HOTTER THAN HELL
"Onde Harry Styles tem uma relação mais do que fraterna com Marcel e ambos estão diretamente relacionados com Louis Tomlinson, que adoraria tirar proveito do segredo dos gêmeos"
Era impossível desviar os olhos quando Louis Tomlinson estava em campo. A maioria das pessoas ficava fissurada em seu jogo, na agilidade com que se movia, implacavelmente roubando a bola e a guiando com maestria como se fosse uma extensão de seus pés rumo até a área inimiga, desviando dos demais jogadores que se lançavam contra ele e por fim, ficando cara a cara com o goleiro, dando um único chute poderoso que fazia a bola se lançar como um cometa, arrancando até o gol e acertando o centro da rede, conquistando a vitória.
Mas para o jovem Styles tudo isso parecia tedioso demais, ele não gostava de futebol, ou entendia muita coisa a respeito. Esportes não parecem tão interessantes ou intrigantes quanto um bom livro, que além de te transportar para um novo mundo a cada nova leitura não te dá contusões. Porém, Tomlinson vivia e respirava futebol, e como ele estava um pouco – lê-se muito – afim do atacante do time da universidade, não parecia tão absurdo que ele estivesse bancando a líder de torcida, aparecendo em todos os treinos, sentando-se na arquibancada enquanto fazia um de seus intermináveis trabalhos, desviando os olhos vez ou outra quando o mais velho não estava atento.
Louis estava se alongando, esticando uma perna após a outra e se inclinando para tocar a ponta da chuteira. O uniforme vinho sempre lhe caíra bem, justo e agarrando-se nos lugares certos que faziam o garoto corar ao vislumbre dos músculos salientes das coxas e abdômen, o cabelo comprido vinha sendo mantido com uma faixa, arquinho, o que ele encontrasse pelo caminho para manter a franja fora dos olhos. Todo o time parecia ter feito um pacto para deixar o cabelo crescer até conseguirem a vitória no campeonato que mal se iniciara.
O treinador Payne apitou e todos retornaram ao campo. De longe, conseguiu notar seu irmão surgindo por detrás das arquibancadas laterais, Lisa, sua namorada mais recente e capitã das líderes de torcida vinha logo atrás ajeitando o top, quando o treinador deu um segundo olhar mais duro para ele, Harry passou, a contragosto, o baseado para a namorada e correu em direção ao campo, usando o mesmo uniforme que Tomlinson. Porém o dele não estava tão bem cuidado, estava bem mais gasto e com rasgos espalhados por toda a parte, já que ele nunca fora do tipo cuidadoso. No lugar do costumeiro boné, Harry usava uma bandana feita do tecido de alguma camisa velha que não aguentou o teste de pertencer eternamente a Harry Styles, em seu braço estava a braçadeira vermelha, os garotos do seu lado do campo usavam o mesmo. Para Louis e seu grupo a braçadeira era preta.
Os dois assumiram a posição diante do treinador, cada um liderando um time. Louis estava empolgado, uma vez que embora sonhasse em se tornar o capitão o posto seguia pertencendo a Harry, ano após ano. Ele sempre teria de se desdobrar para ultrapassar o melhor jogador ali.
A moeda foi jogada, Louis escolheu permanecer do lado em que já estava e a bola foi para Styles. Eles se cumprimentaram sem fazer contato visual ou votos de uma boa partida.
O gêmeo que assistia se remoeu por Harry nunca se esforçar em ser legal com Louis.
Qual era a dificuldade em ser educado? Santo deus!
Eles começaram a jogar e como sempre, tudo parecia fora de controle aos olhos de um leigo, todo mundo corria, trombava e caia, haviam reclames de dor e hematomas brotando sobre a pele exposta, as chuteiras cavando sobre a grama e arrancando tufos a cada chute duro. Luke levou um chamado ao agarrar Harry pela camisa e o fazendo cair de costas, quando Styles se levantou as letras brancas do nome as suas costas eram borradas pela terra e grama grudadas, além do rasgo evidente abaixo da axila.
Louis não teve o mesmo problema, ele era rápido, muito rápido e quando ninguém esperava marcou o primeiro gol, abrindo o placar. Marcel quis levantar e comemorar, mas não parecia muito adequado torcer contra seu irmão mesmo que Harry tivesse passado reto por ele mais cedo.
Logo outro gol veio do time rival e empate atrás de empate se seguiu. O fim já se aproximava quando Harry "acidentalmente" cravou os dentes da chuteira sobre a coxa de Tomlinson depois dele ter ido parar no chão ao trombar com Holland. Apesar da evidente expressão de dor em seu rosto, ele não gritou ou chorou como a maioria tinha feito. Apenas aguentou em silêncio quando o ajudaram a se sentar no banco, enquanto ele garantia que só estava um pouco dolorido, recebeu uma bolsa de gelo e o jogo seguiu.
Ele tremelicou ao aproximar a bolsa de gelo da coxa e Marcel se permitiu um ato impulsivo de coragem ao dizer:
— Q-Quer ajuda?
O rapaz ergueu os olhos, como que surpreso por ter mais alguém ali.
— O que disse?
Marcel se sentiu derreter. Era a primeira vez em três anos que Louis lhe dirigia a palavra, não sabia como não surtar com aquilo.
— Eu só... perguntei se precisa de ajuda, sabe é melhor quando outra pessoa mantém a bolsa de gelo pressionada. — De alguma maneira milagrosa conseguiu dizer, apesar de seu corpo inteiro tremer por conta da timidez em excesso.
Louis ainda o olhava com atenção e então, desviou em direção a Harry. Só agora devia ter notado a semelhança gritante. Bem, eles poderiam ser irmãos gêmeos nascidos idênticos, mas conforme cresciam não podiam ter se diferenciado mais.
Harry era um atleta nato desde sempre, ele não se importava de cair, se machucar, enfrentar tudo aquilo que as demais crianças temiam, era obcecado por atenção e ter todos os olhos voltados para ele o tempo todo, então não poupava esforços em ser uma figura atrativa, como consequência do esporte ele já tinha uma constituição física bastante definida, mas como era ambicioso, estava todos os dias na academia do campus levantando pesos e fazendo séries impossíveis sem camisa só para ter um grande público babando por ele. Quando não estava na academia, andava de bicicleta por todo o perímetro e corria como se estivesse treinando para a maratona, recentemente havia começado as aulas de boxe e já o viam como um prodígio.
Harry era bom em absolutamente tudo que se propunha a fazer e todos o conheciam por isso, o título de mais popular era dele. Styles andava por aí como um rei, vestindo a jaqueta do time, sempre com um boné virado para trás, fumando feito uma chaminé e desfilando com as garotas mais bonitas que surgiam.
Tal como um Don Juan moderno em Stanford.
O mesmo não podia ser dito por Marcel, caso não fosse o reflexo do rosto do irmão todos achariam que ele era adotado ou algo assim, mas como não, ele acabou sendo apenas a versão mais apagada e desinteressante. Ele sempre foi quieto e reservado, preferindo observar a uma distância segura, sem fazer comentários ou expressar sua opinião, uma vez que era Harry quem estaria falando na maioria das vezes. Enquanto o gêmeo mais velho estaria praticando algo como snowboard ou hipismo, ele preferia um lugar calmo para ler, escrever, ou simplesmente beber seu chá, observando os nuances do céu.
Vivendo pelos cantos, escondido debaixo de qualquer moletom com capuz e seus óculos de grau, se blindando dos comentários dos amigos de Harry com seus fones inseparáveis e mantendo um número bem singelo de colegas ao longo dos anos não era de se admirar que Louis Tomlinson não fizesse ideia que Harry possuía um irmão gêmeo secreto. Quer dizer, não era como se Marcel tivesse passado os últimos vinte anos em uma prisão usando uma máscara de ferro e sido recém-libertado, será que ele era tão insignificante que Louis não o tivesse notado nas últimas duas semanas que ele vinha religiosamente comparecendo aos treinos?
— Tudo bem pra você confraternizar com o inimigo? — Louis brincou, com um sorriso crescendo em seus lábios rosados e então estendeu a bolsa na direção do garoto que prontamente desceu as escadas até poder tomá-la entre os dedos vacilantes, de primeira ele deixou cair e com o rosto queimado em constrangimento se abaixou para pegar.
Ele travou no instante que sentiu sua touca sendo puxada e um punhado de cachos cair sobre seus olhos. Os ergueu para Louis.
— Está calor demais pra moletom, você não acha?
— Ah, não me incomoda... muito. — Murmurou arriscando um pequeno sorriso. Ele tinha razão, o sol estava ardido e por baixo do moletom grosso suava sem parar, mas não tinha coragem de expôr seus braços e tronco franzinos quando Harry estava logo ali, parecendo pronto para estrelar como o próximo Rambo.
Tomlinson assentiu e então, Marcel se sentou na pontinha do banco, mantendo a bolsa de gelo congelando as palmas, sem coragem para subir mais os shorts do jogador. Louis notou seu receio e puxou o short, expondo a coxa musculosa, marcada grosseiramente pelo ataque de Harry, havia inchado rapidamente. Marcel pressionou o gelo sobre a área e sentiu o rosto enrubescer um pouco mais ao ouvir o gemido de alívio emitido pelo atacante.
— Você deve ser um grande fã de futebol, não perdeu nenhum treino desde o ínicio da temporada.
Os olhos verdes cresceram de tamanho. Louis havia notado?
Assentiu vezes demais, focando em sua tarefa.
— Nunca imaginei que o Harry tivesse um irmão gêmeo. — Continuou, inclinando-se para frente, o perfume indo de encontro ao olfato do cacheado em uma mistura de suor e Calvin Klein. Era delicioso.
— Eu não sou tão popular como ele. Não temos muito em comum. — Respondeu, mantendo a cabeça baixa, as pontas dos dedos dormentes. Seria pelo gelo ou por Tomlinson tocando seu queixo e o forçando a erguer a cabeça?
O azul anil havia um quê de implacável que era impossível desviar.
— Então isso te torna infinitamente mais interessante. — Prendeu o lábio inferior entre os dentes, o polegar deixando um carinho singelo sobre o queixo do outro, o deixando ainda mais suscetível — E qual é o seu nome?
Marcel piscou, abobado e encontrou as palavras durante o caminho de sua consciência de volta ao momento presente.
— Meu nome é Marcel. — Disse, se sentindo compelido a acrescentar: — É um tanto estranho e não muito bonito, mas a minha mãe era recém-chegada de um intercâmbio em Paris e estava encantada por Marcel Proust.
— É mesmo? Eu achei um nome incrível, e o Harry? O nome veio em homenagem a alguma mente brilhante também?
— Não, meus pais só gostavam de Harry Potter. — Era a mais pura verdade, mas por algum motivo aquilo provocou uma reação em Louis, como se Marcel tivesse dito alguma piada e então, ele desatou a rir, na verdade a gargalhar e era um som tão contagiante que logo ambos estavam rindo e por reflexo Louis bateu a mão sobre a perna.
— Ai, curly, isso não se faz, eu sou um homem ferido. — Gemeu, se remexendo.
Marcel estava petrificado pelo "curly" quando o treinador apitou, encerrando a partida. Num piscar de olhos, Harry estava lá. As mãos nos quadris, o uniforme e cabelos úmidos de suor e uma expressão nada amigável.
— Que porra é essa? — Rosnou para a dupla.
O gêmeo mais novo se encolheu, trazendo as mãos para dentro dos bolsos e Louis encarou Harry.
— Estamos conversando, você não viu?
Styles cerrou a mandíbula.
— Você tem aula agora. — Falou, sem desviar de Tomlinson, mas Marcel sabia que era com ele que Harry estava falando. Em silêncio, levantou, prestes a se afastar, Tomlinson segurou sua mão. Choque queimava em suas veias ao olhar sobre o ombro e encontrar aquele lindo sorriso.
— Obrigado, curly. Eu te devo uma. — E deixou um beijo sobre o dorso da mão do garoto antes de soltá-lo. O peso do olhar furioso de Harry, mal o permitiu se deixar flutuar pelo ato do atacante e ele correu para a arquibancada, juntando seus materiais e indo até o prédio onde teria sua próxima aula.
Xx
Depois da ajuda daquele doce garoto de cabelos cacheados, o inchaço em sua coxa havia diminuído consideravelmente e Louis tinha conseguido treinar um pouco depois que o restante do time foi para o vestiário. Agora ele aproveitava para tomar um banho e relaxar, teria de passar a madrugada adentro estudando para um teste na próxima semana e isso já vinha tomando seu juízo antecipadamente.
Estava convencido de estar só no vestiário quando o chuveiro da cabine ao lado foi ligado.
Quem poderia ser?
Movido pela curiosidade ficou nas pontas dos pés, a fim de olhar sobre a parede de granito e encontrou Styles com a cabeça debaixo da ducha, os olhos fechados e as mãos puxando os cabelos molhados para trás.
Isso seria divertido.
Desligou o chuveiro, enrolou a toalha nos quadris e surgiu no espaço de Harry. Ao abrir os olhos não se assustou por Tomlinson ainda estar por ali ou por encará-lo em sua nudez, não havia novidade ou timidez nesse âmbito para os dois.
— Ainda aqui? Pensei que tivesse corrido para o seu quarto lamber as feridas depois do seu drama no campo. — Fez questão de dizer em zombaria com a voz grossa, embargada em sarcasmo.
Louis não resistiu em revirar os olhos.
— Drama? Vou me lembrar de dar o troco amanhã.
— Eu quero ver você tentar. — Soltou com um riso — Deveria tirar o dia de folga amanhã.
— E perder a oportunidade de ver o seu irmão torcendo por mim? Nem pensar!
A risadinha de Styles se extinguiu na hora, as sobrancelhas retas se uniram em severidade e Louis inflou o peito, prevenindo-se pro caso de uma possível briga. Harry era conhecido por ser imprevisível.
— Não começa, Tomlinson!
— O quê? Ele é um gato, na verdade bem mais atraente que você, deve ter algo a ver com toda aquela timidez e doçura, ele é tão fofo, acha que eu deveria chamá-lo para sair?
Harry deu um passo a frente, o dedo indicador perfurando a clavícula do outro ao enfatizar:
— Não ouse, Tomlinson! Se você tem amor a vida fique longe dele.
Louis relaxou, contra todas as expectativas parecia ter encontrado um tópico interessante.
— Você é do tipo ciumento, então.
— Vá se foder. — Bufou, dando as costas para o outro. Tomlinson deixou os olhos caírem pelas costas repletas de músculos bem trabalhados de Styles, desde os ombros largos, a cintura afinada e os quadris estreitos, a bunda esbelta e empinada que ele particularmente adorava admirar sobre os shorts justos durante os treinos. A forma como a água cascateava por seu corpo curvilíneo deixava Louis automaticamente duro, tal como relembrar daquele garotinho angelical portando o mesmo rosto de seu carrasco, mas com uma natureza tão diferente. Será que Marcel era tão gostoso quanto Harry? Oh, que dúvida cruel — Não tem mais o que fazer? — Disse ríspido, sem olhar para trás.
Ele suspirou, se deixando apoiar mais sobre o granito escorregadio pelo vapor.
— Onde você estava?
— Fodendo minha namorada.
— Mentiroso! Ela viajou com a torcida. Estava no treino de basquete?
— Se já sabia porque estava perguntando?
— Queria saber se você continuava no time.
— É claro que eu continuo no time. Estou nas equipes mais importantes desta universidade.
— Uau, e você é o capitão da maioria. — Louis divagou, analisando as próprias unhas. Harry o olhou de soslaio com desconfiança.
— É...
— Acho que você deveria sair do futebol.
— Tomlinson!
— O quê? Isso toma tanto tempo e você nem é muito bom, eu faria um trabalho muito melhor do que você.
Então foi a vez de Styles revirar os olhos.
— Não, você não faria, se fosse tão dedicado assim ao time como é em me tirar do seu caminho, seria o capitão há muito tempo. Eu não vou sair, talvez quando eu me formar você tenha alguma chance. Quem sabe. — Deu de ombros, penteando os cabelos com os dedos e como esperava, sentiu os dedos de Louis afundando em seu braço, puxando-o de encontro a seus olhos raivosos.
— Eu acho que ninguém puxaria tanto o seu saco se soubessem que você trai as suas namoradinhas. — Disse com a voz baixa e perigosa. Styles franziu os lábios recheados em entendimento.
— Jura? Às vezes acho que você só me come pra poder me chantagear depois. — Retrucou no mesmo tom, sem se deixar abalar.
— É possível.
— Mas querido, tem um pequeno probleminha nisso tudo. — Cantarolou docemente, os dedos brincando com o cós da toalha atada ao quadril de Tomlinson — Se souberem o mal caráter traidor que eu sou, vão querer saber quem era o meu sórdido amante. Imagine o que diriam de Louis Tomlinson, o atacante não tão bom, maníaco por ser o centro das atenções e por isso seduziu esse pobre e inocente capitão. A narrativa poderia facilmente se tornar uma arma contra você.
— E quem acreditaria nessa história ridícula?
— Hum. — Fingiu pensar, tocando o queixo — Todo mundo.
O cretino tinha razão.
Louis o soltou, desgostoso. Mas os dedos de Harry ainda serpenteavam em sua cintura.
— Sabe, eu não vou te dar a minha coroa, mas eu posso te dar algo bem mais gostoso. — Ofertou sugestivo, desatando o nó, a toalha caiu inútil e a mão de Styles não tardou em acariciar o membro rijo de Louis. Um gemido involuntário arranhando sua garganta — Uh, isso é bom, baby?
Louis apertou os dentes para não responder, mas acabou por gemer ainda mais alto quando a mão grande de Harry o envolveu por inteiro, bombeando seu pau, o polegar fazendo pressão contra a glande, bloqueando a saída do pré-gozo e o deixando angustiado.
— Filho da puta. — Ele rosnou, se agarrando ao maior, seus quadris se alinharam e Harry não perdeu a oportunidade de masturbar seus membros em conjunto. Eles estavam tão duros e a pele de Harry era tão macia, Louis se permitiu derreter um pouco, agarrando as nádegas suaves entre os dedos, cavando a pele com vontade querendo deixar sua marca, quando a velocidade da masturbação aumentou, as unhas desenharam vergões sobre a derme pálida e Harry soltou a respiração quente no pescoço de Louis, acompanhada de um ofego afetado.
Aquilo o agradou e procurando por mais apertou com mais força, desta vez deixando as pontas dos dígitos deslizarem pelo vale entre elas. A entrada pulsante podendo ser sentida facilmente, ela estava ansiosa por ele, acostumada a seu toque nos momentos secretos, entre um confronto ou outro com Harry, quando o maior subitamente amaciava a voz e fazia beicinho, alisando o peito de Louis e se insinuando descaradamente e ele era um fraco porque sabia que Harry estava apenas jogando, usando-o e descartando logo em seguida, ele era veneno e Tomlinson não conseguia se impedir de ansiar por mais um gole.
A língua de Styles deslizou por seu pescoço, delineando a derme quente, descendo pelas clavículas salientes, o peito e barriga firmes, fazendo questão de gravar os dentes acima da virilha, pelo deleite de vê-lo arfar antes que corresse os lábios cheio e rubros pela extensão de seu pênis ereto. Louis cambaleou ao provar do calor acolhedor da boca do outro que não hesitou em empurrá-lo contra a parede, a ducha salpicando uma torrente sobre o corpo bronzeado do atleta, Harry o tomou por inteiro, deslizando a língua macia pelas veias saltadas pesando sobre a mesma, o sabor almiscarado do pré-gozo dançando por sua garganta e o levando a ronronar em satisfação, mandando vibrações diretas a glande sensível.
Louis queria se fazer indiferente, como se aquilo não fosse nada demais, como se Harry não fosse tão bom assim, mas ele estava fazendo aquilo de criar vincos em suas bochechas ao apertar os lábios ao redor de seu membro e mover a cabeça para frente e para trás, inclinando-se levemente ao alcançar a ponta, chupando especialmente aquela região tão particularmente sensível para si. E então ele o deslizara completamente para fora, a mão direita envolvendo e bombeando deliciosamente a medida que sua boca imoral sugava beijos estalados sobre a glande, sua porra revestindo o carmesim em um tom perolado e os malditos olhos verdes dividindo espaço com o negro das pupilas dilatadas, os fios encaracolados desordenados dando um aspecto selvagem a sua imagem, como se ele precisasse disso.
Louis fechou os olhos e jogou a cabeça para trás quando Harry o chupou com mais ânimo do que antes. A sensação tão conhecida crescendo em seu interim.
— É melhor não estar pensando em gozar na minha boca, babaca. — O timbre grave de Harry ecoou, despertando Tomlinson. De repente sua voz, seus gemidos pareciam altos demais, eles pareciam expostos demais. Qualquer um poderia surgir a qualquer momento.
Louis deveria preservar por sua reputação.
Mas a ideia de ser flagrado sempre lhe foi cativante, quase desejosa. Se viu pensando naquela versão amuada e mais pequenina de Styles surgindo casualmente, ele poderia estar a procura do irmão, mergulhado em algum suéter enorme com uma estampa tão adorável como a que usava mais cedo e então caminharia timidamente até se deparar com a visão lasciva daqueles supostos inimigos em uma situação tão pouco ortodoxa. Ele faria ideia da puta que seu irmão era quando ninguém estava vendo? Ele se surpreenderia em saber o quão escandaloso Harry pode ser como um bom pau o comendo violentamente? Oh não, Marcel parecia o esteriótipo perfeito de um bom menino, não seria surpresa se ainda estivesse a espera de seu primeiro beijo.
Estranhamente pensar no garoto o fez mais duro e necessitado, inconscientemente se deixou vir, contrariando Styles que guinchou no mesmo instante, o tirando da boca, porém algumas tiras foram contra seu rosto, ninguém nunca pareceu tão aterrorizante com gozo na bochecha como agora.
— Uma coisa tão simples e nem isso você consegue seguir, não é a toa que o treinador está cansado de você. — Reclamou, se colocando de pé e entrando debaixo do chuveiro, lavando o rosto com irritação.
Louis passou a mão pelos fios lisos grudados ao seu rosto.
— Excelente! Fale um pouco mais do treinador e eu broxo em menos de um minuto.
— Não ouse, é sua vez de retribuir. — Disse decidido, virando-se e espalmando a mão contra a parede e abrindo uma das bandas das nádegas com a outra — Nós temos dez minutos antes da equipe de lacrosse chegar.
Ele assentiu e se aproximou, o tocando com os dedos, mas Harry bufou em desaprovação.
— Qual o problema agora?
— Eu não sou virgem e a gente fode tipo todo o dia, não precisamos desse tipo de cerimônia.
— Okay, então você prefere que eu só meta em você? — Agora ele também estava aborrecido. Harry era tão... Argh! Por que nada podia ser do jeito de Louis?
— Sim e de preferência que seja rápido, eu estou maratonando The Crown. — Comentou distraído.
Essa foi a gota d'água para Tomlinson.
Agarrou o maior pelas ancas, o trazendo de frente e então ergueu suas pernas, as enganchando em seus quadris e como Harry desejava, estocou com aspereza de uma só vez para dentro dele. Naturalmente seu corpo tensionou e apertou pela invasão abrupta e seu rosto se contorceu em dor e desconforto, mas ele não disse uma palavra sequer em reprovação ao que Louis continuou a meter cada vez mais fundo e mais forte, apenas seus dedos se torciam sobre os ombros do atacante, procurando por apoio, embora as mãos dele estivessem firmes em sua cintura.
Rapidamente os gemidos dos dois flutuavam pelo vestiário junto com o vapor do calor do chuveiro, ou seria do que emanava de seus corpos molhados, com suas peles coladas movendo-se em sincronia. O som das bolas de Louis socando a bunda de Harry transbordavam, tal como as súplicas do maior.
— Isso, Lou... Oh, não, não! Isso, mais forte. Oh! Não tão forte. — Ditava em meio aos gemidos.
Tomlinson não sabia o que dizer, aquilo era caso para um analista.
— Só fica quieto. — Resmungou, soltando a coxa de Styles para calar sua boca, continuando a estocar profundamente, suspirando em deleite pelo buraco apertado o esmagando por inteiro, tão quente e macio, o incentivando a ir mais fundo contra aquele ponto que fazia Harry estremecer e choramingar em sua palma.
De repente, podiam ouvir as vozes distantes e os passos apressados da equipe de lacrosse. Eles deveriam estar preocupados, mas se perdiam dentro um do outro e Louis seguia fodendo Harry quando a porta de metal foi aberta e as bolsas começaram a ser jogadas nos bancos de madeira.
Harry se apertou quando sua próstata tão bem estimulada o fez ver estrelas, e ele veio contra o estômago de Louis que veio em seguida pela pressão da entrada e teria se derramado dentro de Harry se o maior não tivesse simplesmente o puxado para fora dele no exato momento, o fazendo criar tiras de porra sobre os azulejos da parede.
Sem tempo para pensarem ou brigar, Louis retornou ao seu chuveiro, se lavando uma última vez antes de sair irado.
Harry fez o mesmo e eles não trocaram nenhuma palavra quando atravessaram as portas do vestiário ao mesmo tempo.
Styles se sentia vitorioso.
Louis havia decidido que estava na hora de Harry ser substituído.
Xx
Marcel piscou mais uma vez seus olhos cansados, eles pareciam pesar uma tonelada. Bocejou novamente, tomando um gole de seu latte na esperança de se manter acordado, mas não vinha fazendo grande efeito. Ele estava em dia com a matéria e talvez não precisasse se forçar a continuar estudando depois de tê-lo feito praticamente o dia todo, então deslogou do ambiente virtual da faculdade e fechou o notebook.
Já havia vestido seu pijama e estava mais do que pronto para dormir, se ajeitou em sua cama e pegou o celular para checar a hora. A notificação de uma nova postagem de Louis Tomlinson atraiu sua atenção.
Era uma foto dele em campo, olhando para trás, a franja jogada pelo vento e o olhar felino e predatório que o fazia vacilar. Para muito não havia nada de mais, ele era lindo, isso era um fato. Mas unindo isto ao recente contato que Marcel havia tido com sua paixonite foi demais para administrar e seus shorts pareceram apertados demais.
A cama ao lado estava vazia.
Harry ainda não havia voltado e não era como se fosse um crime adultos baterem uma de vez em quando, colocou o travesseiro entre as pernas, mantendo a foto de Louis próxima de seu rosto e deixando sua imaginação tomando forma e força, ele investia seu pau duro contra o macio do travesseiro, apertando seus músculos a cada nova investida, o que incluía sua entrada se contraindo e ele deixou que uma mão serpenteasse por ela, os dedos acariciando sua área sensível, os dígitos pressionando contra, tentando deduzir qual seria a sensação de ter a língua de Tomlinson sobre ela.
Estava quase tentado a pegar o lubrificante na gaveta e romper sua ânsia por ter algo dentro de si pela primeira vez.
— Oops, acho que cheguei em má hora. — Marcel guinchou, tentando jogar o travesseiro para longe de si, ao mesmo tempo que tentava conter o rubor e fingir que não tinha nada acontecendo, embora Harry já lhe dirigisse aquele olhar petulante, apoiado na coluna com a bolsa de treino pendurada no ombro — O que te deixou tão inspirado a essa hora da noite?
— N-Nada. — O garoto tentou esconder o celular, mas logo Harry estava se jogando encima dele, lutando para tomar e sendo vitorioso rapidamente.
— Fala sério! Louis Tomlinson, não pode estar afim desse otário?!
— Não fala assim, Harry. — Ele tentou pegar de volta, mas Harry ergueu o celular além de onde ele conseguiria pegar, claro que ele precisava ter vindo um pouco mais baixo.
— Louis Tomlinson, meu irmãozinho quer logo esse bosta. Que decepcionante.
— Desse jeito até parece que você tem ciúmes.
— Eu? Com ciúmes? Por favor, Marcy, isso, vocês dois, não tem a menor chance.
Marcel sentiu uma pontada de angústia, mas engoliu em seco.
— Não teria tanta certeza, nos demos muito bem mais cedo.
— Ele só fez aquilo pra me provocar. — Harry disse, puxando a camisa e empurrando a bermuda para fora do corpo — Deveria estar estudando e não perdendo tempo com fracassados.
— Eu posso fazer os dois. — Marcel retrucou altivo.
— Mesmo? — O cacheado se virou, puxando a bandana e deixando que os cachos mais longos caíssem por seu rosto malicioso — E como vai fazer isso? Sabe que o Louis não vive em celibato como você, né? — Foi se aproximando da cama, apoiando os joelhos sobre o colchão, a bunda repousando exatamente sobre o pau coberto do gêmeo, roçando propositalmente — Ele é safado, maninho. — Enganchou os dedos na barra da camisa de Marcel, puxando para cima — Louis não vai se contentar em segurar sua mão e beijar sua bochecha, ele vai querer mais... — Empurrou seu peito e ele caiu na cama, Harry puxou os shorts dele para fora, a única peça de roupa de ambos sendo suas cuecas — Vai querer a sua boquinha. — Dedilhou os lábios rosados do garoto — Abocanhando o pau dele. Seus mamilos... — Beliscou-os — sempre duros pra ele. Seu pau latejando e seu cuzinho... — Levou a mão para trás, pressionando a entrada de Marcel — pronto pra ser fodido.
— Harry! — Guinchou envergonhado, fechando as pernas, mas Harry sorriu, saindo de cima dele e o puxando pelos calcanhares, o obrigando a abrir as coxas — Por favor... — Gemeu daquele jeitinho manhoso, que deixava Harry ainda mais duro. Louis não merecia ouvir Marcel implorando daquele jeito.
— É isso que você quer, Marcy? Que ele fique entre as suas coxas e meta o pau duro dentro de você. — Simulou uma estocada, seu pau duro dentro da cueca bem marcado sendo esfregado diretamente contra a bunda do outro, que estremeceu, Harry estocou novamente, a glande se arrastando pelo cuzinho de seu irmão — Você presta muita atenção em como ele fica naqueles shorts do time, imagine tudo aquilo dentro de você, desse seu lugarzinho tão pequeno e apertado, Louis vai sufocar dentro de você. Então isso só vai deixá-lo mais ansioso e ele vai meter com mais força. — Continuava a se mover, colocando mais força nos quadris, empurrando Marcel contra a cama — E te comer bem gostoso, alargando o seu cuzinho e você vai sentir a ardência por estar sendo tão deliciosamente arrombado e vai querer mais, como uma cadela no cio.
O menino fechou os olhos, mordendo fortemente os lábios para não deixar nenhum gemido escapar, mesmo que suas unhas estivessem cravadas nos bíceps de Harry e seu quadril seguindo o ritmo das investidas, ele podia visualizar claramente tudo o que ele dizia, podia imaginar Louis entre suas pernas, o pau dele fundo e grande demais para sua entradinha intocada, ele lhe daria tudo o que quisesse com prazer. Ele ansiava em ser usado por Tomlinson.
Harry sabia disso também e lhe dava nos nervos. Ele gostava de brincar com Louis, de irritá-lo e seduzir, assim como gostava de provocar e abusar da inocência de Marcel, mas os dois juntos acabaria com toda a sua diversão. Se ele não podia comer seu irmão não queria que alguém como Louis Tomlinson o fizesse.
Virou Marcel de bruços. O garoto chiou.
— O que est- — A fala se perdeu quando sentiu a língua molhada dele sobre entrada, não diretamente, eles fizeram um acordo na adolescência quando eram puro hormônios e seus pais não os deixavam namorar, eles poderiam brincar desde que nunca estivessem totalmente nus, era o que aliviava suas consciências e não os fazia acreditar que estavam praticando incesto, era só uma brincadeira — Oh, mais, por favor. — Ronronou, erguendo os quadris, sentindo o rosto de Harry afundar entre suas nádegas com a língua rija pressionando mais profundamente seu ponto, os quadris se remexiam contra cama e foi inevitável vir de uma vez.
Harry percebeu o exato momento quando seu corpo tensionou e relaxou, a forma como ele se encolhia como se estivesse constrangido. Constrangido por ser um filho da puta fofo mesmo gozando. Harry tornou a virá-lo, contemplando suas bochechas rubras e os cachinhos colados na testa, o abdômen subindo e descendo devido a respiração descompensada e a mancha molhada na frente de sua cueca, ele se inclinou, lambendo-a.
— Harry, não! — Lutou para puxá-lo pelos ombros e Harry subiu direto para os lábios do outro, beijando-o avidamente, suas línguas se esfregando tal como seus corpos, o pau de Harry latejava em agonia e sabendo do quão sensível ele era naquela região em específico, Marcel levou três dedos até sua entrada, esfregando com força, sentindo as pernas dele se apertando em suas laterais.
Harry rompeu o beijo para gemer necessitado. Ainda se sentia aberto depois da foda com Tomlinson e queria mais do que tudo ter os dedos do irmão perfurando seu interior.
Eles tornaram a se beijar, chupando e mordiscando o lábio um do outro, gemidos e ofegos dançando pelo quarto em compasso das respirações ofegantes e o suor cristalino se formando sobre suas peles, Harry enganchou a perna no quadril de Marcel e eles rolaram, deitando-se na cama, movendo os quadris em sincronia, esfregando seus paus duros, a cueca de Harry mais apertada do que nunca e sua entrada pulsando. Ansioso passou os braços ao redor do pescoço do irmão, colando seu tórax, os mamilos sensíveis roçando um contra o outro, gemeram em deleite.
— Louis Tomlinson é um merda. — Harry sussurrou, mordiscando o lóbulo do garoto.
— Mas ele é tão gostoso. — Ronronou.
Eles continuaram até que gozaram juntos. Os corpos quentes perdidos entre os lençóis, ofegando satisfeitos. Acabaram caindo no sono, esquecendo que teriam aula pela manhã.
Xx
Harry fincou os dentes em sua bandana, o tecido era eficaz em conter os gritos, mas não os mascarava por completo, tinha os olhos apertados em direção a porta de entrada da sala, em breve os membros do clube começariam a entrar e o encontrariam naquele estado, inclinado sobre a mesa, sem as calças com Louis Tomlinson o fodendo por trás. Seria no mínimo desconcertante.
Louis logicamente não via problema em estar fodendo as oito da manhã dentro da universidade, mais especificamente dentro de uma das salas de aula. Ele estava particularmente empenhado naquela manhã, as mãos firmes sobre a mesa, o quadril brutalmente se chocando contra os de Harry, seu pau acertando duros golpes contra o próstata do cacheado que tinha as pernas trêmulas e lágrimas manchando seu rosto. Estava impondo tanta intensidade naquele dia que fazia Styles se sentir como um virgem, suas bordas ardendo e seu interior revirado. Era maravilhoso, principalmente quando os golpes faziam o som de pele com pele ecoar, podia suspeitar o quão avermelhada sua bunda estaria depois daquilo.
Mesmo assim pedira por mais e ainda rebolava, oferecendo mais para Louis. Sempre mais e ele o comeu explendidamente bem.
Quando terminaram Harry estava exausto, levando alguns minutos para se limpar, enquanto Louis só jogou a camisinha na lixeira e mais uma dúzia de papéis para esconder a evidência de seu crime.
— Tá, até mais! — Tomlinson disse, jogando a mochila sobre o ombro.
— Ei. — Harry soltou indignado, arrumando as calças — Onde você pensa que vai?
— Não faço parte desse clube.
— Sim, mas...
— Tenho outras coisas pra fazer, adeus. — Deu um aceno fraco e saiu, deixando o cacheado de cara. Louis nunca lhe dava as costas, era sempre ele quem o dispensava.
Enquanto isso, Marcel andava de um lado para o outro, esperando o momento que Louis surgiria em seu armário, passou as mãos suadas sobre seu suéter azul, parecia em tempo de ter um colapso nervoso.
Quando o viu despontar no corredor, correu até ele:
— Era verdade? Tipo, real mesmo? Você não mandou a mensagem por acidente?
Tomlinson sorriu, tocando o mindinho de Marcel.
— Eu realmente te chamei pra sair.
— Oh, certo. — Ele não conseguiu conter o sorriso, as covinhas afundando em sua bochecha. Ele era tão adorável.
E eles realmente saíram. Marcel não fazia ideia de que banda era aquela e normalmente detestava shows, mas quando Louis abraçou sua cintura e cantarolou a música em seu ouvido, ele amou tudo aquilo. Foi diferente de como Harry disse que Louis era, ele não tentou nada e de fato deu um beijo em sua bochecha ao se despedirem.
Harry voltou apenas horas mais tarde, bêbado e simplesmente caiu na porta de entrada, então o irmão precisou arrastá-lo para dentro, dar um banho e vesti-lo e apesar de não ser necessário, deitou com Harry, o puxando para o seu peito. Andava com uma preocupação frequente, talvez ele gostasse dos dois.
Nada havia mudado de fato.
Louis e Harry continuavam fodendo socialmente sempre que encontravam uma oportunidade e até quando de fato não existia uma possibilidade como quando eles tinham uma rapidinha no vestiário, alguns armários de distância dos outros. Enquanto isso, Louis também saia com frequência com Marcel e os boatos de que eles estavam namorando começava a se espalhar, por outro lado, Marcel seguia "brincando" com Harry.
O cacheado revirou os olhos, jogando a cabeça para trás, os cabelos caíram para fora da cama e sua perna vacilou, prestes a se fechar, Marcel a manteve aberta, o rostinho angelical quase desaparecendo por debaixo dos cabelos bagunçados, sua língua macia continuava a investir contra o buraco do irmão, suas lambidas o deixaram tão molhado e ele não conseguia evitar de sugar com força e gula. Harry se contorcia sob ele, ninguém nunca o chupou com tanta vontade, Marcel o estava comendo com a boca e estava prestes a gozar. Ele sugou mais uma vez, gemendo manhoso contra seu cuzinho, as vibrações passando por todo o seu corpo, tornando fácil atingir o orgasmo.
Os dois foram para debaixo do chuveiro e por mais exausto que Harry estivesse, não hesitou em provocar o outro, o prensando contra o box e empurrando os dedos contra a sua entrada, com vontade o suficiente para assistir seu cuzinho se abrindo. Marcel estava gemendo e adorando, mas por algum motivo não o deixou continuar por muito mais tempo.
Harry vinha notando algumas coisas estranhas, como Louis não fazia mais questão de ir atrás dele e como Marcel parecia ter coisas mais urgentes, os dois andavam esquisitos, mas ele logo pôde descobrir a razão para isso quando viu o novo casal entrando no refeitório, Marcel vinha calmamente com sua bandeja, se sentando distante dos demais com um livro a tira colo, a surpresa veio quando Tomlinson não foi para a mesa dos atletas e sim para a mesa de Marcel e o beijou. Um verdadeiro beijo que o tirou o ar e fez o garoto corar, apesar de sorrir e manter a mão sobre o peito de Louis.
Harry praticamente se materializou diante dos dois, descrente do que seus olhos viram.
— É melhor me dar uma boa explicação para isso. — Exigiu raivoso.
— Estamos namorando. — Louis disse, pegando Marcel de surpresa — Não é, Curly?
Marcel mordeu os lábios, duvidoso. Olhou para Harry, sentindo o peso de sua irritação e o carinho de Louis em seu quadril.
— É sim. — Sibilou, deitando a cabeça no ombro do atleta que sorriu vitorioso para o rival.
— Viu, só? Somos cunhados, Styles.
Harry rosnou e saiu marchando irado.
Pelos dois dias que se seguiram os gêmeos não trocaram nenhuma palavra e Marcel se doía por isso, assim como Harry e até mesmo Louis. Nada parecia estar do jeito que os três queriam. Então veio o grande dia. O primeiro jogo do campeonato.
O estádio estava lotado, as arquibancadas cheias, camisas com nomes de jogadores, rostos pintados e cartazes coloridos. Marcel se sentiu culpado por não ter conseguido fazer um cartaz, mas ele ficou na dúvida sobre o nome de quem colocar, então preferiu fingir que esqueceu, ele tinha pego um lugar discreto, não tão perto para levar uma bolada, mas o suficiente para que o vissem.
Quando a bola rolou um misto de ansiedade e excitação o tomou, Louis e Harry jogavam muito bem, ambos, mas eles mal pareciam ser do mesmo time, se trombando e ignorando um ao outro. Em um dado momento eles pareceram a ponto de uma discussão e foram advertidos por isso, ainda assim o time deles era melhor e após três gols, a vitória foi conquistada e todos puderam vibrar juntos.
Havia uma festa da vitória na casa de Zayn Malik. Louis destrinchou seu caminho de volta para Marcel, equilibrando seu copo de ponche e a Johnnie Walker na outra mão.
— Obrigada. — Sorriu agradecido, deixando um beijinho nos lábios de Tomlinson — Vocês jogaram tão bem.
— Teve quem jogou melhor. — Disse sobre a música alta, apontando na direção onde todos dançavam, entre os corpos amontoados estava Harry, cercado por um bando de admiradores, dançando de olhos fechados, com a bebida caindo para fora do copo.
Ele assentiu, sorrindo fraco. Quando Louis engatou uma conversa com outros jogadores, Marcel aproveitou para ir atrás do banheiro, o do primeiro andar estava cheio, então subiu os degraus, procurando entre as portas trancadas alguma que cedesse, no instante que virou uma das maçanetas, alguém o puxou para dentro e sentiu seu corpo se chocando com a porta atrás de si e um corpo caloroso junto ao seu, a boca macia sobre a sua e o perfume enebriando seus sentidos.
— Harry... O que está-
— Eu preciso de você, preciso tanto de você. — Harry gemeu desesperado, beijando todo o rosto e pescoço do outro, ronronando quando a mão dele agarrou sua bunda.
Marcel cedeu, beijando de volta e deixando ser guiado em direção a cama, onde caiu encima de Harry.
— Não podemos.
— Só um pouquinho, por favor. — Suplicou, afastando as pernas — Você pode me foder se quiser, só por favor, faça algo.
Sentiu algo queimar dentro de si ao ouvi-lo, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa a porta foi aberta e Louis entrou. Os olhos azuis dobrando de tamanho ao constatar que eram os dois gêmeos atracados na cama, as pernas de Harry ao redor dele e a boca de Marcel em seu pescoço.
— Eu vim atrás, pensando que você poderia se perder, mas vejo que achou o que queria. — Disse sombrio, dando um passo para trás.
Ele virou a chave, trancando a porta.
— Eu suspeitei, mas pensei que estivesse viajando.
— Louis, eu posso explicar. — Marcel correu até ele.
— Explicar o quê? Eu já estou vendo tudo. — Retrucou, olhando sobre o ombro do mais novo — Você fode seu irmão, Styles?
Harry se sentou, o encarando de volta.
— Nós nunca fomos além de preliminares e raramente tiramos a roupa. — Soou firme, apesar do rosto corado.
— Quer que eu acredite nisso?
— Não preciso te convencer de nada. — Retrucou arrogante.
As novas circunstâncias não faziam com que Louis o visse como uma figura tão superior assim e caminhou, agarrando seu cabelo. O cacheado soltou um ruído de desconforto, o que o levou a colocar mais força.
— Trepar com o irmãozinho é pior do que traição, sabia? — Disparou, sorrindo pela mandíbula cerrada de Styles — Agora faz sentido que você não me quisesse perto dele, ciumento.
Harry baixou os olhos, não tendo uma resposta para aquilo. Louis deu uma risada seca, sem querer, havia se metido em uma situação muito inusitada e se tirasse o devido proveito seria muito divertida também.
De canto de olho encontrou o estático Marcel no mesmo lugar.
— Vem aqui, Curly. — Estendeu a mão para ele.
Receoso, se aproximou, segurando a mão de Louis.
— Se quiser foder com o meu namorado, Harry, vai ter que me aguentar junto. — Trouxe Marcel entre eles, aproximando o rosto de Harry da virilha do outro — Amor, sabia que eu e o seu irmãozinho do mal aqui fodemos desde o primeiro ano.
— O quê?
— Pois é, eu acho que ele tinha ciúmes de nós dois, no final das contas. Pobrezinho, fomos egoístas em excluí-lo. — Com a mão livre, Louis abriu a calça do namorado, empurrando seus jeans para baixo e trouxe o rosto de Harry contra o membro coberto — Vamos, baby, mostre o que essa boquinha deliciosa é capaz de fazer. — Harry não gostava de estar sendo controlado por Tomlinson, mas ele queria tanto que somente fechou os olhos e correu a língua pelo comprimento, subindo até a glande, sugando com vontade, o som excitante ecoando livre e então Louis puxou a cueca, expondo o membro grosso e duro rente ao lábios de Harry, que recuou — Não tem nada de errado se fizerem isso com uma terceira pessoa.
O cacheado avaliou a informação, resolvendo acatar e cedeu ao desejo antigo de chupar o irmão, recebendo seu pau inteiro dentro da boca, Marcel vacilou, sendo amparado pelo corpo de Louis as suas costas, que o empurrou para frente, a medida que forçava a cabeça de Harry de encontro ao membro, o fazendo chupar tudo.
— Nunca teve um boquete antes, amor? — Soprou contra o ouvido de Marcel, admirado como Harry estava empenhado em seu boquete.
— N-Não.
Louis sorriu, notando a bunda nua do namorado se esfregando em seu quadril, ele podia ser mais magro, mas era igualmente gostoso. Quando seus lábios se romperam para emitir um gemido, Louis aproveitou para escorregar dois dedos para dentro dela.
— Chupe. — Instruiu e ele o fez. Seus lábios cheios pressionados ao redor de seus dedos, chupando com avidez, as bochechas formando vincos, o retrato fiel de Harry que o tomava inteiro e animadamente em sua boca — Caralho! — Gemeu, se pressionando contra Marcel e o sentindo rebolar.
Estava trancado com duas vadias. Que filho da puta sortudo!
Isso era demais para o seu juízo.
— Certo, vamos ao que interessa. — Declarou com impaciência, empurrando o namorado na cama que caiu ofegante ao lado de Harry, os cabelos bagunçados e o rosto afogueado, a expressão inocente foi o estopim para Louis, que avançou em sua direção, beijando-o. Seus lábios se chocaram com os entreabertos de Marcel, ainda úmidos pela saliva e rapidamente se abriram para ceder passagem a língua exigente de Louis que queria tomá-lo por inteiro, a mão dele envolveu o pênis rubro do namorado que rompeu o beijo para gemer — Nós mal começamos e você já está quase gozando, o quão sensível você é?
Ele corou ainda mais.
— Ele é virgem. — O tom de voz ligeiramente aborrecido de Harry tomou espaço, Louis o olhou de soslaio. Ele não parecia feliz em ser deixado de lado.
Louis resolveu provocar, evitando olhar para Harry e focando completamente em Marcel, correndo as mãos para baixo da camisa dele e beijando seu pescoço, fazendo-o gemer cada vez mais alto.
— Podemos resolver isso essa noite. Você quer?
— Sim, por favor. — Disse desesperado, erguendo os braços quando Louis puxou sua camisa por cima da cabeça, gemendo ao que ele trilhou beijos por seu pescoço.
— Ótimo. — Ele gemeu, parando brevemente para encarar Harry — Pode nos dar licença?
Styles revirou os olhos, Louis não podia estar querendo fazer joguinhos agora, no entanto seu sorriso denunciava justamente o contrário.
Sem paciência, agarrou a camisa de Louis e o trouxe para cima de si, colando seus lábios, em um beijo urgente e voraz como todos os que eles partilhavam, sem quaisquer resquícios de ternura.
Era puro desejo e tesão, Marcel assistiu o quão rápidos e habilidosos ambos eram em se desfazer das peças de roupas, em como Louis parecia saber a forma certa de tocar e beijar para fazer Harry gemer mais alto e como seu irmão tinha plena consciência de como manter os olhos de Tomlinson sobre ele, ardendo em euforia por ele. A necessidade de possuí-lo dominando seus sentidos.
Marcel nunca se sentiu daquela forma, seu corpo se aquecia apenas em contemplâ-los.
Aqueles mesmos dedos que ele havia chupado antes agora estavam escorregando para dentro de Harry, dois de uma vez, se apertando para afundar em sua entrada. Harry apertou os olhos, a boca se abrindo em um círculo perfeito e o cabelo caindo pelo rosto ao que se curvou para beijar Tomlinson.
Ele passou a estocar, abrindo-o rapidamente, seus gemidos crescendo a medida que a impaciência dominava-os.
O mais novo resfolegou ao que percebeu a mão do cacheado indo para trás, tomando o membro de Louis e o encaixando em sua entrada, Harry encarou diretamente Louis e os dois partilharam de um sorrisinho malicioso no instante em que ele se arqueou e se sentou em seu pau, afundando lentamente, até que estivesse completamente enterrado em seu interior.
Louis tombou a cabeça para trás, a mandíbula apertada, as mechas longas de cabelos esparramando-se sobre a colcha, os dedos afundando sobre os quadris de Styles quando ele começou a cavalgar.
Marcel sentiu o repuxar em sua virilha e a sensação de umidade e puta merda! Ele tinha gozado, colocou ambas as mãos sobre o membro, envergonhado.
Felizmente, Louis estava distante, com os olhos fechados, ocupando-se em gemer e meter, mas Harry estava prestando atenção demais no irmãozinho e ao perceber a bagunça que ele fez, o chamou com o indicador.
Aproximou-se, engatinhando. Harry acariciou seu rosto avermelhado, descendo os dedos até pressionar o polegar no lábio inferior de Marcel.
— Gostando do show? — Inqueriu rouco, seu corpo solavancando a cada estocada profunda.
Marcel tentava com todas as suas forças não olhar.
— Ah, Marcy! — Exclamou, puxando uma das mãos do garoto, levando até sua entrada, o fazendo tatear seu cuzinho alargado preenchido pelo pau de Louis. Tomlinson gemeu arrastado pelo toque repentino — Consegue imaginar o quão gostoso isso é? Ser preenchido? — Os dedos tímidos se arrastaram pelas veias saltadas do membro e pela borda macia, eles eram tão molhados e consequentemente sentiu seu pau dando sinais de vida mesmo depois de já ter gozado — Quer isso também?
Marcel assentiu fortemente, um cachinho
caindo por sua testa. Styles sorriu satisfeito, deixando um selinho em seus lábios e sussurrando rente a eles:
— Sente no rosto dele, faz aquele puto te deixar bem molhado e te abrir e quando estiver pronto... — Parou, se apertando ao redor de Louis, ondulando os quadris, rebolando — , eu vou comer você, maninho.
Marcel gemeu, um som quase inaudível perto do grito de Harry quando Louis encontrou sua próstata. Ele queria aquilo, queria muito.
Se aproximou de Louis, ele era tão bonito e tinha um rosto tão perfeito, parecia quase errado o que iria fazer, mas Harry disse que Louis era safado e isso estava mais do que comprovado, ele estava literalmente fodendo seu irmão gêmeo diante de seus olhos. Então, passou uma perna sobre a lateral de Louis e se arrastou até estar sentado em seu peito, assim que sentiu o peso, o atleta abriu os olhos e se surpreendeu ao contemplar o tímido e meigo Styles sentando em seu peito, olhando-o sobre o ombro com a bunda empinada em sua direção.
Automaticamente sentiu a boca salivar, palavras não foram necessárias. Suas mãos deixaram os quadris de Harry que sabia se mover perfeitamente bem sozinho para agarrar os do mais novo e trazê-lo para o alcance de seus lábios. Estendeu a língua, lambendo-o.
Marcel ofegou e tremeu, as mãos caindo sobre o estômago de Louis e no primeiro toque de sua língua diretamente em sua entrada, as unhas se fincaram sobre a pele bronzeada.
Era doloroso, mas igualmente gostoso e Louis estava muito satisfeito em ter seu pau e boca ocupados, enrijeceu a língua empurrando contra o cuzinho tão deliciosamente apertado ao mesmo tempo que investia contra Harry que era tão mais maleável ao seu redor, seu interior macio o abraçando, sufocante como o de seu irmão. De certa, forma já estava comendo os dois simultaneamente.
— Oh, porra, eu amo o jeito que você me come, maldito. — Harry rosnou, o peito se movendo rapidamente a medida que cavalgava com mais velocidade, as coxas se apertando ao redor de Tomlinson, mantendo o ritmo constante.
Sua pele estava corada, um tom de rosa pigmentando todo seu tórax, os mamilos se projetando para frente, era como se eles chamassem por Marcel que se viu, de repente, inclinando-se para frente, abocachando um dos bicos inchados e inocentemente empurrando ainda mais sua bunda contra o rosto de Louis.
Harry gritou pela surpresa, gemendo em seguida, segurando os cabelos do irmão.
Louis sugou seu cuzinho, conseguindo empurrar sua língua pela entrada umidecida do mais novo que se contraiu e relaxou, gemendo contra o peito do cacheado. Era tão estranho, mas tão bom.
Marcel passou para o outro mamilo, tentando fazer o seu melhor para se manter controlado, porém a mão de Harry encontrou seu membro vazando no abdômen de Louis e brincava, roçando suas glandes.
Ele olhou para o pau do irmão, pensando em ter tudo aquilo dentro dele, a sensação de ser alargado e preenchido como tateara antes. Como se lesse seus pensamentos, Louis tocou sua entrada com os dedos, ele sentiu o arrepio, estava tão molhado e escorregadio, o dedo de Louis também estava, por isso não foi tão difícil quando ele começou a pressionar, acariciando ao redor, provocando-o. Seu buraco piscando em excitação, ele não conseguiu continuar chupando, apenas deixou os lábios entreabertos, respirando com afetação contra o peito de Harry, sentindo seu membro sendo provocado, beliscões em seu mamilo e o dedo de Louis invadindo seu interior.
— Tudo bem, relaxa, você está sendo um ótimo garoto. Muito bem. — Ouviu Louis dizendo, acariciando seu quadril.
Suspirou um pouco mais calmo, o desconforto passando devagar, até que um dedo se tornou dois e ele tornou a tensionar. Seu aperto viera de encontro com o de Harry quando a pressão em sua próstata, a glande roçando na do irmão e vê-lo tendo seu cuzinho invadido pela primeira vez foi demais para que ele pudesse segurar seu orgasmo por mais tempo.
Ele se derramou sobre Louis, que também estava em seu limite com Marcel apertando e sugando seus dedos para dentro em conjunto com o interior de Harry esmagando seu pau, apenas foi o estopim para que ele também viesse, enchendo o cacheado por dentro.
Enquanto gozava seu pulso passou a se mover com mais intensidade, os dedos abrindo o garoto ao que o sentia relaxar e contrair. Estava ansioso para encher aquele lindo anjinho de porra o quanto antes, bastava mais algumas...
— Marcel, você já está pronto. — Harry disse.
E por alguma razão isso fez com que o mais novo saísse do rosto de Louis e se sentasse em seus quadris, Harry se pondo de joelhos ao lado dele e curvando-se para chupar sua entrada, tal como Louis fizera há pouco, testou empurrar seus dedos e mesmo sensível Marcel gemeu baixinho.
Com isso, Styles se ergueu, deixando um beijinho sobre o ombro do garoto e pincelando sua entrada com a cabeça do membro, o resto de gozo pintando pequenas gotas peroladas pelo buraco rosado de Marcel, Harry se sentia ainda mais duro apenas com a expectativa, ele mesmo ainda tinha a sua entrada gotejando com a porra de Louis escorrendo por suas coxas e em breve Marcel estaria da mesma forma.
— O que você está- — Louis começou, perdendo a voz ao sentir um aperto doloroso em seu pau quando Harry segurou a base apenas pra calá-lo.
— Nada demais, eu só vou tirar a virgindade do seu namorado encima de você, espero que não se importe. — Respondeu, a voz transbordando de malícia.
E como disse a Louis, ele tirou a virgindade do namorado dele, empurrando seu pau com cuidado, por mais preparado que Marcel estivesse, ele ainda era virgem e um pau era muito, de qualquer forma.
Mas Harry estava longe de ser um amador e conseguia mantê-lo calmo, parando e lhe deixando beijos e carinhos por toda a epiderme, sussurrando o quão bom ele era e sentindo como isso resultava em seu corpo se abrindo para ele, permitindo que ele entrasse até que estivesse totalmente dentro, seus testículos pressionados contra as nádegas de Marcel.
Ele suspirava baixo, tentando se manter relaxado, acostumando-se.
— Tudo bem. — Soprou, mordendo os lábios — Pode se mover.
As mãos de Harry foram para seus quadris, mas outras já ocupavam tal posição.
— Eu te ensinei a cavalgar, nada mais justo do que fazer o mesmo com ele. — Foi sua resposta, contrariando o cacheado.
Louis não se permitiria ficar de lado. Jamais.
Com as mãos nos quadris de Marcel, passou a guiar seus movimentos. Era torturante saber que não era nele que estava sentando, mas tinha a satisfação de saber que quanto mais devagar o movia, mais angustiado Styles ia ficando e assistir suas sobrancelhas retas se franzindo pela irritação não tinha preço. Sem falar que ele estava se inclinando para trás, deixando a bunda roçar no pau de Louis, então não via motivos para colaborar.
Até que o próprio Marcel tomou confiança para se mover por si só, descendo e subindo no membro de Harry, podia nunca ter feito nada parecido antes, mas assistiu um pornô ao vivo e sabia que podia fazer o mesmo que Harry.
E foi o que ele fez. Sentando e levantando, rebolando e por vezes se erguendo o bastante para ter só a ponta da glande presa nele e descendo de uma vez, o desconforto deu lugar exclusivamente ao prazer e seus gemidos cresceram ao ponto em que a timidez não mais importava.
Após algumas duras e profundas estocadas, Harry estava gozando dentro dele. Marcel sabia que viria em breve, a sensação de ser preenchido era tão prazerosa, queria poder fazer o mesmo, então não hesitou em inverter as posições, colocando Harry contra o colchão e se enterrando nele, uma vez que já havia sido fodido foi tão fácil e com poucas investidas, Marcel fez com que sua porra se unisse a de Louis, deslizando por Harry.
Dentro do cacheado era tão gostoso e aconchegante, ele sentia que poderia ficar lá para sempre, porém seu pênis estava sensível demais e rolou para o lado, ofegante contra os travesseiros.
Louis os olhava, sentado, se masturbando.
Aquela altura todos estavam muito fodidos, suados e com porra manchando suas peles, mas não parecia o suficiente. Encarando Tomlinson, Marcel afastou as pernas.
— Eu quero sentir seu pau dentro de mim.
Como recusar?
Louis avançou sobre ele, mordendo seu pescoço leitoso, fazendo questão de marcar toda a pele delicada, enquanto entrava nele, o interior pulsante fazendo seu pênis latejar e o rosto doce de Marcel se convertendo em pura luxúria. Agora sim ele parecia uma cópia idêntica de Harry.
E por falar neste, continuava deitado de bruços, olhando-os quietinho, mas reagindo quando Louis o beijou, ele respondeu tão desejosamente que Tomlinson se viu na obrigação de fodê-lo com os dedos, garantindo que nenhum dos gêmeos se sentissem vazios.
Harry se aproximou mais, Marcel virou o rosto também e então, eles se beijaram, um misto de língua e gemidos que trouxe Louis para junto em um beijo triplo, ele escorregou o corpo para cima de Harry, revezando em foder um e depois o outro, até que não tivessem mais fôlego ou forças para gozar.
Os três usaram de suas últimas forças para se escorarem contra a cabeceira. Harry roubou do maço de cigarros de Louis, os dois fumaram tranquilamente, mesmo tossindo e engasgando, Marcel tentava imitá-los.
— Cara, eu tô chapado. — Harry disse, dando um trago.
— Eu também. Foram os brownies antes do jogo, né? — Louis acendeu outro cigarro.
— Foi.
Marcel congelou, ainda no começo de seu primeiro cigarro.
— Vocês estão chapados mesmo?
— Claro! Ninguém sombrio consegue foder tanto assim, bem, a não ser você. Quem diria, Curly.
Ele sentiu as bochechas arderem em constrangimento e uma pitada de orgulho.
— Obrigado, eu acho.
— Então, vai usar isso contra mim? — Styles bocejou, se voltando para Louis.
— Definitivamente. Mas não hoje. — Garantiu, sentindo a sonolência, o cansaço estava deixando-o sóbrio novamente.
Olhou para Marcel nu ao seu lado, o lençol embolado em seu peito e para Harry totalmente nu e sem qualquer menção de pudor. Aqueles dois eram... Céus!
Amanhã ele voltaria a brigar com Harry e Marcel acabaria se arrependendo e decidindo se tornar padre, mas hoje, bem, havia tanto a ser feito madrugada adentro. Ele só precisava de energia.
Cutucou Harry, que resmungou, estava quase cochilando.
— Precisamos de mais daqueles brownies. — Disse e o cacheado rapidamente concordou, saltando com ele para fora da cama e escorregando para dentro de suas calças.
Eles se atrapalharam, esbarrando um no outro ao tentarem sair ao mesmo tempo. Mas se lembrando de algo crucial antes disso.
— Seja um bom garoto e não saia daqui. — Disseram em uníssono, tropeçando de volta a festa.
Quando a porta bateu e Marcel se viu sozinho pela primeira vez, se encolheu debaixo dos cobertores. As bochechas vermelhas e um sorriso idiota no rosto, descrente de tudo o que tinha feito e pelo visto haveria muito mais.
Não, ele definitivamente não era um bom garoto.
Louis, Harry e Marcel eram todos maus garotos e isso não tinha como ser melhor.
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