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06 | CAUSING OWN EXTINCTION

Finalmente uma atualização, quem é vivo sempre aparece kkkk Queria agradecer as novas pessoas que estão chegando e as que sempre permanecem. Obrigada pelo apoio sempre. A perfeita da  bwbypay fez o novo banner de War, vão lá conferir os trabalhos maravilhosa que ela sempre faz.

     Aproveitem a leitura!

{ Causando a própria extinção }

— Terça - Feira —
21:13, Mansão de Watson

NÃO PODE CONTINUAR SUSTENTANDO O OLHAR COM O DE STARK. Pois no momento seguinte a segunda parte do plano já estava em ação, as luzes do salão diminuiu a intensidade — indicando que o leilão iria começar. Já que o senhor Watson, estava doando algumas de suas peças importantes.

Com o ponto em seu ouvido, Natasha alertou a garota: "Stella, na hora."

Toda a atenção ali do ambiente estava vidrada em Robert, que começava as apresentações. A menina nem notou quando Tony se afastou, a parte dele era ficar de vigia, caso algo saísse do controle.

Com o coração acelerado e as pernas quase falhando, Stella subiu os degraus da escada com bastante velocidade. Quase se impedindo de deslizar para baixo, estava muito nervosa. Nunca havia roubado alguma coisa antes.

Se amaldiçoou três vezes seguidas, por não saber fazer aquilo direito. Mas, apenas ela poderia, já que seus novos amigos não faziam ideia de onde o cofre ficava. E para ser sincera, ela também não se recordava muito bem. 

Aquela mansão era enorme, os corredores claros eram totalmente largos. A cada passo que a menina dava, era como se aquilo não pudesse ser real. E se fosse presa? Mas quando se parava para colocar os fatos sobre a mesa, já estava na merda a muito tempo. Afinal continha uma energia completamente desconhecida lacrada em seu corpo que a qualquer momento pode explodir, como uma bomba.

— Tá enrolando muito. — Tony reclamou em um sussurro, provavelmente estava disfarçando.

— Está tudo bem, vá com calma. — o Capitão discordou da atitude de Stark, fazendo com que Stella conseguisse aquietar as batidas em seu coração.

Ao se aproximar da porta do quarto em que ela lembrava ser a de Robert, girou a maçaneta, entrando com muita cautela.

Era do mesmo jeito que se lembrava, estar ali naquele lugar não era nada fácil. Já que foi bem ali que ele quase a estrupou, se não fosse por uma de suas colegas ter entrado sem querer — enquanto procurava o banheiro — coisas piores teriam acontecido.

Isso fez com que um banque atingisse seu corpo, fazendo com que suas emoções começassem a se descontrolar. Já fazia muito tempo, desde que se lembra, que o pânico não lhe atingia. Tudo de ruim que passou enquanto trabalhava para esse homem, Stella tinha tentado esconder atrás de um enorme muro. Mas, agora parecia que uma bola demolidora havia arrebentando com tudo.

Com as pernas falhas e o suor escorrendo por sua testa, andou em passos lentos e fracos até chegar ao quadro vermelho. Onde era apenas uma fachada, propriamente dita. Com as mãos trêmulas, empurrou um pouco do objeto para a esquerda — pois tinha que ter alguma maneira de entrar ali — Mas não aconteceu nada, então provavelmente seria para a direita. Quando levou sua mão para o fazer, a porta se abriu.

— Sabia que iria me procurar. Estou sempre te esperando. — Robert se aproximou, com um sorriso sacana nos lábios.

"Stark, ele entrou ." A voz de Natasha soou novamente no ponto, fazendo com que Stella se sentisse um pouco mais segura. Se é que aquilo era possível.

"Não sou surdo." Revidou impaciente.

— Você demorou. — tentou ao máximo não deixar sua voz sair falhada, forçando um sorriso em resposta.

"Que porra ela fazendo?" Dessa vez Tony berrou, o que quase fez a menina franzir as sobrancelhas por causa do pequeno surto dele.

— Você está tão linda. Como sempre esteve. — o homem quebrou o pequeno espaço que tinha entre os dois, tocando o ombro nu da garota.

— Estou bem. — Stella sorriu em resposta, esperando que ele não se aproximasse mais.

"Por que esse lugar é tão grande?" Stark perguntou novamente, com seu tom de voz totalmente inquieto.

"Não entra lá. Está sobre controle, ela não pediu ajuda" a voz de Steve ordenou a Tony, o que o fez murmurar xingamentos em resposta.

"Não é hora para essas briguinhas, crianças." Barton repreendeu os colegas. Fazendo com que o riso quase escapasse pelos lábios de Stella.

— Como acabou trabalhando para alguém como o Stark? — Robert questionou, enquanto segurava a mão dela de uma maneira possessiva. — Achei que não gostasse de pessoas como eu.

— Por incrível que pareça, ele ainda não se mostrou tão ruim assim. — ela não faz ideia de como conseguiu falar uma frase completa sem gaguejar. Mesmo assim seus batimentos cardíacos pareciam querer saltar a qualquer momento.

— Se for pelo dinheiro, sabe que posso te dar muito mais do que isso. — os lábios dele tocaram com delicadeza o ombro de Stella.

Era seco e frio, talvez fosse a repulsa que sentia que fez com que seu desespero começasse.

"Stella, não tem que fazer isso se não quiser." O capitão alertou, verificando se a garota estava bem.

Foi como se aquilo tivesse sido a frase perfeita para o seu gatilho de estresse, se não era obrigada a fazer aquilo. Então por que ele não disse antes? Pois era mentira, declarou a si mesma. Ela era completamente obrigada a fazer aquilo, pois era a sua vida que estava em risco.

Sentiu seu corpo todo se enrijecer quando os lábios do homem tocaram os seus. A última vez em que havia beijado alguém, no final da noite fugiu de medo do que pudesse acontecer. Era aquele homem, justamente aquele cara em que causou toda a sua vida um inferno iminente. O culpado por todos seus pesadelos terem começado. O único culpado por ela ter medo de se aproximar das pessoas, pois a coisa ruim sempre poderia acontecer.

Aquele era o cara que começou uma guerra dentro de si, pois foi ali que Stella descobriu que tudo sempre podia piorar. Essa era a pior coisa do mundo, sempre achamos que nada irá acontecer com a gente. Que sempre acontece com os outros e não com nós. Mas, no momento em que outra pessoa violar o seu direito do "não" é exatamente dessa maneira que o abuso começa.

— Vamos com calma. — se esforçou a segurar o sorriso e sua expressão neutra. Os olhos dele eram de surpresa, já que ergueu as sobrancelhas. — Que tal pegar algo pra gente beber?

— Tudo o que quiser. — Robert propôs, selando seus lábios brevemente. Saindo do quarto segundos depois, indo atrás da bebida imaginaria.

"Me diz que encontrou." Natasha comentou, recebendo um suspiro pesado da garota. O clima estava tão fodidamente tenso que ninguém ousou fazer uma piadinha, nem mesmo Stark, que estava calado por muito tempo aliás.

— Tem que estar em algum lugar aqui do quarto. — respondeu brevemente.

Se moveu para perto do quadro mais rápido do que podia imaginar, empurrando ele para a direita. Nunca ia conseguir entender por que caras como aquele, sempre escondiam as coisas em lugares estupidamente banais. Era o tipo de influência que filmes agiam sobre a cabeça dos homens.

Um micro barulho comparado com um click, fez com que o quadro se sobressaísse um pouco sobre a parede. Mostrando um pequeno cofre, totalmente metalizado. Ela tirou o pequeno cartão branco — quase totalmente transparente — de dentro do vestido. O sobrenome de Watson pulsava em letras azuis metalizadas. Ele parecia um cartão mágico e único.

Um pouco abaixo do objeto, havia um pequeno chip cinza. Havia sido moleza puxar o cartão do casaco do homem, o idiota sempre o carregava com si. Para qualquer lugar que fosse. Bem abaixo da tranca do pequeno cofre, havia algo semelhante ao desenho do chip. O que fez Stella enfiar o cartão de qualquer jeito no buraco, esperando a luz verde se acender.

Segundos depois isso aconteceu, era bem fraquinha a luz que emanava. Tratou de puxar a tranca com toda sua força existente, fez uma nota mental em comentar com Thor sobre a sua força ridiculamente ruim.

Em um pequeno vidrinho, continha algo azul. Brilhava de uma maneira surreal, suspeitou que poderia ser aquilo. Puxou o objeto do fundo do cofre, ignorando alguns papéis que também estava ali. Parecia uma segurança extremamente importante, para ser apenas um vidro.

Quando empurrou a tranca de volta e estava colocando o quadro no lugar, o barulho da queda de energia fez com que ela se assustasse. A escuridão tomou conta de seus olhos totalmente. Deu passos completamente rápidos até sair porta a fora, esbarrando em algo que não soube distinguir.

— Desculpa. — pediu, tentando fazer com que sua vista se focasse.

Sua voz saiu falhada, quase comparada a sua respiração. Estava difícil respirar, parecia que o ar estava se fechando a sua volta. Aquela era a primeira etapa da ansiedade, a qualquer momento seus pés iriam falhar e iria cair de cara do chão.

— Dá próxima vez em que ignorar o que eu digo, não vou fazer nada. — ameaçou, segurando no cotovelo dela. A apoiando, já que parecia que a pressão de Stella havia caído.

— Porra, Tony. — alardeou com as mãos sobre o peito. O susto havia feito com que seu desespero aumentasse. — Você que fez isso? — se referiu ao apagão. — Eu tinha um plano.

— Quem escreve seus planos? Algum idiota?

— Todo mundo. — respondeu como se fosse óbvio. Não era o lugar nem o momento certo para aquele pequeno surto de ambos. — Tomei uma decisão...

— Eu percebi que você tomou uma decisão, mas como era uma decisão estúpida, resolvi ignorar.

— O único estúpido aqui é você. — Stella bravejou, enquanto eles desciam as escadas com um pouco de presa.

A escuridão ainda estava presente, mas Tony sabia que a qualquer momento a luz poderia voltar. Um pequeno agudo ecoava pelo lugar, como um alerta.

— Não questione minhas ordens. — Stark declarou, os guiando para fora da mansão.

— Isso nem faz sentido. — contrapôs.

Aquela conversa havia feito com que seus sentimentos de medo e pavor, se transformassem em ódio mortal por Tony Stark. Foi a primeira vez em que havia visto o lado superior dele e detestou completamente. Já que tudo aquilo fez parecer que ela era uma menininha indefesa que precisava ser salva. E só Deus sabe o quão aquilo irritou o orgulho de Stella.

Se é que era possível a garota conseguir sentir apenas alguma coisa exata naquele momento. Pois era como se uma onde gigantesca estivesse a afogando e a cada movimento que fazia em uma das tentativas em sair daquela maré de azar, a escuridão parecia entrar cada vez mais dentro de si.

Quando os dois estavam descendo os últimos degraus do lado de fora da mansão, as luzes se acenderam novamente. O que fez com que Stella se desesperasse um pouco mais, já que o alarme soava — indicando que alguma coisa havia sido roubada.

Quase como se deixasse o nervosismo assumir todo o controle de seu corpo, ela se deixou tropeçar nos próprios pés. Se esforçando ao máximo para não se deixar descer rolando o restante dos degraus. A risada de Tony a fez borbulhar de raiva, o que parecia apenas um adjetivo ruim para a maneira que ele olhava para ela.

— Você me irrita. — bravejou serenamente, tentando ao máximo manter sua voz em um tom normal. Já que estava a um passo de surtar.

— Você pelo menos pegou? — Stark cessou o riso, mudando o assunto totalmente. Mostrando sua feição séria.

— Sim eu...

Ela não conseguiu terminar a frase, pois notou os seguranças da mansão chegando ao alcance ali fora. Entrou em completo choque, foi o instante em que seu surto começou a virar realidade. Tony virou a cabeça na direção em que ela estava encarando, já que parecia um fantasma de tão branca que estava.

— Vamos. — segurou no pulso dela, na tentativa de fazer a menina voltar ao seu raciocínio normal.

Mas parecia impossível, era a primeira vez em que alguém realmente parecia estar em um completo choque perto dele. Quando Tony se preparava para sair a puxando dali até irem embora, notou que os guardas vinham do único lugar plausível em que eles poderiam escapar.

— Estamos fodidos. — Stella anunciou enquanto hiperventilava.

— Para de surtar.

— Não tô surtando. — falou em meio a pausas, percebendo que definitivamente estava surtando. Já que o ar parecia não querer entrar em seu peito.

código vermelho?" A voz de Clint soou no ponto, eles provavelmente estavam ouvindo tudo.

— Não...

— É. Vem logo antes que eu tenha um ataque cardíaco.  — Stella cortou a frase de Stark, recebendo um olhar mortal vindo dele.

— Vocês dois aí. — um dos guardas finalmente bateram os olhos neles.

Ele era grande e robusto, trajava uma farda completamente preta. E Stella podia jurar que aquilo já parecia programado... Mas, não conseguia processar nenhum tipo de informação no momento. Seus sentimentos estavam todos misturados e não sabia qual deles ganharia.

— Eai amigo. — saldou, assim que o homem se aproximou deles. Se tem uma coisa em que Tony era bom, era ter lábia. — Qual o problema?

"Estou chegando." Natasha anunciou dessa vez.

— Preciso que venham comigo. — ordenou, segurando de leve o revólver em sua cintura.

— Estamos um pouco ocupados no momento. Sabe como é né? Coisas de trabalho.

— Não perguntei nada, Stark. — o homem bravejou, fazendo com que Stella se movimentasse um pouco para trás de Tony. Em uma tentativa quase automática em se auto defender. 

A música que voltava a tocar, estava soando novamente alta. Dessa vez parecia algumas das músicas da Taylor Swift, ou talvez fosse apenas a cabeça de Stella que já estava entrando em colapso mental. Se sentia completamente em um dos filmes do Tom Cruise, missão impossível. Adorava aqueles filmes quando era mais nova.

O guarda se aproximou um pouco mais dos dois, fazendo com que a menina se sentisse cada vez mais tonta. O ambiente parecia se fechar novamente ao seu redor, desejou ir para casa e descansar. Mas segundos depois se recordou que nem um lar devia ter mais.

Então as coisas aconteceram de uma maneira rápida demais, o homem encostou a mão totalmente pesada no ombro de Stark. E em questão de segundos, Tony o socou no rosto. Parecia uma verdadeira bola de neve, já que os restantes dos outros guardas pareceram brotar ali também. Quando Stella se deu conta, Natasha e Clint já estavam no meio da confusão. 

Era admirável a maneira como os dois amigos eram profissionais, a garota se deixou ficar impressionada por alguns segundos. Antes de começar a correr em direção ao jato, onde provavelmente o restante da equipe estaria. Olhou de relance para trás, a tempos de ver Stark levando um dos socos do brutamonte. 

Definitivamente era péssimo o jeito como o clima se estragava tão rápido. O ar dentro do jato estava gelado, e isso parecia ser a menor das preocupações de todos ali. Eles não deram a minima para a ordem de Fury, mesmo se a mídia e a metade da população estivesse exalando ódio e raiva por eles naquele momento. Não era a melhor hora para brincarem de descansar, um dia já havia sido suficiente. Eles não aguentavam simplesmente ficarem sentados sem fazer nada, não eram esse tipo de pessoas. Então eles estavam ali, novamente dentro do jato, indo em direção a Nova Iorque. Se é que podiam continuar chamando de lar. 

Stella estava sentada no chão, com a cabeça encostada no metal gelado, enquanto mantinha o olhar fixo ao nada. No controle da aeronave estava Natasha e ao seu lado Tony. Ambos em completo silêncio, apenas apreciando a vista noturna do céu. Ou pelo menos fingindo, já que o clima não estava muito legal. 

Do outro lado do jato de frente para a menina loira, estava Bruce. O mesmo parecia também estar enfrentando dificuldades, quase como todos ali. Parecia que alguém havia morrido. Mas apenas a reputação de todos estavam nessa lista, sem contar nos civis que se envolveram na luta entre Stark e Hulk. Provavelmente muitos haviam morrido, era esse o fardo que iriam carregar. 

— Ela não quer falar comigo. — Clint divulgou, chegando na parte da frente avisando os dois. — Talvez você devesse tentar falar com ela. — incentivou a amiga.

— Ás vezes as pessoas precisam ficar sozinhas, Barton. — Tony se intrometeu, olhando de relance para ele.

— Existe uma grande diferença entre querer estar sozinha e se sentir sozinha. — a ruiva assegurou aos rapazes. Fazendo com que ambos trocassem olhares confusos. — Nem sei porque ainda converso com vocês. 

Natasha revirou os olhos, passando o controle da nave para Clint. Já que obviamente nenhum dos garotos iriam conseguir conversar com Stella. Apesar de ser a única mulher com quem ela podia conversar, Romanoff não se sentia confiante o suficiente para ter aquele tipo de conversa. Toda via, Natasha sabia o que havia acontecido ali. Pois a maneira que os olhos da menina estavam totalmente sem foco, parecia desesperador de se ver. 

Esse tipo de atitude vinham acompanhado de uma maneira um pouco estúpida do ser humano, em esconder as coisas. Mas olhando de perto, Natasha sabia que Stella não conseguia esconder nada. Já que a garota passou a noite inteira entre pequenos e grandes surtos, não era surpreendente estar totalmente calada agora. Era como se a menina estivesse perdendo o controle de suas emoções, se deixando ser levada por elas. E comparado ao que Thor havia explicado, aquilo não poderia ser bom.

— Como você tá? — ela se aproximou se sentado ao lado dela.

— A próxima pessoa que me perguntar isso juro que vou estrangular. — Stella exagerou na resposta, ganhando uma risada fraca da mulher. — Estou bem, de verdade.

— Se quiser conversar sobre aquilo... Estou disposta. Mesmo sabendo que esse tipo de coisa é complicado de ser falado. Eu entendo. — foi totalmente sincera, observando os olhos da menina marejarem.

— Você já?...

— Vem no pacote, não é? Ser mulher parece ser um imã inútil em atrair esse tipo de coisa. Eu odeio a maneira como eles fazem isso parecer normal, como se fosse nossa culpa. — Natasha entoou, se segurando para não se estressar. — Acha por que me tornei quem eu sou? Toda mulher devia saber se defender desse tipo de coisa.

— Eu me senti péssima. — confessou, abaixando o olhar em vergonha. — Como se estivesse novamente naquele tempo... e ele me beijou.

— Não devia ter ficado sozinha...

— Precisava fazer isso. — Stella cortou a frase dela. — Eu tinha que fazer. 

Era ruim de se ver o jeito em que ela colocava tanta expectativa em cima de si mesma. Aquela pequena missão havia sido a primeira vez em que se sentiu enfrentando aquele pesadelo. Pois estar novamente no ambiente em que coisas ruins aconteceram, fez com ela se sentisse a um passo a frente. Mesmo tendo se abalado por completo. 

Demorou algumas horas até eles chegarem na torre, o sol já estava nascendo quando o jato pousou e todos saltaram dele. Os dois cientistas pareceram desesperados para chegarem logo no laboratório, eles pareciam mais animados do que a própria menina. Uma pequena reunião foi convocada, quando Nick Fury percebeu que eles tinham cagado totalmente para a sua ordem. Claro que Stella não participou, primeiramente por não fazer parte dos vingadores e em segundo por estar completamente exausta. 

Quando se deitou em sua cama foi como se seus turbilhões de pensamentos e sentimentos, finalmente se aquietassem. Nem se deu conta de perceber que tudo ali na torre já estava como antigamente, nem parecia que uma explosão havia acontecido ali. Só de imaginar o que Ultron estava planejando para ela, fazia com que seu corpo se sentisse ansioso novamente. Mesmo nem tendo mais forças para isso. 

Dormiu sem se dar conta, quando acordou a noite já havia chegado. Se forçou a tomar um banho, já que todo o suor da noite passada parecia estar impregnada em seu corpo. O que era nojento e quase a fazia ter ânsia de vomito só de se lembrar. Quando saiu para fora do quarto, o vazio do ambiente tomou conta. Estava silencioso e calmo, esse tipo de coisa raramente acontecia. Provavelmente todos estivessem ocupados, tentando armar um plano eficiente. 

Sem um pingo de fome, Stella começou a andar pela torre. Até seus pés lhe levarem para o laboratório, onde através da enorme parede de vidro. Ela conseguia os ver lá dentro, Bruce parecia mexer em alguns dos papéis que estavam acima da mesa. Enquanto Tony estava em pé, mexendo em seu painel tecnográfico. 

— Ei. — nem percebeu que estava parada tempo demais ali, quando Banner lhe chamou. — Entra.

— Estão com fome? — perguntou a primeira coisa que lhe veio a cabeça. 

Até o momento os olhos de Stark ainda não haviam pousado sobre ela, como se ele estivesse ocupado demais com alguma coisa.

— Senta aqui. — Bruce pediu, apontando para a cadeira. — Irei tirar uma amostra do seu sangue. Para ver como anda as coisas ai dentro. 

— Tudo bem. — assentiu, se sentando. — Cadê todo mundo?

— Foram buscar comida. 

— Ai.— gemeu de dor, a ponta da agulha era grossa. 

— Já volto. — disse Bruce, balançando o vidrinho de sangue. Se retirando do lugar, provavelmente indo até a outra sala onde os esquipamentos de genética ficava.

Sem saber onde fixar os olhos, Stella os pousou serenamente sobre ele. Aquele lado concentrado de Stark, ela jamais havia visto. Agora conseguia entender um pouco aquela paixão por trabalho que todos diziam que ele tinham. Qualquer site de fofoca, ou qualquer documentário da internet. Não importa o quão eles viviam acabando com a reputação dele, aquele ali parecia um momento real.

Quando Tony notou que a menina estava ali na sala e que os olhos dela estavam em si. Sua feição passou de concentrado a um pequeno sorriso. Ele sabia o quão instável ela estava, pois foi bastante visível na noite passada. Não havia se dado conta de que estava trabalhando a tempos demais, se brincar nem uma água havia tomado. Ele terminou de clicar em algumas coisas na tela e pegou o pequeno objeto em mãos. 

— Desculpa ter gritado com você ontem. — ela entoou, desviando os olhos de Stark que caminhava em sua direção. 

Ele parou na frente da Stella, fazendo com que ela ficasse um pouco surpresa e sem saber reagir. Até o certo momento, ainda não tinha se recordado do momento em que eles estiveram juntos no baile. Até estar ali agora, perto novamente dele.

Tony pegou o braço direito dela, sem pretensão nenhuma e sem dizer uma única palavra. Envolveu o objeto ao redor do pulso dela, era preto e gelado. Fez com que ela o olhasse confusa, em segundos Stark tocou na parte superior e pequenas agulhas penetraram na pele da garota.

— Que isso?

— É um bracelete. Feito com o vibranium e aquilo que pegamos. É como meu reator, vai te manter sobre controle. — explicou mantendo seu olhar sobre o pulso dela. — Qualquer tipo de ameaça ele vai te alertar, quando não tivemos por perto. Não é confirmado que ele vai lacrar a energia dentro de você para sempre, mas por enquanto é nossa melhor opção. 

— Você fez isso? — questionou com as sobrancelhas arqueadas, recebendo um aceno de cabeça em confirmação. 

— Vai funcionar por agora. — ele virou o pulso dela, para observar se o bracelete estava da maneira certa. Uma pequena luz azul esbranquiçada, exalava bem baixa do meio do objeto. 

Ela estava sem reação. Não lembrava da última vez em que havia ganhado algo de alguém ou sido pega de surpresa por um pequeno gesto. Ele deu um sorriso de lado, se afastando e voltando para a mesa. Segundos depois um Bruce energético entrou pela porta, assustando por completo Stella.

— Você tem que ver isso. — colocou a amostra de sangue já saturada no estetoscópio. Logo Tony já estava observando. — Elas estão atacando uma a outra. Causando a própria extinção.

— O que? — ela questionou se levantando e indo até eles.

— Eu nunca vi isso em pessoas normais. — Banner alegou, tentando manter o tom de voz neutro para não assustar Stella. 

Foi o capítulo mais mamão com açúcar até agora, a calmaria antes da tempestade. Espero que tenham gostado, preparem o coração que as bombas estão vindo. ❤

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