a gente treinou. — Natasha pediu para que a mais nova a passasse para o outro lado.
Dito e feito, o vapor alaranjado saia por entre os dedos de Stella enquanto ela esticava as duas mãos em direção a ruiva. Conseguindo a erguer do chão com agilidade e a posicionando do outro lado, Romanoff correu em direção ao garoto que se pendurava na beirada da ponte. Stella passou os olhos em busca do que fazer e notou Clint travando uma luta de corpo a corpo com um dos encapuzados. Os desconhecidos pareciam usar uma máscara com uma caveira estampada, se tivesse tempo para observar melhor Stella poderia jurar que o símbolo era bem parecido com o da H.I.D.R.A, porém não tinha tempo para deixar seus pensamentos tomarem conta. Ela correu em direção ao arqueiro, conseguindo erguer o corpo de um dos encapuzados e o jogar para longe — mais especificamente no mar.
Um dos desconhecidos que parecia ser o líder deles estava ao lado do caminhão, o qual Steve tentava chegar. Stella conseguiu observar o movimento que o homem fazia, puxou algum aparelho escuro do bolso e pressionou o botão com força. A traseira do caminhão pareceu se erguer e vários tubos enormes — parecidos com os pequenos frascos de Vibranium —, estavam acoplados um no outro. Somando no total quatro ou mais deles. O poder avassalador que ecoou daquela coisa foi exuberante.
— Abaixem. — Stella gritou, porém não sabia se alguém tinha ouvido.
Só percebeu que havia fechado os olhos quando um barulho pior aconteceu, rachaduras sendo destroçadas e fios sendo arrebentados. Demorou alguns segundos para ela se dar conta de que ainda estavam vivos.
— Capitão, Stark, os cabos. — dessa vez quem gritou foi Clint.
Uma cratera enorme surgiu diante dos pés deles, metade da ponte estava prestes a desabar no oceano azulado. Sam, Visão e Tony voaram até os fios que se arrebentavam. Os carros escorriam sobre a ponte, acertando qualquer coisa que estivesse na frente. Os restante dos homens desconhecidos continuavam a surgir, soltando bombas e armas em direção aos heróis. A situação estava ficando muito mais complicada do que deveria, Stella corria em direção a uma idosa que tinha tropeçado e caído nos destroços. A ponte continuava a se inclinar.
— Tá tudo bem, vou tirar a senhora daqui. — assegurou a mais velha, a ajudando a se reerguer do chão.
— Stella, — a voz de Tony soou ofegante em seu ouvido, o aparelho estava funcionando bem. — sobre aquele assunto...
— Não é o momento ideal para isso, né. — o contrapôs, apoiando o corpo da senhora a sua volta para que facilitasse na hora de andar.
— Eu sei mas, — outra pausa para respirar, pelo visto as coisas lá embaixo estavam ruins. — não estou pedindo que seja uma dessas garotas.
— Tony, depois a gente conversa. — Stella agonizou, enquanto carregava a senhora para o mais longe dali.
Depois daquilo ela não ouviu novamente a voz de Stark, as explosões eram contínuas não terminavam nunca. Stella conseguiu achar um lugar pouco afastado para que a idosa ficasse, enquanto eles terminavam ali. No mesmo instante um estrondo pior foi ouvido, vindo da direção em que Steve estava. Todavia aqueles encapuzados continham uma nave quase do mesmo tamanho do Jato deles, era lá onde Rogers se encontrava — tentando destruir não sei o que. Porém o barulho ensurdecedor que vinha de lá, estava deixando os Vingadores aflitos.
— Capitão o que está acontecendo aí? — Romanoff questionou, soando ofegante também.
— Qual a sua situação? — Barton perguntou.
A explosão parecia vim exatamente daquele lugar, Stella ergueu os olhos para olhar o Jato onde Steve estava esperando para que ele respondesse mas, não aconteceu. O barulho começou a ficar pior e, foi como se algo arrepiasse todos os pelos do corpo da mulher... como uma premonição. Então ela começou a correr, a nave da H.I.D.R.A estava do lado direito da ponte. Desviando dos carros e derrubando alguns dos homens ela conseguiria chegar até lá, dito e feito. Se conseguia levantar outras pessoas com o seu poder, então conseguiria levantar a si mesma não é? Bom, ela achava que si. Quando chegou na metade do percurso o ar parecia não entrar em seus pulmões, havia corrido demais. Ela apoiou as duas mãos no joelho, tentando recuperar o ar com mais agilidade. Porém o inesperado aconteceu, um dos homens encapuzados surgiu a sua frente lhe pegando totalmente desprevenida.
O primeiro soco acertou em cheio seu rosto, a fazendo cambalear para trás. O homem pegou uma das armas — que pareciam ter sido manipuladas da mesma maneira que o caminhão, fechos azuis iguais o de Vibranium. Ele acertou de raspão, mas foi forte o suficiente para a tombar para trás e a fazer bater a cabeça no chão tornando sua visão turva e embaçada. Achou que iria partir daquela para melhor, pois o poder daquela arma era extremamente absoluto. Mas algo estava errado. Com sua visão embaçada, começou a ver um rastro vermelho aparecer diante de si e acabar com o homem encapuzado. De primeira achou ser Tony, porém no instante em que a pessoa se aproximou ela soube que não era ninguém conhecido. Seus braços foram erguidos, sendo levantada com rapidez.
— Você está legal? — a voz levemente estridente lhe questionou.
Mas era como se Stella não conseguisse ouvir por completo, pois um barulho ridiculamente ruim ecoava por seu ouvido direito — como se a explosão que tinha vindo da arma a tivesse deixado surda.
— Olha fica aqui, vou ajudar o restante.
Agora sim ela conseguia enxergar um pouco melhor, aquela pessoa também estava encapuzada, só que de vermelho. Todo seu rosto estava tampado e ao redor do lugar onde deveria ser seus olhos, um óculos preto misturado com algo branco tomavam conta do local. Stella abaixou os olhos, observando toda aquela roupa estranha. Vermelho e azul não combina, nem fodendo.
— Espera aí. — ela o impediu de continuar. — Pode me ajudar a chegar até embaixo aquela nave?
— Está machucada, não deveria... — fez uma pausa, ao notar a expressão irritada dela. — tudo bem.
Então agora Stella corria novamente, só que dessa vez sua reta guarda estava sendo protegida. Mais alguns dos homenzinhos apareceram a sua frente, porém com a ajuda da pessoa misteriosa ela conseguiu os deter.
— O reator. — a voz de Steve soou baixa no ponto, porém alta o suficiente para que todos os Vingadores ouvissem.
Faltando apenas alguns metros para que Stella chegasse na nave, ela parou para recuperar o ar novamente. A pessoa encapuzada de vermelho se virou para ela e disse que precisava ir. Ela observou o desconhecido se afastar...
— Qual o seu nome? — gritou a certa distância, a tempos da pessoa se virar e lhe responder também aos gritos.
— Pe... err h-homem aranha.
Então ele se foi e só então ela percebeu que ele se erguia no ar com alguma coisa que parecia estar sobre suas mãos, a deixando com um pequeno sorriso no rosto. Mas não tanto, pois logo sua atenção já estava na nave novamente. Porém o corpo do Capitão América saltou sobre os carros lá em baixo, fazendo a garota se sentir um pouco melhor. Visto que Steve estava vivo e seguro lá, ela relaxou — abaixando a reta guarda. Foi quando o pior estrondo aconteceu, aquilo nomeado núcleo foi jogado para cima do corpo de seu amigo.
Os laços que nos unem ás vezes são impossíveis de explicar. Eles nos conectam até mesmo depois de parecer que os laços foram rompidos. Alguns laços desafiam a distância, o tempo e a lógica. Porque alguns laços simplesmente devem existir. Se Stella não tivesse nenhum tipo de ligação com Steve, ela teria pensado duas vezes antes de fazer o que fez.
Fechos emaranhados no céu só comprovava a catástrofe que se aproximava, o tempo pareceu rodar novamente de uma maneira mais lenta. O núcleo caia sobre Steve, enquanto os olhos de Stella observavam cada movimento. Foi quando ela decidiu agir, o alaranjado tomou conta de todo seu corpo e seus dedos estavam totalmente esticados naquela direção. Seu coração batia forte, causando uma dor que se alastrava por todo seu corpo. Ela não conseguia suportar tanto, nunca havia treinado aquilo antes. Mesmo assim ela o fez, englobou o núcleo com as nuvens alaranjadas de seu poder — como uma capsula. O erguendo no ar. O Capitão correu os olhos até a amiga, vendo que a qualquer momento ela não suportaria mais. Então Stella ergueu seus dedos, levantando o núcleo para cima — causando a catástrofe segundos depois no ar. De primeira achou ter conseguido, mas assim que o núcleo explodiu ele estava perto o bastante da nave da H.I.D.R.A. O Jato inteirou começou a cair, Steve saltou para longe só que não foi o bastante.
A nave acertou a ponte Golden Gate, destruindo a única parte que restava. Matando todas as pessoas que acharam que ali daquele lado era um lugar seguro, — eles estavam aglomerados.
Aquela imagem foi forte o bastante para que os joelhos de Stella cedessem e, ela caísse no chão com a mão sobre a boca para segurar o grito desesperador que queria escapar. Só que ela não conseguia reproduzir nenhum tipo de barulho... estava em choque. Como se um buraco enorme tivesse rasgando a sua alma e não fosse capaz de suporta, da mesma maneira que não era capaz de desviar os olhos da senhora que havia salvado — gritando de dor e desespero.
Não tenho palavras pra descrever o quanto eu AMEI escrever esse capítulo. Confesso que da segunda parte foi meu favorito até agora, o que acharam? Espero que tenham gostado. Estou com tantos capítulos acumulados, que vou postar logo. Minha ansiedade tá fogo.
Beijinhos, até o próximo ❤
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