MILLION DOLLAR MAN
"Há muitos anos o egoísmo e ambição arrastaram Harry para longe de seu então namorado, Louis. Agora, Harry é um dos modelos mais cultuados da indústria da moda e está disponível para ser arrebatado em um leilão beneficente, enquanto um Louis milionário está bastante interessado em uma ligeira vingança por ter sido abandonado..."
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Era final de semana e como de praxe as ruas sempre lotadas de Nova York pareciam comportar ainda mais gente, se possível. Dentro de sua longa e luxuosa limusine, a caminho do aeroporto, Louis Tomlinson não entendia o porquê do caos ter se ampliado do dia para noite.
As pessoas pareciam loucas correndo de um lado para o outro com os celulares no meio da cara, outros dirigiam acima da velocidade, provocando acidentes e aqueles, que assim como ele, se encontravam presos no monstruoso engarrafamento na Sétima Avenida socavam a buzina de seus automóveis de cinco em cinco minutos em conjunto com xingamentos que deixavam seus cabelos em pé.
O pior é que não passava das sete e a cidade estava caótica.
Estavam a mais de oito minutos parados quando Tomlinson decidiu abaixar a janela e checar o trânsito, mas seus olhos o traíram, levando sua atenção a Time Square, os telões estavam iluminados, explodindo em cores, comerciais e rostos famosos, assim como os outdoors imensos estampando o rosto de figuras prestigiadas promovendo alguma grife bastante conhecida. Louis focou na Tiffany & Co, não pela marca em si, mas pela pessoa no outdoor.
Faziam anos. Muitos anos.
Era como uma miragem, depois de tudo ali estava seu Harry. Não seu, não mais, era apenas Harry, o ambicioso e narcisista Harry havia conseguido o que tanto queria: Fama.
Ele era uma visão e tanto na fotografia de mais de sete metros de comprimento que o exibia deitado sobre um chão liso e molhado, vestindo nada além de um roupão transparente com a bainha e as mangas com plumas, a imagem em preto e branco dava destaque aos pequenos diamantes desenhando rosas sobre o tecido em um design de muito bom gosto. Styles agora tinha os cabelos longos despojados sobre o piso, o rosto se aninhando em seus cachos, o queixo tocando o ombro nu e os longos cílios sombreavam suas bochechas. Louis se demorou gravando cada pequeno detalhe, desde as pálpebras cobrindo os olhos que ele se recordava serem de um verde cristalino, até a forma como seus lábios se encontravam entreabertos como se emitindo um suspiro suave. Um colar consideravelmente caro descansava sobre seu peito nu, a mão caída no topo de seus cabelos ostentava anéis em todos os seus dedos, assim como pulseiras nos pulsos. Havia também uma tiara, feito uma coroa entre as espirais castanhas.
Harry tinha jóias Tiffany's dos pés a cabeça.
E falando em pés seus olhos desceram até onde sua coxa direita se encontrava dobrada, tão deliciosamente torneada e de aspecto macio que Tomlinson preferiu não se demorar em sua contemplação. É claro que havia uma tornozeleira de ouro branco, mas a jóia não era tão atrativa quanto uma das mãos de Styles que sumira por entre suas coxas.
Uma pitada de confusão nublou a mente de Louis até que ele, enfim, olhasse o outdoor como um todo.
"Let me be your fantasy."
Era o que dizia no cartaz da nova coleção da Tiffany & Co, qual trazia uma alusão bastante excitante de Harry Styles se tocando em meio a Time Square onde milhares poderiam olhá-lo noite e dia, ficar de pau duro e decidir comprar alguns diamantes para dar de presente. Era uma boa jogada, como empresário se via obrigado a concordar.
Mais a frente no telão estava uma outra campanha de Styles, está bem mais comportada, ele usava um terno vermelho estampado, sem camisa por baixo do blazer que expunha seu tórax, a cabeça baixa e o rosto coberto pelos cachos e desta vez acompanhado por um outro modelo com traços árabes, algumas mechas de seus cabelos loiros e usando um terno semelhante só que em verde, ele tinha a boca tocando o topo da cabeça do outro e a mão repousando na parte inferior da coluna do cacheado.
Era uma campanha da Gucci, os nomes dos modelos vinham em destaque: Harry Styles e Zayn Malik.
— Zayn Malik... — Louis disse baixinho para si mesmo, distraidamente beliscava o lábio inferior.
— Disse algo, senhor? — Niall, seu assistente pessoal se apressou em questionar, abaixando o iPhone para olhá-lo com atenção. Louis se virou para ele, como se acordando para o mundo real, não era comum vê-lo tão alheio. Algo estava errado, concluiu o loiro.
— Saberia me dizer se Zayn Malik namora Harry Styles?
Um vinco surgiu entre as sobrancelhas do irlandês, mas ele logo tratou de pesquisar afim de passar a informação correta a seu patrão.
— Não, senhor... Zayn acabou de iniciar um relacionamento com a modelo Gigi Hadid e Harry... — Antes que ele terminasse de ler, Tomlinson estendeu a mão pedindo o celular para que ele próprio pudesse ler a matéria por si. Seus olhos felinos passaram atentos a cada linha antes de devolver a Niall — Por acaso conhece Zayn?
— Hm, não, não. Mas quando estava no colegial eu namorei Harry Styles. — Disse casualmente, ajeitando sua gravata azul.
Niall engasgou enquanto bebia seu Cosmopolitan, diante da nova informação.
— O senhor? Nunca o imaginei com um modelo.
— Bem, naquela época ele não era um modelo. Apenas um garoto cheio de pretensões e disposto a fazer o que fosse preciso para conseguir o que queria.
— Desculpe perguntar, mas o que os separou?
Louis sorriu fraco com a nostalgia o abatendo. Subiu o vidro sem disposição para continuar vendo Harry Styles.
— Ele e sua ganância. Na época eu não passava de um garoto humilde que tinha acabado de perder a mãe e não conseguia entrar em nenhuma universidade decente. Ou seja, um ninguém e alguém como ele merecia mais. Então, sem mais nem menos ele pegou um vôo para Los Angeles e me deixou naquele aeroporto gritando por ele, Harry nem sequer olhou para trás. Sabe, Niall, ele foi meu primeiro amor.
Tomlinson não era de se abrir ou falar sobre o passado, era raro que ele dissesse mais do que "sim" ou "não". Depois de três anos lidando com um chefe taciturno, Niall ficara meio sem reação diante do desabafo.
Um tanto sem jeito se inclinou, dando algumas batidinhas no joelho de Louis, em complacência.
— Eu sinto muito... — Começou, porém sua mente se iluminou de imediato. Louis estava tristonho quando não deveria, para Niall parecia óbvio — Pelo Harry.
— Pelo Harry? — Sua voz sempre calma elevou-se.
Aquilo fez Horan sorrir.
— Mas é claro, imagine você abandonar alguém simplesmente por ser uma pessoa humilde e depois descobre que esta não só alcançou o sucesso como é um dos homens mais ricos do mundo. Quer dizer, Harry é um top model, mundialmente conhecido, ele deve ter uma bela fortuna, mas o senhor, bem, o senhor comanda os ares de toda a Europa. Um de seus aviões, o menorzinho, deve ser duas vezes o que ele ganha no ano, para um ganancioso, Styles fez um péssimo negócio largando você.
Louis nunca tinha olhado por esse ângulo, toda vez que pensava nessa história apenas a via como um looping infinito dele sendo abandonado e não de um Harry arrependido por ter perdido alguém que tanto o amava e é claro, todos os milhões que vinham com Louis.
Oh, se ele soubesse.
Ele foi surpreendido quando seu assistente empurrou uma taça de Cosmopolitan para ele, em conjunto a um sorriso arteiro.
— Talvez possamos adiar seu retorno para a Inglaterra por uma noite.
— Por qual motivo? — Bebericou seu drinque, ligeiramente interessado no que ele propunha.
— New York Fashion Week está acontecendo está noite em Manhattan e Harry Styles estará desfilando pela Dior.
— Não sei se é uma boa ideia, não o vejo há mais de treze anos.
— Entendo, senhor. — Niall recuou, franzindo a testa — Mas não lhe incomoda ter sido rejeitado daquele jeito?
Tomlinson suspirou, desviando os olhos.
— Até hoje isso me causa um gosto amargo na boca.
— Então por que não tem um ajuste de contas? Uma pequena vingança seria uma boa despedida da América, não concorda?
O homem o ouviu em silêncio, ponderando por longos minutos sobre o que ele havia sugerido. Louis não era de guardar mágoas, não era infantil, pelo contrário, sempre foi alguém controlado, razoável, maduro e correto, mas seria uma grande mentira dizer que a ferida não estava mais aberta e que o fato de ver Harry brilhando sob a luz dos holofotes enquanto ele ainda se remoia e lhe causava crises enfurecidas na solidão de seu quarto.
Talvez Niall tivesse razão.
Talvez tudo o que ele precisasse pra se curar fosse uma pequena vingança.
— Bom, não vejo que mal há em comparecer a um desfile. — Falou com um sorriso perverso rasgando seu rosto sempre tão sério.
Xx
Harry estava em sua terceira taça de Chardonnay quando chamaram seu nome. Ele se colocou de pé, meio tonto depois de alguns drinques e dois comprimidos de Valium só para acalmar seus nervos que se descontrolavam sempre nessa época do ano.
Em menos de um segundo sua cabeleireira estava atrás dele, checando se seu coque mantinha o aspecto desgrenhado com algumas mechas soltas nas laterais, a maquiadora acrescentava um brilho a mais em suas bochechas e nas pálpebras e a estilista pela milésima vez vinha conferir se o look lhe caia bem, o que seria um eufemismo para quem o visse dentro daquela roupa que parecia feita sob medida para ele. Pela primeira vez em tempos Harry gostara de algo que vestia, parecia perfeito para ele a camisa decotada com as mangas mais soltas e o punho justo, cheia de brilho e elegância e na forma como a calça de seda abraçava seus quadris e deixava suas pernas confortáveis, o lenço em seu pescoço era suave e vinho definitivamente era a sua cor.
Esta noite, como todas as outras, se resumiria nele dominando a passarela.
Ao segundo chamado ele respondeu se desvencilhando de todos que o cercavam, se posicionando atrás das cortinas, a espera da coleção "Poison & Wine" da Dior poder ser apresentada ao mundo. Quando a modelo passou por ele, dando um toquinho em seu ombro foi a sua deixa e ele caminhou em seu catwalk impecável pela passarela. A escuridão dominava a platéia e a única luz branca pairava sobre ele, como se fosse uma invocação divina e aquilo só servia para massagear seu ego de diva.
Com a imponência de um rei ele deslizou até a borda da passarela, os quadris indo e vindo como as ondas magistrais do Atlântico e sua típica expressão de vadia petulante, parou deslizando seus mocassins pelo piso e enterrando uma das mãos no bolso da calça, com a outra deu um tchauzinho para o fotógrafo que se desdobrava para capturar cada detalhe seu e não era como se ele não tivesse tido algo bem melhor do que fotos de Harry no camarim.
Estava prestes a girar em seus calcanhares e dar as costas para todos quando percebeu um homem na plateia que não lhe era estranho, ele podia sentir de longe o cheiro de Armani de seu terno cor de grafite, a gravata vermelha se destacava e havia aquele topete impecável e a mandíbula tensionada. Era, de longe, um dos homens mais bonitos que vira, mas era óbvio que ele não o conhecia, então por que tinha uma leve sensação de djavu ao olhar para aqueles intensos olhos azuis que pareciam queimar sua pele?
Harry não quis saber.
Apenas se virou e desfilou para dentro das cortinas novamente.
Quando Harry desapareceu e uma modelo alta, magra e desinteressante tomou seu lugar na passarela um rapaz ruivo e sorridente surgiu próximo ao seu assento.
— O que deseja? — Niall inqueriu ao homem.
— Boa noite, senhores. Nesta noite estamos promovendo um leilão beneficente para ajudar algumas instituições infantis, gostariam de participar? Pelo maior lance podem ter a companhia de qualquer um dos modelos aqui presentes para um jantar onde for de sua preferência.
Tomlinson arqueou suas sobrancelhas, interessado.
— Qualquer um?
— Exatamente, cavalheiro. Deseja dar um lance?
Louis assentiu, olhando em direção às cortinas.
— Um milhão de dólares por um jantar com Harry Styles.
Ouviu até mesmo algumas pessoas próximas de si guincharem escandalizadas.
— Desculpe, mas este é um lance altíssimo, não creio que possamos aceitar...
— Está mesmo recusando dinheiro para ajudar as crianças?
— Não, não! — Disse apressado, levantando a prancheta — Pode me dizer seu nome, senhor?
— Prefiro que fique em anônimo e por favor, diga ao Sr. Styles que desejo que ele continue com a roupa do desfile. Caso haja algum imprevisto tenha a certeza de que enviarei um cheque bastante satisfatório.
O ruivo engoliu em seco e assentiu, anotando tudo o que Louis ditou.
Uma hora mais tarde Harry estava entrando no Al Fiori, impecável como no desfile, um ar bem mais arrogante e entediado o envolvendo enquanto era conduzido pela recepcionista até a mesa onde Louis o esperava.
O modelo o fitou com um sorrisinho felino ao que reconhecia o homem que o devorava com os olhos durante o desfile em pé ao lado da mesa.
— Ora, então você é o homem de um milhão de dólares. — Harry anunciou com sua fala cantada. Um arrepio subiu pela espinha de Louis, fazia tanto tempo desde que ouvira aquela voz.
Foi preciso muito força de vontade para dissipar sua afetação e agir como havia decidido.
— Não costumam me chamar assim, Sr. Styles. — Soou firme e confiante.
O sorriso de Harry se ampliou.
— Eu diria seu nome senão fizesse tanto mistério.
— Oh, que lamentável! Ainda nutria esperanças de que fosse se recordar de mim. — O cacheado o fitou confuso e mordiscou os lábios cheios, pensamentos obscenos tomaram a mente de Louis e ele tratou de desviar o olhar.
— Você não me é estranho. — Olhou com mais atenção para o homem a sua frente. Levou mais ou menos um minuto para que entendimento clareasse suas ideias — Louis Tomlinson!
Porra, Louis estava muito afetado só de estar perto daquele maldito ingrato!
Ele pigarreou e sorriu brilhante, então deu um passo a frente, tocando o quadril de Harry e beijando uma polegada abaixo de sua orelha. Praticamente sentindo o rapaz se derreter em suas mãos.
— É bom te ver, Harry. — Soprou rouco contra seu ouvido.
— Louis! — Ele soltou um som baixo, semelhante a um ronronar, agarrando os bíceps de Tomlinson que se afastou para puxar a cadeira para que Harry se sentasse.
— Por gentileza. — Pediu e Styles passou por ele ao se sentar, mas Louis não se afastou ao invés disso inclinou-se, tocando o pescoço leitoso do mais novo com seu nariz de botão, sorvendo seu perfume — Ainda usa Chanel pelo que posso ver.
— Yeah. — Se remexeu, apertando o guardanapo entre os dedos. E Louis ainda não tomara distância.
Ele analisou a pequena bagunça que causara no cacheado com aquela breve atenção, de onde estava era evidente seus mamilos duros visíveis pelo decote cavado da camisa. Louis adorou aquela camisa e mais ainda a ideia de tomar aquelas pequenas pretuberâncias entre seus lábios como fazia entre os intervalos das aulas, escondido com Harry no banheiro.
Seus dedos subiram pela nuca de Harry, até o coque que prendia suas madeixas, ele os fechou ali, puxando levemente para trás. Harry arfou.
— Posso soltar seu cabelo?
— P-Pode.
Tomlinson o fez, puxando o grampo e os cachos volumosos puderam cascatear livremente por seus ombros e pescoço. Ele finalmente deu a volta, tomando seu lugar e perdendo fôlego ao contemplar o outro avassaladoramente lindo e selvagem.
Poderia facilmente pedir que todos dessem o fora dali, empurrar os pratos e taças e simplesmente tomar Harry em cima daquela mesa. Mas nah.
Fingiu não notar os lábios vermelhos sendo mordidos em uma clara provocação ou no olhar ansioso e faminto que caia sobre ele.
— Então, como me achou? — Murmurou intrigado. Louis ergueu os olhos para ele, tomando ciência de sua beleza e se aproveitando dela. Se Harry queria provocar ele devolveria na mesma moeda.
— Estava voltando para Londres quando o vi em um outdoor na Times Square, meu assistente me contou sobre seu desfile no NYFW e eu precisava vê-lo.
— Precisava?
— Mas é claro! — Afirmou empolgado, tomando sua mão que tanto flagelava o guardanapo entre as suas, com delicadeza — Se passaram tantos anos, eu senti saudades. Estou tão orgulhoso por você e queria poder desfrutar de sua companhia.
— Por isso deu um lance de um milhão? Só pela minha companhia?
Louis piscou, levando a mão do cacheado até os lábios dando um beijo demorado.
— Acredite em mim, você valeu cada dólar, meu bem.
Após isso eles fizeram seus respectivos pedidos. Louis seguia driblando cada tentativa de flerte do modelo, sempre perguntando sobre o trabalho, a família e passa tempos de Styles. Ele os respondia sem grande interesse, foi quando pediram uma nova garrafa de champanhe que Harry resolveu atacar com força total.
— Você disse que me viu em um outdoor na Times Square? — Comentou casualmente balançando o líquido dourado em sua taça, os garçons retiravam seus pratos e deixavam a cartela de sobremesas sobre a mesa.
Louis se apressou em folhear para não dar de frente com os olhos da Medusa.
— Uhum.
— Foi o da Tiffany & Co? — Concordou novamente — E o que você achou? Ele é um pouco ousado.
— De muito bom gosto.
— Só? Muitas pessoas o descreveram como imoral e depravado. Quer dizer eu não estou sequer nu, mas sei que parece muito que estou tocando a minha...
— O que vai querer de sobremesa?
Harry olhou para as bochechas vermelhas de Louis e riu. Continuava o mesmo garotinho tímido que comia na palma da sua mão. Arrastou seu tronco pela mesa, dedilhando o Rolex no pulso de Tomlinson.
— Depende, você está no menu? — Disparou atrevido.
O mais velho puxou o braço, afastando a mão de Harry de si e limpando a garganta.
— Sinto muito, Harry, acho que me entendeu mal.
— Como assim?
— Este é um jantar amigável, nada mais, não possuo segundas intenções.
Harry riu descrente.
— Você pagou um milhão só pra me ter aqui e flertou descaradamente comigo quando cheguei e agora quer que eu acredite que você não quer nada comigo?
— Na verdade eu paguei um milhão para as crianças carentes, sua companhia veio de brinde e em momento algum flertei ou fiz insinuações. Você me conhece e sabe como sou afetuoso. Antigamente não se abalava com esse tipo de atenção.
— Por que antigamente você era só um garotinho medíocre e gorducho que ninguém queria, mas agora, wow, você é um milionário sexy e poderoso. Nada mais é como antes. — Harry despejou aquele monte de merda tão facilmente que Louis mal conseguiu se enfurecer, mas rangeu os dentes em aborrecimento.
— Quanta gentileza, e devo acrescentar que você costumava ser um tolinho interesseiro e arrogante, é bom ver que algumas coisas nunca mudam. Se me der licença vou me retirar. — Com uma mesura cordial se levantou, empurrando sua cadeira.
— E quanto a sobremesa?
— Vou dispensar, estou de dieta, sabe. Não quero voltar a ser um gorducho, como você mesmo disse, mas fique a vontade para pedir o que quiser, a conta já está paga.
— Não preciso que você me pague nada. — Harry retrucou enfezado, também se levantando.
— Oh, havia esquecido que estava um milhão mais rico. — Provocou propositalmente, brincando com suas abotoaduras.
— O dinheiro não é meu, mas me acompanhe, vou reembolsa-lo agora mesmo. — Dito isto, caminhou em direção ao corredor que levava a porta do estacionamento, batendo seu ombro contra o do mais velho duramente. Louis foi obrigado a seguir-lo quando adentrou o corredor.
A arrogância de Harry fazia seu sangue ferver de uma forma que raramente ocorria. Em mais de dez anos ele se viu levando uma vida tranquila e sem grande estresse, por isso adotou a calmaria em sua personalidade, mas agora, na presença dele era como se voltasse a ser um adolescente furioso tendo de lidar com seu namorado rebelde e temperamental. Nos velhos tempos faria exatamente o que estava fazendo agora, andando atrás dele e torcendo para que se acalmasse. Porém, o Louis de agora tinha outros planos.
Hoje não era o dia de Harry dar um show. Esta era a sua vez.
Sem hesitação o agarrou pelo antebraço e o jogou contra uma das paredes em tom pastel, ele reclamou pela dor em suas costas, mas logo substituiu por um gemido arrastado ao que Tomlinson meteu uma perna entre as suas, pressionando diretamente seu membro, uma mão agarrou a coxa firme e sua cabeça se enterrou no pescoço pálido, o tomando em beijos urgentes, mordidas descomedidas e sugadas ansiosas que iam deixando marcas arroxeadas até seu ombro. Ele puxou a gola da camisa para expor seu mamilo entusmecido, o mordendo e levando Harry a agarra-lo com todas as suas forças enquanto engolia, com dificuldade, o grito que subiu a garganta.
De repente, Louis o soltou para vira-lo, de frente para a parede. Harry espalmou ambas as mãos contra a superfície e ofegou ao que sentiu todo o corpo de Louis se unindo ao seu, a virilha do mais velho se arrastou por sua bunda e ele automaticamente se empinou para ele.
— Loueh. — Engasgou, fechando os olhos pelo ardor em seu couro cabeludo pelo aperto firme de Louis em seus cabelos. E gemendo em seguida pela simulação de estocadas que ele fazia.
— Shh, é isso que você quer, então? — Balbuciou rouco, puxando Harry contra seu peito, uma mão escorregou por entre suas pernas envelopando seu pênis entre seus dedos e sorrindo satisfeito ao tê-lo totalmente duro e até mesmo úmido mesmo contra o tecido da calça. A outra adentrou sua blusa, beliscando o mamilo. Harry jogou a cabeça para trás, a boca molhada se abrindo contra sua bochecha a cada novo suspiro — Quer que eu abaixe a sua calça e te coma aqui mesmo? Nesse corredor onde qualquer um pode te ver? Então só porque eu sou milionário você está louco para ser minha putinha?
— Sim. — Falou entorpecido.
Louis riu, o apertando com mais força.
— Eu poderia trepar com você aqui mesmo. — As mãos do cacheado bateram nas suas quando tentou desfazer o laço em sua calça, Louis agarrou seus pulsos — Mas não vou. — Ele choramingou e depois se irritou.
— Não podia esperar nada diferente de um merdinha como você, covarde idiota. — Retrucou virando o rosto para olhar Louis com desprezo. Então ele o soltou.
Harry o olhou confuso, massageando seus pulsos doloridos.
Louis passou as mãos por seu blazer e ajustou o aperto da gravata, como se nada tivesse acontecido.
— Eu sou um homem de classe e não pretendo baixar ao seu nível. Entretanto estou hospedado no Four Seasons, pode me acompanhar, se quiser. Mas quero que seja um bom garoto. Que faça o que eu mandar, então, você vai ser bom pra mim, baby?
Se Harry não respondesse, suas pupilas dilatadas já tinham feito esse trabalho.
— Sim, senhor. — Sussurou frágil e Louis lhe deu as costas, sem dizer palavra alguma. Como o bom garoto que Harry prometeu ser, o seguiu obedientemente.
Xx
Durante todo o percurso até o Four Seasons Louis não tocou Harry e não o permitiu toca-lo, mesmo que fosse uma tortura olhar para o garoto se contorcendo no banco a frente do seu, com suas coxas roliças coladas e os mamilos marcando a camisa.
Louis gostaria de pintar um quadro dele naquele momento.
Mas precisava se concentrar e por isso vinha fumando um cigarro atrás do outro, com as pernas cruzadas e soprando a fumaça pela janela sem suspeitar que estivesse levando Styles a loucura com todo o tesão que o incitava contempla-lo. Chegaram ao hotel e a ausência de contato permaneceu também no elevador, até a cobertura de Louis.
Assim que adentraram o quarto de hotel o encontraram totalmente iluminado pela luz da lua que atravessava a janela que vinha desde o teto ao chão. Harry caminhou pelo chão de marfim até a janela, dedilhou com cuidado o vidro.
Louis o olhou por alguns instantes, sentindo seu peito queimar com algum sentimento estranho. Deveria ser ódio. Decidiu subir as escadas que levavam até onde sua cama e closet se encontravam, pegou uma caixa preta e desceu com ela em mãos. A deixando sobre o sofá de couro e seguiu até onde Styles permanecia inerte.
Afastou seu cabelo e beijou sua nuca.
— Eu te odeio tanto por ter ficado ainda mais lindo.
— Vamos lá, nós sabemos que não é só por isso que você me odeia. — Mordiscou o lábio inferior, deixando que Louis escorregasse seus beijos por seu pescoço e levando a mão até a nuca dele para pressionar seus lábios com mais firmeza em sua pele.
Louis passou um braço ao redor da cintura de Harry, o puxando para trás e ambos gemeram.
— Você deveria ter sido meu todos estes anos. — Rosnou, o prensando em seu abraço.
— Eu posso ser seu agora, Louis.
Louis bufou irritado e o virou para ficar de frente pra ele.
— Não me chame de Louis.
— Desculpe, senhor. — Sibilou fazendo biquinho. Tomlinson anuiu, puxando o laço no cós da calça de Harry e desfazendo o nó, ele deslizou com suavidade até o chão e fez o mesmo com o do pescoço.
— Adorei essa roupa, por mim poderia usa-la todos os dias. Porém, tem algo para você naquela caixa que eu adoraria que vestisse pra mim. — As palavras deslizavam feito mel por sua boca e Harry parecia hipnotizado por tudo o que ele dizia ou fazia, após mostrar onde a caixa se encontrava o incitou a ir até lá e pegar — Vista-se lá em cima e depois venha aqui embaixo me mostrar.
Harry abraçou a caixa e subiu as escadas, puxando as portas corrediças.
Enquanto isto, o mais velho ficou na sala, servindo-se de uma boa dose de liquor. Sentou em sua poltrona, tornando a cruzar as pernas e jogando a cabeça para trás, sem acreditar que seu amor do colégio estava atrás daquela porta ansioso para agrada-lo.
Em meio ao silêncio um gemido manhoso se sobressaltou e seu ego mais uma vez foi as alturas antes das portas serem puxadas. Como esperado ele havia posto o corselete preto que tomava sua cintura e deixava seus mamilos livres, tal como seu membro que permanecia delicioso naquele tom rosado, as botas de cano alto começavam em suas coxas que pareciam ainda mais grossas. A coleira estava em seu pescoço, o chicote entre seus dentes e quando caminhou de encontro a Louis este percebeu o plug de rabo de gato balançando as suas costas.
Perfeito, sorriu para si mesmo.
Assim que Harry desceu as escadas o sorriso de Tomlinson se torceu em uma expressão de desgosto.
— Oh, não, baby, não me diga que gatos andam assim, por favor, faça direito.
Se ele não gostou ao menos não deixou transparecer e ajoelhou, apoiando o peso nas mãos e joelhos e vindo de quatro para Louis que agora ficou satisfeito. Quando ele se aproximou o bastante, tomou o chicote de sua boca.
— Fique de costas para mim, segure na mesinha de centro. — O cacheado fez como lhe foi dito. Louis tomou um instante para admirar suas costas arqueadas, as nádegas recheadas e empinadas, a entrada preenchida pelo plug e o rabinho deslizando por seu sapato, não sendo capaz de resistir, ergueu o pé, empurrando o plug pela base para mais fundo no interior apertado de Harry.
— Oh meu....! — Gritou ao que sua próstata foi atingida em cheio.
Louis continuou provocando, bebendo e se divertindo em empurrar mais e mais para dentro do garoto.
— Qual é a sua palavra de segurança, amor? — Retirou o blazer, dobrando as mangas da camisa preta social e se ajoelhando as costas de Harry. Ele ainda pensava em uma palavra quando Tomlinson ergueu seu rabo para lamber toda a região de seus testículos até o períneo, circundando o plug de silicone com a língua.
— Ah, a m-minha pa-palavra é Tiffany.
Tomlinson passou a mão pelo topete, sorrindo.
— É claro que é. Agora me mostre o quanto você me quer. — O cacheado esfregou suas nádegas contra o membro coberto de Louis — Rebole mais, gatinho. — Mandou dando uma chicotada ardida em uma de suas nádegas. Harry saltou para frente e por isso recebeu uma nova chicotada na mesma região — Quieto. Vai fugir do seu dono agora?
— N-não, senhor. — Falou abafado por seu rosto estar escondido entre seus braços.
— Calado! — Mais um golpe — Deveria estar grato por eu estar te tocando depois de tudo o que você me fez, deveria me agradecer. — O acertou com mais força.
— Obrigada, senhor. — Styles disse de súbito, o que o agradou. Após um outra chicotada, repetiu: — Obrigada... Senhor.
— Bom garoto, continue.
Por todas as vezes que Louis o golpeou, Harry agradeceu ensandecido. E querendo mais quando as chicotadas cessaram, então, lá estava Louis arrancando seu rabinho para fora. Ele separou bem suas nádegas repletas de vergões avermelhados para ter a visão ampla da entrada pequena e rosada, que fazia seu pau pulsar.
— Pisque!
Harry se contraiu, o anel de músculos se fechou sob os olhos de Louis e depois voltou a relaxar. Sugou o dedo médio e circulou o buraco antes de empurrar lentamente para dentro, assistindo de perto seu dígito sendo engolido pelo interior quente e úmido do outro e foi automático o pré gozo espirrando em suas boxers. Desejo era apelido para o que ele sentia por aquele desgraçado.
Harry gemeu alto e rouco. E não tardou em rebolar o traseiro, querendo mais. O que Louis lhe deu, afundando outros dois dedos em si e os girando, até começar a tesoura-lo, o alargando para receber seu pau. Quando o teve suficientemente esticado, tornou a sentar em sua poltrona confortavelmente e com dois dedos chamou Harry para vir para seu colo, ele montou Louis e sua primeira reação foi tentar desfazer os botões de sua camisa.
— Não, nada disso. — Afastou as mãos dele de sua blusa.
Harry rosnou irritado.
— Você não tinha problemas em tirar a roupa quando era um gordinho feioso.
— É por coisas assim que você não merece ver o meu abdômen sarado. — Tomlinson retrucou com humor.
Mas Styles não gostava de ter seus caprichos negados e por isso aproximou os lábios do ouvido do outro para dizer:
— Se eu pudesse voltar no tempo ainda teria te abandonado. — Ele queria irritar Louis, mas não imaginou que o efeito fosse tão intenso. O mais velho o pegou pela garganta e apertou ao que também se levantava com Harry em seu colo e o pressionou contra o sofá, sem solta-lo — Isso, agora me fode. — Abriu suas pernas, afim de encaixar Louis entre elas.
Ele riu seco, soltando-o.
— Como se você fosse digno do meu pau. Apenas dê o fora, você me cansa.
Se por um lado a rejeição destruiu Louis, por outro só deu mais tesão em Harry que não se importou em ir atrás de Louis, mesmo quando este ignorou sua existência, subindo os degraus até seu dormitório. Sendo surpreendido por um Harry o puxando pela gravata e o empurrando sentado na cama, ele desfez o botão da calça de Louis e abaixou sua calça, junto com a cueca. Diante dos olhos azuis, lambeu sua palma inteira para envolver o pau ereto do mais velho e o masturbar em um ritmo constante, o pré-gozo que escorria em abundância servindo de lubrificante.
A boca de Louis estava aberta, seus gemidos mudos e os olhos cerrados apenas lembravam Harry da primeira vez deles. Quer dizer, a primeira vez do inocente e virgem Louis.
No dia seguinte Harry estava fazendo suas malas e indo embora.
— Eu estou limpo e você? — Perguntou, subindo na cama e deixando uma perna de cada lado dos quadris de Tomlinson que só moveu a cabeça em confirmação — Que bom, porque eu quero sentir você. — Sem delongas encaminhou o pau até a repartição de suas nádegas, massageando sua entrada com a glande macia e úmida antes de afunda-la pouco a pouco em si, não parando de se contrair e gemer porque o que faltava em dinheiro e bens materiais Louis compensava com seu pênis.
Harry foi se balançando para frente e para trás até poder sentir sua bunda se esfregando obscenamente nas bolas de Tomlinson. Tão completamente cheio.
O aperto fodidamente intenso em seu pau, sugou todas as forças de Louis que caiu contra o colchão. Harry se apressou em segurar seus pulsos acima da cabeça quando começou a quicar no colo dele, cavalgando gostoso em seu pau e se apertando propositalmente.
— Porra, você me preenche tão bem. Tão gostoso. — Gemeu alto, soltando um dos pulsos de Louis para brincar com seus próprios mamilos.
Louis abriu os olhos, piscando sua amargura para longe e o assistindo saltar em seu pau como a vadia que ele sempre foi. Um som baixo e profundo de sua garganta soou quando voltou a se sentar, agarrando-o por ambas as bochechas da bunda e o levantando até que apenas a glande estivesse dentro e então o pressionou para baixo, enfiando tudo de uma só vez. Styles tremeu e se encolheu ligeiramente em seu colo, abraçando seu pescoço e soluçando baixinho pela queimação em seu interior a cada nova estocada bruta.
De abrupto ele foi tirado do colo de Louis e colocado em seus joelhos próximo a cabeceira da cama, a qual ele agarrou de imediato quando Louis voltou a entrar nele. Suas estocadas violentas voltando com ainda mais força e esmagando sua próstata por vezes consecutivas, as marcas em sua bunda latejando mais do que antes e seu pau dolorido e necessitado de atenção caído entre suas pernas.
Pressionou os olhos com força e quando sentiu a umidade em si acreditou que tivesse finalmente gozado, mas na verdade era o mais velho derramando seu orgasmo dentro dele. Louis viera tão intensamente que a porra escorria pelas bordas de sua entrada até o interior das coxas.
Harry arriscou tocar seu pênis, mas seus cabelos foram puxados com força para trás antes que conseguisse.
— Eu não deixei.
— Mas eu preciso.
— Não ainda, do contrário acabamos por aqui. — Disse lambendo uma veia saltada em sua garganta, o cheiro de Chanel misturado a uma fina camada de suor — Seja bom, baby.
— Estou tentando. — Respondeu com a respiração descompensada, recebendo Louis rápido e forte.
Ele veio mais uma vez dentro de Harry, depois o teve de quatro e continuou o fodendo até gozar mais uma vez antes de tomar distância. Admirando sua obra, o modelo arrogante que vira mais cedo na passarela estava agora largado em seus lençóis, as pernas abertas, a bunda cheia de marcas, porra escorrendo de seu buraco vermelho e bastante maltratado, cabelos desgrenhados e os olhos se fechando pouco a pouco. Louis se apiedou levemente dele e o virou, segurou seu membro rubro e com uma única sugada o fez vir em sua boca.
O orgasmo veio como uma libertação para Harry que agradeceu sem parar, se desfazendo em gemidos e soluços desenfreados. Ele parecia aéreo, perdido e carente e assim que seus olhos turvos captaram Louis ele se enrolou nele feito um gatinho assustado, as coxas e os braços ao seu redor o deixaram impossibilitado de escapar e seu rosto fez morada na curva do ombro dele.
— Desculpa, desculpa, eu não devia. Eu te amava tanto, tanto.... E eu ainda amo, um pouquinho. — Chorou em sua camisa, arranhando seus ombros. Tomlinson o abraçou de volta, lhe dando toda a segurança e carinho necessário ao alisar suas costas e beijar seus cabelos.
— Pode ser que eu também te ame um pouquinho.
— Bem pouco, né? — Quis saber.
— Quase nada. — Mentiu, apreciando ter seu mundo uma última vez em seus braços.
Xx
Harry despertou com o som irritante do celular notificando uma nova mensagem, ou no caso vinte por não parar de apitar. Ele se remexeu, afundando o rosto no travesseiro e implorando aos céus que aquilo parasse, mas não parou.
Foi obrigado a acordar de uma vez e checar o motivo de toda aquela perturbação. Assim que se moveu, sentiu uma fisgada desconfortável abaixo do quadril e as lembranças vívidas da noite anterior vieram com força total, assim como a noção da falta de Louis. O closet estava aberto revelando a ausência de roupas e era evidente que ele tinha abandonado o quarto e provavelmente o país – não Harry, de jeito nenhum. Ele era o único que abandonava, nunca era o abandonado.
Esfregou os olhos, clareando a visão e batendo os olhos em uma nota de cem dólares jogada no criado-mudo, algo estava escrito no verso:
"Um agrado por seus adoráveis serviços. "
Rolou os olhos. Babaca.
Então resolveu olhar seu celular, todas as mensagens do mesmo número. Era Liam. Seu noivo. A questão era: o que ele queria às seis da manhã??
Bom, a resposta veio ligeira quando Harry rolou as mensagens enviadas por "ele", claro que outra pessoa enviou. Louis. Ele havia feito alguns pequenos vídeos da noite passada, mais especificamente de quando estava empurrando o plug de rabo de gato para mais fundo dele com o pé, ou o fodendo de quatro, outros eram áudios deles ainda no corredor do restaurante.
E Liam estava muito puto com isso.
Então Louis sabia, sabia que ele estava noivo de Liam Payne, a porra de um lorde que lhe daria a posição social dos sonhos e Bang! Arruinou tudo. Agora tudo o que lia era uma infinidade de: acabou, acabou, acabou...
Ah, mas é claro que acabou, não o relacionamento dos dois, mas sim a vida de Louis Tomlinson. Ele se arrependeria de ter mexido com Harry.
Um nova notificação chegou:
The Sun: Exclusivo! Vaza vídeo adulto de Harry Styles, modelo mundialmente conhecido.
Okay, agora ele surta.
Harry soltou o telefone, voltou a deitar e afundou o rosto no travesseiro. Não para tentar dormir mais um pouco, desta vez foi para gritar:
— Você vai pagar por isso Louis!
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