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20 | IF YOU DIE, I FEEL THAT'S ON ME


{ Se você morrer, sinto que a culpa vai ser minha. }

CÉU, INFERNO, PURGATÓRIO. PARA QUAL DESSES LUGARES nós iremos quando morrer? Desde que nascemos a única coisa que é deixada explícita para todos nós humanos, é de que iremos deixar de existir. Talvez não hoje, não amanhã, nem depois de amanhã, mas esse dia irá chegar. Por quê precisamos exatamente nós preocupar com a morte? Às vezes nem paramos para pensar nesse assunto. A vida tem tantos problemas que precisam ser resolvidos que nem nos damos conta de que aquele em si pode ser nosso último dia. Ela chega de uma vez, pegando todos de surpresa.

Se Stella pudesse escolher o pior momento de toda a sua mera existência, com toda a certeza seria aquele. O fogo lhe queimava, como uma deflagração. As chamas pareciam dançar sobre sua camada de pele. Sua cabeça latejava em cliques constantes, uma dor aguda se alastrava por todos seus músculos. Ela sabia sobre o que tudo aquilo se tratava, já havia visto documentários sobre bombas biológicas e ataque terrorista. Mas, estar dentro de tudo era diferente. Pois ali no epicentro da explosão, era uma zona de morte, todos que estivessem por perto seriam mortalmente feridos. 

Isso fez seu corpo doer mais do que já doía, o pensamento de ter feito alguma coisa com Clint atordoou sua cabeça. Ela não conseguia enxergar o que estava ao seu redor, estava escuro e empoeirado, talvez fosse apenas sua visão — ou o buraco em seu peito finalmente causando uma hemorragia. Stella sentia sua respiração acelerada, porém seus batimentos cardíacos estavam fracos, como se finalmente pudessem sossegar. Ela tentou se sentar mesmo não conseguindo diferenciar o lugar em que estava, porém a dor em seu abdômen lhe impediu, seus músculos se contraíram ficando totalmente endurecidos, ela desistiu de tentar. Foi então que começou a se sentir confusa, quase como se tivesse uma perda de memoria recente. Não conseguia se lembrar de como havia parado ali, nem que dia era aquele. Seus dedos formigaram e seus olhos pesaram... A única coisa que ela conseguiu raciocinar foi o fato daquela ser uma boa hora para ele ser seu herói. Porém, no fundo ela sabia que não havia ninguém por perto que a salvaria de si mesma, então ela apagou.

O caos ensurdecedor da explosão foi ouvida por todas as pessoas presentes naquela cidade. 

— O que foi isso? — a voz de Stark saiu abafada em um misto ofegante. O homem de ferro estava abaixo da cidade, tentando achar um jeito de parar tudo aquilo. Enquanto queimava alguns do humanoides que sobrevoava o céu.

Todos estavam ocupados, ninguém tinha se dado totalmente conta do que aquilo realmente significava. Porém, a garota Wanda começou a chorar desesperadamente ali no meio da batalha. Os olhos de Rogers correram preocupados até ela sem saber o que estava acontecendo.

— Eu acho que houve...

— É a Stella! Cadê a Stella? —  a voz estridente de Natasha soou no ponto de todos, interrompendo Rogers. Ela e Hulk haviam acabado de chegar no meio do caos. 

— Merda. — Tony praguejou, saindo debaixo do cidade. Voltando para cima, parando bem ao lado de Steve. — Acho que Clint retirou os cabos. — explicou ofegante.

— A próxima onda já deve está chegando. — o Capitão explicou. — Alguma ideia Stark?

— Bom, nada demais. Talvez uma forma de explodir a cidade, vai impedir de se chocar contra o solo se conseguirem sair. 

— Eu pedi uma solução e não um plano de fuga. — Rogers contrapôs.

— O raio de impacto está ficando maior a cada segundo, vamos ter que fazer uma escolha. — o homem de ferro bravejou.

— Já houve uma explosão. — o sotaque da garota Maximoff, atraiu os olhos dos Vingadores. A pupila da garota estava dilatada, as lágrimas escorriam por seu rosto. 

— A cidade não cai-

— Onde tá a Stella e o Clint? — a ruiva berrou impaciente, enquanto corria pela cidade ajudando algumas das pessoas desesperadas ali. 

— Veio da igreja. — Wanda prosseguiu, notando os olhares avulsos dos heróis. 

O homem de ferro soltou o foda - se, escolhendo salvar a garota do que continuar ali tentando não deixar a cidade cair. Porém segundos depois, a enorme nave da S.H.I.E.LD  apareceu no campo de visão deles.

— Legal né? — Nick soou no ponto deles, a expressão de choque na cara dos Vingadores era impagável. — Tirei ela do deposito com a ajuda de velhos amigos, tá empoeirada, mas funcionou.

— Fury, mandou bem pra caramba. — Steve exclamou.

— Ui, achei que ia falar um palavrão. 

A base da lateral da nave se abriu, abrindo passagem para as pequenas outras naves; no minimo era uma dez. Foram se acoplando ao lado da cidade.

— Embarquem todos! — Rogers ordenou, se virando de costa para ajudar as pessoas.

Rhodes saiu de dentro da nave, ajudando Tony a destruir alguns dos humanoides que estavam se aproximando. Ele havia esquecido por alguns segundos novamente sobre Stella, era tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que o homem de ferro estava perdido. Todos os grupos aglomerados que os Vingadores haviam alojados nos prédios, agora corriam em direção a nave prontos para saírem da cidade. 

Romanoff corria em direção a igreja, acompanhada de Wanda. Não era tão perto assim como eles fizeram achar que era, os destroços no meio do caminho e os robôs assassinos, dificultava as duas mulheres. Á frente delas os pedaços quebrados de concretos eram bastante visíveis, a poeira tomava conta por todo o ar. Quando elas se aproximaram mais um pouco no intuito de conseguir enxergar melhor, viram Thor sendo agarrado pelo pescoço por Ultron. Atrás deles aquilo que antes parecia ser uma maquina, ainda estava pouco inteira. Elas deram mais alguns passos para perto do lugar e enxergaram o corpo no chão, foi como se o ar novamente faltasse ali. A gravidade não ajudava em muita coisa, o peito de Natasha e Wanda pareceu se eclodir impossibilitando o ar de ser entrado.

— Não, não, não. — a russa se abaixou ao lado do corpo, tocando o rosto conhecido do irmão com pesar, sentindo as lágrimas lhe afogando.

Natasha correu os olhos por todo o ambiente, cagando totalmente para Thor que enfrentava Ultron e procurando os dois amigos. Ela não sabe como conseguiu distinguir que não era pedra e sim um braço, mas soube. A ruiva correu desesperada em direção a roupa preta, sentindo o coração pesar nas mãos. O arco e flecha estava totalmente abaixo de um dos concretos, enquanto o corpo do arqueiro se encontrava pouco longe dali... Longe o bastante dos vinte quilômetros. 

— Clint! — o chamou, dando um leve tapa no rosto do amigo. 

Havia um pequeno corte abaixo de seu lábio inferior, sangrando. Ao redor de seu olho esquerdo havia um pequeno roxo, indicando o impacto que tinha acontecido. 

— Clint. — Natasha suplicou, sentindo sua visão já ficar embaçada. Ela deu outro tapa no rosto do amigo, dessa vez um pouco mais forte. Segundos depois o homem revidou o tapa com a mão direita, abrindo os olhos atordoado. — Nunca fiquei tão feliz por apanhar. — a ruiva sorriu, ajudando ele a se sentar.

— O garoto... — Barton franziu o cenho, sentindo as dores em seu corpo se contrair. 

— Cadê ela? — a Vingadora questionou eufórica. — Onde tá a Stella?

— Nath, — franziu os lábios, cerrando os olhos com toda a claridade e poeira invadindo seu campo de visão. — explodiu. Tudo virou pó, era pra mim tá morto. Aquela joia... Nunca fiquei tão perto de algo tão poderoso como aquilo. O garoto me salvou, — ele respirou fundo, se erguendo do chão. — acho que ele voltou pra salvar ela, só que eu já tinha apagado.

— Ajude o pessoal a evacuar a cidade, vou procurar por ela. — Natasha falou, limpando as mãos sujas de terra na calça.

— Qual o plano? — Barton questionou, ajeitando o arco e flecha em mãos.

— Só faz o que te pedi.

A mulher ordenou novamente, se virando de costa ignorando o amigo. Ela precisava encontrar Stella, sabia exatamente que aquela explosão havia vindo de todo seu corpo, era aquele o plano ridículo de Ultron. Quando estava no cativeiro, ouviu tudo o que o robô planejava; o poder da jóia injetada na veia dela, causaria uma ebulição contra as moléculas de DNA e RNA.

Tudo só comprovava os motivos exatos por tudo aquilo que engoblava ela, todas as mudanças de humores, levantar o martelo de Thor, seus globos sanguíneos atacando um ao outro. Era sobre aquilo desde o início, a gema do cetro totalmente compatível... Stella não era daquele lugar, agora a mulher sabia disso. Tinha medo do que a amiga estivesse sentindo naquele instante, o pavor de não conseguir controlar seu próprio corpo... Natasha sabia perfeitamente a sensação.

— Já sei, criamos um selo de calor. — Tony explicou, sobrevoando sobre a nave da S.H.I.E.L.D derrubando alguns dos robôs. — Eu poderia... sobrecarregar a torre abaixo.

"Calculando"  Sexta - feira avisou.

O clima sobre a cidade estava ruim, a gravidade dificultava o respirar de algumas das pessoas. Era emergência tirar todos dali o mais rápido possível. Dois dos humanoides destruíram um do reator que mantinha uma das pequenas naves no ar, Stark voou rapidamente em direção no intuito de impedir a coisa de cair, acionando os microcontroladores de seu ombro segurando a nave com toda sua força.

— O selo de calor precisa de energia suficiente. — a interface alertou novamente ao chefe.

— Thor, — falou ofegante, o peso da nave caia sobre seus ombros metálicos. — eu tenho um plano.

— Estamos sem tempo, estão vindo para o núcleo. — o Deus do trovão alertou.

— O núcleo está intacto? Alguém sabe se a Stella tá segura na nave? — Tony questionou, levantando a nave com um pouco mais de força. — Rhodes, leva o resto das pessoas para aeronave.

— Tá bom.

— Vingadores, hora de pegar pesado. — Stark finalizou  o que estava fazendo, apoiando a aeronave na base da S.H.I.E.L.D e saindo voando em direção a igreja.

As coisas estavam começando a ficar um pouco mais complicadas, o ar estava ficando escasso. No núcleo da máquina Thor, Visão, Wanda e Tony — que acabará de chegar — tentavam proteger o lugar dos humanoides que continuavam a atacar. Os robôs sobrevoavam ao redor da igreja recém destruída, atirando contra os heróis que se esforçavam a continuar.

Antes que a agente Romanoff se desse conta da emergência em que seus companheiros de batalha, suas mãos segurava um enorme pedaço de metal circular — completamente caído sobre aquilo que ela achava ser sua amiga. Sua força não era tão compatível como a dos restante dos Vingadores, afinal era apenas uma humana. Porém naquele instante, foi a primeira vez em que ela sentiu uma força sobre humana tomar conta de seu corpo.

Algumas pessoas dizem que quando estamos em um momento de extremo sufoco nós tiramos força de um lugar que não existe.

A ruiva se sentia mais forte do que nunca, mas o pavor que alastrava por seu peito demonstrava toda a sua preocupação. Ela segurou a barra pelas mãos, jogando para o lado direito, encontrando os fios amarelados totalmente sujos pela poeira.

O rosto de Stella estava sujo de sangue, terra e pedaços de pedrinhas. Sua blusa azulada continha uma enorme mancha escura, indicando que o sangue já havia secado. A Vingadora tocou o rosto da amiga, pegando em seu pulso e verificando o buraco em seu peito, apenas se certificando de que ela ainda estava bem. O corpo havia se machucado bastante, o garoto Maximoff conseguiu a salvar a tempo, empurrando o corpo dela para longe.

— Ei. — a mais velha clamou, observando a menina mexer as pálpebras.

Visto que não era um ferimento comum, Natasha achou que a garota não fosse se erguer tão rápido. Porém Stella abriu os olhos, franzindo o cenho pesadamente. Se sentando com rapidez, com falta de ar. Seu peito subia e descia aceleradamente, ela estava hiperventilando.

— O C-Clint. — sua voz saiu arrastada, seca.

— Ele tá bem. Tá bem. — Natasha respondeu, não conseguindo conter o sorriso no rosto, estava grata por seus dois amigos estarem a salvo. — Você está bem?

— Me d-desculpa. — o choro saiu alastrando pelo lugar, as lágrimas desciam por seu rosto tornando sua visão completamente embaçada.

O peito da menina subia e descia em um misto desesperador de dor... Ela estava assustada, pois sabia que tinha matado alguém.

— Romanoff, espero que você e o Banner não estejam brincando de esconde esconde.

A voz de Stark soou no ponto da Vingadora, a ruiva desfez o abraço que mantinha Stella, em uma das tentativas de aparar a garota. Passou um dos braços ao redor da cintura da mais nova, ajudando ela a entrar em um dos carros que tinha ali. Stella estava machucada, muito. A ruiva sabia que ela precisava de um hospital urgente, mas também o chamado dos colegas era a maior emergência.

— Estou bem. — a loira assegurou a amiga, mesmo sabendo que não estava nada legal.

As duas entraram no conversível em questão de segundos, indo em direção ao restante do grupo.

— Relaxa cabeça de lata, nem todo mundo pode voar. — respondeu a Stark, mantendo as duas mãos sobre o volante, olhando de relance para a garota ao seu lado.

Parecia surreal demais para ser verdade, Stella estava eufórica. A adrenalina que agora passava por suas veias, parecia impedir a dor de se alastrar pelo restante de seu corpo. O sangramento em seu peito não diminuía, mesmo assim Stella fingia não estar vendo. Pois sabia que ninguém tinha tempo para ela naquele exato momento, milhares de vidas estavam em jogo. Não tinha nenhum hospital a sua disposição, teria que esperar.

Foi nesses breves instantes de pensamento que a cidade começou a cair, os Vingadores que antes estavam ao redor do núcleo enquanto tentavam impedir — não se deram conta de havia um pequeno cronômetro ao pé da máquina. Era a definição de caos, um exército inteiro de humanoides atacavam os heróis ao mesmo tempo em que a cidade despencava.

Foram obrigados a se dividirem, ainda faltava algumas pessoas na cidade para entrarem na aeronave e deixarem tudo vazio. Quando Natasha estacionou o carro, segundos depois, Stella saltou do automóvel atrás da amiga. Clint e Steve não estavam mais lá, haviam corrido para terminar de retirar as pessoas dali. Tony também não estava mais lá, o homem de ferro estava abaixo da cidade com todos os seus microcontroladores no máximo tentando a todo custo erguer o lugar. Apenas a garota russa e Thor protegiam o núcleo, que nem precisava mais de proteção. Stella não a conhecia, mas sabia que o garoto que salvará sua vida era irmão dela. Isso fez sua dor aumentar.

Visão com a jóia de sua testa, acertava Ultron no peito acompanhado de Thor que usava o martelo. Alguns segundos depois quando o robô se sentiu fraco, Hulk acertou o bem no meio de seu peito. Aconteceu tão rápido que Stella estava perplexa, era a primeira luta real que presenciava em toda sua vida. Tinha estado naquela luta do trânsito, mas aquilo ali era outro nível.

— Estão saindo da cidade.— Thor avisou os amigos, sobre o restante do exército de robôs.

— Não podemos deixar nem mesmo um. — Stark exclamou ofegante, enquanto tentava não se matar ali abaixo da cidade. — Rhodes.

— Deixa comigo.

Visão acompanhou Rhodes no céu, destruindo qualquer tipo de ameaça que tentava fugir. Wanda sumiu, deixando Thor sozinho nos destroços da igreja.

— Temos que sair, o ar já está ficando rarefeito. Entrem nas naves. — Steve ordenou, soando no ponto de todos.

Porém, Natasha estava ocupada demais para prestar atenção no amigo. Algumas pessoas estavam presas abaixo de carros, a Vingadora tratou de ajudar. Tinham que tirar todos, sem exceção. Stella se encostou no pedaço grande de concreto ali no chão, observando a máquina que antes prendia seu corpo. O Deus do trovão parou seus olhos sobre ela por segundos, antes de comentar.

— Parece meio pálida.

— É a emoção. — respondeu forçando um sorriso amarelo, falhando totalmente em ignorar sua dor.

Abaixo da cidade Stark conseguiu abrir o fundo da máquina, enquanto o peso da cidade apertava seus membros sobre a armadura.

— Thor, preciso de você na igreja. — pediu paciente, olhando os gráficos da máquina.

— Já estou aqui.

— Se funcionar... Poderemos não sobreviver. — Tony dramatizou, sendo sincero.

Durante a conversação dos rapazes, Natasha tentava acalmar Hulk, para o transformar novamente em Bruce. Já que estava quase tudo dando certo, fazeria isso e depois ela e Stella estariam na aeronave seguras, prontas para curar todos os machucados da garota. Porém, não foi isso que aconteceu. Um jato começou a atirar por todo a rua em que eles estavam, por sorte Hulk a protegeu. Isso apenas facilitou o trabalho de Ultron, já que ele estava no comando do jato. Hulk pegou o corpo da ruiva, pulando para a nave da S.H.I.E.L.D depositando a no chão.

Todos os reatores da máquina estavam ativadas, pressionando a armadura de Tony cada vez mais para baixo. O homem de ferro conseguiu se equilibrar, atingindo a interface do núcleo com seu reator do peito.

— Thor, ao meu comando. — avisou ao outro Vingador.

Que no mesmo instante ergueu o martelo para cima, centralizando os raios se preparando. Stella observava a cena totalmente em choque, o vento por seu cabelo e suas mãos segurando firme um pedaço de metal no intuito de se segurar. Aquela foi a vigésima vez que achou que iria morrer apenas naquele dia.

— Agora!

Stark gritou, sentindo a energia do núcleo percorrer pela armadura. Ao comando do amigo, Thor abaixou o martelo passando toda a energia transcendente para a máquina, tentando destruir a coisa. Porém, não aconteceu da maneira que eles esperavam. O motor do núcleo não se superaqueceu o bastante, não era o suficiente.

Com os olhos arregalados e as pupilas dilatadas, a garota se levantou ignorando todo o tremor de seu corpo e caminho na direção de Thor. O Deus do trovão mantinha uma expressão confusa no rosto, pois não havia  funcionado. Foram apenas alguns segundos de ação, mas parecia uma eternidade. A garota se aproximou totalmente do Vingador, ignorando os raios que desciam pelo martelo.

— Você vai morrer. — a alertou, suas veias saltavam por seu pescoço.

— Eu não vou...

— Eu preciso. — a menina cortou a fala de Tony que respondia, tocando no braço direito de Thor sentindo toda a energia transcendente do objeto.

— Thor! — Stark berrou ao reconhecer a voz que soou do outro lado, acompanhado de um gemido de dor.

O homem de ferro sentiu o desespero tomar conta de seu corpo, lhe entorpecendo da cabeça aos pés. Os batimentos cardíacos no máximo, a boca salivando e seus dedos começaram a tremer ali dentro da armadura. Foi os segundos em que o banque da realidade lhe acertou, ela não estava segura pois ele não a tinha salvado.

A culpa era dele, sempre era dele...

No mesmo segundos Stella passou suas duas mãos pequenas ao redor da mão grande de Thor, segurando o objeto junto ao homem. Ela não sabia como fazer, afinal não tinha controle de nada. Mas logo que tocou no martelo, tudo aquilo que estava preso dentro de si emanou para fora.

A energia dos raios de Thor, o reator do peito de Tony e aquela coisa enorme dentro daquela pequena garota, se juntaram e em frações de segundos uma explosão global aconteceu. Os prédios foram destruídos, qualquer coisa ali naquele lugar se foi. A terra que segurava a cidade se explodiu em milhares de pedaços, os separando como pedaços de meteoros. Começou a cair como se não fosse nada, estavam abaixo do oceano, por sorte não caiu em baixo da outra cidade.

O homem de ferro se desequilibrava, desviando das rochas que chovia do céu. Os pedaços da máquina caiam em uma velocidade absurda, o corpo de Stella e de Thor despencou como uma folha de papel.

Durante a queda a única coisa que podemos fazer é ficar olhando para cima, vendo aquilo que tínhamos ficar cada vez menor. O céu começa a parecer a coisa mais bonita que existe em todo o mundo, as nuvens tem tons cinzas cintilantes e o vento é avassalador. O que significa morrer realmente? Nenhum palavra e nenhum pudor conseguiria essa resposta em um momento crítico como esse, com Stella não seria diferente.

Por vezes achou que quando sua hora chegasse, apenas relaxaria e deixaria acontecer, mas não era isso que estava sentindo. A adrenalina em seu corpo finalmente se acalmou, trazendo a tona todas as dores. A morte do irmão da garota russa pareceu destroçar sua alma, havia matado uma pessoa... Isso vinha como um soco no estômago, acompanhado de um tiro no peito. A queda leva questão de segundos, mas parece um longo percurso até seu corpo atingir o fundo. No final a morte era apenas um abismo para qual todos nós estamos correndo.


Queria dizer que são exatamente 03:42 e tô aqui revisando esse capítulo pois não consigo controlar minha ansiedade. Eu AMO cada um de vocês que sempre me dão apoio, sério vocês transformam meu dia de merda em um dia melhor.

Finalmente chegamos ao fim dessa primeira parte, levou quase três meses, mas conseguimos. Tem uma jornada enorme pela frente e espero que cada um de vocês sobrevivam até lá, pois os ataques cardíacos vão ser muitos 🤣

Obrigada, obrigada, obrigada.
Espero que gostem! ❤

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