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15 | WOULD A PERFECT ULTRON BE BETTER?

{ Um Ultron perfeito seria o melhor? }

Sábado —
22:40, Torre dos vingadores


SABE QUANDO O TEMPO DE REPENTE PARA E VOCÊ SÓ CONSEGUE PENSAR QUE ESTÁ EM UM SONHO? Quando tudo ao seu redor parece girar em câmera lenta e cada pequena respiração sua faz com que ouça as batidas de seu próprio coração? É aquele tipo de sensação que raramente acontece. Quando suas mãos estão suando e tudo a sua volta parece parar de existir por meros segundos... É nesse pequenos segundos que você se da conta de que perdeu todo aquele controle que antes tinha. É quando não sabe mais o que fazer, quando se sente perdido e sem direção. Esse tipo de sentimento geralmente acontece com aquelas pessoas que fazem de tudo para esconder seus problemas, pessoas como Tony Stark.

Se tivesse algum comprimido ou qualquer outra coisa que pudesse deixar o cérebro em branco por alguns minutos, o bilionário certamente compraria. Tony queria se desligar um pouco, não conseguia se concentrar em nada a sua volta, sua cabeça não deixava, seu coração não autorizava. Antigamente se algum de seus amigos chegassem nele e perguntasse qual seria seu sonho, Stark responderia qualquer coisa — quando criança via seus colegas de classe desenhando super heróis, ele nunca havia desenhado algo parecido na vida. Então se eles o perguntasse, Tony responderia que seu sonho era ser rico. O que hoje em dia parece uma mera piada, já que praticadamente realizou esse seu sonho infantil. 

Então por quê ele se sentia tão perdido? 

Todas aquelas pessoas que realizaram seus sonhos de infância, elas se sentem como ele? Ou isso acontece apenas com Tony?

Ele gostaria de saber. Muito. 

Ao mesmo tempo em que tinha tudo e podia comprar todas as coisas que quisesse, Stark sentia que não tinha nada realmente importante. Tudo o que tinha era objetos. Talvez essa seja uma das razões por ter sua vida salva ao virar o homem de ferro, pois pela primeira vez em tempos, ele sentiu que tinha algo a mais do que o seu dinheiro não poderia comprar. 

Salvar pessoas era sua maior paixão. Ter descoberto isso um pouco tarde demais o deixava levemente abalado. Pois sempre se cobrava mais do que poderia, se esforçava até não aguentar mais. E quando não conseguia mais aguentar, ele ficava um pouquinho a mais só para ter certeza de que estava exausto. 

O que poderia fazer? Se seus pensamentos não conseguiam lhe deixar em paz?

Era quase como se fosse uma maldição, Tony se sentia levemente amaldiçoado. Foram incontáveis vezes em que não pode simplesmente dormir, pois sua aflição não lhe deixava em paz. Ele sempre tentava o seu máximo, mesmo isso parecendo pouco. Era tudo o que ele tinha, então ele nunca abandonaria aquela sensação de se sentir bom em alguma coisa. Mas, agora isso parecia ter se dissipado... Sua própria palavra havia sido posta em jogo e ele não a tinha cumprido. Uma parte de seu coração ardia ferozmente, pois no fundo Stark sabia que não seria capaz de salvar todo mundo... E mesmo tendo plena noção disso, ele iria tentar do mesmo jeito.

Seu corpo estava cansado, todos os seus músculos doíam. Sua cabeça rodava e se sentia fraco. Havia voado por quase quatro horas até chegar ali na torre, onde agora estava deitado no sofá olhando para aquele berço enorme no meio do láboratorio.

Se Tony tivesse alguma escolha naquele instante, se levantaria dali e se jogaria na cama em busca de uma boa noite de sono. Ele não conseguia nem distinguir qual era o exato sentimento que estava lhe proporcionando, como se um enorme caos estivesse sobre seu corpo mentalmente e fisicamente, era uma merda.

Ele se sentou no sofá, bebendo um gole de seu café. Aquilo que estava ali dentro parecia estar em um sonho profundo, diferente do que imaginava não parecia ser ameaçador. Stark se levantou e andou até ficar ao lado do berço gigante — sua mente precisava de descanso e isso era sufocante. Ele franziu os lábios em uma ligeira expressão curiosa. 

Se tivesse algum lugar em sua mente que o permitisse separar as coisas por pastas, aquilo ali seria muito mais fácil de ser resolvido. 

Tony esticou a palma da mão a colocando sobre o vidro daquilo.

Em questão de segundos seus pensamentos se atrapalharam novamente e a imagem de Stella veio em sua mente. Porra, ela estava tão assustada e ele simplesmente a havia abandonado lá. 

Não, eu não abandonei.

Sim, você a deixou com a promessa de que voltaria.

Ele soltou um leve suspiro demonstrando todo seu cansaço. Será que quando tudo aquilo terminasse ele conseguiria ter uma bela noite de sono? Stark nunca havia sido o tipo de pessoa que precisava de comprimidos para dormir, mas pelo visto o único dia em que dormiria bem — seria quando começasse com esses hábitos. 

No fundo ele sabia que as boas noites de sono haviam se esgotado para sempre, desde do acontecimento de Nova Iorque ele nunca mais iria conseguir colocar a cabeça em seu travesseiro e se sentir tranquilo. Tony nunca mais conseguiria ser o mesmo de antes.

— Noticias das garotas? — a voz de Bruce trouxe o homem de volta a realidade, o fazendo se afastar um pouco do berço.

— Ainda não mas elas estão vivas ou Ultron esfregaria isso na nossa cara.

Tony respondeu, se aproximando novamente da coisa.

— Tá bem selado. — Clint saltou de cima do berço, descendo para o chão.

— Vamos precisar acessar o programa, abri - lo por dentro. — Bruce declarou, observando o trabalho.

Stark se virou para Clint, colocando as duas mãos no bolso da calça e questionou:

— Natasha poderia enviar mensagens sem ser pela internet, algum lance clássico de espiões? 

— Eu posso testar outros meios. — Barton apoiou as mãos na cintura. — Tá, eu vou encontra - las.

— Posso trabalhar com a degeneração tecidual se você destruir qualquer sistema operacional que a Cho implantou. — Bruce comentou, mexendo nos programas do computador.

Tony se sentiu rígido quando uma ideia nova surgiu em sua cabeça. Ele coçou a parte de trás de seu cabelo, antes de prosseguir;

— Vem cá falando nisso... 

A atenção do amigo já era totalmente sua, Bruce o olhou confuso. Então Tony enfiou as duas mãos novamente no bolso da calça e lançou certo olhar para o homem do outro lado da sala — aquele tipo de olhar que as crianças bagunceiras tem, aquele olhar que te diz que a merda esta prestes a acontecer.

— Não. — Bruce negou no mesmo instante. 

— Confia em mim. — ele se aproximou do amigo, gesticulando com as mãos.

— Não confio.

— Nosso aliado o cara protegendo os códigos nucleares militares, eu achei ele. — Tony gesticulou com seu tablet transparente em mãos, e uma enorme gema intelectual apareceu ao seu lado. 

— Olá Doutor Banner.

— Ultron não atacou Jarvis por quê estava com raiva, ele tinha medo do que Jarvis podia fazer. Por isso o atacou. — Tony explicou como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Jarvis resolveu se esconder né, espalhado sem memoria, mas não seus protocolos. Ele nem sabia que estava lá, até que eu o montei outra vez. 

— Pera aí. — Bruce o interrompeu, fazendo um sinal com a mão. — Quer que eu... Ajude você a colocar o Jarvis dentro dessa coisa?

Sua voz soava incrédula, totalmente em choque por tal atitude do homem a sua frente.

— Não. É claro que não. — Tony negou. — Eu quero ajudar você a colocar o Jarvis nessa coisa. 

O Doutor balançou a cabeça em negação novamente. Se tudo aquilo que eles planejavam falhasse novamente, seria quase como criar um novo Ultron.

— Não é a minha área. — Stark se justificou. — Você entende de bio-orgânica mais do que qualquer um. 

— E você tá afirmando que a matriz operacional do Jarvis pode vencer a do Ultron?

— Jarvis já tem vencido ele sem nem perceber. — deu de ombros, começando a andar pelo ambiente. — Essa é a oportunidade, podemos criar o Ultron perfeito sem as características homicidas que ele acha o melhor da sua personalidade. Nós precisamos. 

— Acho que vale a tentativa. — a inteligência artificial disse.

— Eu voltei no tempo, estou preso no looping temporal. Foi exatamente aqui que tudo deu errado.

— Eu sei. Eu sei o que todo mundo vai dizer, mas já estão dizendo. Somos cientistas loucos... — ele tocou o ombro de Bruce, mantendo o olhar do amigo em si. — Somos monstros amigo, assuma isso. Mete as caras.

Definitivamente sua melhor qualidade era sua lábia e Tony sabia disso perfeitamente. Bruce pendeu o olhar para baixo, relutando um pouco mais aquela proposta maluca do homem a sua frente. Eles não poderiam errar novamente tão feio daquela maneira. 

— Não é um looping. É o fim da linha. 

Seu corpo ainda pedia por sossego, Tony havia tirado alguns minutos para tomar uma ducha rápida no intuito de voltar novamente para o laboratório. Mais uma vez tinha conseguido convencer Bruce a apoiar sua ideia ridiculamente maluca, era como se ele tivesse perdido as esperanças consigo mesmo. Quando olhou seu reflexo no espelho, ao redor de todo seu olho esquerdo uma mancha roxa crescia suavemente. Aquilo provavelmente ficaria marcado pelas próximas semanas, não suportava mais o fato de lutar. 

Era exatamente esse o ponto, estava farto, se sentia esgotado. Mesmo sendo completamente apaixonado por tudo aquilo que fazia, ele se sentia cansado. Tony desejava ter um tempo para si mesmo, aquilo soava totalmente patético como uma frase de um filme de clichê — mas era a pura verdade. Alguns dos Vingadores ainda não tinha retornado totalmente para a torre, o que deixava o homem um pouco mais aliviado. Pois sabia que se Steve chegasse e visse o que os dois cientistas estavam fazendo, outra briga iria ser iniciada. E novamente, não havia tempo para esse tipo de reuniãozinha. 

Antes de voltar totalmente para o laboratório e ajudar Bruce a colocar Jarvis naquela coisa, Stark resolveu dar uma passada na sua sala secreta — não tão secreta assim. Esse era um dos motivos por querer se mudar logo para sua casa, uma parte sua gostava de certas privacidades e naquele lugar ali aquele tipo de coisa parecia não acontecer. 

Ele pegou o elevador passando pela cozinha e a área de serviço, pelo hall de entrada e pela sala de interrogatório. A sua sala particular ficava entre a potencia da torre e o reator Arc, sendo o penúltimo comodo. Não sabia exatamente o motivo por ter sentido necessidade de ir ali, mas seus pés pareciam ter vida própria — como se apenas o levasse automaticamente. Tony não estava passando tanto tempo ali como antigamente, então assim que digitou sua senha a porta transparente se abriu e um cheiro empoeirado acertou seu rosto. 

Stark franziu o nariz por alguns segundos antes de adentrar totalmente o lugar. Suas coisas ainda estavam no mesmo lugar, a caneca de café de quinze dias atrás ainda permanecia em cima da mesinha do computador. Ele fez uma nota mental para colocar seu celular a despertar uma vez na semana, para alguém limpar ali. Nunca gostou da ideia de outras pessoas tocando e revirando suas coisas, mas por conta de Pepper isso passou de ser um incomodo para algo aceitável. 

A caixa que havia trazido do orfanato estava ali jogada no sofá azulado. Ele se aproximou sem intuito nenhum, apenas para a colocar no chão. Mas, seus pés pararam de se mover quando viu o pequeno caderno sobre os documentos. 

Era totalmente aveludado na cor vinho, as letras cursivas em tons amarelados indicavam a data de 1994. Não se lembrava de ter pego aquilo ali, então se deu conta de que Stella havia trazido. Não queria ser intrometido nem nada do tipo, mas não conseguiu se conter e pegou o pequeno álbum em mãos. 

Era velho, isso dava para notar. 

As primeiras fotos e as tinturas estavam levemente desgastadas, afinal já havia se passado quase duas décadas. De começo Tony não se interessou pelas primeiras fotografias, eram apenas crianças em algum tipo de festa. Então ele passou a página, quase desistindo totalmente daquela sua curiosidade. Foi quando a imagem de seu pai chamou sua atenção, era a frente do Instituto Pratt. A estrutura do prédio estava mais nova e a madeira completamente refeita, as árvores esverdeadas e um monte de crianças aglomeradas na foto. No canto direito ao lado do diretor estava seu pai, Howard Stark, com um sorriso amarelado no rosto. Quando percorreu os olhos pelo restante dos rostos presentes, sentiu um formigamento estranho no peito. No canto inferior — do lado esquerdo — reconheceu o rosto que vê no espelho todos os dias. 

E é aqui que a sensação de tudo parecer um sonho se inicia. 

Não entrou em pânico, suas mãos não suaram e sua pressão não caiu. Tony não se permitiu sentir nenhuma dessas coisas, pois as memorias daquele dia começaram a açoitar sua mente. 

Ele nunca havia sido o tipo de jovem que acompanhava seu pai em coisas como caridade, isso Stark se recordava bem. Mas, por incrível que pareça naquele dia ele tinha aceitado ir. Talvez seu pai tivesse lhe ameaçado com o corte da mesada ou coisa parecida, ele definitivamente não lembrava o motivo. 

Suas mãos seguravam o álbum de fotos que certa força, impedindo que as soltasse sem querer. 

Tony retomou o controle e olhou novamente com um pouco mais de clareza dessa vez, tentando se lembrar de tudo... Por quê continuava sentindo que seu pai escondia alguma coisa?

O sol da tarde estava agradável, o verde da paisagem lhe lembrava paz. De fundo o barulho da risada das crianças preenchia totalmente o jardim, o cheiro de comida dançava por suas narinas. 

Ele sabia que aquele em si, parecia um dia especial. Pelo menos era dessa maneira em que aquelas crianças se sentiam, seu pai realmente havia lhe surpreendido. 

Tony suspirou, enquanto segurava seu copo de plástico totalmente avermelhado em mãos. O suco de limão dançava dentro dele, o garoto preferia estar bebendo whisky ou algo mais forte. 

Seu pai havia sumido e lhe deixado ali naquela pequena festa com todas aqueles pequenos humanos cheios de energia. Tony sabia que aquilo ali ajudaria a reputação da empresa de seu pai, mesmo assim era tedioso aturar tudo. 

Nunca havia sido fã de crianças, apesar de já ter sido uma. De fato sempre foi melhor que todos de sua turma, era um gênio desde novo. Ele havia acabado de se formar em mais uma das faculdades mais renomadas de todo o mundo, então se sentia completamente extasiado e entendiado. Tudo na mesma proporção. 

O garoto se levantou de um dos degraus em que estava sentado na escada e caminhou em direção a mesa ali no centro do jardim em que estava as comidas. 

Ele jogou fora o suco e também o copo plástico. Preferia beber água do que aquela merda. Pegou o último pedaço de pizza de calabresa e se preparou para voltar para a escada.

— Você vai comer o último pedaço?

Uma voz estridente e baixa questionou o garoto. Tony abaixou o olhar e encontrou uma das crianças. A garotinha mantinha as duas mãos apoiada na cintura, como se estivesse irritada por aquele ato do rapaz.

— Não é o último, tem a de doce aí. 

Ele respondeu tentando se justificar, mas acabou soltando uma pequena risada ao ver a expressão da criança.

— Ninguém gosta dessa ai... Sou criança, não devia dar essa aí pra mim?

Ela arqueou as duas sobrancelhas de seu rosto, pegando Tony totalmente de surpresa. A garotinha era experta. Mas, ele não se renderia. 

— Bom, eu sou o adulto aqui. Então tenho a prioridade. — o rapaz irrompeu, mordendo o pedaço de pizza que estava em suas mãos. 

Diferente do que crianças naquela idade responderiam. A garotinha prendeu seus olhos azulados com total fúria nos olhos de Tony, apontou o dedo para a cara dele e disse:

— A criança aqui parece ser você.

Ela deu a costa e saiu andando pisando firme demonstrando sua irritação pelo rapaz. Tony desatou a rir ao se dar conta de que tinha perdido o diálogo.

Sua respiração voltou ao normal. Stark olhou novamente para o álbum de fotos, antes de o fechar e colocar no mesmo lugar. Aquela era a única memoria completa de que se recordava, e se dar conta de quem aquela criança era fez seu coração palpitar. Não de amor, nem de raiva, mas sim de pavor do que quer que fosse que estava sendo escondido. 

Ele tinha total certeza de que seu pai estava por trás disso. Não tinha como ser atoa que em especifico naquela data, naquele lugar e naquela hora, Stella já vivia no orfanato. E pelo visto a garota não havia mudado quase nada...

Pela primeira vez em muito tempo Tony sentiu medo de descobrir a verdade. Uma parte sua desejava enterrar aquela caixa, subir os degraus e voltar para o laboratório, para sua vida normal. Mas, a sua outra parte — a maior dela — desejava correr lá pra cima, terminar o projeto e ir salvar Stella. Arrumar todas as bagunças e a ajudar de verdade, descobrir tudo que estava escondido. Ele faria isso, Tony resolveria toda aquela merda de uma vez por toda e ficaria do lado dela... Isso principalmente.

Assim que a porta do elevador se abriu e ele colocou os pés para fora, a voz irritada e alterada do Capitão América ecoou por todo o andar. Stark passou a mão pelo cabelo, respirando duas vezes seguidas antes de continuar... Teria que lidar com a ira do picolé, e estava completamente sem cabeça para aquilo.


Queria dizer queeeee tantannn falta apenas mais cinco capítulos para finalizar essa primeira parte. completamente animada, obrigada pelo apoio e todo o amor. Me perdoem quando esqueço de responder os comentários, na maioria das vezes escrevendo que nem uma doida e perco a noção do tempo.

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