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17 | THE CRADLE THING IS NOT JARVIS

{ A coisa do berço não é o Jarvis }

ALGO NÃO ME DEIXAVA RELAXAR, todos os músculos de meu corpo e suas articulações se encontravam tensas. Tinha aquela coisa que continuava me incomodando, me deixava inquieto e frustrado.

Na minha frente a imagem de Rogers parecia estar em algum looping desnecessário, sua expressão era zangada, as sobrancelhas estavam franzidas e sua boca se movia enquanto sermões saiam por ela.

Eu não o conseguia ouvir, estava sem som, como se não conseguisse me concentrar o suficiente naquilo. Com toda certeza nada em mim se encontrava bem, isso era atordoante. Minha expressão devia estar confusa, pelo menos era assim que todas aquelas pessoas na sala pareciam achar. Como se novamente a culpa fosse minha, sempre é sobre mim. Sou a coisa mais fácil de ser depositado ódio, nenhum deles entenderiam. Só havia uma maneira de conseguirmos vencer aquela batalha e isso significava dar vida a aquela coisa no berço, era a unica opção, mas pelo visto eu ainda continuava sendo taxado de louco. 

Não é como se eu não soubesse, na realidade sei muito bem que entre todos aqui o único corajoso o suficiente para tomar essa decisão sou eu. Se der certo é uma vitoria, se der errado já estou acostumado. 

É sobre isso que se trata, essas escolhas árduas que são sempre jogadas para mim, como se nenhum outro pudesse assumir a responsabilidade daquilo. De fato não poderiam, nenhum deles seriam capaz de fazer isso. Não me entendam mal... Eu não me importo de ser o cara doente que coloca tudo a perder. Vou sempre tomar as decisões de vida e morte, enquanto eles estão preocupados com os danos colaterais. Sempre deixo que todos me odeiam, mas no final do dia eu serei aquele que os mantêm vivos, aquele que deita no arame farpado sem ninguém se dar conta.

A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Em cima ou embaixo. E também há as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou um covarde. Brigar ou se entregar. Viver. Ou morrer. Essa é a escolha importante. E nem sempre ela está nas suas mãos.

Enquanto Steve continuava seu discurso, mal sabia ele de que Bruce e eu já havíamos terminado de modificar o berço. Apoiei minhas duas mãos sobre a mesa do computador, terminando de olhar a aba aberta na tela sobre as informações da coisa. 

— Só vou dizer isso uma vez. — Steve bravejou, ele ainda vestia seu uniforme de batalha. Atrás dele os gêmeos Maximoffs pareciam tentar se defender de algo, eu sabia que eles não eram meus fãs.

— Que tal nenhuma? — retruquei impaciente, mal evitando seu olhar. 

Não era hora e nem momento para Rogers e as suas merdas diplomáticas, não tínhamos tempo a perder. 

— Desligue agora! — o Capitão tentou ordenar alguma coisa, mas na real eu tava pouco me fodendo. 

— Não. Não vai rolar. — declarei, me movimentando pela sala terminando de digitar mais algum dos códigos. A estrutura não era compatível, a torre de modificação genética estava noventa por cento, faltando apenas três minutos para concluir tudo. 

— Não sabe o que está fazendo. 

— E você sabe? Ela não tá na sua cabeça? — Bruce o questionou, se referindo a garota. 

Era por esse motivos e outros que ele era meu Vingador favorito.

— Eu sei que está com raiva. — a tal da garota cogitou, saindo um pouco de trás de seu irmão.

— É, eu tô com muito mais do que raiva. Eu te estrangularia agora e nem precisaria ficar verde. 

Caralho porra.

— Banner, depois de tudo que aconteceu...

— Não é nada comparado ao que está para acontecer. — cortei a frase do homem santificado, demonstrando toda a minha impaciência com aquilo. Será que nunca iriam entender que a voz da razão sou eu?

— Não sabem o quê tem aí dentro. — a menina argumentou.

— Isso não é brincadeira. — Rogers a apoio, me fazendo revirar os olhos entediado. 

Desde quando ele virou amiguinho daquela garota? Será que ele esqueceu que ela fodeu com as nossas cabeças?

A discussão estava sendo iniciada, meu saco já está completamente cheio dessa merda. Quanto mais tempo demorarmos, mais tempo Stella tem para sofrer. Poucos segundos depois um vulto percorreu toda a sala, bagunçando os papeis, derrubando as coisas e por fim desconectando o cabo do berço.

— Não, não. Continuem. — a voz arrastada pelo sotaque do garoto, atraiu nossas atenções. — O que disse?

Filho da puta.

O bip do aparelho indicava que a coisa dentro do berço estava morrendo, disparava que nem um louco. O garoto russo, vulgo desgraçadinho, apelidado por mim — estava acima de nosso chão de vidro, o que me deu um sorriso vanglorioso no instante em que Clint acertou uma bala, destruindo o vidro inteiro, fazendo o garoto cair lá em baixo.

— Que que foi? Não me viu chegando? — Barton questionou, o prendendo no chão com seu pé direito. 

Achei foi pouco.

O bip continuava a ficar mais alto.

— Estou direcionando o upload. — comentei a Bruce, me virando de costa para arrumar aquela merda. 

Segundos depois Rogers jogou o escudo, fazendo com que ele batesse pelos cantos da sala. Com o meu controle mental, a parte do meu braço direito veio primeiro, que eu usei para atingir o peito do Capitão com o reator da mão. Me virei de costa, sentindo o restante da armadura se acoplar em meu corpo. No mesmo instante em que Bruce fazia a garota russa de refém, a impedindo de se mover. 

Clint subiu para cima com sua pistola em mãos. 

No instante em que a parte do peito se acoplou em meu corpo, Rogers pulava para me derrubar. O que foi completamente em vão, já que segundos depois o derrubei do outro lado da sala pela força de meu reator do peito. Mas, isso não o impediu de me dar um soco antes de ser derrubado. 

A garota conseguiu se safar das mãos de Banner, usando seu poder contra ele. 

O barulho estridente atordoou meus ouvidos por alguns segundos, até a imagem de Thor aparecer diante de todos nós. Ele parecia puto, levemente irritado. Deu um grande salto, até ficar totalmente acima do berço. O que atraiu totalmente nossas atenções, já que não esperávamos por sua presença.

— Espere. 

Bruce o gritou, em uma tentativa inútil de o impedir do que quer que fosse que ele estava prestes a fazer. Mas, já era tarde demais. Thor levantou o martelo para cima, os raios começaram a se aglomerar no objeto. Eu não podia fazer nada dali onde estava, a força daquela energia provavelmente me mataria. Então em segundos, Thor apontou o martelo para o berço transmitindo toda a energia dos raios para lá. 

O barulho do bip aumentou indicando sobrecarga de energia, então Thor parou. Os raios se cessaram, o silêncio reinou, todos ali com os olhares espantados. Então o vidro do berço se quebrou, se estilhaçando pelo chão, uma explosão que fez nossos corpos voarem para trás com tamanha pressão. 

A coisa saltou do berço, se ajoelhando sobre ele. Seu corpo era avermelhado, com detalhes metalizados. Todos nós afastamos, esperando pelo ataque. Não tinha como saber se tinha dado certo, afinal havíamos sido interrompidos. Ele se ergueu, ficando em pé sobre o berço. Olhando para cada rosto presente ali naquela sala, como se pensasse. 

Então ele voou em direção a Thor, que lhe deu um murro fazendo com que o corpo dele se chocasse contra a parede de vidro ali da torre. Me aproximei para ver o que estava acontecendo, mas a coisa estava parada ali na janela, como se observasse tudo.

Thor fez um sinal para esperamos. 

— Isso foi estranho. — o ser desconhecido se pronunciou, no mesmo instante em que formávamos quase um tipo de circulo curioso a sua volta. — Mas, obrigado.

Era fodidamente estranho, ele parecia agradecer Thor por aquele murro.

— Thor, você ajudou a criar isso? — o estraga prazeres de Rogers questionou.

— Eu tive uma visão. Um redemoinho que suga toda esperança de vida e o centro é aquilo. — Thor o respondeu, apontando para a joia no meio da testa da coisa. — A outra parte está com Stella. 

Eu poderia estar em algum tipo de choque ou coisa parecida, minha expressão definitivamente deveria estar engraçada. Não conseguia mover meus olhos daquela coisa, parecia surreal demais. Inteligencia artificial, quem diria? Tá, eu definitivamente estou em choque. Puta que pariu.

— O que? A gema? — Bruce perguntou.

— É a joia da mente. Uma das seis joias do infinito, o maior poder do universo com capacidade destrutiva incomparável. 

— E por quê você trouxe...

— Por quê Stark está certo. — Thor interrompeu a frase de Rogers.

— Sem dúvidas esse é o fim dos tempos. — Banner comentou, parecendo atordoado.

— Os Vingadores não podem destruir Ultron.

— Não sozinhos. — a coisa apoiou Thor. 

— Por quê a sua visão fala como Jarvis? — Rogers questionou a mim, me fazendo voltar a realidade.

— Reconfiguramos a matriz do Jarvis. Para criar uma coisa nova. — respondi, sem conseguir mover meus olhos dele. A coisa andava em minha direção e eu fazia o mesmo a sua. 

— Já atingi minha cotas de coisas novas. — o Capitão ganiu.

— Pera, pera, pera. — pedi, gesticulando com as mãos, ganhando a atenção de todos. — Thor disse que estou certo? 

— Stark! — Rogers repreendeu.

— Não. É sério. — assegurei, como um momento especial. — Você disse que a outra metade da gema está com a Stella?

— A gema foi divida em duas. — Thor me respondeu. 

— Ultron não iria simplesmente abandonar seu corpo... Nem sua jogada final. — Bruce comentou, passando as mãos pelo cabelo, parecendo chocado.

— A menina Stella tem o genes da gema em seu DNA. — a coisa pareceu querer explicar, mas aquilo apenas continuava a me deixar mais cismado. 

— Já sabemos. — Clint abrandou. 

— Thor, o que você viu? — o questionei.

— Já está acontecendo, o plano de Ultron já está em ação. Ela é o plano, a joia veio originalmente dela. Sem pretensão nenhuma. 

— Originalmente? — Rogers perguntou dessa vez.

— Era isso que estava selado, alguém selou o poder dentro dela. Algo muito antigo e depois descartou a gema. A escondendo, pois no momento exato em que a joia e ela fizesse o primeiro contato, tudo estaria arruinado. — Thor explicou.

— Seria uma catástrofe. — Bruce disse.

O ar ali naquela sala pareceu se fechar ao meu redor, como se as paredes me prendessem e sufocassem. Todo aquele tempo em que a tinha por perto, todas as conversas, os segredos, os mistérios, tudo aquilo estava o tempo inteiro bem abaixo de meu nariz e não fui capaz de descobrir. Eu simplesmente não descobri, por quê?

A única coisa que havia dito, prometido, era que nada de ruim aconteceria com ela, eu não permitiria. Iria ser aquele por quem ela buscaria ajuda quando tudo desse errado, mas adivinha? Já tá tudo na merda e não fiz absolutamente nada. 

— Ela morreria? — perguntei a alguém, qualquer um que respondesse. 

— Não sei dizer. — a voz de Thor pareceu sincera. — Eu acho que não, ela é digna o bastante para não morrer. 

— Mas, não tem como saber. — Rogers apoiou as duas mãos na cintura, totalmente atordoado. 

— Vocês acham que sou o filho de Ultron. — a coisa comentou.

— E não é? 

— Eu não sou Ultron. Não sou o Jarvis, eu sou...

— Eu olhei na sua mente e vi aniquilação. — a garota russa bravejou com desdém. 

— Olhe outra vez. — ele pediu.

— O selo de aprovação dela não é nada para mim. — Clint zombou, após uma risada sarcástica.

— Os poderes dos dois, os horrores nas nossas cabeças, o próprio Ultron. Tudo isso veio do poder da joia da mente. E não há nada comparado ao que pode fazer. — Thor tomou as rédeas da discussão. — Mas, com ela do nosso lado...

— Ela está. — Rogers o interrompeu, se virando para a coisa. — E você? Está do nosso lado?

Novamente um silêncio assustador tomou conta da sala, minha cabeça parecia estar em pane total, estampando uma tela branca.

— Acho que não é tão simples. 

— É melhor se tornar simples rápido. — Clint ameaçou impaciente. 

— Eu estou do lado da vida. Ultron não está. Ele vai acabar com tudo. — a coisa respondeu.

— O que ele está esperando? — o perguntei.

— Vocês. 

— Onde? — Bruce questionou perdido.

— Sokovia. Ele tá com as garotas lá. — Clint respondeu, e foi como se uma onda um pouco menor adentrasse meu corpo.

Agora pelo menos tínhamos uma localização.

— E se estivermos errados sobre você? — Bruce questionou a coisa, se aproximando de seu corpo avermelhado. — E se você é um monstro que Ultron construiu?

— O que farão?

A porra do silêncio acontecendo novamente. Aquele era o dia mais tenso de toda a minha existência, tinha colocado um trem sobre meus ombros, voado mais de quatro horas naquela armadura, descoberto que meu pai estava tramando alguma coisa no orfanato de Stella, e agora conversando com uma inteligencia artificial que eu mesmo programei. 

— Eu não quero matar Ultron. — a coisa reformulou sua frase ao perceber o nosso completo silêncio, ele começou a andar pela sala. — Ele é único... E está sofrendo muito. Mas, esse sofrimento vai tragar toda a terra. Por isso ele deve ser destruído. Cada forma que ele construiu, cada traço da sua presença está na internet. Temos que agir agora, e nenhum de nós fará isso sem os outros. Talvez eu seja um monstro, — ele ergueu suas mãos, se observando. — acho que eu não saberia se fosse um. Não sou o que vocês são e nem o que planejarão. Talvez não aja como fazerem confiar em mim. Mas, temos que ir logo. 

Ele se virou de costa, virando para nós novamente segundos depois. Erguendo o martelo e o apontando para Thor, querendo dar em suas mãos. O silêncio novamente, dessa vez era de perplexidade. Thor pegou o martelo, fazendo com que o ar ali naquela sala se parasse por completo. Todos os presentes na sala trocaram olhares entre si, aquilo não era normal. 

Ainda estou em um completo choque.

— Tudo bem. Vamos lá. —Thor deu uma batidinha em meu ombro, seguindo a coisa para a missão.

— Três minutos, se preparem! — o Capitão avisou.

— Como eles fazem isso parecer tão fácil?— me auto indaguei em voz alta, recebendo uma arqueada de sobrancelhas de Rogers.

A jogada final havia começado, estou absurdamente extasiado para finalizar tudo de uma vez. Aquela energia estranha começou a tomar conta de meu corpo; adrenalina. Estava na hora de salvar o mundo desse robô psicopata e salvar as duas garotas. Mesmo tendo a completa noção de que Natasha não é do tipo que precisa ser salva, talvez Stella seja. E uma parte de mim — aquela bem lá do fundo almeja que a garota esteja bem, pois se não estiver não sei o que vai ser de mim.

Estou tão perplexa com o caminho que está história anda tomando, falta apenas três, eu repito, TRÊS CAPÍTULOS para essa primeira parte terminar.
Quero que saibam que meu coração quase está saindo pela boca só de relembrar tudo que vem pela frente.

sabem que amo vocês, mas vale sempre a pena repetir

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