12 | THE BEGINNING OF THE ATTACK PLAN
Graças consegui segurar os dedos e não deixar um capítulo muito longo. Nossos personagens estão finalmente se preparando pro ataque. Estou ansiosa pelo o que está por vim, obrigada pelo apoio de sempre bebês ❤
Aproveitem a leitura!
{ O início do plano de ataque }
⎊
REALMENTE, TINHA QUE SER IMORAL O MODO COMO ELE A FIZERA SE SENTIR. Como se apenas houvesse os dois ali dentro daquele carro e todo o restante do mundo não existisse.
O aperto das mãos de Stark eram ásperos e precisos, como se ele estivesse gravando cada pequena parte do corpo da menina. Stella não sabia como havia deixado aquilo acontecer, todo seu plano em manter a atração em silêncio havia escorrido por água abaixo e agora estava com a língua enfiada na boca dele. Ela sabia o tipo de homem que Tony Stark era, isso estava bem claro desde o inicio, tinha total consciência de que se deixasse acontecer apenas uma vez, depois não conseguiria se safar.
Stella sabia muito bem o que aquele homem queria das mulheres, mas com o corpo dele apertando o seu daquela maneira a fez esquecer por completo todos os seus sentidos. Ele era bom, extremamente bom. Cada pequeno ato que Tony fazia, só a relembrava de que aquilo era coisa de profissional.
Ele começou a trilhar um caminho de beijos por todo o torso da menina, roçando a barba em sua pele fazendo Stella arfar incontáveis vezes. Nenhum deles tinham total consciência daqueles atos cheios de desejos, isso só comprovava o quão ambos estavam segurando aquele tesão por tanto tempo.
No instante em que Tony se preparou para beijar novamente a boca de Stella, um barulho estridente ecoou por todo o carro — fazendo com que ambos separassem os rostos em busca de ar. Eles sustentaram os olhares por segundos incontáveis, a boca de ambos totalmente avermelhadas, por causa da tamanha pressão que fizeram.
O barulho aconteceu novamente e dessa vez eles perceberam que havia vindo do lado de fora, alguém batia na janela.
Sem dar tempo para que a mulher saísse de seu colo, Stark apertou o botão e abaixou o vidro — deixando com que Stella lidasse com sua vergonha.
Um senhor na faixa de seus quarenta, com um chapéu escrito polícia de NI, apontava a lanterna para o rosto dos dois. O que fez Stella se dar conta do que havia acontecido e voltar rapidamente para o banco do passageiro — tropeçando nas pernas de Tony.
— Isso aqui não é um local apropriado, né senhores?!
Merda, merda, merda. Stella se lamentou instantaneamente nos próprios pensamentos.
Só então eles se deram conta de que uma fila enorme de carros estavam atrás deles, causando um enorme engarrafamento no centro de Nova Iorque. O sinal já havia ficado verde e vermelho umas três vezes, eles nem ouviram as buzinas vindo de fora...
— Carteira de motorista. — o policial pediu, tirando Stark totalmente do transe o fazendo entregar o documento ao homem.
— Não percebi o... engarrafamento. — Tony argumentou em uma longa pausa, olhando de relance pelo retrovisor a dezena de carros lá atrás.
— Nunca percebem, senhor...
— Stark! — ambos dizeram em uníssono, o policial apontou a lanterna novamente para o rosto de Tony.
— Sim, Tony Stark. — o homem de ferro soltou um de seus sorrisos debochados, ao ver a cara de espantado do policial.
Playboy metido. A garota já não conseguia controlar os próprios pensamentos, estava perdendo a linha.
Nunca ia perder a graça, ele adorava fazer isso. O policial devolveu a carteira de motorista em um sorriso envergonhado, como se ele tivesse feito algo errado. Stella devidamente notou isso, enquanto escondia seu rosto avermelhado.
Pouco tempo depois eles já estavam estacionando o carro na torre dos vingadores, antes mesmo de Stark puxar o freio de mão a menina saltou do veículo da mesma maneira de mais cedo, só que dessa vez não era a euforia que tomava conta de seu corpo e sim a vergonha acompanhada de arrependimento.
Não que tivesse se arrependido totalmente de tudo que aconteceu a minutos atrás, mas agora que estava consciente e que seu corpo se encontrava longe do de Tony — Stella sabia que talvez tivesse sido impulsiva.
A mulher não esperou o homem para entrar no elevador, sentia que suas mãos suavam e que sua pressão havia caído. Em flashes as lembranças da boca dele na sua ainda a atormentava, precisava voltar ao normal imediatamente. Não iria conseguir o encarar novamente, se sentia inquieta e apavorada. Porra, havia beijado Tony Stark. Seu coração estava a mil.
Quando colocou os pés para fora do elevador, percebeu que uma pequena reunião acontecia ali na sala de estar. Todos os olhos foram voltados para ela.
— Hey, como foi? — Natasha perguntou, fazendo com que Stella se aproximasse do restante do pessoal. — Você tá bem?
A menina não entendeu o fato daquela pergunta, mas apostou que seu rosto ainda estava bastante avermelhado. O único rosto pouco conhecido ali era o de Nick Fury, que a encarava com uma expressão indecifrável. O que a fez chegar na conclusão de que talvez fosse o assunto ali.
Ao mesmo tempo em que ela se preparava para dizer algo, Tony chegou no ambiente — com a respiração ofegante, quase como se tivesse corrido e de fato havia.
— Que bom que estão todos aqui, agora podemos continuar. — Nick esbravejou, se sentando na poltrona azulada.
Todos trocaram olhares apreensivos, Fury nunca iniciava uma reunião assim do nada, se não fosse algo realmente importante. E se o palpite da menina estivesse correto, o final daquilo estava mais perto do que o esperado.
— Ultron tirou vocês de jogo pra poder ganhar tempo.
— Exatamente, já faz duas semanas. — Clint concordou com Nick.
— Meus contatos dizeram que ele está construindo alguma coisa. — Fury continuo, prendendo a atenção de todos os vingadores e o de Stella. — A quantidade de vibranium que ele roubou acho que não é pra uma coisa só.
Jura? Às vozes na cabeça da garota estava começando a ficar inquietantes.
— E quando ao próprio Ultron? — Rogers questionou, cruzando os braços sobre o peito. Ao mesmo tempo em que a menina loira se sentou ao seu lado.
— Ah ele é fácil de encontrar, está em todo o canto. O cara se multiplica mais rápido do que um coelho. Mesmo assim não conseguimos ter uma ideia de qual são os planos dele.
— Por quê não o encontramos ainda? — Natasha questionou, confusa naquele instante.
— Como eu disse, não conseguimos ter uma ideia de qual é o plano...
— Claro que sabemos. O plano é a Stella. — Bruce respondeu dessa vez, como se aquilo fosse óbvio.
Fury soltou um suspiro cansado, não que a garota fosse oficialmente o plano do robô mas, ele sabia que tinha algo ali nela de extremo perigo.
Do outro canto da sala, Tony parecia entediado. Mas, só estava preso nos próprios pensamentos enquanto mexia no aparelho celular.
— Quer os códigos nucleares? — Stark perguntou a Fury, ignorando totalmente a frase de Banner. Cruzando suas pernas, já que no meio delas ainda tinha um pouco de vestígios sobre o que a menina havia causado nele.
— Isso, ele quer sim. Mas, não está fazendo nenhum progresso. — Nick respondeu, folheando uma das revistinhas em quadrinho que Stella havia deixado sobre a mesinha da sala.
— Eu invandi o firewall do pentágono no colégio, sabiam? — Tony perguntou, deixando o celular de lado e levantando o olhar para os colegas.
— É. Fizemos contatos com nossos amigos da Nexus a respeito disso.
— Nexus? — Stella perguntou, totalmente perdida no assunto.
Odiava a maneira que nunca entendia sobre o que de fato estavam falando, mas pela primeira vez se sentiu um pouco importante já que sua voz estava sendo ouvida.
— É a central mundial da internet, no Oslon.— Bruce respondeu. — Cada bit passa por lá, é o acesso mais rápido da terra.
— E o que dizeram? — Clint questionou dessa vez, sentado no chão arrumando uma de suas flechas.
— Que ele está concentrado nos mísseis, os códigos estão sendo mudados constantementes. — Fury respondeu, se levantando da poltrona indo até a cozinha pegar um copo de água.
— Por quem?
Stark questionou novamente impaciente, sua cabeça estava em um turbilhão de pensamentos ao mesmo tempo. As coisas com Ultron haviam ficado paradas por quinze dias e agora rapidamente Fury havia decidido que estava na hora de agir, depois da mídia abaixar um pouco a grande destruição que fizeram daquela vez.
— Um grupo desconhecido.
— Temos um aliado? — a viúva negra foi a próxima a perguntar.
— Ultron tem um inimigo, isso não é a mesma coisa. Eu pago todo o dinheiro do mundo pra saber quem é. — Nick respondeu, terminando de dar o gole em seu copo de água.
— Talvez eu precise visitar Oslon. — Tony deu de ombros, querendo resolver aquilo o mais rápido possível. — Encontrar nosso desconhecido.
— Olha tá sendo um encontro máximo chefe mas, eu esperava que tivesse mais do que isso. — Natasha franziu os lábios, demonstrando seu desencanto.
Afinal já fazia dias que estavam parados e o fato de ter apenas aquelas informações, era completamente frustrante.
— Eu tenho. Tenho vocês... e ela. — Fury justificou totalmente tranquilo, fazendo com que os vingadores arqueassem as sobrancelhas confusos. — Eu acostumava ter olhos em todos os lugares, ouvidos em todos os lugares. Vocês tinham todas as tecnologias que podiam imaginar, aqui estamos nós de volta a terra, só com a nossa inteligência e a vontade de salvar o mundo. O Ultron disse que os vingadores são a única coisa entre ele e essa missão e mesmo que ele não admita, a missão dele é a destruição global. Seria o fim de tudo isso aqui, então levantem - se e acabem com o safado de platina.
— O Steve não gosta desse linguajar.
— Definitivamente não. — Stella continuo a frase de Natasha.
— Sério mesmo meninas? — O Capitão questionou com os braços cruzados, achando um pouco de graça.
— O que ele quer afinal? — Nick perguntou, se sentando novamente na poltrona.
— Se tornar melhor, melhor do que nós. — Steve o respondeu. — Ele fica construindo corpos...
— Corpos humanoides. — Stark interrompeu a frase do amigo, enquanto batucava os dedos sobre o próprio joelho— A forma humana não é eficiente biologicamente falando, estamos ultrapassados. Mas, ele insiste nela.
— Quando vocês os programaram para proteger a raça humana, falharam feio. — a ruiva zombou no intuito de os repreender.
— Ela não precisa ser protegida. — Bruce a corrigiu. — Ela precisa evoluir.
Todas as pessoas presentes na sala trocaram olhares entre si ao ouvir a frase do vingador.
— Ele está evoluindo. — Stella entoou, ao se dar conta do que o amigo estava falando.
— Mas o que a Stella tem haver com isso? — Clint questionou.
— Ela tem tudo haver. — Bruce o respondeu com uma expressão seria no rosto. — Alguém aqui fez contato com a Ellen Cho?
Do outro lado da cidade no laboratório de Ellen Cho, estava acontecendo tudo o que os vingadores suspeitaram. Os gêmeos e Ultron usavam a máquina de fazer tecidos para construir um corpo sólido ao robô.
O lugar estava tomado por mais alguns dos humanoides que Ultron construiu, afinal precisava de uma equipe para lhe defender. Especificamente, defender a gema do cetro do Loki. Uma boa parte da jóia iria ser usada para dar vida ao corpo de tecido, enquanto a outra metade seria a jogada final do robô.
Mas, claro que os Vingadores não tinham total certeza sobre aquilo. Já que estavam meio perdidos em todas aquelas frustações nas últimas semanas, mesmo assim eles estavam se preparando para impedir pelo menos aquela parte do plano de Ultron, já que fracassaram em todas as outras. Eles ainda não sabiam o por quê o navio de carga cheio de armamento estava indo em direção a cidade, mas pelo visto estavam bem perto de descobrir.
Pelo o que tudo indicava, a jogada final de Ultron estava chegando. E eles sabiam que Stella fazia parte, só não sabiam o por quê exatamente. Se aquilo que Thor disse fazia sentido, então algo muito perigoso estava selado na garota.
Na manhã seguinte a reunião, todos os heróis estavam preparados para o início do plano A.
Apesar de que a maioria deles mal havia conseguido dormir, todos estavam devidamente preparados para aquilo. Era a primeira boa oportunidade em dias, já que agora estavam a um passo a frente de Ultron.
Olhando no relógio em seu celular, Stella bufou assim que saiu da cama — percebendo que era apenas cinco e doze. A menina se arrumou o mais rápido possível, vestiu um de seus jeans, seu tênis surrado e uma blusa escura. No instante em que colocou os pés para fora do quarto, já ouviu a conversão dos amigos.
Ao redor da bancada da cozinha os cinco conversava sobre o plano, alguns deles tomava café e outros comiam uma torrada — bem apressadamente. A menina chegou saldando todos com um bom dia arrastado, evitando olhar totalmente para Stark. Que trajava uma camiseta social cor vinho, que apenas ressaltava os sonhos nada puros que a garota havia tido com ele por causa de certos acontecimentos no carro.
Como alguém poderia ficar bem em qualquer roupa igual aquele homem?
Nenhum dos dois haviam tido tempo para conversar sobre aquela certa coisa, já que tudo estava completamente apertado com aquela missão em específico. Então para Stella, o mais fácil era tentar agir naturalmente — o que definitivamente não estava dando muito certo já que era quase impossível não olhar para Tony, já que o homem parecia conseguir ficar mais bonito a cada segundo. Era torturante e o pior é que no fundo ela sabia o quão desejava internamente ter o corpo dele no seu.
— Vou levar a Natasha e o Clint.
Steve avisou, se abaixando para pegar o escudo que estava encostado no sofá. Ele trajava totalmente seu uniforme de Capitão América — e Stella como não é boba nem nada, notou a maneira que o traje ressaltava o bumbum do homem.
Por quê Deus, esses homens estão tão atraentes hoje?
— Tá é só reconhecimento, vou até a Nexus e me encontro com vocês assim que puder. — Tony colocou a xícara de café na pia, ajeitando o relógio em seu pulso se preparando também para sair.
— Se Ultron está mesmo construindo um corpo...
— Vai ficar mais poderoso do que qualquer um de nós. Ou de todos nós. — Stark completou a fala de Steve, enquanto ambos pararam no meio do caminho para o elevador.
— Eu sinto falta da época em que a coisa mais estranha que a ciências criava era eu.
Stella bebeu seu copo de café o mais rápido possível, pois não queria perder nada do que estava para acontecer.
— Tô pronta.
Ela anunciou, colocando o copo na pia e se aproximando dos rapazes que estavam perto do elevador. As sobrancelhas de Tony foram arqueadas e o moreno a mediu de cima a baixo, totalmente confuso e perguntou:
— Pro que?
— Ué... — deu de ombros, fingindo costume. Mas na verdade estava totalmente envergonhada pelo beijo na noite passada que mal o conseguia encarar nos olhos. — Vou com vocês.
— Mas nem fodendo. — Stark bravejou franzindo o nariz, achando tudo aquilo ridículo. A expressão facial dele estava totalmente intrigante.
— Steve.
Ela chamou o amigo, na tentativa dele a apoiar.
— Ele tem razão, é perigoso pra você. — Rogers apoiou Stark, fazendo a menina revirar os olhos.
— Pelo amor de Deus né.
— Qual a parte de que você faz parte do plano dele que ainda não entendeu? — Tony questionou sarcástico, recebendo um olhar feio de Stella.
Filho da puta gostoso e idiota.
— E qual a parte de que vocês não mandam em mim que ainda não entenderam? — ela se alterou aumentando o tom de voz, demonstrando sua total irritação.
— Isso não está aberto para debates. — o moreno advertiu, se expressando com a mão como se estivesse colocando um ponto final no assunto.
A última coisa que Stark precisava era colocar a vida dela em risco, já que todo o restante havia desandado. Se Stella ficasse no meio do fogo cruzado, o homem de ferro se responsabilizaria pelo o que quer que fosse que acontecesse com ela. E Tony sabia que nem pensaria nessa possibilidade, se tivesse que a salvar fazeria de olhos fechados. Mas, se algo acontecesse com o restante do grupo, ele iria se culpar eternamente.
Afinal, ele jamais conseguiria fazer duas coisas ao mesmo tempo. Ainda mais quando Stella é a última parte do plano de Ultron, o que torna a situação um pouco mais frustrante — já que eles ainda não descobriram sobre o que de fato aquilo se tratava.
Com tudo acontecendo de maneira tão rápida, o homem nem havia tido tempo para se lembrar do que de fato havia feito com ela. Mas, com aquelas órbitas azuladas lhe encarando com tanta fúria, foi impossível não soltar um sorriso ao se recordar do beijo quente da noite passada.
O que pareceu irritar muito mais a garota, se olhar matasse, Tony Stark já estaria morto. As bochechas de Stella ferviam de raiva, a ponta do nariz estava vermelha e os olhos cerrados. Estava puta, essa era a explicação mais plausível. Não iria ficar presa naquela torre nem mais um segundo sequer, tudo que queria era ser útil em alguma merda. E nem isso a deixavam fazer, então por quê ainda estava presa naquele lugar?
Com o queixo erguido e os olhos transbordando ódio, ela foi para o quarto. Já que não iria ajudar em nada, então o que custava chorar? Foi isso que aconteceu assim que deitou a cabeça no travesseiro, estava cansada daquela vida. Não era mais uma criança afinal, já estava quase completando seus vinte e sete anos, não podia agir para sempre daquela maneira. Não iria aceitar que dessem ordens, não quando ela pensava de outra maneira. Já estava mais do que na hora de tomar as rédeas da própria vida novamente e não fazeria isso presa ali.
Seus batimentos cardíacos já estavam alarmados e o bracelete em seu pulso disparava um bip indicando que Stella estava fora de controle. Porra, ela sabia que a merda estava chegando e não seria capaz de impedir.
Obrigada pelo apoio todos os carinhos que mandam a essa obra. Vocês mudam meu dia, cada comentário é sempre bem vindo. Amo vocês ❤
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