07 | NO SEX, I CHOOSE PIZZA.
Ás vezes dou a louca e solto um capítulo bônus, já que é quase impossível os conseguir segurar. Vamos ver um pouquinho sobre o lado do nosso homem de ferro, o que é essencial para nossa história.
Esse capítulo está meu xodó, espero que gostem. Vamos aproveitar a calmaria antes da tempestade, tô completamente empolgada pelos próximos. ❤
Aproveitem a leitura!
{ Sem sexo, prefiro pizza }
⎊
SUA CABEÇA RODAVA, NÃO SABIA COMO HAVIA PARADO ALI. Mas, definitivamente estava tentando fugir novamente de seus pensamentos ridicularizados. Difícil nem era mais a palavra certa para descrever os últimos dias, não existia mais um significado exemplificando. A cabeça de Tony pendeu para a direita, enquanto observava uma das mulheres rebolar a sua frente.
Ele provavelmente não encontraria respostas nenhuma naquele lugar, mesmo assim estava ali cercado de coisas que só o dinheiro poderia comprar. Tomou mais um gole do seu copo de Whisky, enquanto notava seu membro pulsar com a visão que tinha.
Nada se resolveria com uma transa, mas ter imaginando outra garota ali rebolando em seu colo. Fez com que Stark desejasse nunca ter nascido, pois parecia errado o suficiente para o fazer ir até aquela casa noturna na tentativa de esquecer.
Nunca havia se sentido culpado por querer tanto algo, sempre ia até lá e conseguia. Era simples assim. Mas, esse algo era quase vinte anos mais nova que si. E mesmo vendo o quão problemático as coisas poderiam ser, não conseguia controlar seu desejo interno e muito menos seus pensamentos.
Sentiu a rigidez de seu pau se esfregar em sua calça, que parecia muito apertada naquele momento, terminando de virar a bebida na boca. Sentindo o amargo gosto dançar por sua língua. A única coisa que queria naquele instante era um pouco de prazer e orgasmos. Sabia que era a coisa mais fácil, pois metade do caminho já estava percorrido.
A gostosa de cabelos avermelhados estava fazendo movimentos sensuais sobre seu colo. Em outro momento Tony já a teria levado para qualquer cantinho ali e a fodido de todas as maneiras que alguém poderia imaginar. Mas, não conseguia se mover. Apenas sentia o quão duro estava, enquanto era pressionado pelo corpo dela.
A língua da mulher foi enfiada completamente em sua boca, fazendo com que Stark finalmente saísse um pouco de seu transe e começasse a percorrer os dedos por seu corpo. Já fazia alguns dias em que não sentia prazer a não ser pela sua própria mão, o que nem contava comparado ao que é estar fazendo de verdade.
Mesmo assim, seu corpo ainda se sentia tenso. Não estava nada relaxado. Esperava que quando gozasse, as coisas poderiam ser um pouco mais fáceis para si mesmo. Sem ter que ficar cruzando as pernas em público ou quando estava com os amigos, e muito menos sem dar as suas escapadinhas para se aliviar no banheiro. Definitivamente os últimos dias haviam sido frustrantes.
Desceu os lábios para os bustos da garota, tomando - os por completo em sua boca. Era incrível a capacidade que não estava conseguindo se concentrar totalmente. Devia ser o seu poço do fracasso, enquanto não resolvesse as coisas com Ultron, Stark não conseguiria fazer mais nada.
O seu aparelho celular começou a vibrar bem ao lado de seu membro, o que fez ele soltar um resmungo irritado. Já que alguém havia planejado estragar o momento de sossego dele. Sustentou a língua dentro da boca da mulher por mais alguns segundos, antes de se desgrudar e puxar o objeto do bolso.
— O que foi? — agonizou totalmente impaciente. Sentindo as mãos da garota abrirem o botão de sua calça.
— Senhor Stark...
— Seja rápido, Happy. — pediu quase falhando a voz, ao notar que seu pau estava sendo tomado pela língua quente da mulher.
— O senhor precisa que eu o busque? Pois seus amigos não conseguiram entrar em contato com o senhor para avisar sobre a reunião. — respondeu totalmente rápido, como o chefe havia pedido.
— Reunião? — Stark arqueou as sobrancelhas. Não havia recebido nenhum convite.
— Acho que é coisas de amigos.
— Ah... — exclamou. Fazendo um sinal para ela parar de fazer o que estava fazendo, fechando o zíper da calça. — Pode me buscar sim.
Minutos depois Stark estava entrando dentro do carro, onde Happy provavelmente já estaria o esperando a tempos. Afinal Pepper havia deixado bem claro que em hipótese alguma, Tony deveria usar a armadura quando estivesse bêbado novamente. A última vez havia sido uma catástrofe total, quase destruiu um monumento histórico. Ele puxou o celular novamente do bolso, enquanto ajeitava o óculos de sol nos olhos.
— Já está chegando? — a voz de Clint soou do outro lado da linha, quase sendo totalmente ofuscada pelo barulho de fundo.
— Quer que eu leve algo?
— Pizza. — Natasha respondeu no lugar de Barton. Provavelmente estava no viva voz. — De calabresa fazendo o favor.
— Trás uma de doce. — dessa vez ele reconheceu a voz de Stella, abafada quase inaudível.
— Ninguém come pizza de doce. — Bruce a contradisse.
Tony não sustentou a ligação por mais alguns segundos, deslizou o dedo no vermelho e guardou novamente o celular no bolso. Havia se passado dois dias desde a volta deles a cidade. Dois dias em que todos os vingadores estavam totalmente sobrecarregados com o segredo que a garota carregava no organismo. O fato mais bem exemplificado era que sim, Stella estava morrendo e sim Stark estava totalmente frustado com isso.
Devia ser esse o motivo por ter se sentido inquieto aquele dia, não aguentava mais ficar preso ali no laboratório e não descobrir nada. Parecia uma afronta a sua inteligencia, era péssimo não saber. O bracelete feito de vibranium parecia estar resolvendo as coisas. Stella não havia mais surtado e parecia a garota normal e calma que sempre foi. Mas, quando Tony olhava em seus olhos sentia o medo e pavor que ela escondia embaixo daquela máscara. Afinal, ela sabia perfeitamente que algo estava muito errado consigo mesma.
Quando o carro estacionou na lombardi pizzas, ele desceu segurando o celular novamente em mãos chegando seus emails. A verdade era que o conselho estava a um ponto de mandar assassinar Stark, ninguém gostava quando ele não seguia as ordens. O que era bastante frequente, afinal Tony não deixava qualquer pessoa palpitar sobre sua vida.
Levou cerca de vinte minutos para as pizzas ficarem prontas e mais cerca de quinze para chegar até a torre. Passou pela recepção enquanto tentava equilibrar as quatro caixas, havia dispensado Happy pelo resto da noite. Já que não iria sair dali da torre e já que sua noite de sexo havia sido arruinada. Não que tivesse ponderado em algum momento que aquilo ali fosse uma reunião de verdade, desde o começo sabia que não passava de uma pequena festinha. Então se sentia na obrigação de ensinar os colegas a dar uma festa de verdade. Sim, havia trocado uma boa noite de transa para comer pizza e beber cerveja. Enquanto tentava segurar seus olhares para a menina mais nova.
Saiu do elevador resmungando um pouco para si mesmo. Estava considerando todos os fatos novamente, se sentindo um completo saco de frustração.
— Já estava na hora. — Natasha foi a primeira a aparecer em seu campo de visão. Puxando as caixas de suas mãos e as colocando na mesinha de centro.
Todos os vingadores estavam ali, com exceção de Thor, que mais uma vez havia sumido. O Capitão estava sentado no sofá a frente de Clint que estava no chão, ao lado dele Stella estava no sofá com um notebook em mãos. Algo estranho de se ver, pelo menos para Tony que nunca havia a presenciado tão concentrada antes. Stark se sentou no sofá ao lado de Steve, após buscar uma cerveja. Esperando pelo momento exato em que ela levantaria os olhos e encontrasse os dele. Era quase a diversão particular de Tony, era perfeitamente bom em a fazer se envergonhar.
Segundos depois de concluir seus pensamentos — os olhos parecidos como uma bolinha de gude azulada — se levantaram da tela do notebook e se esbarraram com os de Stark.
— Te disse que ninguém gosta de pizza doce. — Bruce menosprezou a comida, fazendo uma gargalhada sair pela boca dos amigos.
— Quem disse que é pra você? — ele puxou a caixa das mãos de Banner, colocando sobre a mesinha em frente a garota.
Era tão fácil como Stella se envergonhava quando não estava surtando. Ela voltou a atenção novamente para a tela do computador, pegando um pedaço da pizza de chocolate, sem tirar os olhos da tela. Já que provavelmente sabia que ele estava observando todos seus movimentos.
— Onde estava? — Steve perguntou a Stark.
— Em uma reunião.
— Ás nove horas da noite? — Romanoff semi - cerrou os olhos, se interessando na conversa dos rapazes.
— Sou um homem de negócios. Não tenho um horário fixo para reuniões.
— Ah, claro. — Clint foi irônico. Fazendo com que Tony erguesse as sobrancelhas e tomasse um longo gole da cerveja.
— Terminei. — a voz estridente e comemorativa de Stella interrompeu a atenção deles.
— Deu certo? — Rogers perguntou, comendo outro pedaço da pizza.
— Acho que começo semestre que vem. — ela respondeu empolgada. Fechou o notebook, cruzou as pernas e puxou outro pedaço da pizza doce. Tudo isso em questão de segundos.
— O que deu certo? — Tony questionou dessa vez.
Estava totalmente por fora de todo o assunto, ás vezes coisas assim aconteciam. Se desligava do mundo lá fora e prestava atenção apenas em seus problemas e por sorte o seu maior problema ainda não tinha acontecido. O que era um ponto a mais para si mesmo.
— Vou voltar para a faculdade. Preciso terminar meu curso, já faz um ano. — Stella respondeu sem conseguir conter o sorriso nos lábios.
Stark fez uma nota mental daquele momento, já que podia contar nos dedos de um só mão, todas as vezes em que viu aquele sorriso. Seria tão ridículo assim, preferir estar ali do que podendo estar em seu terceiro orgasmo? A resposta foi sim, se sentia totalmente desestabilizado. Ver aquela cena em que ela estava se matriculando novamente para estudar, fez com que seu coração se apertasse um pouco. Quase como se o peso caísse sobre seus ombros, como se fosse a sua obrigação descobrir alguma maneira de parar aquilo dentro dela.
Realmente não havia acontecido nada comparado a uma reunião. Eles não confessaram sobre o que deveriam; Ultron, extinção dos vingadores. Stella, extinção das próprias células. Aquilo ali, definitivamente não teve nada haver com coisas importantes. Mas, diferente do que havia imaginado, Tony gostou da maneira que sua noite havia terminado. Tinha acordado tão apreensivo e inquieto, que enquanto estava ali com seus amigos sentiu uma calmaria pela primeira vez ao dia.
Depois que cada um havia ido para seu quarto, Stark decidiu tomar um banho. Se sentia suado e fedido, já que a bebida sempre impregnava em suas roupas. Não queria passar sua madrugada inteira, novamente dentro do laboratório enquanto tentava descobrir algo. Seu próprio corpo parecia implorar por algum tipo de atenção em especial, então trabalhar não ajudaria em muita coisa. Ele estava cansado, essa era a palavra mais perto do significado que conseguia pensar no momento. Caminhou em passos lentos e pesados até chegar a cozinha, pegou uma garrafa de água e se sentou na bancada. Fechando os olhos por alguns segundos, sem saber o por que. Se sentia tonto a cada segundo em que os mantinha aberto. Havia evitado dormir o máximo em que conseguia, não gostava do tipo de coisa que sonhava quando estava desacordado. Os pesadelos ainda eram frequentes e dessa vez parecia ter algo a mais.
Um pequeno barulho o fez abrir os olhos. Estava escuro, mas a pequena luz que emanava da geladeira aberta o fez ver com exito sobre quem se tratava.
— Achei que estava sozinha. — se explicou.
Parada ali na escuridão, com as duas mãos segurando uma a outra. Parecendo simples demais, enquanto uma camiseta branca cobria todo seu tronco e a metade de suas coxas.
— Tudo bem. — Tony balbuciou mudando seu olhar para qualquer outra coisa ali no ambiente. A última coisa que precisava era ficar excitado, quando só queria ter um pouco de sossego.
O corpo mediano de Stella passou por sua frente indo até a geladeira entre aberta. Ela pegou uma garrafa de água, assim como ele. Parando do outro lado do balcão, enquanto a bebia em silêncio.
Nos últimos dois dias Stark havia tentado a todo custo se manter longe dela. Não que tivesse criado algum tipo de ódio ou coisa parecida, mas estar próximo de Stella o fazia ficar inquieto. E ele não conseguia controlar o tipo de coisa que saia de sua boca e nem o tipo de coisa em que pensava. Então enquanto a pequena luz amarelada iluminava metade do rosto sereno da garota, ele só conseguia pensar em como queria as coisas de forma diferente.
Quase como se os pensamentos impuros fossem enfiados de uma vez em sua cabeça, fazendo com que ele apertasse a garrafinha forte demais. O suficiente para o estralo do plástico atrair os olhos de Stella.
— Não agradeci pela pizza. — as covinhas se formaram uma em cada lado de sua bochecha.
— Nada demais. É só uma pizza.— tomou outro gole de sua água.
Seu corpo estava rígido. Aquela era a primeira vez em que eles ficavam sozinhos, depois que ele deu o bracelete a ela. Não dava para evitar aquela linha invisível que o deixava tenso. Stella pareceu notar, pois deixou o lugar onde estava e parou ao lado de Tony. Que arqueou as sobrancelhas instintivamente, já que ela não era do tipo que se aproximava dessa maneira. Pelo menos não com ele, todas as vezes em que movimentos assim foram feitos para cima dela, ela apenas desviou. O que poderia ser um sinal bem claro de que ela não se sentia confortável perto de Stark, mas para ele apenas indicava explicitamente o quão poder ele tinha sobre o corpo dela.
Com o fecho de luz iluminando todo o rosto dela, Stella pousou os olhos serenamente sobre os de Tony. Parecia querer dizer alguma coisa, mas algo parecia a impedir. Ele se pegou perguntando quando foi a última vez em que deu algum moral para a idade das mulheres que pegava. Se aquilo apenas havia começado por causa daquela garota a sua frente... E a resposta não pareceu o agradar.
— De todo jeito, valeu. — foi sincera. Franzindo os lábios em uma linha reta, que capturou totalmente a atenção dos olhos de Stark.
A cena naquela cozinha estava começando a ficar sexual de várias maneiras diferentes para ele, o que parecia não poder piorar. Já que sentiu pequenas moléculas de suor se formar em sua testa, indicando que estava ficando quente.
— Se divertiu? — Stella questionou, se aproximando um pouco mais dele.
Ficando a milímetros do corpo de Tony, com as duas sobrancelhas arqueadas. O analisando, mantendo um vinco no meio delas.
— Reconheço mentiras quando as ouço. Cresci em um orfanato, lembra? — ela continuo a frase. Pegando ele totalmente de surpresa dessa vez.
— Então sabe que se continuar se aproximando assim isso pode ir em uma direção completamente diferente. — Stark alertou, observando o sorriso sacana nos lábios dela. O que fez com ele começasse a se questionar do por quê não a havia jogado em cima daquele balcão ainda.
— Tipo assim? — se inclinou o bastante para ficar na ponta dos pés. E perto o suficiente da boca de Tony, já que não era tão alta.
Os olhos dela transbordavam mistério, parecia querer brincar com Stark da mesma maneira que ele havia feito antes. Mas, ali agora aquilo tudo parecia diferente. Pois não tinha razões para Tony continuar ignorando, podia simplesmente ligar o foda - se. Stella estava parecendo completamente manipuladora naquele momento, um lado que nenhum de seus outros colegas havia visto. Aquele lado que ela parecia usar apenas com Stark.
— Foi um dia complicado, por que não nos ajudamos? — Tony foi direto, usando seu tom de voz galanteador. Totalmente decidido de que não importava mais tomar cuidado.
A expressão no rosto de Stella mudou bruscamente, o que a fez se afastar do corpo de Stark em um movimento ágil. Como se estivesse vacilado em sua própria jogada, limpou a garganta em uma falsa tosse. Puxou a garrafa de água sobre o balcão e se distanciou da cozinha, o suficiente para a luz da geladeira não conseguir a alcançar. Deixando Tony novamente sozinho. O pior de tudo aquilo era o fato de agora ele saber e ter a total certeza de que uma parte dela também o queria.
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