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09 | THERE IS NO ONE TO SAVE ME

Ando pensando seriamente em dividir os capítulos em duas partes, já que alguns estão grandes demais. Mesmo assim, neste aqui iremos ter a visão de ambos os lados. Não sei se ficou tão grande assim, mas prometo maneirar para não os cansar. 

Aproveitem a leitura!

{ Não há ninguém para me salvar }

OS DEDOS DE BRUCE DEDILHAVAM SOBRE O PULSO DA GAROTA DESACORDADA em busca de uma veia para coletar mais uma amostra de sangue. O quarto da enfermaria estava frio e áspero, o que resultava no corpo de Stella estar coberto por uma longa e quente manta cinza. Sua respiração estava sendo controlada por aparelhos, o uso do oxigênio estava auxiliando a menina a continuar viva.

O corpo estava pálido e gelado, indicando que a situação não estava nada boa. Alguns dos vingadores haviam saído para uma missão de última hora, mesmo eles não querendo deixar a garota naquela situação — quando a Shield mandava, eles tinham que comparecer. Então os únicos ali presentes eram os dois cientistas.

Banner se moveu até o outro lado do quarto, arrumando a amostra de sangue para ser saturada. Minutos depois a porta foi aberta e um Tony descabelado e com olheiras entrou por ela, segurando uma de suas tecnologias em mãos.

— O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. É muito complexo, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diversas funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças. — o moreno explicou, adentrando por completo o quarto. Olhando de relance para o corpo quase morto da garota.

— Você leu tudo sobre biologia na internet? — Bruce arqueou as sobrancelhas em um questionamento.

— Que seja. — Tony deu de ombros, clicando no objeto em sua mão, fazendo pequenos protótipos de células se formarem no ar para uma explicação melhor. — Quando uma célula morre, normalmente outras células descem para limpar os seus restos mortais. Ou seja, elas se deterioram. Só pode ser isso. O que tem aí dentro é muito mais do que células normais, não tem nada de certo sobre ela.

— Tá querendo dizer que esconde algo?

— Não. Mas, porra. Ela levantou o martelo do Thor. — exclamou como se fosse óbvio. — E todas as vezes em que estava em perigo, o corpo dela se desligava como uma proteção.

— Então... Não é algo ruim, não é? Já que ela é digna. — Banner questionou, terminando de saturar o sangue.

— Não tô dizendo que não é. Pelo menos não tenho certeza, ainda.

— E o que vamos fazer? Pois o sangue dela está da mesma maneira que antes, mas um pouco controlado devido ao bracelete. — Bruce perguntou mais uma vez, analisando o sangue no microscópio.

Ele não sabia, Tony Stark não tinha a completa noção do caminho que estava por vim. Não fazia ideia de que aquele mistério estava mais perto do que imaginava. Se sentia inquieto e frustado, odiava o fato de não saber. Sentia que Stella estava começando a entrar na zona de perigo e isso era algo que no fundo Stark sabia que não conseguiria ajudar de verdade. E era nesse momento em que uma pequena pontada de desespero começava a tomar conta de seu coração, pois não gostaria de falhar novamente.

Os batimentos cardíacos dela finalmente haviam se estabilizado, já que a horas atrás eles estavam tão fracos que todos acharam que a menina não iria sobreviver. Mas talvez Bruce tivesse razão e aquilo não era algo ruim como Tony imaginava. As porcentagens estavam equilibradas nos cinquenta por cento para cada lado.

Stark havia sido convocado para mais uma de suas reuniões, dessa vez era algo haver com o parlamento. Claro que cancelou, não oficialmente. Deixou uma de suas mensagens na caixa de voz de Pepper, já que ela nunca o atendia e parecia fazer questão disso. Mas, sempre fazia o que o chefe pedia. Então Tony não deu moral para o restante de seus compromissos, não era obrigado a nada. Não naquele instante em que se sentia surtando por dentro por não conseguir resolver nenhum dos problemas de sua vida.

Não que nunca tivesse ficado tão perto da morte antes, já que sempre se submetia a coisas desse tipo. Mas, aquilo era completamente diferente. Não era apenas a sua vida que estava em jogo, era mais uma vez o mundo inteiro. E Ultron parecia fazer questão de os recordar disso a cada instante, Stark não aguentava mais. Então resolveu fazer o que sabia fazer de melhor: beber. Aproveitou e deu uma saída da torre usando a armadura, queria ir a um bar e não faria isso de carro. Ele estava a um ponto de surtar oficialmente, algo que não acontecia desde a invasão de Nova Iorque. Apesar de ter tido que lidar com seus pesadelos, agora tudo parecia banal demais comparado a todo aquele novo caos.

Tony não queria pensar em Stella, não daquela forma. Não queria que aquela imagem dela na cama ficasse em seu subconsciente, lhe atormentado pelo resto de sua vida. Já tinha problemas demais, pesadelos o suficiente. Não queria mais um, já não bastava se sentir culpado por não conseguir resolver?

Quando o por do sol acontecia, o restante dos vingadores voltaram para a torre. Um por um entrou para verificar a garota e ver se ela ainda estava bem. Já que estava a quase vinte e quatro horas em um profundo sono. Assim que Steve saiu do banho, resolveu dar um pulo novamente na enfermaria. Afinal Bruce tinha tirado alguns minutos para si mesmo, deixando a menina sozinha. Quando o Capitão se sentou na cadeira ao lado da cama, os olhos de Stella se abriram com dificuldade.

— Ei ei ei. — Rogers a repreendeu, quando a mesma tentou se sentar. — Fica deitada!

— Onde eu tô? — a voz de Stella saiu arrastada e embargada. Provavelmente o tubo em seu nariz estava a incomodando.

Seu rosto estava pálido e se sentia tonta, mesmo assim se esforçou para abrir os olhos por completo. Stella sentia que se não o fizesse, provavelmente não conseguiria também mais tarde.

— Você desmaiou. Fizeram alguns testes em você, vai ficar tudo bem agora. — o loiro advertiu, ocultando a parte de quase morte.

A pele dela ainda estava esbranquiçada e ao redor de seu nariz e orelhas, pequenas linhas vermelhas marcava os lugares. Pela expressão no rosto do amigo, ela supôs o pior.

— Aconteceu algo?

— Não. Só ficamos preocupados. — o Capitão ocultou algumas partes novamente. Observando o rosto pálido da menina.

— Sua cara parece bem preocupada mesmo. — ela forçou uma risada, retraindo de dor em seguida.

— Porque estou. — foi sincero dessa vez, recebendo um sorriso torto dela.

— Por que sou sua garota favorita? — Stella perguntou em um tom de brincadeira. Recebendo uma revirada de olhos do amigo, era a primeira vez em que alguém parecia se importar de verdade com ela.

— Não é. — contrapôs segurando um sorriso nos lábios. Momentos em que o Capitão sorria era raros e Stella sabia disso.

Steve realmente gostava de passar tempo com ela e tinha ficado completamente preocupado com o bem estar da garota. Já que sabia o quão indiferente as coisas sobre o organismo dela estava, isso havia sido questão de discussão com Nick Fury diversas vezes.

— Então pode me contar sobre ela? — questionou novamente, vendo a expressão de Rogers mudar para algo indecifrável.

— Não mesmo.

— Qual é! Eu tô doente, mereço uma boa história. — fingiu decepção.

A verdade era que desde a primeira vez em que conheceu o verdadeiro Steve Rogers, Stella soube que aquele homem escondia muito mais do que todos especulavam.

Afinal, ele era de outra década e havia sido congelado no tempo. Nunca tinha tido coragem o suficiente para perguntar algo parecido a ele, mas por alguma razão não conseguiu segurar a sua curiosidade naquele momento. O olhar dele derramava histórias cheias de mistérios, fazendo que ela desejasse saber de verdade.

— O que quer saber? — ele respirou fundo. Mudando a postura do corpo para uma mais confortável, se ajeitando na cadeira.

— É seu primeiro amor? — Stella se ajeitou entre os travesseiros, virando o corpo para o observar melhor. Tentando ignorar as pontadas de dor que percorria por todo seus ossos.

— O que eu ganho com isso?

— Poxa, Steve. — fez um biquinho na tentativa do drama funcionar. O que fez a risada dele ecoar pelo quarto.

— Sim. Acho que é o primeiro. — finalmente respondeu, dando de ombros fingindo naturalidade.

Os olhos dela pareceram brilhar, animada. Queria se sentar, mas os aparelhos conectados a seu corpo não permitia aquilo.

— Nome?

— Nome não. — negou com graça.

— É bonita? — ela bombardeou com outra pergunta.

— A mulher mais bonita que já havia visto. — Steve respondeu. Parecendo se recordar por alguns segundos da imagem dela. — No dia em que fui congelado, foi o dia em que ela aceitou sair comigo.

A expressão no rosto do homem parecia abalada, como se estivesse de volta aquela época, ao momento em que caiu no oceano congelado. Stella conseguia notar como o azul dos olhos dele brilhavam com as memórias. Chegou na conclusão de que ele nunca havia tido uma conversa como aquela antes, então se sentiu especial por ser a primeira.

— Eu era péssimo em dançar, mas mesmo assim aceitei. — ele sorriu com os lábios selados. — Acordei setenta anos depois, várias décadas a frente em um lugar completamente diferente de antes. E eu tinha um encontro, ela ficou me devendo uma dança a qual nunca irá pagar.

— Quero te abraçar agora. — ela murmurou após alguns segundos de silêncio, recebendo os olhos azulados sobre si.

— É por isso que não queria dizer nada. O mundo já está cheio de histórias tristes e amores perdidos.

— Foda se. — xingou, sendo repreendido pelo olhar. — Quer dizer, histórias nunca é demais.

— Ah é? — Steve questionou, se inclinando um pouco para frente. — Qual a história do seu primeiro amor?

— Acho que não tenho uma. — franziu os lábios em uma dúvida.

— Honestidade, Stella.

— É sério. Claro que já namorei e tudo mais, mas o primeiro amor nunca me aconteceu. Não dessa forma, como você. — respondeu com sinceridade. — Nunca conheci alguém que me abalaria até sete décadas depois, alguém que eu jamais seria capaz de esquecer.

— Você é jovem. Vai acontecer ainda.

— Acho que não. — ela franziu os lábios novamente em uma linha reta, pensativa. — É um em um milhão, não acontece com todo mundo.

Quando Rogers saiu do quarto a noite já havia chegado por completo. Bruce voltou três vezes para verificar os batimentos cardíacos dela e para dar os antibióticos. Ela não conversou muito, mesmo todos ali dizendo que estava melhorando, a expressão facial deles dizia o oposto.

Aquela foi a primeira vez em que se sentiu sozinha de verdade ali naquela torre. O quarto da enfermaria era muito escuro e aquela cama não era nada confortável, sem contar no frio que parecia exalar do concreto. Era aterrorizante, a fazia se lembrar das noites no orfanato.

Não conseguia pegar no sono, tinha medo do que pudesse acontecer caso fechasse seus olhos novamente. Não queria morrer, não daquela maneira. Acho que ninguém pensa no dia de sua morte, quase como se fosse um tabu. Mas, quando estamos próximos o bastante de ir para sempre, é quando o desespero começa a acontecer.

Stella nunca havia se dado conta desse tipo de coisa antes, não pensava muito no dia de sua morte. Devia ser pelo fato de não ter sido grata pela metade das coisas que aconteceram em sua vida, quando mais nova desejou morrer diversas vezes apenas para não continuar vivendo naquele inferno. O fim parecia ser a solução para toda a dor.

Então ela desejava, mas sem de fato pensar em como morreria. Seu maior medo era ser esquecida. A cada minuto que vivia naquele lugar sabia que era um minuto perdido lá fora, ninguém choraria por sua morte... Não iria ser inesquecível para alguém. 

Do outro lado da cidade — especificamente no Industry kitchen — Tony comia um cheeseburger enquanto tomava um copo de Whisky. Devia ser o seu trigésimo, nem estava contando mais. Era a sua maneira de lidar com as desgraças recorrentes em sua vida nos últimos dias.

Ali não era um de seus lugares favoritos no mundo todo, mas era o único que continha aquela vista. Sentado no banco de madeira, ao lado de uma lata de lixo. O escuro da água o fazia se sentir menos solitário. Quando mais novo sua mãe adorava o levar ali, é o único lugar que insisti em ir de vez em quando.

Suspirou cansado, após terminar de ingerir o sanduíche todo. Já fazia três dias que não conseguia dormir direito, por isso tentava ao máximo trabalhar até se cansar.

Afinal dormir era a sua última preocupação, não conseguia nem deitar em sua cama sem se recordar dos acontecimentos recentes. A frustração e o álcool eram as suas companheiras naqueles últimos dias, já que até o sexo havia sido estragado.

Aquele era o fundo do poço, a última vez em que havia se sentido um merda daquela maneira tinha sido quando seus pais foram mortos. O peso da culpa de não ter conseguido os salvar, era avassalador. Talvez tenha sido naquela época que Tony começou a sentir aquele formigamento estranho no peito... Vestindo uma máscara para ocultar todos os seus pontos fracos, mas parecia que aquilo não estava funcionando mais. Desde a batalha de Nova Iorque, aquilo parecia estar em sua cabeça. O tempo todo. Ás coisas não era mais as mesmas.

O noticiário sobre a morte de todas aquelas pessoas fez Tony se sentir a pior versão de si mesmo. Afinal não tinha sido capaz de impedir e não fazia idéia de onde aquele robô estava. Todos os meios de comunicação, a internet e os gêmeos. Tudo havia sumido do mapa, como se nunca tivesse existido. Era extremamente frustrante, Stark não estava aguentando mais.

E o pior de todos era olhar todos os dias para a garota e não ter respostas. Não saber o que vai acontecer no dia seguinte, não saber se ela vai estar viva. O desconhecido era assustador, Tony não sabia se conseguiria manter as coisas no controle.

Por isso estava ali, sendo um inútil. Ignorando todas as ligações de Rhodes e de Pepper, eles seriam incapazes de o encontrar ali. Ninguém sabia onde ele ia quando queria desaparecer, tinha vergonha de se olhar no espelho e se auto titular super herói. Não se sentia nada heroico naquele momento.

— O que foi? — questionou com sua voz arrastada ao finalmente atender uma das ligações.

— Onde você tá, Tony? — Era Rhodes.

— No mundo. — respondeu rindo em seguida, achando graça de si mesmo.

— Tony, estou falando sério.

— Eu também. — outra risada. Indicando que o nível de teor alcoólico em seu corpo já estava alto.

Um longo suspiro foi soltado pelo outro lado da linha, Rhodes estava perdendo a paciência e era completamente percebível. Nos últimos dias Stark havia se afastado do trabalho por completo, deixando tudo nas mãos de Pepper. Mesmo os dois não estando mais juntos, ele sabia que não existiria alguém melhor do que ela para liderar as Industrias Stark. Então sumia por tempo indeterminado deixando tudo nos controles de Potts. 

— Só me diga que vai repensar sobre o que me disse aquele dia. — o amigo pediu, fazendo dessa vez Tony suspirar.

— Tá legal. — concordou apenas para o calar. Pois na verdade não iria repensar em nada, não tinha condições mentais em ir as devidas reuniões, pelo menos não por agora.

Quando desligou o celular se levantou do banco de madeira, enrolando o embrulho do sanduíche e o jogando no lixo. Evitou olhar o horário propositalmente, caminhando até onde havia deixado a armadura. Havia algumas pessoas ali ao redor de sua tecnologia, quando notou três delas se aproximando para pedir provavelmente algum autógrafo ou coisa do tipo. Tony apressou os passos entrando na armadura totalmente, iria ser o caos se a mídia descobrisse o seu único lugar de sossego.

— O teor alcoólico do senhor está acima de quinze por cento. Recomendo pegar um táxi para casa. — sexta-feira o alertou imediatamente.

Não havia se acostumado totalmente com a voz dela, afinal passou metade do seu tempo com Jarvis. Ainda era novidade.

— Eu tô ótimo. 

Decolou a armadura em sua maior velocidade, querendo sair dali o mais rápido possível já que a aglomeração já estava evidente. Acima do rio a vista era ainda mais esplendida, ali era o único lugar que nunca iria se cansar. Gostava de sobrevoar com tranquilidade sem estar em uma batalha e coisas do tipo. 

Até que estava conseguindo manter o controle da armadura, sem causar nenhuma catástrofe nem nada parecido. Odiaria ter que lidar com mais uma das reuniões do governo, já que ainda achavam que ele era uma ameaça para os cidadãos. Talvez realmente fosse, já que não conseguia encontrar Ultron. 

Quase como se algo lesse seus pensamentos, uma pequena luz branca piscava no meio do mar. Quando Tony chegou perto o bastante notou que era apenas um navio de carga que parecia estar vazio. Mesmo assim ele não pode simplesmente dar meia volta e ir para casa tentar dormir. Observou um pouco mais aquele navio que parecia ir em direção a ilha de Manhattan, com os cálculos feitos rapidamente na tela de sua visão, concluiu que ele demoraria quinze minutos para estar perto o bastante.

— Sexta - feira, faça uma análise de infravermelho pelo navio, bem rápido. — pediu sobrevoando o navio de cima, esperando por algo. Seu instinto dizia que aquilo era suspeito, se é que ainda podia confiar em si mesmo. 

— Estou detectando grande armamento em um dos contêiner. — Sexta - feira respondeu, atraindo a atenção de Stark totalmente. — Duas pessoas: Pietro e Wanda Maximoff. 

— Merda. — praguejou a se dar conta que estava certo. — Eles provavelmente não estão sozinhos. Sexta - feira, acione o alarme dos vingadores. 

Tony se aproximou um pouco mais do navio, dessa vez convicto de que aquela era a única oportunidade em capturar Ultron. Estava mais pronto do que nunca, contou até três para ver se estava sóbrio o suficiente para encarar aquilo e pousou a armadura sobre o navio. 

Estava completamente escuro, o único barulho ouvinte era o arrastar do metal e as pequenas ondas do rio quebrando na lateral do navio. Tentou observar todo o local antes de tentar fazer algo. Os três contêiner pretos estavam posicionados um ao lado do outro, com o reator da mão Tony quebrou uma das correntes para se certificar do que havia ali. E exatamente como sexta - feira havia dito era armamentos da pesada, bombas e mísseis com o logo da Industrias Stark estampado em cada uma delas. 

Suspirou irritado, afinal já havia proibido as vendas daquele tipo de coisa a muito tempo. Mas, pelo visto aquilo iria lhe atormentar até os últimos dias de sua vida. 

— Stark... — a voz reconhecida do robô se pronunciou atrás dele.

— Fico contente que ainda se lembre do papai aqui. — Tony brincou, ficando totalmente de frente para Ultron.

— Ainda não conseguiu descobrir nada... 

O corpo metalizado estava muito maior do que a última vez em que haviam se encontrado, quase como se ele estivesse se aprimorando cada dia mais para a batalha final. O homem de ferro fingiu uma tosse automaticamente, na tentativa de ignorar aquele fato.

— Bom, não tenho pressa em acabar com você. — mentiu ironicamente, apontando o reator da mão para o robô. Se preparando para ser o primeiro a dar o golpe.

— É algo dos Stark. — Ultron pareceu memorizar, soltando uma risada completamente arrastada cheia de falhas. — É tão engraçado vê - lo perdido sem fazer ideia do que está acontecendo. Se eu pudesse morrer de dó...

Ultron não completou a frase, pois o escudo do Capitão América o acertou bem no meio do peito. Tony levou alguns segundos para raciocinar o que estava acontecendo, quase como se a bebida tivesse voltando a fazer efeito. 

Os gêmeos apareceram no momento exato em que os vingadores chegaram. O Capitão América foi jogado para trás quando puxou o escudo de volta, batendo a costa em um dos contêiner. Clint foi o segundo a parar no chão, já que o garoto Maximoff o derrubou. 

Stark acertou Ultron no peito novamente, com o reator de suas duas mãos. O robô pareceu se desnortear por alguns segundos, antes de atacar de volta. Ele puxou a armadura de Tony até seu peito — com seu imã — o socando no rosto totalmente, o que fez com que o corpo dele se retraísse dentro da armadura. 

Quando a garota Maximoff apareceu, Natasha foi a primeira a tentar impedir. Deu dois socos consecutivos na cara da menina, antes de ser derrubada por a mesma, que a derrotou sem nem encostar os dedos na viúva negra. Wanda se aproximou com as duas mãos sobre a cabeça da vingadora, pronta para entrar novamente dentro do subconsciente dela. Mas, a flecha de Barton acertou a testa da garota, dando um choque por completo. Ele ajudou Natasha a se levantar, prontos para continuar a luta com os gêmeos.

— Não os deixe chegar perto do contêiner. — Stark pediu, soando no aparelho auditivo dos colegas.

— Isso é praticamente um ataque terrorista. — Romanoff comentou ofegante, enquanto tentava deter os gêmeos com a ajuda de Clint.

No mesmo instante Tony ia para cima de Ultron acompanhado do Capitão, os dois pensaram na mesma coisa. Juntos eram mais fortes e a possibilidade de ganhar era melhor. Se ali naquele momento eles conseguissem acabar com Ultron, a metade dos problemas diminuiriam e eles conseguiriam ajeitar o restante das coisas. Mas, não foi isso que aconteceu. 

Talvez por um erro de cálculo ou uma velocidade reduzida. O homem de ferro sobrevoou sobre o navio e acertou o corpo do robô com toda sua força, quase no mesmo instante que Capitão América. Ultron acertou Steve no meio do abdômen, com um simples soco que fez o homem voar longe. Quando Stark se levantou para produzir o mesmo ataque pela segunda vez, Ultron ligou o imã e a armadura se arrastou até as mãos do robô. 

Diferente das outras vezes ele não deu um soco no homem de ferro e depois jogou a armadura para longe. Ultron acertou a armadura com algo parecido com o reator, pegando Tony totalmente de surpresa. Em seguida o robô partiu para cima dele, que estava meio cambaleando. A cabeça de Stark doía por culpa da bebida e seus ossos já estavam doloridos de tanta pancadaria ali dentro. Então quando Ultron puxou a armadura novamente, Tony não teve tempo de se defender. 

O homem de ferro foi arremessado para fora do navio, acertando a água como se não passasse de um mero objeto. A armadura começou a afundar no rio, já que o material usado era pesado. Tony tentou voltar para a superfície, mas estava sem ar de tanto lutar. Virou uma mistura de cansaço, álcool e dor de cabeça que o fez perder suas forças e se afundar no fundo do mar.

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