SANTA BABY
"É noite de natal e para Louis é a pior noite de todas, porque mesmo tendo sua família reunida para comemorar seu aniversário o seu amor não está aqui. Até que Harry surge, com a melhor surpresa de todas..."
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Ah, o natal.
A época mais doce do ano, em que todos se reúnem em confraternizações cheias de amor e harmonia, trocam presentes e comem até explodir usando a desculpa de que irão começar a academia no próximo ano quando todos sabem que isso não vai acontecer. A época em que as ruas são tomadas pelo manto branco e congelante do inverno, a neve fofa cai noite e dia e se você esquecer o cachecol está fodido.
Mas estas não eram preocupações que Louis precisava ter no aconchego da casa de seus pais, cercado de todas as suas irmãs e irmão, sendo mimado e alimentado como um bebê gigante – talvez não tão gigante, mas não precisavam levar nada ao pé da letra – , ele sorria brilhante, com seu cabelo macio coberto por um gorro natalino colocado por Charlotte no momento em que desceu as escadas com o corrimão decorado, o cheiro de peru e lasanha fazendo seu estômago roncar e uma árvore gigantesca recheada de presentes, as meias na lareira tinham seu nome e o tapete persa no centro da sala comportava as brincadeiras de Ernest e Doris que saltitavam de um lado para o outro, criando narrativas para seus novos bonecos de Toy Story.
— E esse daqui é meu. — Felicité se apressou em dizer quando o presente de Dan foi colocado de lado, Louis já vestia o moletom com a estampa de um biscoito de gengibre personalizado com suas tatuagens, franja e barba. Um Louis versão biscoito.
Era fofo.
— Espero que goste. — Sua irmã esfregou as mãos juntas, os cabelos longos com as pontas onduladas tinham sido artificialmente coloridos de vermelho. Resultado de uma armação na escola para entrar no espírito das festas.
Tomlinson sorriu, desfazendo o embrulho com o máximo de cuidado, porque o papel de presente era simplesmente adorável, mas Louis não era tão cuidadoso ou paciente para soltar cada durex sem causar rasgos e furos. Olhou de soslaio para a irmã em um pedido silencioso e Fizzy assentiu rindo.
Então agiu livre para rasgar de uma vez, o lacinho voando até os cabelos ruivos de Doris, Ernest apontando pra cabeça da irmã e caindo na gargalhada e ela sem saber o motivo do riso, já que não notara o laço.
Estava rindo até baixar os olhos para a caixa com todos os álbuns do Green Day em vinil.
— Não! — Os olhos azuis tons mais claros que o normal, refletindo um azul polido e cintilante e a boca aberta em um circulo perfeito.
— Sim. — Fizzy assentiu, ansiosa — Você gostou? Porque se não tiver gostado eu vou ficar furiosa porque não foi fácil enc–
A garota foi interrompida quando o mais velho a abraçou apertado, seus braços longos se envolvendo pelo pescoço dele e palminhas do restante da família às suas costas.
— Isso é incrível! Obrigado, obrigado, obrigado...
— Não há de quê, eu fico feliz que tenha gostado. — As bochechas de Fizzy estavam vermelhas, ela precisava admitir que estava insegura quanto ao seu presente, principalmente depois que Lottie havia presenteado Lou com uma semana no Caribe, e Dan e Jay deram uma moto. Na categoria adultos, ela sabia que tinha o presente mais obsoleto e ficou com medo que ele não gostasse.
— Gostar? Eu amei, é demais! Você é a melhor! — Louis não fazia questão de esconder sua animação, passando os dedos pela capa artística de Dookie — Mamãe, podemos ouvir?
O sorriso de Johanna morreu e seus olhos escureceram.
— Ninguém toca na Barbra Streisand. — Se referiu ao tocador que rodava sempre o mesmo vinil de Streisand em um especial de natal que ninguém fazia questão de saber de que ano era. Mas já tinha dado no saco, entra ano e sai ano e ele continua ali, embalando as festas de família, porque infernizar apenas o natal era muito pouco.
— Mãe...
— Sem "mãe", Boo Bear. Seus irmãos tem presentes para você. — Johanna incentivou que os dois pequenos pegassem uma caixa embrulhada com papel de presente rosa de bolinhas brancas e um laço com a estampa do Homem-Aranha. Ao que parece Doris e Ernest tinham se envolvido diretamente com o presente.
— Isso aqui é seu, ó. — Ernest soltou a caixa no colo de Louis, sem cerimônias, limpando o nariz que escorria coriza por conta de um resfriado que adquirira depois de brincar sem agasalho na neve.
— Não joga em cima dele, tem que entregar educadamente. — Doris repreendeu com a voz severa demais para uma bonequinha fofa.
Tomlinson mordeu o lábio para conter o riso, se ele risse daquilo deixaria Ernie chateado. Antes que pudesse fazer algo além de tirar o laço, dois pares de mãozinhas minúsculas estavam fazendo todo o trabalho de depenar o embrulho, até mesmo tirando a caixa para revelar vários ursinhos de pelúcia.
Curiosamente todos sendo sapos.
— Que amor, obrigado, queridos. — Disse, passando o braço ao redor de ambos e beijando seus cabelos — Mas por que tantos sapos?
— Mama disse que você tá com saudade do Harry, mas o Harry num tá aqui, e não dá pra trazer Harry pra cá porque ele tá longe, né? — A ruivinha explicava com destreza, pegando um sapo de pernas longas com um coração no lugar da boca — Daí eu lembrei que o Harry parece com o sapo e se a gente te desse vários sapinhos você sentiria um pouco menos de saudade e ficaria feliz. Você tá feliz?
Uma lágrima escorreu por um dos olhos de Louis, um sorriso tão grande que apertava seus olhos e revelava ruguinhas nos cantos dos mesmos.
— Eu estou. Muito.
Passado uma nova seção de beijos e chamegos entre os irmãos, foi a vez de Jay pegar a última caixa debaixo da árvore. O embrulho cinza e sério não revelava muito de quem poderia ser, desconfiou que fosse de Tommy, novo namorado de Lottie que se distraía comendo pudim como se sua vida dependesse disso.
Mas quando desembrulhou, encarou o par de meias nada interessantes em conjunto com um cartão, aquilo o deixou muito chateado.
Feliz aniversário!
Com amor, H.
Era tudo.
Nem um eu te amo ele se deu ao trabalho de escrever.
Quando ele partiu para Doncaster há uma semana, deixou o namorado com a certeza de que ele viria em seguida, depois que terminasse o trabalho, porém os dias foram passando e nada de Harry chegar. Ele sabia que tinha algo de errado, os ânimos andavam abalados nas últimas semanas e sua paranóia gritava que Styles queria terminar e Louis já estava pirando com isso.
O dia 22 passou, 23 também e finalmente o 24 chegou. Véspera de Natal. Toda sua família estava reunida, daqui a alguns minutos começariam a chegar todos os tios, primos, todas as dezenas de parentes encheriam aquela casa e a pessoa que mais queria ali não dava sinais de vida.
Seu melhor presente de aniversário e de Natal seria Harry aqui.
Mas ele não está.
— Own, não chora não, maninho. — Ernest se jogou em seu pescoço, o abraçando. Doris seguiu o ato do gêmeo, Fizzy e Lottie também vieram, as gêmeas deixaram o celular de lado por um segundo para se juntar ao abraço e Dan e Jay não resistiram em juntar aquela bola gigante de amor.
— Feliz aniversário, Boo. — Todos disseram em uníssono e ele sorriu em meio ao choro.
Xx
A ceia tinha sido incrível. Muitos apertaram suas bochechas, perguntaram de sua vida em Londres como produtor musical e porque o namoradinho dele não tinha vindo.
Após comer muito, colocar o papo em dia, brincar de mímica e assistir a uma queima de fogos mixuruca que mal dava pra ver por todos aqueles postes e casas altas, o barulho sendo o suficiente para fazer as crianças berrarem e se envolverem em Louis até levá-lo ao chão. Em meio as risadas ele se despediu de todos os convidados, ajudou sua mãe na organização da casa e em trabalho de equipe com as irmãs lavou todos os trocentos talheres e pratos. Tudo estava em ordem e ele podia ir pra cama, desfrutar de um sono tranquilo agora com seus 27 anos, ou 7 aninhos como Doris insistia em dizer.
— Como assim boate BDSM? — Riu para a câmera onde Liam e Zayn apareciam no facetime, em meio a um show de bizarrices ao seu redor — Aquilo ali no fundo é um elfo? Por que estão enfiando chantilly no...? Esquece, não quero saber. Como apago essa visão?
Liam espremeu os olhos em um riso embriagado.
— Você devia ter ficado em Londres. Isso aqui tá um porre sem você!
— Liam, Liam, filma lá. — Zayn começou a pular, o topete caindo como uma franja por seus olhos pintados de sombra preta e aquilo era uma coleira? Okay, ignore, Louis, ignore — O Niall! O Niall!
Payne moveu o celular, captando a imagem de Horan usando uma tanga do Tarzan saltando numa piscina de dildos vibradores. A pior parte é que não havia uma cueca debaixo da tanga e coisas ficaram amostra.
Louis engoliu em seco, desejando um bom Natal, sem querer prolongar aquele martírio.
Afofou seu travesseiro, puxando os edredons até o queixo e desligou o abajur ao lado da cama, ouvindo a garoa batendo contra sua janela e o vento soprar ritmadamente.
Talvez conseguisse falar com Styles amanhã.
Não fazia nem trinta minutos que pegara no sono quando acordou com a claridade irritante da televisão, ele não se lembrava de ter sequer ligado ela desde que chegou na casa da mãe. Mesmo assim teria que desligar, esticou a mão até o criado mudo, não achando o controle. Merda, vai ter que levantar, mas está tão quentinho.
Se colocou sentado, bocejando e esfregando os olhos manhosamente.
Piscou os olhos para a tela onde a imagem que parecia ter sido filmada com uma câmera antiga passava, as cenas todas cortadas e falhando. Louis fixou sua atenção ali, tentando discernir o que via. De relance distinguiu uma bunda, é aquilo definitivamente era a bunda de alguém, com um dildo e o quarto não lhe era estranho... Espere um pouco!
Ele conhecia aquele bunda, definitivamente.
Ainda mais por aquele L pequeninho na nádega direita.
Encarou hipnotizado o vídeo, era curto e se repetia em questão de segundos, mas ele era incapaz de desviar o olhar. O espaço em sua cueca ficando menor.
Perto da tela percebeu um cartão vermelho.
Seu presente está na árvore de Natal.
A letra inclinada conseguia ser ainda mais familiar. Então ele estava aqui, bom, precisaria dar uma boa explicação para não atender suas ligações e ficar agindo estranho todo este tempo, porém isso poderia esperar, enquanto não dormisse seria seu aniversário e um possível presente o deixava empolgado.
Louis calçou suas pantufas de ursinhos e empurrou a porta com cuidado, andando nas pontas dos pés, passando pelos quartos de seus irmãos adormecidos no corredor. O de sua mãe e Dan ficando pertinho da curva da escada. Seja o que for, eles teriam de ser muito silenciosos.
Isso era excitante.
No fim das escadas não encontrou nada diferente, as luminárias acima da porta de entrada continuavam acesas e o cheirinho de canela no ar, deu alguns passos receosos e excitados, visualizando o caminho até a sala coberto por pétalas de rosas vermelhas, formando uma trilha sinuosa, o aroma fresco das mesmas subindo até suas narinas. Ele tomava cuidado para não esmagar nenhuma, as velas perfumadas se encontravam acessas nas laterais da sala. As chamas amarelas contratando com as coloridas do pisca-pisca envolto do grande pinheiro de Natal que tocava o alto do teto com sua estrela dourada, enfeitada por grandes bolas vermelhas, verdes e prateadas, bonequinhos de neve, caixinhas de presentes e tambores que seus irmãos menores fizeram questão de subir em seus ombros para pendurar com suas próprias mãozinhas.
De repente o toca-discos começou a rodar um vinil.
Santa Baby iniciou-se com a voz feminina e suave, com nuances de sensualidade. Os olhos azuis caíram até um buquê de rosas grandes e pomposas, se aproximou com um sorrisinho entusiasmado desenhando-se em seus lábios finos, alguns tons mais intensos de rosa pela intensidade que os espremia para reprimir a animação.
Tomou o caule entre os dedos e aproximou a flor até seu nariz, inalando a essência de olhos fechados.
— Sente-se. — Uma voz rouca o comandou, sua primeira reação sendo virar, não avistando nada na escuridão do cômodo vizinho — Não tente arruinar meus planos, apenas faça o que eu digo e prometo que você irá gostar, muito.
Então, Tomlinson acatou. Com a rosa pressionada ao suéter se dirigiu até o sofá verde musgo, com uma manta quentinha e macia revestindo de um braço ao outro, esfregou as pantufas no sofá escuro e fofinho, esperando.
Os biscoitos e copo de leite quente que as crianças deixaram para o papai Noel continuavam ali e por um momento temeu que Harry fosse descer pela chaminé. Isso seria muito perigoso, um pedido de desculpas por perder seu aniversário/natal seria mais do que o suficiente. Ele não exigiria tamanho sacrifício.
O relógio de Cuco – mega cafona que foi um presente de uma amiga muiiiiito antiga da família – soou quando sentiu uma mão quente e macia acariciando seu pescoço, como um filhote ansioso por carinho ele se permitiu ser afagado, inclinando a cabeça para o lado e suspirando feliz pelo beijo cálido que recebeu.
Aquela boca ele conhecia bem, carnuda e suave, gostosa como o inferno com sabor de pecado, de amor, de casa...
Os lábios percorreram desde a veia saltada de sua garganta, subindo com paixão até a parte de trás de sua orelha, os dentes raspando no lóbulo, num repuxar delicioso, que o faria gemer ridiculamente alto, não fosse a palma quente pressionando sua boca, calando-o.
— Silêncio, Lou, todos estão dormindo. — Aquilo soou como um gemido sujo, a garganta de Louis vibrou com o gemido preso — Eu sinto muito por ter me atrasado, mas trouxe um presente que acho que você vai gostar. Algumas das bolas na árvore de Natal são um pouco diferentes, olhe para elas e diga uma cor, depois disso feche os olhos.
A mão se afastou e mesmo que tivesse vontade de olhar para Harry não o fez. Ele queria entrar no jogo. Pôde notar que algumas bolas eram maiores, como se guardasse algo no interior.
— Azul. — Decidiu, em seguida fechando os olhos.
Ouviu os passos e mais nada, até sentir algo sendo depositado em suas mãos.
— Abra e leia em voz alta.
Ele o fez, desencaixando e encontrando um pedaço de papel com letras impressas, dizia:
— Tire a roupa. — Sabendo que Harry se encontrava em sua frente ergueu os olhos, o rapaz estava no centro da sala, as velas, pisca-pisca e até a própria lua servindo de manto luminoso para sua silhueta em roupas de inverno. Seu namorado o encarou sem expressão, apenas se desfazendo do cachecol, do casaco, camisa, sapatos e jeans e não ficando completamente nu devido as fitas de cetim ao redor de suas panturrilhas, coxas, quadris, peito e braços, tudo em um vermelho vivo com lacinhos bufantes nos calcanhares e pulsos.
A pele macia e suave feito porcelana se estendia por entre os espaços das fitas, em curvas pecaminosas que atiçavam sua curiosidade por lhe cobrir os mamilos e o membro.
Harry jogou os cabelos longos para o lado, anéis encaracolados se aninhando nos ombros e uma presilha com um também lacinho vermelho foi presa.
Ele era uma visão e tanto.
Olhou para Tomlinson e este o olhou de volta.
— Prata. — Entendendo mais ou menos o que deveria ser feito, pediu.
Uma covinha afundou no rosto do mais novo e ele virou para poder retirar a outra bola. Louis não deixando de notar que suas nádegas pálidas estavam expostas. A virilha fisgou na hora.
O enfeite foi dado em suas mãos. Seus dígitos coçando para tocar no namorado.
— Me chupe. — Leu.
Em menos de um segundo o cacheado estava se colocando de joelhos e se apoiando nas mãos, engatinhando como um gatinho em sua direção, apoiou as mãos nos joelhos de Louis, abrindo suas pernas e se colocando entre elas. A respiração de Harry foi rastejando por entre suas coxas até um beijinho ser depositado bem em cima de seu pau coberto, sedento pelo aconchego da boca do outro.
A excitação misturada com o receio o levou a acreditar que um ruído viera de um dos quartos. Ser flagrado seria definitivamente ruim.
— Amor...
— Shhh, não fale, eles vão te escutar. — Styles o repreendeu, como se para deixa-lo mais tenso.
Esse era o jogo, deixá-lo ainda mais neurótico? Per-feito.
Suas mãos caíram no estofado, apertando a manta e lançando a cabeça para trás ao passo que seu moletom caia até seus tornozelos, junto com sua boxer e seu pênis era envolvido pela mão de Harry sendo diretamente enterrado em sua garganta, a língua brincando com a ponta, sugando o máximo de pré-gozo e a deixando ainda mais úmida pela saliva, apertou as bochechas ao redor do cumprimento, aumentando a pressão e fazendo Louis automaticamente esporrar contra a cavidade quente.
Ele não podia suportar, ainda mais quando Harry afastou a boca para poder engolir suas bolas que se encontravam azuis desde que pôs os olhos no corpo convidativo do mais novo, ele ainda deixava escapar seus suspiros satisfeitos e os cachos tocarem a parte interna das coxas bronzeadas. Styles segurou com firmeza seu membro, lambendo desde os testículos, marcando uma longa linha de saliva até a glande, sem desviar os olhos a essa altura quase negros.
Louis não conseguiu se conter e fechou os dedos na parte de trás dos cabelos do mais novo, o puxando para cima, os lábios se roçando quando ele sopra contra sua boca:
— Escolha outra cor.
Ele não conseguia ver ou entender nada além do desejo queimando em sua epiderme, querendo mais do que tudo fodê-lo com força contra o chão, para descontar toda a sua frustração e saudades. Louis queria Harry, tanto.
— Verde. — A voz saindo num sussurro sofrido, porque Styles deixou um último aperto em seu membro pulsante antes de lhe dar as costas e ir até a árvore, se deitou no chão para pegar a bolinha em um dos galhos mais baixos.
Ao invés de ir até Louis e entregar, ele simplesmente a colocou no chão, a impulsionando a rolar até seus pés.
Tomlinson se curvou, a pegando, abrindo e lendo, um gemido frustrado saindo na hora.
— Me...
— Continue. — O cacheado mandou, apoiando o queixo no ombro e puxando os lábios em um sorrisinho lateral.
— Provoque.
Harry sorriu triunfante, os dentes se afundando na carne recheada de seus lábios. Afastou as pernas erguendo as panturrilhas, sendo bem marcadas pelas fitas decorativas em sua pele, e Louis foi impedido de ver seu rosto quando ele abaixou a cabeça, uma mão indo até a parte de trás do corpo, alisando desde a dobra do joelho, deslizando pela coxa e fechando os dedos numa das bandas de suas nádegas, a abrindo e expondo sua pequena entrada rósea.
Louis gemeu só com a imagem e Harry fez questão de contraí-la.
Também se lembrando de afastar a fita que cobria sua ereção, dando ao outro o vislumbre de suas bolas cheias e macias se pressionando no tapete.
A mão de Styles voltou até às proximidades da árvore, pegando algo e retornando até a vista de Louis. Em sua mão direita havia um tubinho preto destampado, bastou vira-lo para que um líquido transparente escorresse, ensopando toda a sua bunda e parte das coxas, os olhos azuis praticamente não piscavam, afim de não perder a forma como o lubrificante escorregava por entre seus glúteos, provavelmente melando sua entrada e descendo pelo períneo, aquela altura seus testículos brilhavam pelo excesso de lubrificação.
O mais velho estava, literalmente, salivando.
O mesmo percurso feito pelo lubrificante foi seguido pelos dígitos do de cachos, as pernas se abrindo ainda mais para poder tocar sua abertura com a ponta do indicador. Pressionou o dígito contra a região sensível e que pouco a pouco foi se abrindo flexível, após rodea-la algumas vezes. O movimento parecia em câmera lenta, a forma como o cumprimento do dedo foi afundando dentro daquele interior apertado e úmido que Tomlinson conhecia tão bem com os dedos, língua e definitivamente o pau. Este que o deixava agoniado pelo caos que fazia contra seu estômago.
Eles não deveriam fazer nada disso, muito menos quando qualquer um poderia encontra-los.
Louis tornou a ter a impressão de ouvir passos pesados, deveria ser um adulto. Um grunhido e nada mais.
Harry não deveria ouvir coisa alguma além de seus ofegos suaves, a respiração falhando quando empurrou por completo o dedo, saindo devagar e tornando a penetrar-se, depois de duas estocadas um único dedo não pareceu o bastante e ele melou outro para se juntar ao indicador. O médio abria passagem, encontrando a resistência dos músculos, mas que não o impediu de mergulhar no buraco caloroso do mais novo e Harry gemeu alto e arrastado.
Louis chegando a torcer os dedos dos pés e os benditos passinhos que pareciam ser dados diretamente na sua cabeça retomaram.
Os dedos giraram pelo interior de Styles, o quadril foi ainda mais arqueado, a bunda empinada e os dígitos começaram a se separar, tesourando e abrindo caminho para o que viria em seguida.
Louis pensou que fosse seu pau, Louis errou.
Uma nova surpresa surgiu quando ao se sentir suficientemente aberto e preparado para algo maior ele puxou dos pés do pinheiro um dildo preto e consideravelmente grande. Este era um velho conhecido de Tomlinson, foi um presente dado por si ao mais novo no aniversário de quatro anos de namoro deles meses atrás – fruto de uma brincadeira que o maior gostou – Harry o chamava de Tommo em homenagem ao namorado.
Fazia bem ao seu ego saber que mesmo cavalgando em um dildo gigante era o seu nome que ele gritava... Oh, não! Quando o monta Harry sempre grita.
Ele não pode gritar.
Não hoje.
Não agora.
Tem tios seus ocupando os quartos de hóspedes, são testemunhas demais caso dê algo muito errado, tipo alguém querer beber um copo d'água no meio da noite.
Okay, se acalme, seu subconsciente mandou.
Se masturbe, a razão mandou assim que Harry pincelou sua entrada com a glande de silicone, dando batidinhas e massageando seu ponto, empurrando com cuidado, ela foi se abrindo avermelhada e receptiva para comportar o grande tamanho do objeto, uma pequena parte entrou e ele fez uma pausa, suspirando pesado, retomando suas forças e estabilizando a respiração e então prosseguindo até tê-lo todo dentro. A mão segurando firmemente a base arredondada, dando curtas estocadas, a próstata sendo atingida devido aos claros solavancos em seu corpo.
Mas não mantendo a pose por muito tempo e por mais que Louis adorasse ver aquela bunda farta, gostosa e firme, ficou grato quando ele se sentou de frente. As pernas dobradas e esparramadas e se sentando completamente no dildo, quicando no mesmo sem pudor. A voz foi se erguendo gradativamente, as reboladas fazendo a gordurinha extra nos quadris se sobressaltarem e assanhar os dedos do namorado pela vontade de apertar a região. Abaixo de seu umbigo também estava um pouco estufado revelando que o brinquedo era realmente grande e justificava o frenesi com o qual ele se movia.
Ensandecido, Harry afastou as fitas que cobriam seus mamilos revelando os bicos inchados e vermelhos, implorando pela boca do outro neles. Oh e como Harry queria, mas tinha esquematizado tudo até ali, e não queria parar. Não podia. Por hora, se contentou em arranhar os mamilos, beliscando e puxando-os até tê-los doloridos enquanto surrava sua próstata e lutava para não gritar todo o seu tesão preso na garganta.
— Mmmm. — Se remexeu ainda mais, aumentando a velocidade e abandonou os mamilos, apoiando as mãos atrás do corpo e cavalgando com força.
Não foi preciso se tocar ou fazer mais do que olhar para Louis gozar, faixas brancas e densas sujando sua perna e ele não podia estar se importando menos. O cacheado perseguia seu orgasmo com vigor, o membro batendo em seu abdômen flexionado não restava dúvidas e em poucos segundos ele também veio em abundância, manchando a parte descoberta do piso e era esperado que ele parasse, mas não foi o que aconteceu. Harry continuou a quicar forte e rápido, sem controle.
Os gemidos também se descontrolaram, ele estava a beira dos berros.
Os ruídos da fricção de sua entrada com o material de silicone também ecoando pela sala.
E para impedir que acordasse a casa toda, o menor correu até a árvore, tendo que tirar as roupas dos pés para não tropeçar no caminho, abrindo a bola rosa.
— Me beija. — Era o que dizia o comando impresso.
Na hora ele parou de montar, mas não se levantou, o olhou debaixo com o rosto corado e úmido de suor pelo esforço, fios selvagens tomando sua tez e os dedos longos caminharam pelas pernas de Louis, apertando as coxas grossas e espalmando as mãos em suas nádegas que o levou a saltar surpreso e bater o membro na cara do garoto. Louis corou e Harry sorriu, lambendo a base do seu pau preguiçosamente.
-— É você como um biscoito de gengibre? — Harry perguntou.
Ele nem se lembrava mais do suéter.
— Sim, sou eu. — Disse esbaforido.
— Gostei. — Sorriu brilhante.
Puxou o menor para baixo, o fazendo se ajoelhar ficando frente a frente e Harry não perdeu tempo em envolver os braços ao redor do pescoço do namorado, beijando abertamente sua boca, a língua delineando o contorno dos lábios e forçando sua passagem pela junção dos mesmos e tomando total controle quando conseguiu se aprofundar, a boca de Louis não oferecendo resistência alguma, pelo contrário, ele se deleitava com o sabor doce da língua do cacheado acariciando e lambendo a sua.
Tomlinson se permitiu tocar o corpo do rapaz, começando pelas costas como um bom moço, depois passando para a cintura curvilínea, as carninhas dos quadris e agarrando as nádegas cheias, que preenchiam todos os vácuos de seus dedos com gosto. As pontas dos dedos foram arrastando-se até a entrada ocupada que da mesma forma se contraia descontroladamente, como se não tivesse o bastante e precisasse de mais, ao aproximar seu dedo dela a mesma foi piscando tão fodidamente necessitada que estava a ponto de sugar seu dedo para ter mais. Ele era tão guloso.
O beijo prosseguiu com os estalidos umidos das bocas molhadas se esfregando e se entregando ao desejo, saudade, amor e desespero que os comandava. Harry ia se pressionando com mais força em Louis, os mamilos duros sendo arrastados pelo suéter de tecido áspero que machucava a carne delicada e frágil e Harry gostava, suas virilhas já excitadas também eram pressionadas, e eles se moviam de encontro ao outro, a próstata de Styles sendo satisfatoriamente estimulada com o dildo.
Eles poderiam continuar ali para sempre.
Uma sucção dolorida no lábio inferior de Tomlinson o levou a recuar brevemente e foi a vez do mais novo de se levantar, o dildo saiu com um ruído molhado, a entrada gotejando e o líquido transante descendo com mais abundância por suas coxas vermelhas, o anseio falou mais alto e Louis se inclinou para a frente fechando os dentes na parte abaixo da poupa da bunda, mordendo com força o suficiente para gravar a forma dos dentes.
O gemido de Harry foi delicioso e promíscuo.
O outro sorriu, apertando sua bunda e abrindo para contemplar seu cuzinho dilatado e lubrificado, tão pronto pra ele. Seu pênis havia sido feito para se enterrar ali.
Harry graciosamente se inclinou como se estivesse se oferecendo quando na verdade estava pegando uma bandeja de prata com um bolo médio e redondo com cobertura de glacê e algo escrito em calda vermelha.
Afastou o dildo com o pé para sentar-se diante de Tomlinson, colocou o bolo entre eles, Louis olhou para o doce e arfou.
— Me come. — Era o que estava escrito.
Wow, só, wow.
Olhou de Harry para o bolo e vice-versa.
— Isso vale para...?
O mais novo sorriu pela ingenuidade de seu namorado, então passou o dedo pela cobertura, recolhendo um pouco de glacê e cobrindo o bico intumescido em seu tórax. Ele o fez mais outras três vezes até que todos os seus mamilos estivessem cobertos e uma última, fazendo um pontinho branco na ponta do nariz de botão de Louis.
— Oh yeah. — Um gemido descarado.
Mas Louis estava em combustão e isso foi só a última fagulha que precisava para explodir. Empurrou Harry no tapete, o garoto caiu sorridente separando as pernas e gemendo ao ter o pau do outro alinhado ao seu.
O mais velho se recordou do suéter nada sexy e levou as mãos até a bainha pra tirar.
— Não, não, fique com ele, por favor, daddy. — Styles pediu com a voz manhosa, piscando seus cílios bonitos devagar.
Daddy era nova. Louis sorriu e deixou o casaco, apoiando-se nos antebraços para dar o primeiro impulso para frente, deslizando os membros juntos.
Harry jogou a cabeça para trás, dando total acesso ao seu pescoço e o mais velho passou a mão pelo bolo esfregando a cobertura pela garganta leitosa e lambendo tudo, incapaz de saber o que era mais gostoso ali. Harry Styles era a resposta correta.
Louis foi baixando a boca pelos mamilos do namorado, não só limpando-os, mas também aproveitando para morder e sugar, por algum motivo Harry parecia ainda mais responsivo que o normal, tremendo e ofegando alto quando os dentes do outro fechavam-se na pele suave. Sabendo disso Tomlinson arranhou ao redor e chupando com mais força, aumentando sua sensibilidade em mil.
Ele continuou a esfregar bolo pela pele quente e corada do maior, fazendo uma verdadeira bagunça adocicada por cada centímetro de pele. Harry ia solavancando a cada chupada mais forte em sua virilha e as pernas se fechavam mais e mais ao redor do pescoço de Louis, seus dedos puxando os próprios cabelos em delírio. A entrada praticamente gemia em vazio.
Tomlinson sorriu internamente mantendo o pênis do cacheado na boca, engolindo todo o sabor de sal e vinagre que tomava seu gozo morno e os dedos brincavam pelo buraco aberto e flexível até deslizar três de uma só vez. Harry os tomou com prazer.
Ele gemeu e se contorceu, sussurrando uma série interminável de por favor.
Não era preciso implorar, Louis ia dar o que ele queria. Arrastou Styles até a lareira, o garoto rapidamente se apoiou nos tijolos e jogou o quadril para trás, balançando a bunda em sua direção. Louis esfregou seu pau pela entrada, seu líquido espesso colorindo a abertura de branco e sem mais delongas o invadiu.
A primeira reação de Harry foi gemer alto e por isso teve de ser calado antes que o fizesse, a palma de Louis pressionou seus lábios como ele mesmo havia feito assim que chegou e uma vez dentro as estocadas começaram, bem lentas e leves. O cacheado podia sentir o pau de Louis se arrastando por suas paredes e tocando bem superficialmente sua próstata, o que o deixou agoniado, ele foi se jogando para trás, perseguindo o pênis do outro que riu rouco em seu ouvido e então investindo de verdade contra ele, a próstata agora sendo esmagada pela glande larga e inchada esporrando contra a mesma, o som das bolas estalando contra as nádegas branquinhas enchendo o ambiente.
— Oh, porra, tão quente, tão apertado, tão meu... — Arfou com uma ligeira possessão ao rodear a cintura do namorado, praticamente fundindo seus corpos e cambaleando, sem sair dele, até o meio da sala onde o fez se debruçar no sofá e ficar em seus joelhos para receber seu pau grande, grosso e louco para deixar Styles dolorido até o ano novo.
Harry deitou a bochecha no estofado, esfregando o rostinho pelo mesmo com os lábios pornográficos abertos para soltar mínimos suspiros satisfeitos. Mas como Tomlinson não podia ouvi-los sem acordar a casa toda, teve a ideia de agarrar a garganta do maior, o fazendo jogar a cabeça para trás e sentir as vibrações dos gemidos inaudíveis em seus dedos.
A dominância despertou algo mais voraz em Harry que rebolou como uma verdadeira vadia para o outro, golpeando os testículos de Tomlinson com aquele rabo gostoso.
— Hm, você é tão putinha assim pra quicar no meu pau de quatro? — Louis indagou com os lábios rente ao ouvido do mais novo.
— Sim, eu sou muito putinha e quero que você me coma com mais força ainda, me deixe dolorido e chamando seu nome por querer mais. — Respondeu, virando o rosto para dizer com a boca aberta contra a mandíbula marcada de Louis, sua respiração quente aquecendo a pele do outro — Me dê, daddy, me dê o seu pau o mais fundo que puder.
O aperto em seu pau chegou a ser doloroso e acabou por jogar Harry contra o tapete persa deitando-se em suas costas coberta por uma fina camada de suor.
— Não se preocupe, baby, eu vou te dar tudo. — Afundou o rosto nos cabelos desgrenhados que portavam aroma de morango.
As mãos de Harry procuraram pelas suas e ao encontrar envolveu seus dedos, trazendo-as para perto do seu rosto.
Louis metia com extrema força e selvageria e Harry ronronava com seu corpo gelatinoso se desfazendo sobre o tapete. Os dois alcançando a beira do ápice quando passos, de verdade foram ouvidos por ambos. Louis precisou pensar rápido para não acabar tendo o momento mais vergonhoso da sua vida, ele puxou a manta do sofá e cobriu seus corpos, deixando do ombro pra cima livre e permanecendo em cima de Harry que realmente parecia adormecido.
A luz do corredor foi acessa e chinelos sendo arrastados pareciam próximos demais, os dedos de Styles se pressionaram com mais força nos do mais velho.
Louis beijou seu pescoço, reconfortando-o.
— Harry conseguiu chegar! Ele pensou que não daria tempo por conta da nevasca perto do aeroporto. — Puta merda, logo Jay tinha que aparecer.
— Lou estava com tanta saudade que já se agarrou a ele. Os pobrezinhos dormiram no chão. — Olá, Dan.
— Melhor trocar essa manta fina por um cobertor mais grosso.
Não, não, não...
— Não, eu vou leva-los para o quarto, esses garotos são tão magrinhos que posso carregar os dois de uma vez. — Ouvir aquilo deixou o casal agoniado e Harry cometeu a tolice de se mover ainda com o pau de Louis em si, o que o fez gemer involuntariamente.
Droga!
— Não, querido. Ele está sonhando se mexer neles vai acorda-los, deixe-os aí. Vamos dormir, pela manhã tomamos nosso chá.
Alguém parecia subir pela escada e o clique do interruptor indicava que havia sido desligado, Harry e Louis estavam quase suspirando aliviados até que...
— Se sujarem o meu tapete de gozo eu vou fazê-los limpar com a língua, ouviram bem? — Jay intimou, mostrando que sabia de tudo desde o começo.
Responderam que sim envergonhados e ela subiu.
Dali a energia e disposição para foder com força foi substituída por um sexo lento e carinhoso, repleto de elogios e beijos longos. Louis veio dentro do cacheado e depois o chupou pra que nada tocasse naquele bendito tapete.
Após alguns minutos Tomlinson tinha a certeza de que o namorado dormia e por isso escapou até a lareira, pegando a meia decorada com o nome de Harry e voltando, para sua surpresa viu Styles sentado em posição de lótus com uma última bolinha dourada em mãos.
— Pensei que estivesse dormindo. — Ajoelhou no tapete praticamente derretendo dentro daquele suéter quente.
— Idem. — Sussurrou com um biquinho.
— Pensei que você não viesse, que não me amava mais...
— Eu te amo mais do que tudo, você sabe, mas coisas aconteceram e tem algo aqui dentro que justifica as minhas atitudes nestas semanas.
— E tem algo aqui dentro que eu quero te dar.
— Podemos mostrar ao mesmo tempo?
— Parece bom.
— Okay, então no três. — Combinaram, Harry apertou o enfeite e Louis deslizou os dedos para dentro do tecido — Um, dois, três...
De repente havia uma aliança diante dos olhos verdes e um teste de gravidez diante dos olhos azuis.
— Você quer casar comigo? — Louis disse mecânico ainda atônito com o que tinha na sua frente.
— Vamos ter um bebê. — Styles disse no mesmo estado.
Por um minuto ninguém se moveu. O disco já tinha tocado todas as suas faixas e Santa Baby se repetia, seus rostos sendo iluminados pelas luzes coloridas da árvore de Natal junto com uma avalanche de sentimentos.
— Eu aceito. — Harry rompeu o silêncio, subindo no colo do então noivo e Louis abraçou sua barriga.
— Nós vamos ser papais! Tem uma sementinha nossa aí dentro
Os sorrisos bobos e radiantes eram espelhados em seus rostos.
— Espero que tenha gostado dos seus presentes, papai.
Louis o apertou com mais força.
— Esse é o melhor natal e aniversário de toda a minha vida, amor. — E eles se beijaram.
Na verdade esse se tornou o segundo melhor natal e aniversário de sua vida. O que veio a ocupar o pódio foi o do ano seguinte, onde não puderam viajar para Doncaster por conta das gêmeas e todo mundo acabou vindo para Londres, as duas famílias enchiam a casa e os trigêmeos de Gemma invadiram o quartinho das priminhas, obrigando-as a passar a noite com os pais.
Louis estava meio ranzinza por ter dormido pouco pelos choros no meio da noite e o cachorro ter mordido todos os enfeites da árvore, mas tudo isso foi embora no momento em que entrou no quarto com Nat deitada com as pernas e braços abertos na cama entre as coxas de Harry, sugando o polegar e Isa ainda no peito dele, o biquinho cor de rosa fechado no mamilo do pai que deve ter adormecido enquanto ela mamava.
Seus cachos estavam uma bagunça e ele roncava baixinho, exausto.
Era manhã de Natal e três anjinhos de olhos verdes dormiam em sua cama, então não havia alternativa a não ser ir até eles e agarrar um a um e enche-los de amor.
E os nomes de Isadora e Natalia não eram a toa, elas eram seu presente de Natal.
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