13 | THINGS GOT OUT OF CONTROL
Isso aqui tá só a pancadaria. Definitivamente foi o que mais quebrei a cabeça kkksks espero que gostem.
Aproveitem a leitura!
{ Coisas fora de controle }
⎊
STARK NÃO PODIA SE DAR AO LUXO DE SE PREOCUPAR COM STELLA NAQUELE MOMENTO. Às coisas finalmente estavam progredindo e o homem estava tentando se manter focado naquilo. O caminho até Nexus, foi apropriadamente rápido. Agora ele estava ali na maior sala de tecnológica tentando descobrir quem era o hacker misterioso e acabar de uma vez com aquilo.
— Um hacker é mais rápido do que Ultron, ele pode estar em qualquer lugar. E como esse é o centro de tudo, eu sou um cara procurando uma agulha no maior palheiro do mundo.
Tony explicou as outras três pessoas que estavam ali na sala com ele. Com sua mão esquerda ele dedilhavam um dos teclados, enquanto com sua direita fazia a mesma coisa. Ambos concentrado nas duas telas de computadores.
— Como vai encontrar? — uma das garotas que trabalhavam ali o questionou, se mantendo próxima ao homem.
— É muito simples. É só usar um imã. Decodificando códigos nucleares e você não deixa... — terminou de digitar a pequena isca. — Vem me pegar.
Logo que Tony finalizou o que estava fazendo, a segunda parte do plano estava em ação. Não tinha a possibilidade nenhuma deles rastrearem o desconhecido, por isso o tal do imã. Eles o iriam atrair para a própria isca.
Enquanto Stark se preparava para se juntar aos colegas, do outro lado da cidade o Capitão América saia de dentro do Jato. Andando sobre o telhado, observando onde Ultron estava.
— Dois minutos. Fiquem perto.
Ele avisou aos demais, mantendo o olhar fixo ao laboratório onde o robô estava. Aquela era a grande chance de todos, não podiam deixar passar.
Alguns minutos depois Steve já estava adentrando o lugar, sendo tomado pela frustação ao se dar conta de que Ultron já havia ido embora.Todos os instrumentos do laboratório estavam jogados no chão, e a zona só demonstrava o que havia ocorrido ali.
— Doutora Cho. — ele correu em direção ao corpo da mulher, que estava sentada no chão.
— Ele está se transferindo pro corpo. — com a voz falhada quase completamente arrastada a mulher disse.
— Onde?
— O poder de verdade está dentro do berço. O poder da gema é incontrolável, não adianta só explodiram... A outra parte está com a garota... Devem levar o berço até o Stark. — ela o alertou com dificuldades.
— Tenho que acha - lo primeiro. — Rogers se levantou do chão, pronto para ir atrás daquela coisa. — Ouviram tudo?
— Ouvimos. — Clint concordou.
— O jato particular vai decolar do outro lado da cidade. — Natasha avisou Rogers.
Os dois estavam dentro do Jato, preparando e revisando o ataque dali de cima. Todos haviam saído as pressas da torre, sem darem conta de que era realmente oficial aquela missão.
— Não há registro, deve ser dele. — Romanoff comentou.
— No caminhão do laboratório. Abaixo de você Steve, estão no viaduto.
A voz harmoniosa totalmente conhecida soou no ponto dos três, Natasha se levantou em um sobressalto dando de cara com a menina de cabelos amarelados que continha um sorriso discreto no rosto.
— Essa é a-
— O que tá fazendo aqui? — Viúva negra questionou, repreendendo a garota totalmente pelo olhar.
Clint tentava ver o que estava acontecendo atrás de si, mas seus olhos estavam presos no caminho do laboratório e suas mãos ao redor do volante da nave.
— Bom, me deixei ajudar.
Stella franziu os lábios pensativa, dando de ombros como se não fosse nada demais.
— O Stark vai matar a gente se descobr-
— Não dou a mínima. — a mais nova cortou a frase do Gavião Arqueiro, se aproximando da frente da nave. — Olha só, não acham que estou mais segura com vocês do que sozinha naquela torre?
— Ela tem razão. — a ruiva concordou com o argumento da garota.
— São eles, três com o berço e um na boléia. Eu cuido do motorista. — Clint alertou Steve.
— Negativo. — Rogers discordou. — Se o caminhão bater destruirá a cidade.
— Temos que atrair ele.
Stella deu a ideia, recebendo um olhar surpreso da mulher ali presente. Afinal, aquela era a primeira vez que iria estar em campo de verdade.
No mesmo instante em que ouviu o argumento da menina, Steve se posicionou acima da ponte e se jogou em cima do caminhão — conseguindo se segurar por pouco.
— Me deixa em paz. — o robô gritou, acertando um daqueles reatores quase iguais o de Stark, bem na porta onde Rogers estava.
A parte de trás do caminhão se arrebentou, o que fez com que o Capitão América se segurasse com toda sua força, tentando não se soltar da porta.
— É ele não tá feliz com certeza. — Steve entoou. — Vou fazer com que continue assim.
— Não é páreo para ele, Capitão. — o Arqueiro citou, recebendo uma gargalhada da mais nova ali no jato.
— Obrigado Barton.
— Isso que eu chamo de puxa saco. — a menina brincou, tentando quebrar o gelo.
Tô convivendo muito com o Stark, até as piadinhas sem graça ando fazendo.
Mas, na verdade estava eufórica. Seus batimentos cardíacos estavam completamente acelerados e não sabia como os controlar.
Logo que o Capitão se preparou para subir totalmente no caminhão, Ultron o jogou longe. Fazendo com que Steve batesse a costa no carro cinza, que estava atrás do automóvel.
No controle do Jato, Clint levava a nave para mais perto da luta. Com o total intuito de concluir aquilo o mais rápido possível.
Rogers conseguiu se levantar do capô do carro e se jogar novamente para cima do caminhão do laboratório, no mesmo instante em que Ultron também subiu para cima.
— Sabe o que tem naquele berço? Um poder para fazer mudanças reais e isso aterroriza você. — o robô acertou novamente um do flashes em Steve, mas ele conseguiu se defender com o escudo.
— É. Tranquilo não deixo.
Ele revidou o ataque, acertando o escudo no corpo de Ultron. Que o mesmo estava se levitando, da mesma maneira que as armaduras de Tony. Quando Steve se preparou para fazer o contra ataque, o robô jogou outra pressão contra seu próprio corpo fazendo com que Rogers caísse no capô da frente do caminhão e seu escudo caísse na avenida.
O soco do motorista quebrou totalmente a janela da frente, na tentativa de pegar Steve. Mas, ele se esquivou e se segurou pela lateral do automóvel.
— Ele precisa de ajuda. — a mais nova alardeou, ao ver a visão do amigo pendurado daquele jeito.
— Eu tô abrindo. — Clint alertou a ruiva. — Três, dois, um. Acaba com ele.
Segundos depois a moto caiu na avenida com Natasha sobre o controle dela.
— Ela vai sozinha?
Stella questionou, prendendo totalmente os olhos na batalha a sua frente. A Viúva Negra desviava dos carro com total agilidade, como se estivesse feito aquilo mil vezes antes.
— Tô sempre arrumando a bagunça de vocês. — a mulher murmurou, no instante em que pegou o escudo de Rogers que estava jogado no meio dos carros.
— Estão indo pra debaixo do viaduto, não tenho como atirar. — Barton avisou, mantendo o jato sobre controle.
— Por onde? — Natasha questionou ofegante.
— Pra direita... Agora. — Stella a respondeu, instruindo o caminho.
Na pequena tela ali fixada no painel do Jato, a garota e o Clint prestava atenção em tudo que estava ocorrendo lá em baixo.
No instante em que Romanoff chegava perto o bastante do caminhão, afim de ajudar Steve que estava levando uma surra de Ultron — já que estava sem o escudo. A mulher o jogou nas mãos do Capitão América, que revidou o soco do robô o socando com o escudo.
Ultron insatisfeito com a pequena ajuda de Natasha, acertou o chão onde ela estava prestes a passar com a moto. Fazendo um enorme buraco, que fez com que a Viúva Negra se desenquilibrasse e quase caísse no chão.
Ela conseguiu manter a moto sobre controle e desviou da cratera no chão, voltando a correr em direção ao caminhão. Alguns dos humanoides começaram a atirar na mulher, em uma das tentativas de a fazer parar.
Em cima do teto do caminhão, Ultron e Rogers ainda travavam a luta. O Capitão não estava nem um pouco perto de ganhar, foi quando o robô o atingiu no peito mais uma vez. Fazendo o corpo de Steve voar e acertar novamente um dos carros ali embaixo. Mas, diferente de antes Ultron acertou mais uma vez o chão, transformando em um enorme buraco que fez com que os carros de trás causasse um acidente.
O corpo do Capitão se arrebentou no chão, desviando por centímetros dos carros que quase o acertaram. Steve se esforçou a se levantar e pular novamente no caminhão, afinal eles não poderiam o perder.
— Clint, pode distrair os guardas? — Romanoff pediu ao amigo, enquanto ainda tentava se aproximar do caminhão novamente.
— Eu vou tent-
— Clint se aproxima um pouco mais... — Stella pediu, cortando a frase dele. — Steve tá apanhando que nem um vagabundo.
Sem pretensão nenhuma, Barton fez o que a garota pediu. Mesmo sabendo quais eram as intenções dela, naquele instante toda a ajuda seria bem vinda.
Assim que o caminhão saiu do viaduto, o Arqueiro aproximou o jato perto o bastante do caminhão para que Stella fizesse o que planejava.
Ela estava surtando, seu peito parecia iniciar algum tipo de ataque cardíaco. Não imaginou que em algum momento de sua vida, estaria se preparando para pular em um automóvel em movimento. Mas, não tinha escolhas. Ou era ela ou Barton, e digamos que entre os dois apenas Clint sabia dirigir a nave.
Ele movimentou o jato para que ficasse acima do caminhão e um pouco a frente do mesmo e disparou tiros em direção a Ultron que lutava com Steve. Nesse mesmo instante, a menina se deu um surto de coragem e saltou em direção aquela pequena morte.
Visto que não continha nenhum tipo de experiência em saltos como aquele, Stella bateu com o corpo bem na quina da lateral do caminhão. Foi naquele instante em que ela realmente achou que fosse morrer. E de todas as maneiras que havia imaginado antes, aquela ali provavelmente seria a pior delas.
Mas, não foi isso que aconteceu. O Capitão América conseguiu se safar de Ultron, no mesmo instante em que Clint o acertava com os tiros. Steve segurou Stella pelo pulso, a forçando a subir ali para cima junto a ele.
— Eu não tenho a porra de um equilíbrio. — ela berrou. Seu rosto estava vermelho e sua voz saia estridente. — Como faz isso?
— Só tenta manter o controle. — Steve respondeu, jogando o escudo novamente em Ultron.
— Se eu soubesse acha mesmo que estaria aqui? — a garota questionou com a voz totalmente alterada.
Antes que Clint pudesse acertar Ultron mais uma vez, os humanoides que antes estava protegendo o berço saíram voando para fora atrás do Jato. Eles acertavam a lateral da nave, no intuito de destruir. O que fez com que Barton tivesse que levar o jato para mais longe.
Segundos depois Ultron usou o reator na tentativa de derrubar os dois ali em cima, Rogers os protegeu com o escudo. Fazendo com que Stella entrasse em pânico total.
O robô se movimentou para brigar com ambos, mas o Capitão foi mais rápido dessa vez, acertou o corpo de Ultron que bateu em uma das pilastras do viaduto. Mas, ele não deixou barato. Voou na direção se Steve o acertando totalmente, fazendo com que ambos caíssem sobre o trem que passava do outro lado.
— Merda, merda, merda. — Stella praguejou ao se dar conta de que estava totalmente sozinha.
Em seu equilíbrio péssimo, a menina se arrastou até conseguir chegar a parte de trás aberta.
— Gente, eu vou entrar. — ela os avisou, se pendurando com dificuldade e se jogando em um impulso para dentro do caminhão.
Como esperava, lá estava o berço. O corpo parecia estar lacrado dentro daquela caixa, um líquido esverdeado parecia o manter vivo.
— Estou chegando. — Natasha anunciou.
Entretanto, os humanóides que antes estavam atrás do Jato e de Clint, agora estavam voltando para o caminhão.
Um deles vinha em uma total velocidade em direção a Stella, o desespero já estava eminente. O bracelete apitava como nunca antes, ela não sabia distinguir se seu coração ou o objeto fazia mais barulho. Pensou na merda que estava fazendo ali, seria mesmo a hora perfeita para começar a tomar atitudes em sua vida?
Não soube se responder, pois no instante seguinte o humanóide entrou atrás do caminhão.
Estava fodida, completamente na merda. Se não iria morrer atropelada, então todas as suas vísceras seriam arrancadas por aquele robô demoníaco. Ela esbarrou com a costa no fundo do caminhão, deixando apenas o berço entre meio a ele.
Em vez de gritar algum tipo de ajuda, sua voz parecia não sair. Stella não conseguia dizer e nem fazer nada, estava paralisada entrando em um tremendo choque.
Estava ofegante, como se seu peito fosse explodir a qualquer momento. Ela não se dá conta de que a cor quente de seu rosto, agora havia fugido deixando apenas a palidez. Seu estômago começou a dar um nó e suas mãos estão trêmulas e como se não bastasse suas pernas se ameaçam a falhar.
O robô se aproxima de seu corpo, preste a lhe matar. Mas, tudo que Stella consegue ver é o corpo dele caindo sobre seus pés.
Sua visão começa a ficar turva e seu bracelete a disparar. É quando duas mãos metálicas tocam seu corpo, a segurando pelo cotovelo a impedindo de cair totalmente.
— Hey, hey, hey.
A voz lhe chamou, mas ela não conseguia focar em seu rosto. Então o ar faltou em seus pulmões e a queimação começou por todo seu corpo. Um extremo barulho estridente ecoava por seus ouvidos.
— Stella, você está tendo um ataque de pânico. Olhe aqui para mim.
Às coisas pareciam girar ao seu redor, ela não conseguia se concentrar no que estava acontecendo. Seus olhos se esforçavam para se focar...
— Respire junto comigo, está bem? Um, dois, três.
O cheiro conhecido pareceu se alastrar pelas narinas da garota — ela ergueu os olhos com dificuldade em busca de algo em que confiar. Aquele era o perfume mais caro que já havia sentido em toda sua vida. Então como se uma pequena alavanca fosse acionada, seus olhos se ficaram recebendo totalmente a imensidão achocolatada.
— Respirar? — questionou com certa insegurança.
Ele acena a cabeça em concordância, fazendo com ela prestasse atenção no ritmo em que seu próprio peito se expandia e colapsava.
Então como se o olhar dele lhe prendesse, ela começa a repetir exatamente o que o homem fazia. Puxando o ar pelo nariz e o soltando pela boca.
— Eu espero que tenha uma boa explicação pro motivo de estar aqui. — ele pareceu querer a repreender, mas no instante em que a frase saiu de sua boca se arrependeu amargamente do olhar amedrontado que Stella havia no rosto.
— Eu só... — deu uma pausa para retomar a respiração novamente. — Queria ajudar.
O homem de ferro ainda mantinha as duas mãos a segurando pelo cotovelo, aquele era o momento em que mais havia sentido pânico em todos os últimos dias. Quando tinha se dado conta de que a garota não estava na torre onde deveria estar, ele já sabia o tipo de coisa que provavelmente ela havia feito.
Afinal, estávamos falando da garota que era capaz de levantar o martelo do Thor e que tinha se jogado de um prédio totalmente em queda livre. Tony sabia do que ela era capaz, só não queria acreditar naquilo ainda. Quanto mais pessoas no campo de batalha estivessem, mais pessoas para perder ele teria.
A maneira que os olhos dele a mantinha firme era quase impossível de existir, uma explosão atômica era causado dentro do corpo dela.
— Preciso te tirar daqu-
— Vai ajudar o Capitão. — Natasha os interrompeu totalmente ofegante, no momento exato em que se jogou no caminhão. — Eu fico com ela.
O homem de ferro franziu o nariz em total discordância, os responsáveis por aquilo era todo o grupo que tinha metido a menina ali. Sem um pingo de vontade em deixar com que as mulheres lidassem com aquilo, Tony concordou se afastando de Stella e se preparando para sair voando no intuito de ajudar os amigos.
— Eu vou voltar.
Parecia algum tipo de promessa. Pelo menos foi dessa maneira que Stella se sentiu, os olhos achocolatados transmitiam pela primeira vez algo que a garota não foi capaz de decifrar.
Não quero que você vá, não agora.
Fica comigo, estou assustada.
Seria sinceridade ou medo? Ele estaria ansioso ou apreensivo? Nos segundos em que a dúvida se alastrava por sua cabeça, o capacete da armadura se fechou — tampando totalmente o rosto de Stark — e ele se jogou do caminhão indo em direção a sua próxima missão.
Talvez tenha sido os segundos mais longos já vivenciado pela menina, pois ela desejou incontáveis vezes que tudo acabasse o mais rápido possível para que ele pudesse voltar novamente para ela. Assim, com todo seu descontrole emocional se expandindo por todo seu corpo — não tinha como Stella saber que aquela em si seria a última vez em que o veria.
Obrigada pela leitura, espero que tenham gostado. Esses últimos capítulos estarão pegando fogo, sinto que a ameaça está chegando kkkk
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