JINGLE BELL ROCK
"Este ano, Louis Tomlinson foi um garoto muito mau, mas isso não significa que ele ficará sem seu presente de Natal."
Ah, o Natal, era a noite predileta de Harry, eram inúmeros os motivos para que ele se alegrasse tanto com está data em especial, um destes era o inverno, poder apreciar a neve caindo por toda a parte e não só no Polo Norte onde até a neve parecia meio sem graça, não era como se ele tivesse culpa por estar tão entediado com sua própria casa. Mas o inverno nos outros lugares do mundo era tão mais emocionante, os humanos faziam anjos de neve e montavam bonecos com cachecóis e narizes de cenoura, Harry definitivamente adorava a parte dos narizes de cenoura.
As músicas eram um deleite a parte.
Enquanto sobrevoava a cidade, confortavelmente acomodado em seu trenó com suas esbeltas renas galopando o ar, ele se distraia ouvindo os corais, este ano estavam melhores do que nunca. Nas portas de uma igreja cantavam animadamente Jingle Bell Rock e ele se permitiu balançar a cabeça, curtindo com os olhos fechados, sentindo os flocos de neve sobre sua pele luminosa, quase desejando poder sentir frio, o arrepio que os humanos tinham em contato a uma brisa gélida, mas este não era o seu caso.
Harry não era nada perto de humano.
Deu um suspiro profundo, a viagem estava durando mais do que esperava, as renas não eram tão rápidas e tinham apenas mil anos! Eram praticamente recém-nascidas. Observou sobre o peitoril do trenó a imagem abaixo dele, a cidade coberta pelo manto de neve, os pisca-piscas, enfeites exagerados sobre os telhados e gramados e algumas risadinhas denunciando as crianças ainda acordadas.
Era melhor se apressarem, se estivessem acordadas não receberiam a visita mais esperada do ano. Bem, Harry revirou os olhos ao pensar nele.
Ao longo dos milênios ouviu muito sobre as péssimas uniões e sempre se viravam para ele, exaltando o quão sortudo era por ter o marido dos sonhos, o Sr. Perfeitinho, afinal, quem não gosta do Papai Noel? Todo mundo o adora, ele é sempre tão divertido e amável e dá presentes, mas isso significa que ele é um bom cônjuge? Não, nem fodendo, quando não estava rodopiando pelo mundo escorregando por chaminés, escovando o pelo daquelas renas sarnentas ou enchendo a cara com os duendes estava dormindo e ele fazia muito isso, literalmente os onze meses do ano, apenas em Dezembro ele dava uma pausa da soneca e enquanto isso Harry tinha de ficar olhando para um montante de laços e cartinhas amassadas, sem grandes perspectivas e vale acrescentar que nenhuma cartinha era pra ele, qual a necessidade de uma Mamãe Noel se ninguém liga? Ele foi esquecido por todos.
Porém nesta noite especial ele sempre tinha uma importante missão, a de informar algumas crianças que elas não ganhariam presente nenhum por terem sido mal comportadas, a maioria não levava numa boa – elas eram, de fato, mal comportadas – , então, Harry sempre podia contar com um biscoito acertando seu rosto ou um chute na panturrilha, ele já havia conseguido três só está noite, felizmente a última criança a ser informada morava perto da anterior.
Ele desenrolou o pergaminho, a ficha de Louis Tomlinson. Ele era uma criança de 17, oh, espere, 18 anos, estava fazendo aniversário exatamente hoje.
O coração do cacheado se apertou. Pobre, Lou, ele não teria nenhum presente mesmo no dia de seu aniversário? Que mundo cruel.
Haviam tantas coisas anotadas com os garranchos do duende do RH, mas pelo jeito suas atitudes não foram das mais bem quistas pelo departamento, ele tinha: fumado, bebido, roubado o carro do pai, batido o carro do pai em uma árvore, corrido pelado pelo bairro, entrado em uma briga com o policial que tentou prendê-lo por estar correndo pelado pelo bairro, feito xixi na porta do policial e depois dormido com a filha dele e por fim, o mais grave; disse a irmã mais nova que o Papai Noel não existe.
— Oh — Harry soltou horrorizado — Blasfêmia!
As patas das renas se firmaram em solo firme e Harry se preparou para descer, torcendo o nariz quando percebeu.
Estava no teto.
— Com licença, como esperam que eu entre na casa? — Perguntou para uma delas.
A rena soltou um ruído aborrecido e indicou a chaminé com o focinho.
— Como é que é? Eu não entro em chaminés! Você sabe quanto essa roupa custou? — Disse, apontando para seu vestidinho vermelho natalino totalmente exclusivo — Foram a cabeça de doze dragões, você tem a cabeça de doze dragões para me dar caso eu rasgue meu vestido descendo por essa chaminé imunda? Aposto que não.
A rena estava exausta depois de cruzar o mundo e ela não gostava nem um pouco da esposa de seu patrão, então preferiu deitar no telhado, se aconchegando, as demais seguiram sua líder.
— É sério isso? Ora, suas- — Engoliu em seco, porque ele não sabia nenhum xingamento. Era o mal das criaturas mágicas como ele, todo o lance de fofura e purpurina — Certo, descansem, mas só um pouquinho, eu volto em breve.
Dito isso, de uma maneira que ele acreditava ter sido suficientemente intimidante encontrou a escada que fora usada para colocar todos os enfeites no telhado, apoiada na lateral da casa, ele desceu cuidadosamente tentando não se desiquilibrar por conta dos saltos de sua bota, mas parecia ser seu dia de sorte quando no meio do caminho encontrou a janela de um dos quartos aberta, ele entrou com pouca graciosidade, felizmente o dono do quarto estava completamente adormecido.
As paredes descascadas cheias de pôsteres e a poltrona forrada com roupas amassadas forneceram os indícios para o ocupante do dormitório, então, o cacheado se esgueirou para perto da cama, ele tinha um travesseiro encima da cabeça e estava de sapatos, mas quando puxou o travesseiro para fora do caminho encontrou os cabelos castanhos e um rosto bonito e amassado contra o colchão, ele parecia bem angelical apesar de estar roncando.
Harry analisou seu tamanho, ele era meio curto, mas havia barba em seu rosto. Será que ele era aquele tipo de criança grande? Ele nunca conheceu ninguém com 18 anos, será que ele já falava? Esperava que sim.
Decidido a resolver sua pendência com Tomlinson, tirou o casaco que estava forrado de neve, ajeitou os cachinhos e se colocou aos pés da cama do rapaz.
Louis ainda roncava.
Harry pigarreou baixinho.
Louis continuou.
Harry resolveu simular uma tosse.
Louis ficou em silêncio. Ele morreu?
— Louis? — Chamou cutucando o pé dele.
Louis roncou alto e esticou o pé, acertando um chute em Harry que perdeu a paciência, puxando a coberta para fora do corpo do garoto.
— Ei, Louis, acorde! — Disse em alto e bom som.
Tomlinson saltou assustado. Os olhos vermelhos piscando rapidamente, a mão tateando pela mesa de cabeceira, a procura do interruptor, quando o quarto se iluminou por inteiro e encontrou a figura parada diante dele, sorridente e acenando, ele gritou:
— Mamãe! Mamãe! Socorro! Ajuda! Não roube meus órgãos. — Ele começou a berrar.
Harry não entendia o que estava acontecendo, as crianças sempre sabiam quem era ele. Crianças de 18 anos são burras?
— Não, espere! Está tudo bem.
— Olha, eu não tenho nada, ok? Eu gastei toda a minha mesada em erv- quer dizer, eu doei pra igreja. — O garoto disse se encolhendo contra a cabeceira.
O cacheado suspirou.
— Não sou um ladrão e definitivamente não sou uma ameaça.
— Não? — Harry concordou — Então... Você é? — Tomlinson deixou que seus olhos corressem pelo desconhecido a sua frente, ele usava um vestido tomara que caia de veludo vermelho, o busto e a barra adornados por detalhes brancos de aspecto macio, como os que ele via nas fantasias de Papai Noel, um cinto preto grosso na cintura e botas de couro de cano longo, a meia branca subindo até o alto de suas coxas que ficavam expostas pela vestimenta curta, luvas que alcançavam até seus cotovelos, por suas feições não parecia muito mais velho do que Louis, talvez alguém na casa dos vinte com bochechas coradas e lábios rubros e cheios que tinham um sorrisinho adorável, os cabelos abaixo da orelha se enrolando na altura da bochecha em cachinhos perfeitos.
O toque final sendo o gorro de Natal.
Louis finalmente percebeu do que se tratava.
— Ah meu Deus! — Exclamou rindo, jogou o travesseiro para longe e bateu palmas entusiasmado — Esses caras...!
— Desculpe?
— Puta merda. — Continuou, sem dar atenção a Harry. Se levantou, caminhando até ele, ainda examinando-o — Você é muito gostoso.
O outro piscou confuso, tentando repassar tudo o que havia dito até então para que esse tópico viesse a calhar na conversa. Não, não havia nada que justificasse a grosseria de Louis.
— Sr. Tomlinson.
— Sr. Tomlinson? — Louis gargalhou, colocando as mãos sobre o rosto, incrédulo — Porra, você leva a sério o personagem, vem cá, quem te contratou? Foi o Liam? Não, isso tem cara de Niall Horan. Meu, ele é demais, eu não queria uma jaqueta de aniversário, era uma prostituta mesmo e você é perfeito. — Esticou o pescoço — E essa bunda! Sensacional!
Harry guinchou chocado, colocando as mãos sobre a bunda tentando protegê-la do olhar malicioso de Louis, mas ele já se concentrava em outras partes, esticando o pescoço para examinar melhor o decote do cacheado.
— E os peitos nem se fala. Ca-ra-lho! — Assobiou risonho — Já podemos começar? Você vai fazer um showzinho ou algo assim?
Certo, o pobre cérebro de Harry não foi feito para lidar com esse tipo de situação. Ele engoliu em seco, tentando pensar, o que era bem difícil quando aquela estranha criança atrevida estava tentando levantar seu vestido.
— Chega! — Gritou altivo, como fazia com os duendes travessos. Pelo menos serviu para que Louis parasse — Sente-se. — Mandou e o garoto obedeceu, sentando na beirada da cama, as sobrancelhas arqueadas.
Talvez ele estivesse raciocinando corretamente.
— É agora que você me faz um lap dance, sua safada? — Um sorrisinho cretino surgiu em seus lábios.
Não, nada de raciocínio correto para Tomlinson.
— Definitivamente não. Veja bem, eu me chamo Harry e sou a Mamãe Noel.
— Sim, e eu sou Louis e sou um garoto muito malvado.
— Exatamente! Está me entendendo? — Ele ousou ter esperança, mas era nítido que não estavam falando a mesma língua — Não é um jogo, eu realmente sou a Mamãe Noel, sou casado com o Papai Noel e moro no Polo Norte.
— Okay...
— Bom, todo ano eu sou responsável por visitar as crianças que não se comportaram e comunicá-las de que não terão presentes por causa das suas atitudes ao longo do ano.
— Então, eu não agi bem?
— Infelizmente não. — Respondeu com pesar.
Louis não estava entendendo bem a onde aquilo tudo iria levar. Ele nunca soube de uma prostituta que seguisse com tanto afinco uma narrativa, talvez ele fosse meio ator também, ah isso faz sentido. De todo modo, Harry estava muito empenhado e Louis estava muito duro e seu aniversário quase acabando, precisava acelerar as coisas se quisesse ter o seu presente ainda naquela noite.
E dando uso aos seus talentos artísticos, Louis começou a chorar.
Harry rapidamente se desesperou.
— Oh, Santo Noel! Não chore... — Ele tocou os ombros do rapaz, ele estava tremendo e soluçando.
— Eu fui um m-mau menino. — Louis murmurou entre as lágrimas — Era o meu último Natal para ganhar um presente do Bom Velhinho e eu estraguei tudo, o Papai Noel me odeia!
— Não, Lou, ele não te odeia.
— Odeia sim! E você também!
— Não, meu bem, na verdade eu te achei uma ótima criança.
— Criança? — O encarou por um instante, esquecendo do choro fácil — Acho que você está forçando um pouquinho.
— Como assim? — Harry indagou confuso — Ah, espere! Com 18 anos vocês não são crianças, é aquela outra palavra... Qual é mesmo? Já sei! Detergente! Você é um detergente, certo?
Louis piscou.
— Adolescente.
— Foi o que eu disse, querido. — Ele sorriu, afagando a bochecha de Louis — Olhe, eu não sou o Papai Noel e não tenho um saco cheio de presentes, mas fiquei muito triste por ser o seu último ano como detergente... — Tomlinson revirou os olhos, só podia ser de propósito — e seu aniversário também. Quem sabe eu possa fazer algo para que você se sinta melhor.
Harry ponderou consigo mesmo, revirando todas as informações que tinha sobre crianças humanas e como acalmá-las. Louis ainda tinha as bochechas molhadas por suas lágrimas, o que fazer quando crianças choram? Pode ser que ele esteja com fome. Olhou ao redor e não tinha nenhuma árvore de Chocotone, onde elas estavam? Haviam tantas no Polo Norte. Outra coisa, então.
Foi quando prestou atenção no olhos fixos de Louis sobre si, mais precisamente em seu decote. É isso!
— Você quer leite! — Concluiu alegremente. Louis arregalou os olhos e engasgou.
— O q-quê?!
— Leite! Você quer mamar? Soube que isso ajuda as crianças a se acalmarem.
— Sim, bebês de colo.
— Uh, então você não quer isso... — Harry suspirou, coçando a nuca.
Tomlinson se socou mentalmente por ser tão tapado, era tudo a encenação. Ele não podia ser tão idiota.
— Pensando bem, acho que é exatamente o que eu preciso, sabe? Pra lidar com toda essa dor. — Fungou, secando os olhos.
— Perfeito! — Então, a Mamãe Noel estava se levantando diante dele e puxando o busto do vestido para baixo. Louis praticamente salivou, assistindo os seios de Harry se revelando sobre a luz rarefeita de seu abajur. Não era como o de uma garota, consideravelmente menores, mas o bastante para encherem as palmas de suas mãos, já podia imaginar o quão macio e suave seria ao toque, os mamilos inchados e castanhos se destacaram entre os dedos do cacheado quando ele envolveu cada seio — Eu não sei bem como fazer isso...
— Ah, eu sei! — Louis se apressou em dizer, o tomando pela cintura e o deitando na cama, sobre seus travesseiros e rastejando para cima dele. Harry o encarou com olhos alarmados, porra, ele era tão adorável! Louis realmente estava prestes a colocar um par de chifres na cabeça do Papai Noel? Dã, era só uma fantasia, essas coisas não existem na vida real.
Ele sorriu com o pensamento tolo, aproximando o nariz na curva elegante do pescoço de Harry. Ele cheirava a Natal. Deixou um pequeno beijo próximo a orelha, sentindo-o estremecer abaixo de si, trilhou mais beijos até descer pela clavícula, onde sugou com mais força, cravando uma marca profunda. Harry suspirou baixinho, admirando a mancha se formando.
Satisfeito com a expressão encantada do cacheado, continuou guiando sua boca pelo vale entre seus seios, roçando os dentes pela área sensível. Harry apertou as coxas uma contra a outra nervosamente e Tomlinson podia sentir os primeiros sinais de reação bem abaixo dele. Suas mãos chegaram antes de seus lábios, roçando suavemente apenas as pontas dos polegares, tão fodidamente macio e sensível, ele gemeu, se contorcendo.
As prostitutas estavam excelentes hoje em dia, se tivesse algum aplicativo ele daria um dez para Harry. Ele parecia uma virgem.
Testou um aperto mais assertivo, e suas pernas se dobraram, o que deixou Louis perfeitamente encaixado entre elas. Foi a hora de assoprá-los, e assisti-los se arrepiar e arrebitar, tão erguidos e duros que Louis mal precisou esticar a língua para sentir a ponta rija úmida a cada lambida.
Harry agarrou seus lençóis, as pernas se abrindo mais. Louis investiu com o quadril, experimentando e pode sentir a dureza do membro do cacheado contra o seu. Empurrou com mais força e melhor o sentiu, a mamãe está dura. Esgueirou uma mão por debaixo de seu vestido, para a sua surpresa e completa eufória, ele vestia uma calcinha minúscula e bem... A mamãe também está molhada.
Não suportando mais sua própria provocação. Louis gemeu, e tomou um mamilo na boca, agarrando o restante com furor, apertando um pouco em demasia para ouvir o grito de Harry. Era ótimo que seus pais tivessem bebido algumas garrafas de vinho e seus irmãos adormecidos aos pés da árvore de Natal, o que garantia que não haveria batidas inconvenientes em sua porta.
E assim, ele deu sua primeira sugada, não esperando que houvesse leite de verdade até sentir o líquido escorregando por sua lingua. Ele arregalou os olhos e recuou, encarando Harry com espanto.
— Você tem leite! — Disse embasbacado.
Harry piscou e gemeu, olhando Louis totalmente ofegante e descabelado, seu gorro pendendo do topo de sua cabeça.
— Sim, eu disse, sou a Mamãe Noel, eu posso fazer qualquer coisa.
— Qualquer coisa? — Louis murmurou, ele estava confuso e excitado e quem ditava o que fazia ou não sentido ali, era o seu pau — Então você pode lubrificar?
— Como? — Ele indagou, rouco. Mordendo os lábios cor de cereja, Louis não pode se conter e se lançou sobre ele, substituindo os dentes de Harry pelos seus, sugando por entre seus próprios lábios e com um gemido arrastado do cacheado, deslizou sua língua em direção a dele em um beijo apressado e bagunçado, com suas línguas se esfregando em conjunto com seus membros, Louis se pressionava com mais força e Harry abria mais as pernas, em um convite urgente para mais e ele lhe daria muito mais. O beijou com mais força, Harry gemeu e lhe deixou assumir o comando, tão docemente submisso. Sua boca era o céu, mas ele queria mais de seus seios, assim como queria... Empurrou um dedo por entre suas nádegas, contornando a entrada, pressionando as bordas. O outro estremeceu, rebolando em direção ao seu dedo.
— Consegue ficar molhado aqui? — Tomlinson sussurrou grave em seu ouvido.
Harry ofegou, agarrando seus ombros e rapidamente, Louis sentiu a umidade deslizar por seu dedo. Ele definitivamente não sabia como aquilo aconteceu, talvez ele fosse mesmo uma criatura mágica, ou tivesse um lubrificante escondido, faria sentido já que ele não estava olhando, mas foda-se. Tornou a capturar os lábios do cacheado, beijando-o enquanto seu dedo escorregava contra o aperto macio de seu corpo quente.
— Oh, pinguins me mordam, isso é tão errado! — Ofegou, apertando os ombros de Louis e se inclinando para assistir seu buraco apertado recebendo um segundo dedo — Mas tão bom!
— Parece que alguém não tem fodido a mamãe como se deve. — Louis sussurrou, girando os dedos, pressionando contra a próstata do cacheado, que saltou e estremeceu. Outra mão viajou até seu peito, apertando sem um pingo de delicadeza, seu pau latejou com a visão de uma gota generosa de leite escapando do bico intumescido. Ele avançou para chupar a gota, sugando outra, raspando seus dentes pelo mamilo. Harry agarrou seus cabelos em desespero. Louis estava se sentindo particularmente inspirado com toda essa narrativa — Então é assim que funciona? Quanto mais eu fodo aqui. — Empurrou os dedos mais fundo, o som molhado ecoando junto com os grunhidos de Harry — Mais leite sai daqui. — Beliscou o mamilo que tornou a vazar.
— Você não deveria falar assim comigo, eu não deveria. — Ele recuou, engatinhando até a cabeceira e esfregando o rosto, suas luvas mal comportando o suor de seu rosto corado.
Louis rastejou até ele, o sorriso malicioso nunca saindo de seus lábios ao que ele abria o zíper e puxava as botas de Harry. Seguida de sua pequena calcinha, o cacheado afastou as mãos, curioso, o sorriso de Tomlinson se alargou ao que ele se deitou de barriga pra baixo, beijando o longo caminho de pernas macias e torneadas, puxando as meias apenas para assistir a vermelhidão que deixavam sobre cada rastro de pele exposto.
Harry o encarava extasiado.
— Você gosta que eu diga isso. — Era uma afirmação.
E Harry tentava se convencer do contrário. Ele era a Mamãe Noel, seu propósito, a missão de sua vida era servir ao seu marido e isso definitivamente ia contra tudo, não havia espaço em sua existência para diversão, ainda mais com um detergente perverso, mas Louis era tão bonito e as coisas que ele dizia, faziam-no estremecer em lugares que ele nem sabia ser possível.
— Gosto.
— Gosta que eu te chame de mamãe?
— Sim.
Louis ergueu sua saia e tomou alguns minutos para admirá-lo. Harry estava envergonhado, mas ansioso. Ele se inclinou contra a cabeceira, espalhando as coxas e erguendo os quadris.
— Mamãe, eu posso te chupar?
Harry apertou os olhos e sua magia parecia ter ficado tão fora de controle quanto ele, porque sentiu mais lubrificação escorrendo por seu cuzinho, ele sentia aquela região pulsando e contraindo, assim como seus mamilos, eles doíam a medida que mais leite vazava deles. Criando rastros esbranquiçados por sua barriga e se perdendo no vestido.
— Oh, sim, sim. — E esquecendo um pouco de seus modos aristocráticos, empurrou a cabeça de Louis entre suas coxas, ansiando para que ele fizesse qualquer coisa.
E ele felizmente fez, sugando seu pau duro, lambendo seu comprimento e testículos até finalmente conter um pouco de sua agonia chupando a glande e tomando tudo entre seus lábios, movendo a cabeça em sincronia com os dedos apertados de Harry em seu couro cabeludo. Se sentindo audacioso, ele investiu, tocando o fundo da garganta de Louis que gemeu e as vibrações se chocaram com sua glande sensível e ele teria vindo naquele instante se Louis não tivesse se afastado. Ele quis gemer e protestar, mas cantarolou em alívio quando suas pernas foram puxadas até os ombros dele, erguidas o bastante para que ele tivesse total acesso ao seu buraco contraído.
Os dentes afiados de Harry cavaram em seu lábio inferior com tamanha ferocidade, que ele sentia o gosto férreo, mas nada se comparava a sensação de Louis enrijecendo a língua e empurrando-a para dentro dele ao que sustentava seu olhar. Ele se sentia tão imundo, se permitindo ser usado de tal forma por um humano. Mas era tão bom... Sua língua acariciando partes tão sensíveis dele e não demorou para que seus dedos também viessem, abrindo e brincando com ele, o torturando, provocando, fazendo-o ansiar por mais. Qualquer coisa grande e grossa o suficiente.
Ele seria grato e gemeria pelo que quer que fosse.
Louis tinha três dedos dentro dele, empurrando com força e seu corpo estremecia e solavancava a cada golpe.
— A mamãe quer o meu pau?
O cérebro feito de gelatina de Harry se esforçou para lembrar como formar palavras.
— Sim, por favor.
— Onde você quer? — Tomlinson provocou, arrancando sua camisa e desabotoando a calça.
Harry traçou sem jeito a própria entrada.
— Aqui. Bem fundo, dentro de mim.
Livre de suas roupas, Louis se inclinou, beijando o queixo de Harry, colocando a mão sobre a dele, guiando um de seus dedos para dentro dele. Sua boca se abriu em um círculo perfeito.
— Será que o Papai Noel não vai se importar se eu bagunçar um pouco com o cuzinho da esposa dele? — Louis disse com falsa modéstia, puxando o dedo de volta, o tecido escuro da luva estava úmido, embebido pela lubrificação, pela excitação de Harry. Louis chupou, levando Harry a fazer o mesmo. Seus olhares se prendendo um no outro.
— Foda-se ele. — Harry decretou. Subindo encima de Louis, beijando e gemendo, tocando cada centímetro de seu corpo até escorregar em seus joelhos, ficando de frente para seu membro ereto, a sua boca salivando com o pensamento de ter tudo aquilo dentro dele.
Louis o instruiu atenciosamente, segurando seu queixo e esfregando seu pau na língua rosada estendida para ele, lentamente, contornando os lábios carnudos de Harry até, enfim, mergulhar no calor de sua boca macia, estocando. Ele era uma visão dos deuses com suas bochechas apertadas e olhos suplicantes, o verde cristalino lhe dando uma áurea ainda mais lasciva. Louis só conseguia pensar no quanto queria meter fundo nele. Sentindo que estava cada vez mais perto, tentou afastá-lo, mas Harry definitivamente tinha gostado daquilo, ronronando ao redor de seu pau, fechando os olhos em deleite, ele precisou puxar seus mamilos para trazê-lo de volta e mesmo com um resmungo e uma expressão de poucos amigos, libertou seu pau de sua boca, lambendo os cantos que tinham resquícios de sua porra.
— Mamãe... — Louis sibilou, passando o polegar pelo lábio inferior de Harry, inchado e rosado — você é uma puta.
E ele deu um largo sorriso de covinhas em resposta.
Louis só teve tempo de puxar alguns preservativos debaixo do colchão – ficava ali em caso de emergências, afinal, nunca se sabe quando a Mamãe Noel vai resolver sentar em você, é preciso ser precavido – ele abriu e desenrolou rapidamente, enquanto Harry parecia confuso.
— O que é isso? Uma bexiga? Por que está colocando seu pênis dentro de uma bexiga? — Ele tinha aberto uma das camisinhas e estava puxando e tentando olhar dentro.
Mais confuso ainda, Louis puxou a camisinha e jogou no canto do quarto, era sempre uma pena quando uma camisinha tão jovem e nunca usada ia parar ali.
— Você leva a sério essa coisa de atuar, né. — Riu, puxando-o pelo cinto.
— Eu sou a Mamãe Noel, você é muito cético, sabia? — Harry retrucou, com um biquinho irritado.
Louis o beijou e mordeu, até conseguir um choramingo.
— Mamãe está brava, eu vou te dar algo pra se acalmar. — E então, ele o virou e de repente, Harry se deu conta de que estava em suas mãos e joelhos, o vestido se embolando em sua cintura e a maciez da língua de Louis o provocando, depois seus dedos o abrindo mais uma vez e por fim, algo duro deslizando e se empurrando contra sua entrada.
Seu primeiro impulso foi se comprimir, mas era justamente o oposto do que ele queria e a mão de Louis estava serpenteando por sua cintura, subindo por seu peito, envolvendo um punhado, apertando e puxando mais para fora de seu mamilo, a outra mão fez o mesmo e ele assistiu, seu leite vazando sobre os travesseiros, ele estava sendo ordenhado e definitivamente estava amando.
Quase se lamentando que não tivesse ninguém abaixo de si, para se alimentar dele, mas todas as suas lamúrias foram empurradas para o fundo de sua mente quando Louis se empurrou para dentro dele, a queimação inicial da intrusão o fez gemer arrastado e tremer, mas as mãos firmes de Tomlinson o mantiveram ao seu alcance.
Louis estocou pela primeira vez, devagar, carinhoso e gemeu pelo aperto, pela sensação inebriante de sufocamento. Harry era tão quente, tão bonito e os sons que ele fazia, porra! Ele gemeu em conjunto com o cacheado quando voltou a se mover, indo mais fundo, mais rápido, seus choramingos sendo música para os seus ouvidos. Ele soltou um dos mamilos, para bater em uma das nádegas, sorrindo ao ver a pele branca feito neve ficar pigmentada de um rosa suave.
Fez o mesmo do outro lado, aumentando a força, assim como fodia Harry, que ia se inclinando, se debruçando em sua própria bagunça de leite e deixando apenas a bunda no ar, para ser usada e fodida ao bel prazer de Louis. Tomlinson adorava empurrar contra aquela agora rosada bunda empinada, vendo seu vestidinho balançar no ritmo de seus quadris, nos cachos soltos de Harry se agarrando em sua nuca, de suas mãos se apertando nos travesseiros ou arranhando as próprias coxas, ele se sentia no céu, mas quando fechava seus olhos, só conseguia se prender ao sabor que ainda tomava sua língua.
Ele queria mais...
Harry chiou, assustado e frustrado quando foi virado de costas para a cama, sendo rapidamente apaziguado quando Louis voltou para dentro dele, mas seu corpo estava inteiro sobre o seu e seus olhos queimavam com uma chama estranha que não era direcionada ao seu rosto, ele seguiu o olhar de Louis e sorriu.
— Você ainda quer leite. — Sorriu mais, pegando o rubor de Tomlinson.
— Eu nunca fiz nada assim antes. — Murmurou, incapaz de desviar o olhar.
Harry o tranquilizou, acariciando seus cabelos e trazendo seu rosto para perto de um dos seios, segurando mamilo e roçando pelos lábios entreabertos de Louis.
— Tudo bem, você provou que é um bom menino, você merece.
— Mereço? — Falou com a respiração quente batendo direto contra o bico sensível, fazendo Harry vazar ainda mais em seu buraco preenchido por Louis.
— Sim. — Respondeu baixinho, trazendo o rosto de Louis para mais perto, até que ele começasse a distribuir beijos por todo seu peito, lambendo ao redor da auréola — Isso, querido, você tem sido um ótimo menino para a mamãe, então tome tudo. É seu!
E com esse aval, Louis tomou um mamilo em sua boca e começou a sugar, gemendo pelo sabor, pelo calor, pelos gemidos de Harry, por ainda estar tão fundo dentro dele. Ele só queria mais e mais, aquele leite doce e delicioso descendo por sua garganta, sua língua parecia ter sido feita para pressionar e chupar o seio de Harry. Ele o apertava com afinco e sempre parecia tão cheio e pesado. Queria beber até a última gota, como queria fodê-lo até o fim dos tempos.
Seus quadris nunca paravam e Harry rapidamente entendeu que também podia perseguir seu orgasmo, rebolando e se jogando de encontro ao pau de Louis. O fazendo atingir repetidas vezes sua próstata, seu pau entre eles recebendo o máximo de fricção que poderia aguentar e Louis estava preso em seus seios, sugando e chupando sem descanso. Era demais, sua cabeça estava nas alturas e ele mal se lembrava de renas, Natal ou Noel, ele só queria gozar. E foi quando Louis passou para o outro seio, tomando-o com menos gentileza, uma sugada firme foi o ápice para que Harry não pudesse mais se segurar e quando deu por si, sua boca estava escancarada em gemidos gritados, os cabelos caindo por seu rosto e e sua visão fora de foco.
Tomlinson levou alguns instantes para se desprender do peito e perceber a bagunça entre seus corpos. Harry tinha a respiração pesada abaixo dele, se contraindo e gemendo. Quente pra caralho. Os cachos selvagens, o rosto vermelho, assim como seu cuzinho cintilante pela lubrificação, as meias estavam rasgadas e seu vestido tinha mais rastros perolados do que deveria. E seus malditos seios continuavam perfeitos e cheios, como se desafiassem Louis. Os bicos brilhavam por sua saliva e leite e os lábios de coração de Harry estavam franzidos e os olhos baixos quando ele tomou os próprios seios entre os dedos, apalpando e erguendo-os juntos.
— Pode me foder aqui também? — Indagou angelical.
— Porra, sim! — Louis praticamente gritou, arrancando a camisinha e montando no estômago de Harry, encaixando seu pau entre seus peitos, apertando as laterais eles ficavam elevados o bastante para prender seus membro enquanto ele estocava, a ponta tocando o queixo de Harry que o olhava com seus lábios abertos, como se estivesse aguando para tê-lo na boca.
Louis apertou os olhos e gemeu, vindo em rastros longos pelo pescoço do cacheado. Ele rapidamente agarrou o pau, bombeando para espirrar contra seus seios, pintando de branco cada mamilo e espalhando principalmente pelo vale entre eles.
— Feliz Natal! — Tomlinson sibilou, antes de rolar para o lado e cair exausto.
Harry riu, subindo encima de Louis, beijando seu pescoço ao sussurrar:
— Gostou do seu presente?
— Foi o melhor presente da minha vida. — Disse de olhos fechados, dando um tapa na bunda do cacheado — Eu só vou fechar os olhos por um minutos.
Mas um minuto depois, ele estava dormindo e Harry tinha se limpado como era possível em seu banheiro. Puxou o zíper de sua bota, sorrindo para a figura adormecida de Tomlinson e saindo pela janela. As renas estavam cheias de olhares desconfiados, mas não era como se fosse da conta delas.
Ele deu a ordem e voaram de volta para casa e longe de Louis, Harry acenou uma última vez, deitando em seu trenó e adormecendo.
Este foi o seu Natal predileto em milênios.
Xx
O mesmo não podia se dizer na casa da família Tomlinson quando Louis acordou com gritos e choros de desespero. De repente sua porta estava sendo escancarada e tinham crianças o chacoalhando. Foi preciso uma força sobre-humana para abrir os olhos, mas ele o fez. Rapidamente se lembrando de toda a bagunça da noite anterior, puxou os lençóis para cobrir o corpo, mas ele poderia ter uma cabeça flamejante que suas irmãs não notariam naquele momento.
— Que foi? — Rosnou, olhando nervosamente para Ernest e Doris desfalecendo aos pés da sua cama.
— Uma coisa horrível. — Doris chorou. Daisy ficou ao seu lado, tentando consolá-la.
— Todos os presentes sumiram e deixaram isso, é pra você. — Phoebe mostrou um pergaminho com seu nome.
Que porra é essa?
— Eu não tô com humor pra brincadeirinhas.
— É sério! Olha! — Ernest insistiu e a contragosto, Louis abriu, decidindo que seja lá qual fosse a pegadinha, ele não iria gostar. Ele leu e sua expressão endureceu de imediato.
— Crianças, me dêem um tempo.
— Mas...
— Dêem o fora! — Gritou e todos os quatro saíram, resmungando. Ele correu até a porta e olhou para a zona de seu quarto, desnorteado. Louis precisava de um banho e ele o fez, pensando que se clareasse a mente, as coisas voltariam a fazer sentido, mas quando voltou para a cama, com a toalha presa nos quadris e o sangue pretrificado, ficou bem claro.
Pela janela, viu que todos os enfeites de natais estavam arruínados, a vizinhança inteira tinha tido seu Natal destruído, crianças espalhadas nos jardins chorando porque seus Noéis robóticos tinham sido estraçalhados como se um raio simplesmente tivesse caído sobre eles, o mesmo com as renas, os piscas-piscas, até às guirlandas soltavam fumaça. E por toda parte se ouvia as lamúrias, os presentes sumiram.
Louis olhou novamente para a sua carta (ameaça):
Louis Tomlinson,
O crime cometido a honra do Sr. Noel não será perdoada, você trouxe caos para o Polo Norte e por isso, não só você, como toda a sua família, gerações futuras e a cidade de Doncaster perdeu o privilégio de ter um Feliz Natal para todo o sempre! Qualquer enfeite ou referência ao Sr. e Sra. Noel será imediatamente incinerado. Assim como presentes, Doncaster e o sobrenome Tomlinson foram declarados inimigos n° 1 do Papai Noel e todos os seus associados.
PS: Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente e Bruxas compartilham de seu repúdio pelas atitudes de Louis Tomlinson e por isso, também estão no acordo de exílio aos Tomlinson's e Doncaster pela eternidade.
Certo, pelo que ele surtaria primeiro, por que toda essa galera existia de verdade? Por que ele trepou a noite passada com um ser mágico? Ou por que o caralho do Papai Noel resolveu banir ele e todos que conhecia do Natal? E ainda tinha arrastado o coelhinho da páscoa, fada do dente e até às bruxas – ele amava o halloween – para essa merda! Quem ele achava que era? Louis seria punido por foder Harry como ele merecia, como ele precisava? Não, não mesmo!
Determinado marchou até seu closet, revirando suas roupas. Ele precisava de algo que deixasse claro que era um inimigo declarado. Aí estava, o terno que sua avó lhe deu o ano passado, na época ele achou cafona, esse ano era o ideal.
Deu o último nó em sua gravata e se olhou no espelho.
Verde lhe caia bem, ajeitou novamente seu topete e fechou a cara, franzindo os lábios, se encarando no espelho.
— Você vai ver seu velho broxa, o próximo Natal virá em breve e eu vou roubar todos os presentes de volta, assim como o Harry e essa merda de Polo Norte, eu vou ser o Rei do Natal, você verá.
Foi quando percebeu algo.
— Mas se o nome Tomlinson está marcado, eu vou precisar de um novo. — Arqueou uma sobrancelha, pensativo — Green, Grey? Não...
Ele coçou o queixo, bufando.
— Grinch. Senhor Grinch. — Ergueu a lapela de seu terno — Mr. Grinch.
Louis sorriu para seu novo nome.
— Prazer, Sr. Noel, eu sou o Mr. Grinch e vou roubar a sua esposa e claro, o Natal.
Ele tinha um ano para bolar o seu grande plano.
Que a contagem comece!
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