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Capítulo XXXI


A fim de não levantar suspeitas, Griselna andou um pouco para longe da mansão e só então entrou na floresta que ficava no entorno da casa Hummel. O quarteto que a seguia de uma distância segura, era excelente em rastrear coisas, animais e pessoas, então de nada adiantou as ações que ela tomou no intuito de garantir que seus alunos não a seguissem caso viessem a desobedecer, ela conhecia bem a personalidade deles, mas subestimou suas técnicas de caça.

A mata era densa e isso a tornava um pouco escura mesmo que o sol ainda fosse levar algumas horas para deixá-los, o chão estava coberto de folhagem e como Griselna se movia como um felino dificultava um pouco o rastreio. O ambiente era úmido e vez por outra algum animal passava por eles ou fugia para se esconder, alguns cipós pendiam das árvores e impediam a passagem para algumas áreas da floresta, em algumas áreas era possível ouvir o som de água corrente, pássaros cantavam, o vento soprava levemente, era um lugar preenchido pela tranquilidade, mas havia certa medida de apreensão, como se algo perigoso pudesse saltar sobre você a qualquer momento. Griselna tinha um mapa que levava até a mina, o grupo não possuía um, mas tudo ficaria bem desde que não perdessem a mulher de vista.

Após cruzar um córrego, saltando sobre ele, e caminhar por mais alguns minutos, o quarteto finalmente viu sua "presa" chegar na entrada do que parecia ser uma caverna, bastou olhar com mais atenção para notar escoras de madeira e aço na entrada bem como tábuas velhas e desgastadas pelo tempo, certamente aquela era uma madeira de qualidade e havia passado por processos de preservação com resina do contrário já teriam se perdido por completo. Na entrada da mina, Griselna olhou em volta uma última vez antes de entrar.

Após alguns minutos, Frieda deixou o lugar onde estava escondida a vegetação e colocando-se à frente dos demais se dirigiu para a entrada da mina, indo para dentro dela sem hesitar, eles o fizeram em silêncio. Aceder algo para iluminar estava fora de questão por enquanto, Griselna ainda poderia fazê-los voltar se os encontrasse tão perto da saída, então eles dependiam da boa visão de Frieda e do tato de Leon, uma vez que Leon conseguia sentir as vibrações no solo e nas paredes deixando escapar heilig equivalente a um animal bem pequeno, dessa forma, mesmo alguém que conhece o heilig dele não seria capaz de distinguir que a presença era dele e poderia até mesmo confundir com um pequeno roedor, o problema nisso é o fato de que a qualidade do que ele pode "ver" é significativamente reduzida, assim como o alcance também o é. Eles evitaram conversar, muita concentração se fazia necessária, principalmente após constatarem que haviam muitos túneis naquela mina, o menor descuido e perderiam Griselna de vista. 

 O grupo avançou devagar, mantendo um ritmo semelhante ao da mulher, foram muitos minutos e a cada um deles iam mais e mais fundo na mina, viravam em um corredor mais estreito aqui, passavam por pontos de infiltração nas paredes, entravam em um novo túnel alí, sempre investigando os arredores, estavam tão atentos a tantas coisas ao mesmo tempo que acabaram deixando passar que Griselna tinha reduzido a velocidade e quando se deram conta, ao entrar mais uma vez em outro túnel, já podiam ver a luz da lamparina da mulher. Frieda estacou no lugar, Ralf se chocou contra ela e isso produziu um pequeno ruído, todos pararam imediatamente de se mover, Leon extinguiu seu heilig por completo fim de garantir que ficaria indetectável, já estavam caminhando a mais de uma hora, mas não dava para adivinhar se Griselna não abortaria a investigação na mina e os rebocar para fora dali. Eles olharam para Ralf por um instante, Frieda também o fez por cima dos ombros, tudo aconteceu dentro de segundos, quando a menina olhou para frente novamente se deparou com um rosto rente ao seu e olhos zangados sobre si, ela encolheu. Griselna foi tão rápida que ninguém a viu se aproximar.

A mulher desgrudou o olhar de Frieda e vagarosamente encarou cada um dos seus alunos desobedientes. Seu semblante suavizou.

– Não sei se fico orgulhosa por terem chegado tão longe ou furiosa pelo desacato. – Disse em voz baixa. – Vamos! Antes que eu recupere a razão. – Anunciou. – Heinrich vai me matar... – Murmurou para sí. – Falem em voz baixa, a última coisa que queremos é nossas vozes ecoando por esse ambiente cavernoso.

– Já descobriu alguma coisa? – Indagou Erna.

– Só que esse lugar é enorme, não seria surpreendente descobrir que muita gente se perdeu aqui e que talvez nunca tenham conseguido sair. – Disse Griselna.

– Acha que as pessoas que sumiram vieram para cá e desapareceram naturalmente? – Perguntou Leon.

– Não mesmo! – Respondeu a mulher. – O número de desaparecidos é alto demais para ser mera coincidência, alguém os causou, estamos aqui para descobrir se o culpado são os Haidu ou humanos que fizeram isso.

Griselna voltou ao local em que estava anteriormente e apanhou a lamparina que deixou no chão.

– Estamos andando a esmo? – Perguntou Ralf.

– Não, estou seguindo na mesma direção em que fica a mansão dos Hummel. – Externou a mulher.

– Acha que existe verdade no que disse o bardo? – Demandou Erna. - Acredita que existe alguma relação entre essa mina, a mansão e os desaparecimentos?

– E por que não? Nunca saberemos se não formos conferir. – Argumentou.

– Se esse é o caso, não podíamos apenas procurar pela entrada secreta na mansão? – Questionou Leon.

– Eu já procurei. – Respondeu ela. – Fiz isso ontem a noite, pouco tempo depois de nos separarmos, não mencionei antes porque não encontrei nada relevante.

– Então decidiu investir na mina. – Concluiu Frieda.

– É isso ou invadir o escritório e render a senhorita da mansão, bem como quem estiver com ela. – Comentou Griselna. – E Fazer isso não é inteligente, considerando que...

– Desconhecemos a natureza do Haidu que ronda a mansão. – Completou Leon. – Já entendemos. Griselna sorriu de lado.

Eles prosseguiram por mais alguns minutos, até que notaram um local iluminado a frente, porém, antes que chegassem no local em questão, Frieda teve um mal pressentimento, um sentimento compartilhado por todos, mas isso não foi a única coisa que eles sentiram.

– Estão sentindo esse cheiro? – Indagou Ralf. – O resto da mina possuía vários tipos de cheiros, desde o cheiro de terra, de gases, até o cheiro de mofo, mas esse cheiro... onde é que eu senti ele antes? Ele é tão... familiar.

Eles aceleraram um pouco o passo em direção a luz, tal qual mariposas iludidas pelo fogo, a curiosidade transbordava diante daquele odor hircoso e repulsivo. Contudo, ao finalmente alcançarem a área iluminada, se permitiram parar e com olhos esbugalhados todos, exceto Frieda que tinha estrita intimidade com aquela a sua frente, encaram o lugar que certamente havia sido abraçado por Libitina. Dizer que aquele lugar era inundado por decesso seria eufemismo, o labirinto com paredes de ossos cuidadosamente empilhados diante deles se estendia por quilômetros, algumas lamparinas iluminavam o local como se fosse o cômodo da casa de alguém. Frieda deu o primeiro passo para dentro do labirinto, seus olhos vagavam de um lado para o outro, ela viu esculturas artísticas feitas com os ossos espalhadas por todo o lugar, algumas misturavam outros materiais como metais, argila e até madeiras, em alguns lugares até o chão era coberto por um piso de ossadas humanas perfeitamente encaixadas. Em corredores mais largos não era comum encontrar piramides feitas com crânios ou jarros feitos de escápulas, nas paredes também se viam devenhos e mosaicos feitos com outros ossos... alguém certamente exprimiu toda sua criatividadade naquele lugar lúgrube. Cem anos? Não, haviam ossos demais para estarem ali a meros cem anos.

Erna se perguntava quão doentia era a mente por trás de obras tão bizarras, seguiu sua irmã e logo os demais despertaram do horror e as acompanharam, ninguém se atrevia a dizer uma palavra, seus corpos pareciam temer se juntar aqueles que ali moravam a muito tempo apenas por proferir uma única palavra. Leon sentia ânsia de vômito, a cidade onde fora encontrado por Frieda em nada se comparava aquele ambiente, era como se estivessem caminhando na casa do deus da morte.

– Parece que o "velho louco" era bem lúcido. – Comentou Frieda.

Sua frieza era surpreendente diante de tal cena.

– Não sente nada? – Indagou Griselna. – Como consegue?

– Ficarei bem desde que não sejam os ossos dos meus irmãos diante de mim. – Respondeu inabalável, continuou andando sem olhar para trás. – Não posso fazer nada por aqueles que já morreram. – Deixou escapar um pequeno vestígio de melancolia.

– De todo modo, quantas horas já se passaram desde que entramos? Temos que encontrar a entrada para a mansão e sair daqui. – Disse Ralf. – Isso deve ser o bastante para a duquesa entender que a mansão Hummel está envolvida e interferir mais ativamente, não devemos nos expor ainda mais ao risco. De nada vai adiantar se morrermos sem conseguir repassar sequer as informações que conseguimos.

– De fato... Você é bem inteligente quando convém. – Leon o provocou pela segunda vez naquele dia. Ralf deu um passo na direção dele e Leon recuou um. – Começar uma briga pode ser perigoso.

– Não vou esquecer, depois você me paga. – Avisou Ralf.

Os dois eram assumidamente rivais, eles competiam por tudo e viviam implicando, mas isso era algo positivo, sua relação de amizade e irmandade se fortalecia a cada disputa, eles entendiam um ao outro mais do que ninguém e passavam muito tempo juntos, apesar das brigas, fariam qualquer coisa para garantir a segurança um do outro.

– Isso não é lugar nem hora, vocês são uns relaxados. – Falou Griselna. – Quando voltarmos terei certeza de lhes remediar com um treino especial.

– Se voltarmos... – Leon comentou pessimista.

– Não... – Disse Frieda com firmeza. – "Quando voltarmos". – Repetiu as palavras de Griselna com ênfase.   



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