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11 | THE NIGHT WE MEET

Juro que eu tento não deixar o capítulo tão longo, mas não iria nunca dividir esse aqui pois não consegui me conter com esses dois. Amo vocês ❤

Aproveitem a leitura!

{ A noite em que nos conhecemos }

Sexta - feira —
Instituto Pratt, 16:45

TONY OBSERVAVA O CÉU COM CURIOSIDADE, a maneira que o sol transparência sobre as nuvens prendia sua atenção por alguns segundos antes de estacionar seu conversível na entrada do Instituto. A tarde já havia chegado e junto a ela o tempo estava tranquilo e pacífico.

No instante em que o carro parou, a garota a seu lado saltou com total euforia. Stark puxou o freio de mão e desligou o motor, saindo do carro com um sorriso amarelado no rosto.

— Parece animada.

Supôs enquanto observava Stella pelo canto do olho. A menina trajava uma camiseta azul marinho e um jeans escuro — que parecia apertado demais.

— Tô nervosa. — ela franziu os lábios, virando o rosto para encarar o homem. — É a primeira vez que venho depois de ter ido embora.

O lugar ainda era da mesma maneira que ela se recordava, grande estrutura com seis andares e um enorme jardim na entrada. Parecia mais verde do que antes, ela pensou.

— E também espero encontrar respostas...

Stella deixou a frase morrer, soltando um longo suspiro. Seu corpo estava tenso, conseguia sentir a maneira que o bracelete começou a lhe incomodar de uma maneira surreal. Como se estivesse apertando seu pulso com força.

Tony não saberia responder aquela frase, nem se tivesse todo o tempo do mundo. Não tinha nenhum pingo de certeza de que encontrariam alguma coisa ali, mas não podia simplesmente ignorar e deixar aquilo passar abatido. Sentia que precisava estar naquele lugar, que alguma coisa não estava certa. Por isso ali era a primeira parada, já que a menina cresceu no lugar, se algo estivesse errado ele já saberia.

A presença que aquele lugar emanava lhe incomodava em diversas proporções, parecia que já havia estado ali antes... Mas, de alguma maneira totalmente frustante, ele não conseguia se lembrar. 

A menina tocou a campainha com certo receio, Tony percebia a maneira que ela estava girando o bracelete em seu pulso quase como se fosse um toque. Stella estava infinitamente nervosa e aquilo só deixou o homem um pouco mais pé atrás com tudo ali. Bem, que ele queria que as coisas fossem um pouco mais fáceis e que não precisasse estar ali. Mas, magicamente a presença da menina fazia com que ele esquecesse um pouco das coisas recorrentes nos últimos dias. Stella conseguia passar uma imagem positiva no meio de todos os vingadores e as diversas personalidades que o grupo continha. Talvez essa era uma das razões por Stark gostar e querer a companhia dela — muito mais do que aquilo.

Era de se notar que aquele prédio já era bem antigo, a estrutura ainda parecia firme mas a maneira que a porta de madeira se mostrava desgastada — só comprovava o quão o lugar precisava de uma reforma. 

Quando a porta se abriu, Stella prendeu a respiração automaticamente. Stark estava começando a notar as pequenas manias estranhas que a garota continha, já que até então nunca tinham passado um momento totalmente sozinhos como aquele. Uma senhora de cabelos escuros e uma pele esbranquiçada estava parada do outro lado da porta com um sorriso suave no rosto, devia ter lá seus sessenta anos, mas ainda assim parecia jovial. 

— Senhor Stark, é uma honra a visita do senhor. — ela o saldou com um sorriso de orelha a orelha, amostrando as rugas ao redor dos olhos. 

— Digo o mesmo. — Tony estendeu a mão para a senhora, que a apertou sem hesitar. 

— E a bela moça é...

— Stella. — a garota estendeu a mão dessa vez. — Stella Kieran. 

— Ela é o motivo por estarmos aqui hoje...

— Stella Kieran. — a senhora cortou a frase de Tony, dessa vez com uma expressão indecifrável no rosto. — Eu te conheço.

Quase como se fosse um instinto Stella movimentou o corpo um pouco mais perto de Stark, que sentiu totalmente a tensão da menina e soube na hora que os anos em que ela viverá ali não deveria ter sido nada amistosos. 

— Podemos entrar? Tem alguns assuntos que eu gostaria de discutir com o diretor do Instituto. — Stark questionou, já adentrando o lugar sem esperar pela resposta da senhora.

Diferente do que imaginou um orfanato, as coisas ali estavam calmas. No hall de entrada uma escada grande feita de madeira, era a primeira coisa que entrava no campo de visão. A decoração do lugar parecia não ter mudado muito, o que fez com a menina se sentisse cada vez pior como se estivesse voltando a aquele tempo... Para a pior época de sua vida. 

Não tinha crianças correndo pelos corredores e nem muita gritaria, antes de Stella questionar a senhora sobre aquele devido assunto, a mesma respondeu que aquele era o momento em que ambas estavam estudando. E só Deus sabe o quão a garota odiava aqueles estudos obrigatórios, mesmo se sentindo um pouco reprimida ali — Stella continuou a seguir os dois para o andar em que a sala do diretor ficava. 

Para ser sincera aquele lugar era enorme e ao mesmo tempo assustador, a garota não queria ter tantos pensamos negativos sobre o lugar em que cresceu mas, nada de bom veio dali. Perdeu as contas de quantas vezes teve que dormir no porão após uma de suas colegas a trancar lá, parecia quase um ritual semanal... Que ocorria sem pretensão nenhuma. Stella nunca havia sido uma boa fã de ter que se enturmar para um bom ciclo social mas, também não teve oportunidade de tentar algo parecido já que seus companheiros de abrigo a odiavam sem motivo algum. 

Quando chegaram no terceiro andar, a última porta do corredor era a grande sala. A garota se lembrava de ter ido ali apenas uma vez, quando revidou o soco em um dos garotos. Era incrível a maneira estúpida que aquelas pessoas lidavam com agressão, um garoto passar a mão pela sua saia era normal mas, no momento exato em que ela revidava aquilo parecia virar do avesso. Então foi quando ela realmente soube que ninguém ali realmente se importava com as coisas de verdade, que ninguém no mundo inteiro ficaria ao seu lado. 

Logo depois de concluir seus pensamentos, a porta foi aberta e ela acompanhou Stark para dentro do comodo. 

Era frustante a maneira que parecia igual...

— Anthony Stark, não esperava a sua visita. — o homem de meia idade se levantou de trás da mesa, deixando algumas pastas acima da mesma e caminhando em direção aos dois que estavam ali de pé. — É um prazer. 

— Vim pela curiosidade. — Tony apertou a mão do velho diretor, que no instante em que notou a presença da menina mudou totalmente o semblante. — Ah, essa é minha assistente pessoal.

A garota cerrou os olhos e levantou a sobrancelha de relance para o homem ao seu lado, que apenas lhe mandou um sorriso de volta a acompanhando para que se sentassem nas duas cadeiras de frente a mesa. O velho diretor ainda era o mesmo, mas de alguma forma estranha o homem não a reconheceu, quando concordou com o que Stark disse.

O homem de ferro havia decidido confiar em seus instintos, mesmo podendo estar negligenciando todas suas regras... Algo naquele lugar não estava certo e a maneira que a senhora lá em baixo havia demonstrado interesse em Stella, fez com que Tony preferisse omitir o fato daquele senhor a sua frente. 

Com sua total postura seria, Stark cruzou as pernas e os braços no mesmo instante antes de começar a tratar do assunto.

— Eu estava reunindo alguns documentos antigos da minha empresa e acabei por achar alguns papeis de 1989... — deu uma pausa tramática, descruzando os braços e os depositando as mãos sobre a mesa. — Sobre algumas transferências bancarias, quer dizer, caridade de meu pai. Estou interessado em saber mais sobre o assunto.

A garota estava boquiaberta com a facilidade em que Tony tinha em ir direto ao assunto, era a primeira vez em que o via bancar o empresario rico e determinado. Não pode deixar de fazer uma nota mental do quão atraente ele estava...

— Ah sim. — o senhor se mexeu sobre a cadeira demonstrando um pouco de desconforto. — Seu pai era um dos nossos melhores investidores, ele realmente adorava o lugar. 

— Sério? — Stark cerrou os olhos com certo receio, estava confiante de que algo não estava certo. — Bom, acho que não se importaria em contar o tipo de coisas que ele fez por vocês.

— Howard Stark, foi definitivamente um herói para muitas das crianças daquela época. Vinha três vezes por semana, algumas até mais. Foi realmente doloroso para todos quando soubemos de sua morte. 

O senhor parecia estar sendo sincero, apesar daquilo não fazer o menor sentido na cabeça de Tony já que a imagem que tinha de seu pai era totalmente diferente. 

— Estou realmente interessado em continuar de onde ele parou, quer dizer, apoiando o lugar e tudo mais... Estava conhecendo alguns orfanatos da região e quando simplesmente soube desse, não consegui dizer não. — o moreno comunicou, cruzando os braços novamente. — Será que poderia ver um pouco dos documentos daquela época? Estou muito, muito, muito curioso para ver como meu pai lidava com tudo isso. 

Aquele provavelmente foi o momento mais difícil para Stella, pois o riso e a incredulidade estava preso em sua garganta. Mesmo estando se sentindo nervosa por estar ali, com Tony ao seu lado as coisas pareciam mais leves. E isso lhe deixou confusa, pois estava se sentindo calma demais. 

Pouco tempo depois o senhor Granville — diretor — os acompanhou até o último andar do lugar, era quase como se fosse um sótão. Do lado de fora o dia parecia se esvair pouco a pouco, enquanto ali dentro daquele lugar o tempo parecia não passar. O cômodo continha três janelas de vidro em formatos arredondados, estantes e mais estantes estavam cobertas de caixas cheias de documentos e algumas com livros antigos. A poeira parecia dançar por cima dos documentos, quase como se ninguém entrasse ali por um bom tempo. O fedor de mofo transparecia isso perfeitamente, se tinha algo a ser descoberto, o lugar certo era ali.

— Como aprendeu a fazer isso? 

Stella perguntou assim que o diretor os deixou sozinhos — dizendo que se precisassem de alguma coisa era só chamar. O que pareceu ser algo desconcertante para o senhor.

— Isso o que? — Tony questionou sem tirar os olhos dos documentos sujos que havia pego.

— Você sabe, ser bom com as palavras... — a menina sentou em uma das cadeiras de ferro que estava perto da janela, enquanto pegava também uma das caixas cheias de papeis em mão com o intuito de ajudar. — Foi extraordinário. 

Ele levantou os olhos do documento e virou a cabeça em direção a Stella, intrigado.

— Você acha extraordinário o fato de eu ser bom com palavras, mas não disse nada de quanto fui super fantástico te salvando daquela queda? — Tony arqueou as sobrancelhas formando um vinco no meio delas.

— Nem me recordava mais disso. — mentiu dando de ombros, ignorando totalmente os pensamentos daquele dia e da maneira em que o corpo de ambos ficaram colados dentro daquele closet. 

Não tinha muitas coisas na vida que Tony se sentia frustado apenas de olhar, mas Stella era uma das exceções. De inicio pensou ser apenas um fato sobre atração, já que se sentia eufórico todas as vezes em que a garota estava por perto — e também o fato de ter evitado ficar perto dela em alguns momentos. Não era nenhuma mentira que ele a achava bonita, na verdade espetacular era uma palavra mais apropriada. Mas, parecia que a cada vez em que tentava uma investida, um enorme aviso gritava vinte anos mais nova. Como se fosse algo proibido ou coisa parecida, mas ele sabia que não era nada ilegal...

Perdeu alguns minutos de concentração enquanto refletia sobre seus problemas sexuais dos últimos dias, não aguentava mais o fato de não ter tempo para transar. Isso só o fazia querer capturar Ultron o mais rápido possível, resolver o problema de Stella e depois sua vida poderia voltar ao normal. Já que a garota também planejava retomar seus estudos, então tudo poderia ser esquecido e aquilo que Tony queria desesperadamente, iria ser guardado em uma caixa e ninguém nunca precisaria ficar sabendo. 

— Quando você estiver tipo em perigo... A armadura tá sempre com você?

A voz de Stella o trouxe de volta a realidade, o fazendo tomar um susto quando percebeu que a mesma estava ao seu lado olhando alguns dos documentos sobre a mesa. Parecia estar realmente concentrada em o ajudar com aquilo, já que os olhos dela percorriam cada pequena letra escrita ali. 

— Sim. — Tony soltou um sorriso rápido, dando uma leve batida no reator em seu peito.

— Então se alguma coisa explodir aqui, você vai se transformar né?!

Ele definitivamente não soube controlar o sorriso no rosto dessa vez, a menina estava totalmente preocupada com a própria segurança. Tony concordou com a cabeça, tentando levar sua concentração novamente para os documentos. Mas, a presença de Stella e a maneira que ela estava próxima dele, dificultava um pouco as coisas.

— Ufa. — ela soltou o ar pelos pulmões, demonstrando seu alívio. — Nem sabia que eles guardavam isso daqui...

Era um caderno aveludado tomado pelo vermelho e as folhas estavam desgastadas — com algumas fotos da mesma maneira. O número de 1994 brilhava na capa em letras cursivas e amareladas, a menina deu um gritinho animado quando achou uma das fotos em que estava.

— Esse definitivamente foi o melhor festival de todos. — comentou para Tony, que não parecia nada interessado naquilo. — Acho que foi a primeira vez em que comi pizza. Eu era tão fofa.

— O que? 

Ele ergueu a cabeça para olhar melhor a menina, que continha um sorriso de orelha a orelha enquanto observava o passado. 

— Acho que depois desse dia minha vida só desandou...

Tony deixou a menina continuar com seus pensamentos altos e se concentrou em terminar de procurar em uma das caixas marrons. Foi quando leu o nome H.I.D.R.A em um papel levemente amassado e embolado no fundo da caixa, bem acima de um dos documentos com o mesmo semblante. Seus olhos brilharam com a possibilidade da resposta estar ali, mas assim que abriu o pequeno documento viu as informações de uma criança, cujo nome era o mesmo que a mulher ao seu lado.

Agora tinha certeza de que seu pai estava escondendo alguma coisa e pela primeira vez sentiu um pouco de medo do que quer que fosse. 

Sem se dar conta os batimentos cardíacos de Stella começaram a aumentar, a menina estava se sentindo inquieta e isso parecia distribuir uma carga enorme para seu corpo. Olhando pela janela conseguiu notar o por do sol acontecendo, indicando que eles estavam ali a mais tempo do que imaginavam. Ela sentiu a tensão que o homem ao seu lado se encontrava, se olhasse com cuidado iria conseguir ver a fumaça saindo pelas orelhas — indicando o quanto ele estava pensando. 

— Acho que por hoje é só. 

A porta foi aberta o senhor Granville os interrompeu, os dois trocaram olhares intrigantes. Mas, não relutaram. Já que o diretor parecia desconfortável com a presença dos dois e pelo visto as crianças já estavam saindo das aulas.

Por fim enquanto eles desciam as escadas, Tony comentou sobre o documento da H.I.D.R.A sem dar muitos detalhes — pois não queria que a garota se assustasse com o fato deles estarem envolvidos. Assim que ele colocou a caixa no banco de trás do carro, a senhora estava lá fora os acompanhando. A noite já havia chegado por completo, tornando o clima frio e gelado — totalmente diferente de quando estava de tarde. 

Stark entrou no banco do motorista, tentando suprir todos os seus surtos internos no momento. Pois se antes estava curioso, agora definitivamente não iria conseguir dormir nunca enquanto não descobrisse que merda havia acontecido ali. Stella adentrou o conversível, suspirando um pouco frustada já que também não tinha conseguido nenhuma das suas respostas. Logo que Tony deu a partida no carro, a mulher sentiu o coração acelerar de uma maneira surreal e assustadora. Não queria sair dali sem pelo menos uma resposta. 

Se a pequena teoria que estava se formando em sua cabeça estivesse fazendo sentindo, a garota iria surtar por completo.

— Espera. 

Ela pediu ao moreno, sentindo a ansiedade atingir seu corpo por completo. Stella colocou a cabeça para fora da janela totalmente decidida e gritou:

— Tem alguma chance de eu ser filha de Howard Stark?

A senhora deu um sorriso considerado genuíno, poderia até ter achado graça daquela pergunta.

— Não tem. — ela se aproximou um pouco do carro para que Stella a ouvisse melhor.

— Tem certeza? Não quero ter que descobrir isso depois. — questionou novamente, nem se recordando de que outra pessoa também estava ouvindo.

— Certeza absoluta, pode ficar tranquila. 

— Ufa. — colocou a mão no peito, sentindo os batimentos desacelerar. — Obrigada.

Pouco tempo depois eles já estavam na estrada novamente, o aquecedor totalmente ligado e o silêncio reinando no ambiente. Stella mantinha a cabeça posicionada na janela, totalmente apagada pelo sono. Enquanto Tony mantinha os olhos fixos na rua, tentando também ignorar um pouco dos pensamentos. Ele não fazia a minima ideia do que estava acontecendo e aquilo definitivamente não era bom. Era pior do que imaginava, além de ter que lidar com Ultron, agora teria que descobrir o que havia de fato ocorrido a anos atrás. 

O caminho todo até chegar em Manhattan — de vez em quando se certificava de que Stella ainda estava dormindo. Se para ele aquilo tudo estava confuso e intrigante, não queria nem imaginar o que a mulher estava sentindo já que ela melhor do que ninguém não fazia nenhuma ideia do que estava acontecendo com si mesma. Mas, incrivelmente ela parecia lidar com isso muito bem, diferente dele, que gostaria de resolver tudo o mais rápido possível. 

Antes de ir para a torre, Tony parou em um posto no intuito de abastecer o carro, já que o caminho até o orfanato havia sido completamente longo. Assim que desceu do automóvel viu que a garota acordou, resmungando alguma coisa que ele não soube decifrar mas apenas riu pela expressão que ela continha na face.

Normalmente ele não fazia aquele tipo de coisa, Happy sempre deixava os carros totalmente abastecidos e Stark apenas os pegava. Mas, se não fizesse aquilo provavelmente iriam ficar presos no trânsito antes mesmo de chegar a base. Então era sua melhor opção, abasteceu seu conversível e entrou na lojinha para pagar.

Antes de Stella se questionar o por quê o homem estava demorando tanto, Tony saiu da conveniência com uma pequena sacola em mãos e um sorriso alinhado no rosto. A menina se endireitou no banco, tentando se ajeitar devidamente, enquanto observava aquele homem andando em sua direção.

— Comprei doce. — ele jogou a sacolinha no colo da mulher, que arqueou as sobrancelhas surpresa.

— Valeu.

Agradeceu pegando um dos pirulitos o colocando em sua boca, abrindo outro e esticando para Stark — que fez o mesmo movimento que ela, prendendo o doce nos lábios.

Ambos sabiam que praticamente haviam perdido um grande tempo indo até o lugar e não conseguindo as devidas respostas. Já que agora parecia que realmente tinha algo sendo escondido ali e isso apenas os fazia ficar inquietos.

— Por quê perguntou sobre ser filha do meu pai? Não suporta a ideia de ser minha irmã? — Tony questionou em um certo tom brincalhão, enquanto tentava apenas quebrar o silêncio de uma maneira fácil.

A menina se remexeu no banco demonstrando um certo desconforto com aquela pergunta, afinal Stark sabia melhor do que ninguém por quê aquilo não poderia ser verdade.

— Exatamente. Não suporto. — Stella respondeu, fingindo uma tosse enquanto continha um sorriso sem graça no rosto.

Sem se dar conta de que de relance Stark observava todos seus movimentos e a via rodar o bracelete novamente — indicando que estava nervosa.

— Essa é você assumindo que me acha extremamente atraente?

A menina não soube onde enfiar a cara, a única coisa que pode fazer foi gargalhar de nervoso. Suas mãos suavam frio e seu coração começará a acelerar, da maneira ridícula que fazia seus surtos se iniciarem. Atraente era pouco para o que ela achava dele...

— Nunca... disse isso. — gaguejou evitando o contato visual, olhando para seu pulso enquanto girava o bracelete.

— Se você está dizendo...

Tony desviou os olhos para ela totalmente dessa vez — já que havia parado no sinal vermelho. As bochechas de Stella estavam vermelhas como um pimentão, era a primeira vez que ele havia conseguido a deixar totalmente sem graça. Não fazia ideia da maneira em que ela se sentiria quando voltasse os olhos para ele, mas no instante em que isso aconteceu — ela tirou os olhos da própria mão e olhou de relance para Tony.

Ela não estava de jeito nenhum preparada para a reação dele.

A pequena proximidade que antes os separavam, agora não existia mais. Stark esticou o corpo totalmente para que ficasse a milímetros do rosto da mulher e esperou alguns segundos para ver qual seria a reação dela. E da mesma maneira que suspeitou — Stella não moveu nenhum músculo de seu corpo. Aquilo ainda estava ali, ela ainda se sentia tensa e nervosa quando ele se aproximava.

Dessa vez o homem de ferro não pode simplesmente se afastar dela da mesma maneira que fez todas as outras vezes, se ele não o fizesse iria se arrepender disso mais tarde e só Deus sabia o quão louco estava para a beijar.

Antes de dar o devido tempo para que Stella assimilasse tudo o que estava acontecendo, ele levantou uma das mãos e a levou à nuca dela, para ter mais apoio quando se esticasse para alcançar aqueles lábios.

Tony não estava pensando, não naquele instante. Seus pensamentos haviam perdido o controle e seu cérebro estava em branco.

Quando Stark tomou os lábios de Stella, sua mão direita correu para puxar o corpo dela para mais perto do seu. Ele necessitava saber qual era a sensação que ficava imaginando constantemente em sua mente. No instante em que a garota pareceu se dar conta do que realmente estava acontecendo, ela devolveu o beijo com mais energia, tentando uma aproximação mais audaciosa com sua língua — o que fez Tony empurrar a própria com segurança para dentro da boca dela.

Não parecia um momento real, pois sem querer Stella deixou escapar um gemido audacioso no instante em a barba de Tony lhe causou um arrepio, sendo seguida por um beijo aprofundado que o homem lhe deu.

O espaço ali era muito pequeno, a posição não estava confortável. Stark sentiu que iria ter dores mais tarde, mas não parecia se importar com aquilo. Sua língua explorava a boca da garota — a qual tentou o máximo se manter afastado, mas pelo simples fato dela ter correspondido o fez ficar extasiado.

Suas duas mãos agarraram a cintura de Stella, movimentando o corpo dela até que ela estivesse sobre seu próprio colo. Não soube como fez aquilo tão facilmente, mas eles tão pouco se importavam.

Com a bunda da menina pressionando seu membro, Tony achou que iria ir a loucura bem naquele exato momento. Ela não escondeu nenhum dos desejos enquanto o beijava, como se também tivesse imaginado aquele momento diversas vezes antes.

Era quente e desesperador, Tony a apertava com toda sua força possível — quase como se ela fosse escapar se não o fizesse dessa maneira. A palma de sua mão subia e descia pelo jeans apertado da garota, apalpando qualquer pequeno detalhe que era permitido ser sentido. A língua dela estava doce por conta do pirulito, o que deixou Stark completamente eufórico. 

Ele agarrou a cintura de Stella, a apertando mais perto de seu corpo — como se os quisesse fundir em um só. Afinal o tecido da roupa de ambos os impedia de sentir um ao outro totalmente, mesmo assim o homem não deixou de tentar. Enquanto não tirava sua boca da dela nenhum segundo sequer, os finos dedos da menina faziam questão de o puxar pela nuca, no mesmo intuito de os manter mais próximos. 

Sem pensar duas vezes Tony levou as duas mãos até o meio da coxa da garota, dando apertos fortes — demonstrando o quão impaciente estava ficando. A menina pendeu a cabeça para trás, soltando outro gemido abafado e desgrudando os lábios para retomar o ar. Mas, logo a mão pesada de Stark a puxou novamente pela nuca para juntar a boca na dela mais uma vez.

Obrigada pela leituraaaa, cada comentário é sempre bem vindo dentro de meu coração

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