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01 | A DEFECTIVE COSTUME

Primeiramente surpresaaa, não tinha planos sólidos para começar a postar essa fic. Mas estou muito animada e não consigo me segurar.

Aproveitem a leitura!

{ Um traje defeituoso }

Quinta - feira
16:12, norte da Suíça

METADE DO CHÃO ESTAVA COBERTO POR NEVE, correr por ali provavelmente estava dificultoso, seus companheiros de batalha deviam estar sentindo isso. Mas não ele, Tony Stark voava dentro de sua armadura enquanto cobria a região, procurando uma maneira útil de entrar na base. Claramente não iria ser tão fácil quanto imaginou, um campo magnético completamente invisível deixava tudo ali impenetrável.

Fez um enorme esforço para dar uma volta completa sobre a base, para Jarvis conseguir calcular as maneiras quase impossíveis de entrar. Se deu um impulso para trás e foi com toda sua velocidade em direção a fortaleza de cimento.

— Merda. — xingou em voz alta, se retraindo na armadura ao bater de frente no campo invisível.

— Olha a boca. — a voz do Capitão o repreendeu. — Jarvis como é a vista de cima?

— O prédio central é protegido por um tipo de escudo energético. — a IA respondeu, soando no ouvido de todos. — É maior que o de outras bases da Hidra que já foram invadidas.

Realmente, era montanhosa, a neve cobriam quase toda a lateral. Mesmo assim os calculos ainda passavam na tela do homem de ferro, rapidamente. Aquela manhã tinha começado de uma maneira perfeitamente calma, havia tomado café enquanto lia uma das baboseiras escritas nos jornais e tinha até tomado um belo banho quente. Tudo estava indo nos conformes, até um dos agentes bater em sua porta.

Agora estava ali, sobrevoando uma montanha completamente gelada, tudo apenas para invadir aquela base da H.I.D.R.A. Odiava a maneira que seus dias mudavam drasticamente, tinha tudo planejado desde o início... Mas não adiantava negar, amava a adrenalina.

— O cetro do Loki deve estar aqui. — dessa vez Thor argumentou, com a voz quase falhada. Devia estar ocupado, pensou Stark. — Strucker não conseguiria montar essa defesa sem ele.

Barão Strucker. Ele fez uma careta ao ouvir a pronúncia. Se deu conta de tudo que aconteceu rapidamente, então disse:

— Espera aí. — Tony interrompeu a conversação dos amigos enquanto sobrevoava novamente um pouco mais perto dessa vez, atirando em qualquer coisa que se mexesse. — Ninguém ligou para o que o capitão disse: Olha a boca.

— Saiu sem querer. — Rogers suspirou também ofegante.

Um enorme choque atingiu a armadura, fazendo Stark se desviar rapidamente se impedindo de deslizar para o chão.

— Senhor, a cidade está sob ataque. — Jarvis o alertou devidamente.

— Sabemos que Strucker não se preocupa com civis. — retrucou para si mesmo, suspirando pela primeira vez ao dia. — Envie a legião de ferro. — ordenou, voltando  sobrevoar perto da fortaleza gelada.

— Clint foi atingido. — Romanoff avisou o restante.

— Stark, precisamos entrar logo.— Capitão alegou.

— Estou me aproximando. — respondeu se dirigindo para a lateral da base, que estava coberta de gelo. Quando se posicionou para descer, alguma das armas lhe atingiu. Se derrapou arrastando os joelhos da armadura no chão e os atingiu rapidamente. — Jarvis, estou me aproximando? Está vendo a fonte de energia do escudo? — perguntou, travando uma pequena batalha entre alguns dos guardas.

— Há uma densa onda de partículas abaixo da torre do Norte.

— Ótimo. — murmurou, derrubando um dos caminhões de mísseis e puxando um em direção a fortaleza completamente coberta daquela coisa magnética. Em questão de segundos o campo foi derrubado. — Ponte abaixada, pessoal.

Se endireitou para terminar de derrubar os restantes dos guardas na lateral da base, enquanto ignorava a conversação do ponto em seu ouvido. Quando sentiu que estava por completo, atingiu a enorme janela em formato daquelas de igreja. O estilhaço se espalhou por todo o ambiente adentro, a armadura logo foi completamente atingidas pelas balas.

— Parem gente. Vamos conversar e resolver isso. — pronunciou se mantendo de pé no ar. Obviamente ninguém nunca levava isso a sério, então segundos depois as pequenas arminhas saíram de seu traje, os acertando por completo. — Foi um ótimo papo.

Deu uma volta por completo na sala, tentando encontrar algo útil. Desistindo e seguindo sobrevoando  para fora, entrando rapidamente em outra janela. Atingindo dessa vez um dos homens que estava tentando obviamente apagar alguma das coisas do computador.

A armadura se abriu e os pés de Tony atingiram o solo gelado.

— Modo sentinela. — falou para o IA. Sua fina blusa de mangas cumpridas não estava sendo o suficiente para lhe manter aquecido ali do lado de fora. — Está bem, Jarvis, você sabe. Eu quero tudo.

Ele se posicionou na frente da enorme tela azul do computador e começou a procurar por alguma coisa, vendo cada pequeno detalhe. Conectou um de seus aparelhos no mesmo, digitando um de seus códigos.

— Envie cópia para o Hill no QG. — ordenou pacientemente. O nome download apareceu rapidamente, indicando que estava dando certo. — Eu sei que não escondem só arquivos. — Tony deu uma olhada geral rapidamente pela sala. — Jarvis, faça uma análise de infravermelho na sala, bem rápido.

— A parede a sua esquerda. — Jarvis respondeu, atraindo a atenção de seu mestre para o local. — Estou detectando um reforço de aço e uma corrente de ar.

— Por favor, uma porta secreta. — Stark repetiu a pequena frase três vezes seguidas, enquanto se aproximava da parede. Pela primeira vez ao dia, sentiu uma pequena emoção de entusiasmo. Empurrou a parede com força, sendo aberta aquilo que ele queria. — Isso. — comemorou animadamente, adentrando aquilo que parecia um bunker subterrâneo.

Tinha um enorme corredor, como aqueles que escondem nos filmes de guerra, onde os soldados refugiados tentam se esconder. A cada seis centímetros, uma luz estava fixada na parede — especificamente lâmpadas —.

Então sendo a pessoa imprudente que Tony Stark sempre foi, começou a descer os degraus rapidamente e seguindo em direção ao final daquele túnel.

Não era lá muito longo, mas devidamente comprido. As luzes amareladas tornava a vista dele um pouco difícil, mesmo assim isso jamais seria algo que o impediria de continuar.

— Gente peguei o Strucker. — a voz de Steve soou novamente pelo ponto. Assim que ele terminou de completar a frase, os pés de Tony pisaram dessa vez em algo completamente indecifrável.

Era enorme, escuro e azul. Havia dezenas de computadores apagados e fios espalhados, era completamente alto e largo.

— É, eu peguei... Algo maior. — ele pronunciou com os olhos totalmente fixos naquela coisa.

Algo da batalha de Nova Iorque, quando ele se sentiu na obrigação de levar o míssil em direção ao buraco negro... E quando seu corpo acertou o chão, como um nada. Era aquilo que ainda estava em seus pesadelos. Parecia uma enorme cobra de metal, de baixo era mais aterrorizante do que quando o atingiu de cima.

A cada passo que dava para dentro daquele lugar sinistro, observava o tanto de coisa espalhada por ali. Havia corpos de robôs, provavelmente da batalha também. E bem lá no fundo, o cetro brilhava.

— Thor, estou vendo o prêmio. — anunciou ao amigo, chegando cada vez mais perto. Era como se a energia do cetro o atraísse cada vez mais perto daquela coisa.

Quando suas mãos estavam prestes a pegar, sentiu um frio absoluto escorrer por sua espinha. Seus olhos pousaram sobre a coisa atrás do centro, uma onda azul parecia sair por ali. Seus pés começaram a se mover automaticamente em direção a aquilo...

Como se todo o ambiente ao seu redor se congelasse, sentiu o ar faltar em seu peito lentamente. Então seus olhos bateram naquilo, as pernas e braços completamente esbranquiçados. A forma como que seus fios dourados caiam sobre seu torso e a maneira que o peito subia e descia lentamente, quase como se estivesse morta.

— Gente... — os chamou — Achei uma garota.

— Como assim, uma garota? — Steve perguntou ofegante. — Morta?

— Não. Mas parece que... — se abaixou um pouco para olhar de perto, colocou os dedos abaixo do nariz da menina. — Ela tá respirando, mas tá fria. — se afastou novamente dela. — Capitão dá um jeito aqui, estou levando o cetro para nave.

Stark se afastou do corpo da garota e voltou sua atenção ao cetro, enfiando as mãos lentamente em volta dele o pegando por completo. Voltou o caminho até a armadura e voou até o encontro dos outros.

Assim que a nave pousou no prédio dos Vingadores, uma equipe de médicos ajudaram a levar Clint para dentro e também o corpo desconhecido da garota que Steve ajudou a carregar. Havia uma nova máquina de produzir tecidos, invenção dos coreanos. Mas para Stark era até algo completamente útil em curar ferimentos.

A legião de ferro foi chegando igual a um batalhão, entrando um por um na área de conserto ali da base, já que a maioria dos humanos acabaram por os danificar.

— Como ele está? — Bruce perguntou, caminhando até o alcance de Tony que acabava de sair do quarto de repouso.

— Infelizmente, ainda é o Barton. — Stark brincou.

— Isso é terrível.

— Ele está bem. 'Ta com sede. — corrigiu a frase. Andando em direção a sua mesa de trabalho. — Eai, acorda Jarvis. Vamos começar. Só temos dois dias com esse brinquedinho, então vamos aproveitar. — chegou perto do cetro de Loki, onde estava em algum tipo de cápsula invisível. — Me atualize com a análise estrutural e de composição.

— O cetro é alienígena. — Jarvis respondeu imediatamente. — Há elementos que não consigo quantificar.

— Mas alguns consegue né?

— A joia parece ser uma cápsula protetora para alguma coisa que está lá dentro, alguma coisa poderosa.

— Tipo um reator? — ele perguntou se aproximando do balcão e tirando seu suco verde do liquidificador.

— Como um computador. Acho que estou decifrando o código.

Ele não esperou que algo desse certo ou coisa do tipo, apenas dois dias com o cetro ali não seria suficiente. Pelo menos não para o que ele estava planejando fazer. Claro que mais tarde iria tentar conversar com Bruce sobre isso ou até mesmo poderia fazer sozinho, toda via sua cabeça não lhe dava o devido descanso que necessitava.

As imagens de Nova Iorque, estava voltando novamente com um pequeno flash nos lapsos de sua memória. Talvez se — conseguisse criar alguma coisa com o cetro de Loki — coisas como aquela guerra nunca mais teriam que acontecer novamente, seria como colocar uma armadura ao redor do mundo. Sem luta, guerras e alienígenas.

Tudo voltaria a devida ordem mundial... Sua cabeça estava dividida entre o passado e o presente. Gostaria de conseguir esquecer tudo o que viu naquele buraco negro, mas por ter esbarrando com aquilo hoje, suas memórias acenderam como fogo.

— Você tem que ver isso. — Banner apareceu no campo de sua visão rapidamente, pegando Tony completamente desprevinido.

— Alguma coisa alienígena maluca? — ele brincou se levantando e indo até o amigo. Ele estava com os dois olhos sobre o estetoscópio, olhando alguma coisa.

— De primeira eu achei que pudesse estar ficando louco ou coisa parecida. — se afastou do objeto — Mas tenho certeza do que isso é.

— O que são? — Stark perguntou após olhar as mini moléculas presentes ali.

— Uma amostra de DNA da garota que encontrou... o outro é a mesma substância que o cetro contém. — Bruce explicou rapidamente, voltando a olhar o material.

— Então, ela fez parte de alguma experiência? — ele perguntou como se fosse óbvio demais. — Ela não pode ficar aqui se essa for a questão.

— Não parece que foi feito algum tipo de experiência nela, ao contrário ela parece humana até demais...

— Como se todo aquele frio tivesse a congelado por completo. — a voz de Steve interrompeu o que Bruce dizia. — Acabei de sair do quarto dela, não é como se fosse anormal. O coração bate normalmente, o corpo está estável.

— Então é algo como um apagão. — Tony argumentou dessa vez, se apoiando na quina da mesa.

— É mais como se fosse algum tipo de escudo, como se estivesse se protegendo do trauma... Como se não quisesse se lembrar de algo ou não quisesse acordar. Isso é muito comum em pacientes. — Bruce Banner explicou mais uma vez, totalmente paciente para que eles o entendessem.

— Já li sobre isso. — Rogers apontou o dedo, confirmando com a cabeça. — É preciso algo para estimular o cérebro a se acender.

— Tipo?

— Não sei. Algo importante, que ela não tenha conseguido apagar. — o capitão deu de ombros. — A festa sábado está de pé?

Depois que Steve saiu, Tony conseguiu convencer Bruce de sua brilhante ideia. Após ter ficado quase a metade do dia inteiro, estudando o interior do cetro, aquilo que Jarvis mencionou que parecia proteger alguma coisa.

De fato protegia, era como uma inteligência, assim como Jarvis. Mas diferente dele, aquilo de dentro do cetro era algo maior. Como se fosse um milhão de vezes melhor do que Jarvis era, então obviamente Stark decidiu que a melhor coisa a se fazer seria melhorar.

Quando estava no laboratório de Strucker, viu vários papéis sobre inteligência robótica. Não que Jarvis não fosse um, era o mais perto do que tinha, apesar de não ser realmente um. Mas aquilo que eles estavam estudando — era como se estivessem batendo em uma porta específica. Inteligência artificial.

Talvez fosse isso para Tony, a única coisa que faltava para criar a inteligência Ultron. Ontem quando ele se deitou para dormir, podia ser apenas uma fantasia. Mas estar ali de frente para aquilo, era o mais perto da realidade — de seu mundo coberto por armadura — que sempre almejou. Não foi nada fácil convencer Bruce a o ajudar, pois ambos sabiam do risco que tudo aquilo prometia ... Mesmo assim, ele não podia ficar de mãos abanando quando a melhor oportunidade de sua vida havia batido em sua porta.

Não ia adiantar, apenas dois dias não seria suficientes, então conheceu ele também a deixar apenas por mais um dia. Nenhum outro líder da equipe estava ciente, nenhum deles. Não que ele achasse que não o iriam apoiar, alguns obviamente não. Mas, por quê não havia tempo para um reuniãozinha. Foi difícil se manterem enfiados ali na torre, totalmente — quase — escondidos. Burlando qualquer tentativa de curiosidade, queria mesmo era ter levado - o para casa. Mas obviamente seria mais suspeito.

Os três dias se passaram rapidamente, Stark estava sobrevivendo a base de cafeína. Então as olheiras abaixo de seus olhos eram bastante visíveis, pediu para que Jarvis ficasse de olho em qualquer coisa e deu um pulo até sua casa para se preparar para a festa. De primeira mão, iria ser em sua residência... Mas não teve tempo para ir até lá e preparar as coisas, então todos decidiram que ali na base seria o melhor para todos. E também Tony ficaria o mais próximo de seu mais novo projeto.

Estava completamente lotado, era assim que ele se sentia ao pisar os pés ali na festa. Havia milhares de pessoas, o que o fez se retrair um pouco já que não gostava muito de contato físico. Ele andou em passos apressados em direção ao bar, precisava se sentir inteiro novamente... Whisky era sempre sua melhor opção.

Não demorou muito para a noite chegar, nada muito importante aconteceu no decorrer da festa. Já estava tudo no fim e ao redor da mesinha de centro da sala, apenas o grupo estava ali.

— É um truque. — Clint abrandou, girando alguns palitinhos no dedo.

— Não, é muito mais do que isso. — o Deus do trovão o corrigiu, ambos estavam se referindo ao martelo.

— Ata, então " Aquele que for digno receberá o poder ". — Barton engrossou a voz, totalmente na tentativa de imitar Thor. — Qual é cara, é um truque.

— Por favor, fique a vontade. — o dono do martelo cessou as risadas, mas estava rindo internamente de todos ali. Foi como se toda a sala se calasse e o desafio estivesse jogado.

— Sério? — Barton perguntou surpreso.

— Anda. — Stark colocou lenha na fogueira. Sendo acompanhado pelo restantes dos amigos. — Clint, sua semana foi difícil. Ninguém vai te zoar se não conseguir levantar.

— Sabem que já vi isso, né? — ele se posicionou perto do martelo e com sua mão direita o tentou puxar. Completamente inútil. — Ainda não sei como consegue.

Logo a risada de todos os presentes foi se sobressaindo no ambiente.

— Sentiu o cheiro da zoação? — Tony zombou na tentativa de segurar o riso.

— Por favor, Stark faça as honras. — Barton apontou para o martelo, segurando o riso também. Então ele se levantou, desabotou o casaco, sendo completamente dramático.

— Eu nunca fugi de um desafio justo. — colocou as duas mãos ao redor do objeto. — É física. Se eu levantar vou poder governar Asgard?

— Pode, é claro. — Thor concordou, sendo acompanhado da risada novamente.

— Minhas leis serão muito divertidas. — Tony ponderou e puxou o martelo com toda a força existente em seu corpo. Sendo completamente atingindo pelas risadas dos companheiros, mas não conseguindo mover um nada do martelo.

Virou a pequena diversão da noite, todos ali presentes tentaram puxar o martelo. Claro que nenhum deles conseguiriam, sem ser o dono. Mas pelo menos gerou bastante risadas, o que era bom... Constando pela vida em que viviam, cada pequeno momento como aquele era precioso.

Principalmente para Stark, que mesmo tendo todo o dinheiro do mundo e algumas coisas a mais, no final do dia quando deitava a cabeça no travesseiro uma onda de coisas ruins lhe deixava aflito.

Enquanto Thor explicava o por quê nenhum deles havia conseguido erguer a arma, um barulho estridente ecoou por toda a sala. Atingindo os ouvidos se todos, como se fosse uma má conexão.

— Dignos... — uma voz roboticamente grossa, rouca e esvazia, atraiu a atenção de todos ali para aquela coisa deformada que entrava na sala. — Não. Como seriam dignos? Vocês são assassinos.

Nenhum deles tinham alguma expressão significativa, era vazia e confusa.

— Stark. — Steve o chamou, sem nenhum movimento.

— Jarvis. — Tony o chamou também, mas não obteve respostas.

— Perdão, eu estava dormindo. Ou sonhando acordado. — o robô deformado falou, se movendo lentamente.

— Reinicie o sistema legionário. Tem um traje com defeito. — repetiu novamente a ordem a Jarvis, enquanto mexia em seu aparelho tentando descobrir algo.

— Tinha um barulho terrível e eu estava preso. — a máquina falou mais uma vez. — Por cordões... Tive que matar o outro cara. Ele era legal.

— Matou alguém? — Rogers se pronunciou.

— Não era minha primeira escolha, mas no mundo real temos que enfrentar as escolhas cruéis...

— Quem o enviou? — Thor interrompeu a frase do robô, completamente paciente.

Eu vejo uma armadura em volta do mundo. — a gravação da voz de Stark soou de dentro do robô, completamente intacta.

— Ultron. — Banner se limitou a dizer, olhando de relance para Tony.

— Em carne e osso. Não, não ainda. Não nessa coisa, mas estou pronto. — o robô respondeu novamente, enquanto lentamente Natasha destravava sua pistola. — Estou em uma missão.

— Que missão? — Romanoff perguntou, mantendo toda sua serenidade possível.

— Paz para o nosso mundo.

Segundos depois duas armaduras da legião de ferro, quebraram as paredes por trás do robô deformado e começou a guerra em si.

Um deles voou para cima se Steve, enquanto outro atirava no restante. Thor jogou um dos martelos em um, enquanto o outro derrubou Stark no andar abaixo, lá no laboratório onde o cetro estava. Então foi perfeitamente visível para ele, quando uma das legião pegou o objeto e voou para longe.

Do chão onde estava, não conseguia fazer muita coisa, apesar de sua costa está realmente ferida. Ele se levantou puxando uma de suas chaves de fenda — que estava sobre a mesa — e saiu correndo novamente para a sala onde todos estavam. Foi a tempos de ver o corpo de Steve sendo jogado na parede por um deles, então Tony pulou no corpo de uma das máquinas e enfiou a chave de fenda abaixo da abertura do pescoço.

Não foi completamente fácil de primeira, seu corpo se balançava conforme tentava o desligar. Com sorte, achou o local perfeito e conseguiu enfiar a chave por completo. Ao mesmo tempo em que o Capitão jogava seu escudo no meio de um deles, o cortando ao meio. Mas caiu sobre os cacos, sendo arrastado com o resto de metal.

— Isso foi dramático. — o robô argumentou, andando lentamente para o local que estava anteriormente. — Desculpe -me, vocês tem boas intenções. Só não pensaram direito. Vocês querem proteger o mundo, mas não querem que ele mude. Como a humanidade será salva, se não for permitido que evolua? Só existe um caminho para a paz... A extinção dos vingadores.

Ele não teve oportunidade de continuar seu discurso anti heróis, pois o martelo de Thor já havia o atravessado por completo.

— Alguém se machucou? — Steve perguntou pausadamente, esperando a responda de alguém.

— A garota. — Bruce começou a falar, mas no momento seguinte Natasha já estava correndo em direção ao quarto da menina.

Pois se aquela coisa tinha acontecido com Ultron, provavelmente a menina fazia parte daquilo. Ele apenas não tinha ideia nenhuma de que ela estava ali, assim pensou Stark conforme andava em direção ao quarto também.

Se algum tipo de mutação tivesse acontecido com ela, pelo menos algo diferente poderia ser tirado dali.

— O que foi isso Stark? — a voz de Steve soou atrás de si, enquanto ele mantinha os passos firmes e apressados.

Nenhum dos dois continuaram a conversa pois eles já haviam chego no quarto, nenhuma das enfermeiras estava ali já que tinham tirado um dia de folga. Em compensação ao redor dela Bruce e Natasha já estavam verificando a temperatura do corpo, e tentando entender o por quê algo não havia acontecido com ela.

— Se ela tem o Ultron no sangue dela, então por quê ele não a levou? — Banner perguntou se dirigindo aos dois homens encostados no batente da porta.

— Ele não sabia. — Stark respondeu, adentrando o quarto em seus passos lentos dessa vez.

Era a primeira vez que a via novamente, já que seus últimos três dias havia sidos passados presos naquele laboratório e agora haviam ido por água abaixo. Nada daquilo havia adiantado, suas noites de sono, a merda toda que pairava em sua cabeça. Tudo havia sido em vão, mas olhar para aquele corpo deitado ali sobre aquela cama... Parecia algo diferente.

— Não sei por que ela não acorda. — Natasha suspirou, mostrando o quão exausta estava.

Provavelmente seu corpo devia estar doendo, igual o de todos ali. Grande festa havia sido.

Tony se aproximou um pouco mais da cama, tendo uma visão um pouco melhor sobre o rosto dela. Nem sentiu que alguns dos cacos haviam entrado em seu braço, pois estar ali perto era desconfortável e estranho.

— A temperatura dela melhorou? — a voz do Steve se alastrou pelo ambiente, em um pequeno sussurro em pergunta a Bruce.

— Um pouco, mas não totalmente.

— Vou limpar a bagunça. — ele ergueu um pouco o corpo, já que antes estava observando ela um pouco mais de perto. — Depois a gente conversa, só preciso de uma bebida. — Stark ponderou ao Capitão, como se fosse um pequeno pedido de paz.

Já que sabia a grande merda que havia feito e que devia estar passando um milhão de sermões pela cabeça do amigo. Ele se virou de costa para a cabeça da garota, pronto para dar o primeiro passo e sair dali. Mas ele não o fez, pois algo gelado tocou em seu pulso. Pequeno e frio.

— Tony. — uma voz falhada e arrastada, atraiu a atenção de todos ali no quarto. Os olhos de Stark correram para aquela pequena mão gelada que segurava em seu pulso e logo se virou lentamente para encarar a dona deles.

Parecia bolinhas de gude, completamente azul e fria. Mas por incrível que pareça e por mais gelado que estivesse, o coração de Stark ficou quente sem nem mesmo se dar conta.

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